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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

horta

Em primeiro lugar Adquira jardineiras de cimento, cerâmica ou de plástico.

As de cimento e cerâmica necessitam ser impermeabilizadas com piche, sendo este encontrado em diversas marcas nas ferragens e casas de materiais de construção.
Passe com pincel velho, pois terá de descartá-lo depois. Deixe secar vários dias.

No fundo terá de colocar material que possa facilitar a drenagem de chuvas e regas. Poderá ser brita, cacos de tijolos ou vasos quebrados.

Se a jardineira for de cimento, isto aumentará seu peso.
Poderá optar pela colocação de manta não-tecido, destas de filtro de coifas de fogão. Adquire-se nas mesmas lojas de materiais de construção.

Em cima da brita ou da manta, uma porção de areia que cubra todo o fundo da jardineira. É para facilitar a drenagem.  Em cima, coloque o substrato já preparado.

Cada erva tem suas exigências quanto ao solo e clima. Antes de plantar, deve-se ter o cuidado de preparar um substrato que “agrade” a todas.
No geral, as ervas gostam de um solo fértil, fofo e bem drenado.
Essa mistura é ideal para vasos e jardineiras:

1 parte de terra comum (terra boa de jardim)
1 parte de terra vegetal
1 parte de húmus de minhoca
1 parte de areia de construção

Caso não queira preparar, compre no mercado substrato pronto para horta, não é necessário acrescentar nada.
Para plantar, coloque sobre a camada de drenagem um pouco de areia, suficiente para cobrir as pedras e ajeite bem com uma pá de jardinagem (a areia vai ajudar a filtrar a água).

Comece a encher o vaso com o substrato, ajeite as mudas no local onde vão ser plantadas, com cuidado para que o torrão seja preservado. Complete com terra até 1cm abaixo da borda do vaso, ajeite delicadamente para nivelar e assentar a terra.

Para cobrir a terra aparente, você pode usar casca de pinus ou argila expandida (além de bonito, é bom pra conservar a umidade do substrato). Regue até umedecer bem a terra.

Lembre-se:
No caso de jardineiras, plante no máximo 3 ervas diferentes e deixe 5cm de distância entre elas e as bordas do vaso (comece a plantar da maior para a menor, para não sombrear as menores),se for plantar uma erva somente no vaso, centralize-a bem.
Nunca enterre parte do caule da muda, deixe-a no nível do substrato.

Pense nas ervas que você utiliza com mais freqüência aí no seu lar doce lar, compensa fazer uma jardineira ou vaso separados só com elas(por exemplo salsa e cebolinha). Assim, depois de colhidas, suas ervinhas vão ter tempo pra rebrotar até a próxima colheita.
Plante hortelã e menta em vasos separados, são ervas mais agressivas..

Combinações possíveis:
Sálvia+alecrim,tomilho+alecrim+sálvia,
tomilho+manjericão+salsinha,sálvia+tomilho+segurelha,
manjericão+cebolinha+orégano,orégano+salsinha+sálvia, salsinha+orégano, manjericão+sálvia,
manjericão +manjerona+cebolinha,alecrim+cebolinha+coentro.

Caso você tenha ervas já desenvolvidas, pode usar orégano para forrar alecrim ou manjericão, fica lindo!

Use um esquema lógico para plantar, agrupe o mesmo tipo de erva de um lado do vaso, ou faça uma seqüência de tipos diferentes da mesma erva.
A hortelã, o manjericão, o orégano e a salsinha não devem tomar o sol forte do fim de tarde, pois podem queimar as folhas.

hortinha
Um dos fatores mais importantes na hora de preparar um vaso ou jardineira é a camada de drenagem. Quando o excesso de água das regas acumula nos vasos, suas plantas podem morrer, porque as raízes apodrecem.

Para a drenagem você pode usar diversos materiais: cacos de telha ou vasos quebrados, argila expandida (as bolinhas marrons), brita ou até isopor (ideal para vasos pesados). Para começar a camada, proteja os buracos maiores do seu vaso com cacos de telha, depois coloque uma camada boa , suficiente pra cobrir o fundo,de argila expandida ou o que tiver à mão. Existe no mercado uma manta chamada bidim, ela permite que a água saia do vaso e que a terra não entupa os buraquinhos, se não encontrá-la, não é 100% necessária. Caso seu vaso não tenha buracos, faça-os com uma chave de fenda quente ou furadeira elétrica (no mínimo 3 para uma jardineira).

