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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

Chissô

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Originário de regiões próximas ao Himalaia, na Ásia, o chissô foi introduzido no Brasil pelos japoneses e ficou limitado a esses imigrantes até há pouco tempo, quando passou a ser comercializado pelo Ceasa paulista. É uma erva aromática que cresce até 80 centímetros de altura, da família das labiadas, a mesma da hortelã (com a qual se parece), manjericão e alfavaca, entre outras.

Usos — Existem duas variedades disponíveis: a de folhas roxas ou vermelhas (aka-dyssô), utilizada como corante em conservas; e a de folhas verdes (ao-dyssô), utilizada como condimento no dia-a-dia. É um tempero muito apreciado na culinária japonesa, presente em pratos típicos como o sashimi (peixe cru), sushi (bolinhos de arroz branco) e tempurá (legumes e peixes empanados e fritos).

Clima — Desenvolve-se melhor nas faixas de temperatura entre 18º e 25º C. As variedades existentes no país não resistem às geadas e precisam de dias longos. Respeitadas essas condições, acredita-se que possa ser cultivado em qualquer Estado brasileiro.

Solo — Não é exigente, desde que o terreno seja bem drenado.

Sementes — O chissõ possui sementes minúsculas, disponíveis junto a produtores de origem japonesa.
Plantio — Planta-se de agosto a novembro. Comercialmente, semeia-se em sementeiras e transplanta-se para o local definitivo depois de 20 ou 30 dias. Numa horta doméstica, você pode fazer o plantio definitivo em covas bem rasas, separadas meio metro umas das outras. Semeie uma pitada de sementes e cubra com uma fina camada de terra. Quando as plantas tiverem cinco ou seis folhas definitivas, elimine as mais fracas e deixe as duas melhores mudas por cova.

Cuidados — Resiste à seca, mas precisa de água, principalmente na época da semeadura e do transplante. Além disso, é só ir retirando o mato que crescer à sua volta.

Pragas e doenças — O chissô pode ser atacado pela lagarta-rosca, pulgões e pela lagarta das folhas. Não costuma adoecer, mas pode pegar a ferrugem branca.

Colheita — Para consumo doméstico, as folhas são colhidas à medida da necessidade, a partir de 50 dias depois da semeadura. Escolha as mais enrugadas: elas têm melhor sabor. Em escala comercial, retira-se o pé com raiz e tudo, entre 70 e 90 dias depois do transplante.

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Mini-Hortas

hortas caseiras

Verduras, legumes, ervas e temperos em hortas caseiras, livres de agrotóxicos lhe parece uma boa idéia?

Pois é, além de ter alimentos livres de agrotóxicos, pode ser uma boa terapia, além de uma boa economia na feira.

E é fácil!

Se você conseguir as mudas já prontas é mais fácil. Caso contrário, pode comprar sementes de alface, escarola, cenoura, brócolis, couve-flor, tomate, e outros.Utilize a sementeira, que funcionam como berçário de hortaliças:

As sementes devem ser espalhadas em terra solta e adubada.

Regue diariamente (em dias mais quentes, deve-se regar duas vezes por dia).
Assim que enraizarem podem ser transplantadas para um pequeno recipiente, permanecendo ali por mais uma semana para só depois, irem pata o local definitivo.

O plantio deve ser feito com 20 cm de distância de uma muda para outra.
A terra deve ser rica em nutrientes (enquanto espera para o plantio definitivo, aproveite para adubar a terra).

Por fim, espere a sua horta crescer.

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Nome científico: Genciana lutea.

Família: Gentianeaceae.

Nomes populares: genciana, genciana-amarela, gencianela, gengiba, junciana, unciana.

Etimologia: Genciana deriva de Gentius, rei de Iliria, que descobriu o valor curativo dessa espécie.

Origem: Ásia e Europa.

Características gerais: planta perene com porte de 60 a 100 cm de altura. Apresenta caule liso e ereto, com folhas ovaladas e opostas. A floração ocorre após dez anos de cultivo e as flores de coloração amarelo são dispostas em cachos formados entre as folhas.

Condições de cultivo: essa espécie ocorre em regiões de atitude elevada, de 1500 até 2500 metros, especialmente nos Alpes, em solos calcários. Na serra da Estrela ocorre quase única e exclusivamente em fendas rochosas e em raríssimos prados.

Propagação: multiplica-se por sementes e por divisão de touceiras.

Usos: como planta medicinal e como flor de vaso.

