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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

jardim aromático

Quer tenha um extenso jardim ou um pequeno terraço com alguns vasos, guarde sempre algum tempo e espaço para dedicar ao cultivo de ervas aromáticas – bonitas, saudáveis, frescas, aromáticas e comestíveis… tudo à mão de semear e saborear.

1 – A localização no jardim
Regra geral, as ervas aromáticos necessitam de um solo solto e poroso, ou seja, prosperam mais em terra seca e aberta do que em terra pesada e úmida. Para assegurar estas condições de crescimento, escolha uma zona do jardim que receba muito sol e, se for necessário potenciar as características do solo, basta juntar-lhe areia para tornar a terra mais solta. Os canteiros reservados a um jardim aromático podem ser circulares, quadrados, em caracol ou espiral, com ou sem intersecções. Se preferir uma estrutura mais organizada, pode dividir o jardim aromático com pedras/tijolos (a vantagem destas é que acumulam o calor do sol, potenciando o desenvolvimento das ervas) ou estacas, mas também pode fazer uma plantação livre e completamente natural. Por fim, quanto mais perto de casa ou da porta da cozinha melhor – para aproveitar todos os ingredientes frescos que tem à disposição.

2 – Vasos e floreiras
A facilidade com que crescem a maioria das ervas aromáticas permite que estas possam ser igualmente plantadas em vasos e floreiras que descansam no peitoril da janela da cozinha ou penduradas numa varanda. O fato de não necessitarem de muito espaço para florescerem significa que mesmo num pequeno apartamento é perfeitamente plausível desfrutar de um jardim aromático. Se possível, opte por vasos em terracota, no entanto, as floreiras ou vasos em plástico são igualmente adequados. Certifique-se que o tamanho dos vasos são apropriados ao tipo e quantidade de erva aromática a semear e junte sempre à terra normal, areia ou argila em partes iguais, para torná-la mais solta e permeável. Coloque os seus vasos no local onde tenha mais sol da varanda, terraço ou janela e observe o seu crescimento rápido e bonito.

3 – Variar para saborear
Na hora de plantar um jardim aromático, escolha ervas que aprecie particularmente e que habitualmente utiliza na cozinha. Quanto mais espaço de jardim tiver, mais espécie pode plantar; no entanto, se vai optar por um “jardim envasado”, a variedade pode mesmo assim ser muita: 6 vasos permitem 6 tipos de ervas aromáticas distintas, por exemplo. Existem ainda várias espécies que, quando plantadas em conjunto, florescem lindamente, por isso, veja que tipo de misturas pode fazer para duplicar o jardim aromático, tornando-o, em simultâneo, visualmente atrativo.

4 – semear e cuidar
Seja em jardim ou vaso, não há nada mais simples do que semear ervas aromáticas: basta espalhar as sementes no solo arenoso e verificar, poucas semanas depois, o florescimento das plantas. Se pegarem à primeira – que é, por norma, o caso – as colheitas sucedem-se e terá sempre um jardim aromático em flor, com ervas frescas prontas a ser utilizadas. Como em tudo na jardinagem, existem algumas espécies que requerem cuidados específicos ou que se cultivam melhor quando plantadas em conjunto com outras ervas, por isso, informe-se quando for comprar. Casos especiais à parte, depois da sua plantação, um jardim aromático necessita apenas de ser regado periodicamente, especialmente quando o tempo se apresentar mais quente e seco. Para assegurar um jardim aromático que floresce todo o ano, saiba que existem muitas ervas que suportam os meses de Inverno, enquanto outras necessitam apenas de serem envasadas e colocadas no interior ou em janelas ensolaradas para continuarem a dar os seus frutos, mesmo nas alturas mais frias do ano.