A camada pode aumentar, depende do tamanho do vaso. No caso de jardineiras menores, faça uma camada de drenagem mais fina e plante hortelã, orégano ou qualquer outra planta rasteira.
Não mantenha pratinhos com água sob os vasos, além de abrigar larvas do mosquito da dengue, você vai acumular água no fundo do vaso. Para vasos de cerâmica ou cimento, que secam com maior freqüência, use um prato com areia molhada.

citronela
Planta originária de Java

A citronela é uma planta parecida com o capim-limão e seu aroma é semelhante ao do eucalipto. Tornou-se famosa por fornecer matéria-prima (óleo essencial) para a fabricação de repelentes contra insetos, ação justificada pela presença do citronelal, geraniol e limoneno em sua composição química. Fato é que durante a triste epidemia de dengue no Brasil, muitos buscaram e encontraram na citronela um eficiente aliado no combate ao mosquito transmissor. Existem várias formas de desfrutar da ação repelente da planta, como por exemplo: aquecer o óleo essencial num difusor, usar desinfetantes a base de citronela e até mesmo cultivar a própria planta em local ventilado.

Como cultivar:

Solo: Pode ser plantada em solo arenoso, terra roxa ou argilosa.
Rega: 4 vezes por semana, quando não chover
Plantio: a distância ideal entre as mudas é de 1 metro.
Propagação: por divisão de touceiras, quem qualquer época do ano.
Replantio: deve ser feito a cada 3 anos.
Luminosidade: só se desenvolve bem quando plantada sob sol pleno.

melissa

A melissa é uma planta da família das Labiadas, arbustiva e pode atingir de 20 a 80 cm de altura. Os caules, ramificados a partir da base, formam touceiras. As folhas são de um verde intenso na parte superior e verde-claro na parte inferior. As flores, quando surgem, são brancas ou amareladas, podendo se tornar rosadas com o passar do tempo. Toda a planta emana um odor semelhante ao do limão, que torna-se mais intenso depois que a planta seca. Sempre se acreditou nos poderes calmantes da melissa. Na aromaterapia, ela alivia as tensões e, juntamente com rosa e o neróli, é um dos óleos atuantes nas vibrações ligadas ao coração. Acredita-se que a melissa apresenta inúmeras propriedades medicinais: é usada para diminuir gases e cólicas, estimula a transpiração, é calmante, sedativa, digestiva, age contra a insônia, enxaqueca, tensão nervosa, ansiedade e ajuda nos casos de traumatismo emocional.

As folhas frescas da melissa são utilizadas para preparar o “álcool de melissa composto”, obtido por destilação das folhas e outros materiais aromáticos (canela, cidra, etc.), com álcool mais ou menos diluído. Em alguns locais, este preparado também é conhecido como “água de melissa”.

Planta originária da região que circunda o mediterrâneo e também a Ásia, prefere climas temperados tendendo para quentes. Multiplica-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou por estaquia. A divisão de touceiras deve ser feita de preferência na primavera e, no momento do plantio, as partes retiradas da planta-mãe devem ser enterradas com cerca de 5 cm de profundidade. Na divisão de cada planta, deve-se dividir também o rizoma. Em geral, a planta necessita de muita luz solar, mas deve-se evitar o excesso de calor.

A melissa pode se desenvolver também em locais parcialmente sombreados, protegidos contra geadas e frio excessivo. Para ter sucesso no cultivo, recomenda-se usar solos ricos em matéria orgânica, com boa umidade, porém drenados e sem encharcamentos. A adubação, com fertilizantes como esterco curtido ou composto orgânico, deve ser repetida a cada ano.

E para quem acredita nos poderes calmantes desta planta, não custa nada experimentar um relaxante banho com folhas de melissa: faça uma infusão com folhas e flores de melissa em um litro de água e despeje numa banheira ou deixe a infusão amornar e use-a no final do banho de chuveiro. Além de calmante, você terá um delicioso banho perfumado!