Curiosidades: é uma espécie protegida em numerosos países, mas cultivada para fins medicinais. A genciana estimula o apetite, atua como depurativo, vermífugo, tônico e estimulante digestivo. Apresenta gosto amargo. A raiz fermentada é usada na indústria alimentícia e para produção de licores amargos.

Na Idade Média era utilizada como antídoto contra certos venenos.

A genciana tem semelhanças com uma planta tóxica, o hébolo-branco (Veratrum album), que se distingue da mesma por apresentar folhas com pelos, flores brancas e cheiro desagradável. É desaconselhável o seu uso no período de lactação e para quem sofre de úlcera gastroduodenal.

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Normas gerais para a colheita

Não se deve colher plantas medicinais enquanto estiverem molhadas de chuva ou orvalho, pois o excesso de umidade retarda a secagem e favorece a decomposição das substâncias ativas, inutilizando a planta.
Na colheita de folhas, flores e ramos, devem-se usar tesouras ou facas bem afiadas, para que o corte seja preciso e a plana não fique machucada.
Para a colheita de raízes, rizomas e bulbos devem-se usar enxadas, enxadões ou pás.
Para a colheita de cascas usa-se um facão ou, quando possível, a própria mão, sempre nas horas mais secas do dia.
A colheita de frutos, vagens e sementes deve ser feita com uma tesoura ou faca afiada, ou mesmo com a mão.

Para o transporte das ervas colhidas usam-se, de preferência, balaios e caixas bem arejados.
Sacos plásticos não são recomendáveis, pois impedem a ventilação, favorecendo o aparecimento de fungos e a conseqüente inutilização das plantas.
Ao serem colhidas, as plantas não devem ser dispostas em muitas camadas, para que não estraguem.
Se o sol surgir de forma intensa durante a colheita, devem-se proteger imediatamente as plantas já colhidas, para que não se percam as substâncias mais voláteis.
Evitar a mistura de ervas durante a colheita e antes da secagem, para que mantenham puras as suas características sutis.

Deve-se fazer uma seleção básica durante a própria colheita, sempre que possível.
Evitar, por exemplo, plantas doentes, com manchas, terra, poeira ou gases expelidos por veículos.
Evitar colheitas na proximidade de áreas onde se usam defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas, inseticidas, etc.).
Evitar lavar as plantas após a colheita, à exceção de raízes e rizomas, pois isso pode danificá-las.
Evitar o armazenamento e o transporte das ervas colhidas junto de produtos químicos que as possam contaminar.
Armazenar as plantas ao abrigo da luz direta, umidade e poeira, enquanto se aguarda a secagem.

Época da colheita
A época exata da colheita de uma planta medicinal depende diretamente dos seus ritmos vitais. Isso varia de acordo não só com a espécie, mas também com a parte da planta que se quer usar. Como normas gerais valem as seguintes indicações:

Raízes, tubérculos, bulbos e rizomas
Colhem-se no fim do ciclo da planta, quando suas partes aéreas (folhas, flores e sementes) começam a secar e antes que brotem novamente.

Hastes, caules e ramos
Colhem-se quando estão bem desenvolvidos, antes da formação dos botões florais, pois estes consomem parte de seus princípios ativos.

Flores
Colhem-se um pouco antes do seu pleno desenvolvimento, antes que comecem a definhar e produzir sementes.

Inflorescências
Colhem-se no início do desabrochar das flores e antes que se abram totalmente.

Cascas
Colhem-se da planta adulta, após seu período de floração e frutificação, quando ela entra em repouso.

Frutos carnosos
Colhem-se pouco antes de sua maturação completa.

Sementes
Colhem-se quando estão bem maduras, ao começarem a secar.

Ervas inteiras
Colhem-se quando já se iniciou a formação e a abertura dos botões florais, porém antes que as flores se abram totalmente.

Hora da Colheita
A hora em que se faz a colheita de uma planta medicinal acentua ou restringe a sua ação terapêutica.
Geralmente o melhor período para se efetuar a colheita é pela manhã, após a evaporação total do orvalho da noite.
Nos dias ensolarados e quentes deve-se colher no final da tarde, principalmente as plantas aromáticas, pois o excesso de calor favorece a perda de seus princípios aromáticos, facilmente voláteis.
Nos dias nublados, porém bem secos, pode-se realizar a colheita a qualquer hora do dia, após a evaporação do orvalho.
Algumas ervas devem ser colhidas em noites de lua, pois a energia refletida em sua luz pode acentuar certos aspectos da atuação da planta e encobrir outros.

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