5 – colher e saborear
A maioria das ervas aromáticas ostenta o seu melhor sabor antes de florescerem, por isso, esteja atento – uma vez em flor, as folhagens mais antigas comecem a desvanecer e as novas surgem menores e azedas. Quanto mais as utilizar e colher, maior é o incentivo para o jardim aromático continuar a crescer e a desenvolver. Se alguma planta florescer rapidamente, pode cortar cerca de um terço da mesma para voltar a estimular a produção, fazendo questão de recorrer às folhas mais vezes. São os óleos presentes nas ervas os principais responsáveis pelo aroma e sabor deste tipo de planta; e a concentração desses óleos é mais elevada de manhã, por isso, é esta a melhor altura do dia para colhê-las. Com recurso a uma faca, tesoura ou mesmo com as mãos, colha os seus frutos aromáticos a meio da manhã – depois de o orvalho secar nas folhas e antes de ficarem murchas devido ao sol – e lave-os gentilmente em água fria antes de utilizar.

condimentos

LOURO
Torna-se uma árvore de grande porte se plantando diretamente no solo. Os supersticiosos dizem que suas folhas trazem sorte. Geralmente ficam muito bem em molhos de peixes e carnes. Para não amargar a comida, elas devem ser retiradas antes de servir.

PIMENTA
Famosas pelo seu colorido, são as grandes vedetes dos jardins de ervas. São encontradas facilmente em diferentes tamanhos e cores: amarelas, roxas, vermelhas, verdes… São muito utilizadas na culinária.

MANJERICÃO
Existem inúmeras variedades de manjericão. É uma erva que floresce facilmente; decora e perfuma o jardim de ervas. Na culinária, as folhas são utilizadas em molhos, tradicionalmente nos de pizza e massas.

ORÉGANO
Cultivadas em vasos, suas folhas frescas possuem um perfume mais agradável e mais suave que quando secas. É uma erva fácil de desidratar. Colha alguns galhos e envolva-os em papel pardo (como esses em que são colocados os pães na padaria), coloque-os para secar em local fresco, seco e arejado.

HORTELÃ
É a mais conhecida das ervas. Quando crescem, os ramos da menta (como também é conhecida) se estendem pela terra. Suas folhas, muito perfumadas, são popularmente conhecidas por suas propriedades digestivas. A hortelã é muito utilizada em chás, quibes, carnes e saladas.

SÁLVIA
Desenvolve-se muito bem em vasos. Muito utilizada no tempero de aves e carnes gordurosas. Suas folhas possuem propriedades digestivas. É uma erva utilizada também no preparo de manteigas, pães e vinagres aromatizados.

ALECRIM
As mudas do alecrim plantadas em vasos transformam-se em lindos arbustos. Sua folhas têm propriedades estimulantes e são utilizadas no preparo de chás e no tempero de aves, carnes e peixes.

CEBOLINHA
Impossível não encontrar um canteirinho de cebolinha numa horta. Por ser uma erva muito delicada é muito comum encontrar folhas murchas ou amareladas no seu maço. Prefira as verdinhas e túrgidas para o preparo de omeletes, saladas, patês, sopas, etc.

SALSINHA
Junto com a cebolinha dão sempre um toque especial na culinária. Se cultivadas em vasos grandes, a salsinha pode chegar até a um metro de altura. É uma erva de aroma suave e agradável e muito utilizada em diversos pratos como: saladas, sopas, molhos e temperos em geral.

Mini Hortas

Agora você vai poder cultivar seus próprios temperos e ervas mesmo morando em apartamento! É possível cultivar as ervas em qualquer cantinho do quintal, na varanda, numa sacada, na sala, na cozinha e até na área de serviço! A única exigência é que o local escolhido receba pelo menos de 3 a 4 horas de sol por dia.
E se você tem mais espaço, pode organizar vários kits, aumentando a quantidade de plantas.

Do que você vai precisar
- vários vasinhos plásticos
- envelopes de sementes (01 manjericão, 01 cebolinha verde, 01 aneto, 01 orégano, 01 manjericão vermelho rubi, 01 coentro português, 01 salsa lisa e 01 salsa crespa)

Veja como é fácil plantar:

1. Prepare uma mistura (substrato) juntando em partes iguais:
* 1 parte de terra vegetal
* 1 parte de composto orgânico (húmus de minhoca)
* 1 parte de areia
Se preferir, utilize uma mistura pronta, facilmente encontrada no mercado (ex. Biomix)

2. Coloque a mistura de solo em cada vasinho, sem encher demais e sem apertar. Antes de colocar a mistura, se desejar facilitar a drenagem na hora da rega, forre o fundo de cada vaso com um pedaço de manta de drenagem (ex. bidim), também facilmente encontrada no mercado. Evite usar pedras ou cascalhos para não deixar o conjunto muito pesado.

