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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

Espinheira-santa – Maytenus ilicifolia
Área de ocorrência: região Sul e pequenas manchas em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O chá de suas folhas é comprovado
cientificamente contra gastrites e úlceras gástricas ou duodenais. No Paraguai ela é reputada como anticoncepcional. O fruto da espinheira-santa atrai muitos pássaros para as regiões onde é nativa.

Carqueja – Baccharis trimera
Área de ocorrência: todo o Brasil.
É um importante medicamento para os problemas do fígado. Na medicina popular é usada para combater gripes, febres, problemas intestinais e impotência. Alguns produtores de cerveja utilizam-na como substituto do lúpulo

Chapéu-de-couro – E. grandiflorus e E. macrophillus
Área de ocorrência: toda a área de Mata Atlântica – Piauí ao Rio Grande do Sul.
É usada na medicina popular como anti-reumática e diurética, contra inflamação de garganta e de pele, artrite, reumatismo, sífilis, laxante, diurético, depurador do sangue e eliminador de ácido úrico. Também é utilizada na composição de alguns refrigerantes.

Ginseng brasileiro – Pfaffia paniculata
Área de ocorrência: áreas tropicais e subtropicais, desde a região amazônica até o sul do país.
É reputada como tônica, antitumoral, antidiabética, complemento alimentar e afrodisíaco. Possui boa aceitação no mercado interno como substituto do ginseng verdadeiro.

coentro

Nome científico: Coriandrum sativum L.
Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE)

Descrição da planta:
O Coentro faz parte das plantas medicinais. É originária da região do sul da Europa. Pode atingir entre 15 a 50 cm de altura com folhas verdes, apesar de mais arredondadas, são parecidas com as da salsa. Suas flores são brancas e rosadas. A cor fruto varia de vermelho a castanho. O seu aroma é extremamente aromático, e com sabor um tanto picante e ardente.

Cultivo de plantas deste tipo:
Para o seu cultivo é necessário um clima temperado a quente, com uma luminosidade plena e um solo leve e bem nutrido. Esta planta propaga-se por meio de sementes.

Terapêutica do coentro:
Normalmente é utilizada para regular a acidez e dilatação estomacal, congestão no fígado, fome nervosa, má digestão, espasmos e impurezas no sangue. Os frutos secos, por infusão são utilizados para males do fígado, antiespasmódico, gases, febre, sedativo, e  histeria.

Histórico e curiosidades
Esta erva foi levada para a Europa pelos romanos, que segundo a Bíblia, já a agregavam ao cominho e vinagre, para conservar carnes.
Na China, atribuía-se ao coentro o poder da imortalidade.
Na Idade Média, por ser considerado afrodisíaco, era colocado em poções de amor.
No Egito, era colocado no túmulo dos nobres, para ajudar a alma a encontrar o seu caminho.
Na Babilônia, arranjos florais com coentro e rosinhas, decoravam as festas.

Partes usadas:
Folhas frescas e secas.
Frutos secos. Sementes e talos.

Conservação
No fresco – As folhas, assim como caule e a raiz, depois de bem lavados devem ser guardados em recipientes fechados ou plásticos próprios para alimentos, conservando-se na geladeira por alguns dias.
No seco – guarde em recipiente fechado, em local protegido da luminosidade e umidade.

Utilização do coentro
Planta de excelente tempero pelo que é muito utilizada na gastronomia em geral como por exemplo em saladas, sopas tempero de peixe e carne e confecção de molhos. As suas sementes são muito usadas na medicina caseira. Na cosmética, o coentro faz parte da composição de cremes para o rosto e corpo.

Citronela

Citronela

Nome científico: Cymbopogon nardus (L.) Rendle
Família: POACEAE (GRAMINEAE)
Originária da Ásia é eficiente contra os insetos.
Planta herbácea, perene, que atinge cerca de 1,5m de altura. As folhas são  verdes, longas e simples.

Características
Esta planta, é uma das plantas aromáticas oriunda da ilha de Java, na Indonésia. A partir desta planta consegue-se obter  produtos com eficiência comprovada como repelente de insetos, nomeadamente moscas, mosquitos e outros insetos voadores.

