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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

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Embora a maioria dos medicamentos que usamos seja elaborada sinteticamente, muitos dos seus princípios ativos vêm de plantas medicinais. A disciplina que reconhece e identifica essa origem é chamada de farmacognosia. Veja algumas dicas sobre o cultivo de plantas com propriedades medicinais, sem alterar a harmonia do seu jardim.

11 – Entre as árvores de grande porte, você pode plantar um ginkgo (ginkgo biloba), considerado um fóssil vivo. Estudos recentes mostram que as folhas do ginkgo têm propriedades cicatrizantes e reparadoras para as queimaduras da pele.

22 – Entre os arbustos medicinais, o mais popular é o aloe vera. O gel e o suco das folhas carnosas do aloe vera têm agentes que inibem a ação de microorganismos que podem produzir infecções nas feridas (propriedade antibiótica). Além disso, a planta possui propriedades antiinflamatórias.

33 – Se você tiver uma horta, não deixe de incluir algumas mudas de portulaca oleracea. Você também pode intercalar esta verdura com os vegetais rasteiros do jardim. A portulaca oleracea, cujas folhas são usadas para saladas, regula o intestino. Além disso, é diurética.

44 – Entre as espécies com flores, você pode cultivar malvas (pelargonium graveolens). Estas plantas rústicas crescem tanto no sol como à meia sombra. A infusão e as compressas de folhas de malva têm efeitos antiinflamatórios, anti-sépticos, adstringentes e anti-hemorroidais.

55 – Se você tiver uma grade ou um muro no jardim, plante uma videira entre as trepadeiras. As uvas são antioxidantes e recomendadas especialmente para evitar doenças cardiovasculares.

66 – A vinca (vinca minor), além de decorar com as suas belas flores azuis, é um excelente vasodilatador quando preparada em infusão. Por isso, ajuda a reduzir a pressão arterial. De uma variedade desta espécie são extraídos princípios ativos antineoplásicos (usados contra o câncer).

Antes de usar as plantas medicinais consulte um médico para obter informações mais detalhadas e conhecer as contra-indicações.

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Ervas também conhecidas como plantas medicinais são plantas que contém substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas.

Muitas destas plantas são venenosas ou pelo menos levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado.

Existe um grande número de espécies em todo o mundo, usadas desde tempos pré-históricos na medicina popular dos diversos povos.

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia) e suas propriedades são estudadas nos laboratórios das empresas farmacêuticas, a fim de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais (princípio ativo) e assim, produzir novos fármacos.

Muitas destas ervas também são usadas na culinária, sendo chamadas de ervas aromáticas, usadas como condimentos, também chamados de temperos ou especiarias.

As ervas são, na maior parte das vezes, definidas de duas formas:

- Plantas de caule macio ou maleável, normalmente rasteiro, sem a presença de lignina (podendo, geralmente, ser cortado apenas com a unha) – ou seja, sem caule lenhoso, também chamadas de plantas herbáceas.

- Plantas cujo caule não sofre crescimento secundário ao longo de seu desenvolvimento.

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Planta pertencente à família das Compostas, originária da Europa, é uma planta herbácea, perene (cultivada muitas vezes como anual), que alcança de 1 a 1,20 m. de altura. Produz folhas recortadas, de coloração verde-acinzentada e flores amarelas, bem miúdas e reunidas em pequenos cachos.
Em algumas regiões do Brasil a floração da planta é difícil, principalmente em locais muito quentes ou com sol intenso; por isso, para finalidades medicinais costuma-se utilizar mais as folhas do que as flores.
Também é muito importante lembrar que a losna ou absinto não deve ser confundida com outra planta muito conhecida: o abrótano (Artemisia abrotanum L.) que apresenta folhas mais finas e sabor agradável.

A planta apresenta substâncias poderosas que tanto podem curar como intoxicar. Também é conhecida como erva-do-fel, alenjo, erva-de-santa-margarida, sintro e erva-dos-vermes.
As propriedades aperitivas (estimulante do apetite), vermífugas e estomacais explicam o uso da planta no preparo do vermute e do licor de absinto, entretanto, vale lembrar que a presença de uma substância tóxica – a tuinona – pode produzir efeitos altamente perigosos.
Em doses elevadas, os chás e outros preparados a partir desta planta podem provocar tremores, convulsões, tonturas e até delírios, além de danos neurológicos permanentes com o uso crônico.
A combinação entre a dosagem de álcool e as substâncias presentes nesta planta pode ser perigosa e, por essa razão, a maioria dos especialistas costuma recomendar o uso da losna ou absinto na forma de infusão (no máximo duas xícaras de chá ao dia) e evitar a extração do sumo por maceração.

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losna

A losna se propaga por meio de sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. O solo ideal para o cultivo deve ser argilo-arenoso, fértil e profundo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, é essencial garantir uma profundidade de 30 cm, mais ou menos. A planta é muito resistente a doenças, raramente é atacada por insetos, porém, é essencial a retirada de ervas daninhas que podem prejudicar o seu desenvolvimento.

Recomenda-se cautela com a aplicação de adubos ou fertilizantes (naturais ou químicos), pois o excesso pode prejudicar o aroma da losna. A adição de composto orgânico em doses controladas favorece o cultivo.

Se a finalidade da colheita for as folhas, deve-se retirá-las aos primeiros sinais da formação dos futuros órgãos de reprodução, para evitar a perda dos princípios ativos. Caso a finalidade seja obter as flores, a colheita deve ser realizada assim que estas começam a se formar, pois a planta permanece florida por cerca de sete dias e, após esse período, as flores se tornam muito sensíveis, desmanchando-se e caindo com facilidade. Para melhor conservação, a losna pode ser armazenada seca: coloque as folhas e flores estendidas em local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas de madeira, de preferência.

Usos e cuidados – Os componentes responsáveis pelo uso medicinal da losna ou absinto são: um óleo essencial (vermífugo e emenagogo), absintina (responsável pelo sabor amargo), resinas, tanino, ácidos e nitratos. Como planta digestiva e aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e à produção de sucos gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoas que apresentam problemas como úlceras e gastrite.

Usada corretamente e sem excessos, a infusão da losna pode aumentar a secreção biliar, favorecendo o funcionamento do fígado e, ingerida meia hora antes da refeição, pode agir como estimulante do apetite e auxiliar da digestão.

Quanto aos cuidados, não é recomendável o uso por mulheres grávidas e crianças. Além disso, a maceração da planta com álcool, segundo alguns estudos já realizados, apresenta graves perigos, podendo provocar dependência, alucinações e convulsões.

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