3. Espalhe algumas sementes por cima e cubra com uma fina camada da mistura. Guarde as sementes restantes no próprio envelope, bem fechado.

4. Regue suavemente com um borrifador ou regador de crivo fino. Sem colocar água demais, espere escorrer e encaixe os vasos no suporte.

Como Cuidar de sua Mini Horta:

* Quanto ao local para colocar sua Mini Horta, procure, se possível, um lugar onde haja a incidência de sol por três horas diárias.
Pode ser na varanda, numa sacada, no parapeito largo de uma janela ou na área de serviço. O sol da manhã é o melhor para as plantas.

* Após a brotação, se houver muitas mudinhas, faça um desbaste, ou seja, retire algumas delas (as mais fracas) para que haja espaço para as outras se desenvolverem fortes e saudáveis.

* O ciclo de cada tempero varia (observe detalhes no verso das embalagens das sementes), mas, basicamente, coincide com o tempo necessário para o tradicional cultivo em hortas e canteiros.

* A irrigação segue a regra básica: molhe as plantas diariamente, no início do dia ou no final da tarde. Importante: Procure não colocar muita água, para não deixar o vaso encharcado e correr o risco de surgir doenças e/ou pragas em suas plantas.

* Os principais inimigos dos temperos são os fungos e as cochonilhas.
Os fungos podem ser evitados tomando cuidado para não exagerar nas regas. Muita umidade favorece seu surgimento.
Já as cochonilhas são pequenos insetos que se alojam geralmente na parte inferior das folhas, sugam a seiva da planta e liberam uma substância que deixa as folhas com aparência de enceradas, atraindo fungos e formigas.
Elas podem ser combatidas com receitas naturais, como calda de fumo, chá de cavalinha e emulsão de óleo. Veja algumas receitas naturais para combater pragas no final da matéria. E lembre-se que embora as receitas sejam naturais, as ervas devem ser bem lavadas antes de serem consumidas.

* Adubações periódicas devem ser feitas com adubo orgânico ou húmus de minhoca, a cada 2 ou 3 meses.

* Alguns temperos e ervas são perenes, como o orégano, a salsinha e a cebolinha. Outros, como o coentro e o aneto são anuais e exigem novo plantio a cada ano.
Já o manjericão é bianual, mas pode se comportar como perene em algumas condições.

Conheça as ervas que poderão compor a sua Mini Horta:

Orégano (Origanum vulgare L.)
Outros nomes: Manjoran
Os gregos usavam o orégano para fazer vinhos aromáticos e temperar carnes. Planta perene, tem as folhas bem parecidas com as da manjerona e, por isso, também é chamado “manjerona-selvagem”.
O orégano produz flores que podem surgir nas cores púrpura, rosa ou quase branca.
Culinária: Tem o sabor típico da cozinha mediterrânea, sobretudo da italiana e da grega. Vai bem em pizzas, molhos, saladas, sopas, omeletes, ensopados e picadinhos.
Medicina Popular: estimulante das funções gástricas e biliares e emenagogo. Usa-se as folhas e flores dessecadas em infusões e decocção.

Aneto/Endro (Anethum graveolens)
Outros nomes: Dill
Planta herbácea anual, cujo aroma lembra o da erva-doce. Suas folhas são finamente divididas em segmentos presos a talos verde-esbranquiçados e as flores amarelas e pequenas surgem em grandes agrupamentos.
Culinária: Na panificação, pastelaria, como tempero de hortaliças e molhos. Usa-se as sementes inteiras ou moídas.
As folhas frescas são usadas para temperar peixes, carnes e frangos. Amassadas, as folhas frescas também são usadas em compressas para aliviar inflamações.
Medicina Popular: infusão das sementes são usadas contra cólicas e insônia, estomatite e problemas de intestino.

Cebolinha Verde (Allium fistulosum)
Outros nomes: Onion Evergreen Bunching, Cebollino Verde
Chegou ao Brasil trazida pelos portugueses, tornando-se presença quase obrigatória na culinária.
Planta perene, de fácil rebrote, apresenta folhagem ereta e talos verdes na parte superior, que vão ficando brancos perto das raízes.
Culinária: Toda planta é utilizada para tempero. O sabor é muito agradável, suave e delicado, podendo ser consumido até como salada.
Os talos são utilizados para temperar batatas, omeletes e vários outros pratos com ovos. Podem ser salpicados em sopas, batatas assadas, purês ou servidos ao natural, na decoração de pratos. A parte branca (bulbo) pode substituir com sucesso o alho-poró.
Medicina Popular: Tem vitaminas A e C, cálcio, fósforo e estimula o apetite.