O óleo essencial extraído da citronela é um produto natural, não tóxico, vendido como essência se pode dissolver em água e aplicar no animal com um vaporizador. Encontra-se mais facilmente no mercado sob a forma de velas decorativas/aromatizantes para uso interior e exterior.

A planta exala um odor muito agradável e por isso é usada também na indústria de perfumaria. No entanto, esse odor é extremamente desagradável para os insectos, funcionando assim como um excelente repelente, sem provocar qualquer tipo de toxicidade nos humanos e animais de companhia.

Uma forma de repelir os insetos com uma relativa eficiência e evitar que entrem dentro de casa, é semear a planta no próprio jardim numa extensão razoável, de preferência em forma de sebe a circundar a casa, já que o seu efeito visual é perfeitamente suportável e o odor muito agradável.

Embora seja originária e se dê em regiões de clima tropical, como por exemplo o Brasil, o cultivo de plantas como a  citronela deve ser feito em locais protegidos num solo fértil e úmido, desenvolvendo-se em Portugal com alguma facilidade.

Indicações Terapêuticas
Anti-séptica, aromática, desodorante, fungicida, repelente.

Condições para se desenvolver:
Clima: Quente.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Arenoso ou de textura argilosa.
Propagação: Divisão de touceiras.

morangos

Os morangos são um dos frutos de Verão mais apreciados e dos mais fáceis de plantar e cultivar numa área de terra extensa, quer seja num vaso na varanda. Delicie-se com esta experiência

O morango (Fragaria vesca) é uma herbácea perene, rasteira e de pequeno porte, caracterizada por uma folha com três folíolos e pequenas flores brancas. Existem dois tipos de morangueiros: os remontantes (crescem continuamente entre Junho e Outubro) e os não-remontantes (produzem morangos apenas uma vez por ano entre Abril e Junho). Os primeiros devem ser plantados na Primavera e os segundos no final do Verão, preferencialmente em Agosto/Setembro. Apesar de murcharem no Outono, as raízes do morangueiro sobrevivem aos meses mais frios do ano para voltarem a florescer mal chegue a Primavera.

Para colher os melhores e os mais saborosos dos morangos, as suas plantas precisam de muito sol direto, no mínimo 6 horas diárias, o que torna crucial uma escolha acertada do local para cultivo. Os morangueiros não toleram nem a terra seca, nem a terra encharcada, ou seja, é necessário um equilíbrio: um solo que absorve bem a umidade, mas que também permite o escoamento da água. Os morangueiros florescem bem num solo que apresente níveis de pH entre os 5.0 e os 7.0, mas os níveis ideais são aqueles situados entre os 5.3 e os 6.5. É igualmente importante que os morangueiros sejam plantados longe das raízes de árvores de grande porte para que estas não se apoderem da sua água e umidade.

Escolhido o local de cultivo, é necessário preparar a terra, no sentido de verificar que esta não contenha qualquer tipo de ervas daninhas, larvas ou doenças do solo. Se pretende plantar os morangueiros numa área que já foi relvada, esta terra deve ser limpa e cultivada pelo menos um ano antes dessa plantação. Os morangueiros nunca devem ser plantados na mesma terra onde, nos últimos três anos, se cultivaram tomates, pimentões, berinjelas ou batatas, porque as doenças nestes vegetais são muito comuns. Os morangueiros podem ser plantados em cultura extensiva ou em canteiros delimitados, mas também florescem tanto em vasos (incluindo os suspensos) como em potes ou barris de madeira abertos.

Recomenda-se a plantação dos morangueiros num dia fresco e nublado, condições atmosféricas que colocam menos stress sobre as plantas que serão transplantadas – se tiver de guardar as plantas algum tempo antes de as colocar no solo, escolha um local fresco, que não receba luz solar direta e mantenha as raízes úmidas, mas não encharcadas.

No dia da plantação, retire qualquer raiz danificada e apare as maiores para que não ultrapassem os 10 – 12cm em comprimento; remova todas as flores, estolhos e folhas velhas, colocando os morangueiros num recipiente com um pouco de água no fundo enquanto aguardam a sua vez de serem plantadas na terra.