Salsa Crespa (Petroselinum crispum)
Outros nomes: Parsley Moss Curled, Perejil Crespo
Há muito tempo, as folhas aromáticas e decorativas são bem aproveitadas na culinária. Erva de cultivo simples e fácil rebrote. Pode ser usada como ornamental ou tempero.
A variedade crespa é muito usada como guarnição na decoração dos pratos.
Culinária: Bastante aromática, costuma se usada em dupla com a cebolinha para realçar o sabor de omeletes, sopas, saladas, suflês, carnes e patês.
Medicina Popular: Seu consumo é indicado por ser muito rica em vitamina A e ferro.
Na forma de emplastro feito com as folhas frescas, é usada para amenizar dor nas picadas de insetos.

Salsa Lisa (Petroselinum crispum)
Outros nomes: Parsley Plain, Perejil Liso, Persil Lisse, Parsley Moss Curled, Perejil Crespo
Há muito tempo, as folhas aromáticas e decorativas são bem aproveitadas na culinária. Erva de cultivo simples e fácil rebrote.
Culinária: Bastante aromática, costuma se usada em dupla com a cebolinha para realçar o sabor de omeletes, sopas, saladas, suflês, carnes e patês.
Medicina Popular: Seu consumo é indicado por ser muito rica em vitamina A e ferro.
Na forma de emplastro feito com as folhas frescas, é usada para amenizar dor nas picadas de insetos.

Coentro Português (Coriandrum sativum)
Outros nomes: Coriander Portuguese, Ciliantro Português
Erva muito antiga, mencionada no Velho Testamento, pois, junto com o cominho e o vinagre, ajudava a conservar carnes.
Era usada pelo grego Hipócrates, o Pai da Medicina, para acalmar espasmos, gases intestinais e auxiliar nas funções digestivas e hepáticas.
É originário do sul da Europa ou da África, de onde foi trazido para o Brasil logo no início da colonização.
Culinária: Folhas e sementes são usadas para dar sabor a peixes, sopas, carnes e embutidos. O coentro é consumido como tempero verde em uma variedade muito grande de pratos. No Nordeste, ele é utilizado em praticamente todos os pratos.
Apesar de ser da mesma família que a salsa e ter aspecto muito semelhante, o sabor e aroma das duas ervas são bem diferentes.
Além das folhas, a semente também é utilizada pela indústria de conservas de pepino.
Medicina Popular: o chá das folhas é indicado para o tratamento de dores estomacais e para alivar gases.

Manjericão Vermelho Rubi (Ocimum basilicum)
Outros nomes: Basilicão/Alfavaca Vermelho Rubi
Há 4 mil anos, o manjericão já era cultivado por indianos e egípcios. O aroma das folhas lembra o limão e o anis.
Natural da Ásia tropical, África e Ilhas do Pacífico, é uma planta herbácea bianual ou perene (quando em condições favoráveis).
Produz flores pequenas, esbranquiçadas ou levemente púrpuras. A variedade rubi pode ser usada também como ornamental.
Culinária: Usado em molhos para massas e carnes, omeletes, ensopados de carnes, peixe, frango e saladas, e até em doces e licores.
Deve ser adicionado no final do cozimento ou pouco antes de servir, para que não perca o sabor e aroma.
Medicina Popular: erva digestiva, também é usada contra mau-hálito, inflamações na boca e garganta. A infusão é estimulante contra o cansaço e alivia problemas gastro-intestinais.

Manjericão (Ocimum basilicum)
Outros nomes: Basilicão/Alfavaca
Há 4 mil anos, o manjericão já era cultivado por indianos e egípcios. O aroma das folhas lembra o limão e o anis.
Natural da Ásia tropical, África e Ilhas do Pacífico, é uma planta herbácea bianual ou perene (quando em condições favoráveis).
Produz flores pequenas, esbranquiçadas ou levemente púrpuras.
Culinária: Usado em molhos para massas e carnes, omeletes, ensopados de carnes, peixe, frango e saladas, e até em doces e licores.
Deve ser adicionado no final do cozimento ou pouco antes de servir, para que não perca o sabor e aroma.
Medicina Popular: erva digestiva, também é usada contra mau-hálito, inflamações na boca e garganta. A infusão é estimulante contra o cansaço e alivia problemas gastro-intestinais.

Receitas naturais para combater pragas:

Extrato de fumo com pimenta contra lagartas
Todas são muito vorazes e algumas têm hábito noturno.
Para espantá-las pulverize extrato de fumo com pimenta sobre as lagartas.
Veja como fazer:
Numa garrafa de 1 litro, misture 50 g de fumo de rolo picado e pimenta malagueta. Complete com água e deixe repousar por uma semana. Dilua em 10 litros de água e pulverize.

Controle de lesmas
Apresentam o corpo mole e segmentado. Quando se deslocam, deixam para trás um rastro de substância viscosa e brilhante.
A solução é a catação manual.
Veja como fazer:
Use iscas de pão embebido em leite ou cerveja e coloque-as perto da planta que precisa de proteção. As lesmas virão até as iscas, simplificando a catação manual.

Sabão e fumo contra cochonilhas
As cochonilhas são insetos sugadores com ou sem carapaça, que retiram os açúcares da seiva. Elas vivem em colônias e não têm asas. A solução é pulverizar com calda de sabão e fumo. Se as cochonilhas apresentarem carapaça, acrescente óleo mineral à calda.
Veja como fazer:
Pique 10 cm de fumo de rolo e 50 g de sabão de coco ou neutro, junte 1 litro de água morna água e misture bem. Deixe curtir por cerca de 24 horas. Coe e pulverize as plantas atacadas.

condimentos

capim-limão

Nome popular: Capim-limão, Capim-cidreira, Erva-cidreira, Capim-santo.
Nome científico: Cymbopogon citratus (DC) Stapf.
Família: Poaceae (Graminae)

Propriedades: Antimicrobiana, calmante, espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias), analgésica (reduz a dor), febrífugo (combate a febre), sudorífico (faz suar), diurético (faz urinar), estimulante estomacal.

Características: Erva cespitosa, quase sem caule, com folhas aromáticas, que quando recém amassadas exalam cheiro de limão. O surgimento de flores é raro em nossa região.

Cultivada em quase todos os países tropicais, tanto para fins industriais como em hortas caseiras para uso em medicina tradicional. É facilmente confundido com a citronela, que possui formato e odor semelhantes, mas a citronela é utilizada para se extrair óleos essenciais que repelem insetos.

Parte usada: Folhas.

Usos: Seu uso é largamente difundido em todo o país na forma de chá, possuindo aroma e sabor agradáveis, que possui ação calmante e espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias) suaves. Contém um pouco menos que 0,5% de óleo essencial, que tem atividade antimicrobiana, e é formado principalmente por citral, ao qual se atribui a atividade calmante e espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias). Possui também um pouco de mirceno, princípio ativo de ação analgésica. Sua produção industrial é utilizada na produção de aromatizantes e na síntese de vitamina A.

Forma de uso / dosagem indicada: O seu chá deve ser do tipo abafado e preparado de preferência com folhas frescas, que tem um sabor mais agradável. É empregado para pequenas crises de cólicas uterinas e intestinais, bem como no tratamento do nervosismo e estados de intranqüilidade, farmacologicamente comprovados.

Outra forma de preparo, que possui os mesmos efeitos do chá é o refresco preparado com 40 folhas cortadas em pequenos pedaços e trituradas em pequenos pedaços em liquidificador juntamente com o suco de 4 ou 6 limões, em 1 litro de água. Coe essa mistura em peneira fina, sem deixar passar partículas da planta, para que não cause lesões internas. Adoce e refrigere o suco.
Não há ação tóxica, mesmo quando ingerido várias vezes ao dia.

Cultivo: Para novo plantio os perfilhos devem ser retirados em grupos de 3, uma vez por ano, e replantados com espaçamento de 50 x 80 cm. Permite até 4 cortes por ano.

vaso de flores