Os morangueiros devem ser colocados na terra com as raízes voltadas para baixa, formando uma espécie de leque e com o meio da coroa da planta ao nível da superfície da terra. Se o morangueiro for plantado a pouca profundidade, a coroa pode secar; se for plantado com demasiada profundidade, a coroa pode apodrecer. Uma vez posicionado, distribua a terra de forma compacta em torno da planta e regue bem.

Para plantar 30 morangueiros (a quantidade ideal para uma família de quatro pessoas, por exemplo), requer-se um espaço de pelo menos 9 m de comprimento por 2,5 m de largura. As filas devem ter um espaçamento de cerca de um metro entre elas e os morangueiros devem ser plantados com uma distância de cerca de 50 a 60 cm entre eles.

Os morangos precisam de ser bem regados pelo menos uma vez por semana ou então sempre que a precipitação seja menos do que 2,5cm num período de sete dias. Aconselha-se a rega de manhã cedo para que as folhas possam secar antes de o cair da noite, evitando assim eventuais doenças.

A produção ideal dos morangueiros e consequente cultivo de morangos excepcionais acontece quando a temperatura do solo se mantém mais fresca. Para conseguir isto, utiliza-se o sistema do “mulch” que não é mais do que implementar uma camada protetora do solo para preservar a umidade da terra, controlar ervas daninhas e manter a fruta limpa. No caso dos morangos, recomenda-se a colocação de palha entre os morangueiros – este é um excelente truque que os jardineiros utilizam para manter os frutos limpos e secos e que talvez retiraram do seu próprio nome em inglês uma vez que “strawberry” significa precisamente “baga de palha”. Existe ainda quem assegure uma proteção extra ao colocar redes anti pássaros sobre os morangueiros.

Manter o solo livre de ervas daninhas é crucial para assegurar excelentes morangos e esta atividade deve ser praticada preferencialmente à mão, devido à fragilidade desta fruta. Se preferir utilizar utensílios de jardinagem, tenha especial cuidado em torno das raízes dos morangueiros.

Um fertilizante equilibrado pode contribuir para bons cultivos, por isso, faça a primeira aplicação quando da plantação e a segunda pouco depois de apanhados todos os morangos nesse ano. Nas épocas seguintes, a primeira fertilização deve ocorrer no início de cada Primavera.

Se não ficou satisfeito com a qualidade ou sabor dos morangos durante uma determinada época, se a zona morangueiro está repleta de ervas daninhas ou mostra sinais de doença, opte pela sua renovação. Este tipo de renovação pode ser feito três ou quatro vezes com resultados positivos. Com uma tesoura ou um aparador de relva de mão corte a zona superior de cada morangueiro, sem danificar a sua coroa e deixe secar as folhas caídas antes de retirá-las. Estreite cada fila para uma largura de 20-25cm, deixando intocadas metade das plantas (convém manter alguns jovens morangueiros). A outra metade deve ser desbastada, de forma a encurtar a distância entre cada uma, para cerca de 15cm. Se guardar demasiadas plantas, corre o risco de cultivar morangos muito mais pequenos e criar um ambiente propício a doenças. Aplique um fertilizante e bastante água para impulsionar o novo crescimento.

A colheita dos morangos deve ser uma operação delicada, pois os morangos são frutos muito frágeis: comece por pegar no pé acima do morango com o polegar e o dedo indicador e puxe com um movimento ligeiramente torcido; deixe o morango rolar suavemente para a palma da mão e repita o processo até ter apanhado 3 ou 4 morangos. Coloque os morangos cuidadosamente num recipiente próprio, sem enchê-lo em excesso para não pisar e danificar os morangos que ficam no fundo. Afaste bem as folhas (tendo o cuidado de ver aonde pousa os pés) para não deixar nenhum morango ficar para trás, colhendo, no entanto, apenas aqueles que estejam completamente vermelhos. Os morangos que apresentam sinais de queimadura solar, danos de insetos, que parecem estar podres ou com qualquer outro defeito devem ser removidos e deitados fora. Os morangos devem ser apanhados para consumo imediato, de preferência de manhã ou em dias frescos (se os colher durante o calor do dia, ficam mais facilmente pisados e duram menos tempo) e colocados na sombra ou no frigorífico imediatamente após a colheita, aonde podem subsistir durante três dias.

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