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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

justícia pectoralis (Small)
Chambá  (Justicia pectoralis) é o nome popular da planta Melhoral e Anador. É uma planta herbácea de até 60 cm de altura que produz flores brancas ou róseas. Suas folhas e caules contêm cumarina, um anticoagulante, e DMT, um alucinógeno. É largamente utilizada como planta medicinal na América do Sul e também é usado em rapés sagrados (feitos com as sementes de duas espécies de Virola, ambas nativas da Amazônia) por ter aroma semelhante ao de baunilha.

O Chambá é uma planta trepadeira ou rasteira com ramos finos que enraizam facilmente nos nós. Folhas opostas e lanceoladas com pecíolos um pouco ondulados. Flores em panículas e tubulares com 2 lábios pubescentes de cor branca, lilás ou rosa por vezes pontilhada de roxo escuro. Sementes são achatadas e aveludadas e se formam em cápsulas. A variedade stenophylla foi originalmente usado pelos povos indígenas da Colômbia e bacia do Amazonas. Várias tribos indígenas adicionavam o pó das folhas secas ao pó das sementes da Virola thetodora produzindo assim um rapé alucinógeno.

A planta contem betaína, cumarina e unbclliferone, além de DMT, um composto alucinógeno da família das triptaminas. Ramos do Melhoral são vendidos em feiras. As pessoas utilizam-se como sedativo e chá expectorante. No Panamá toma-se o chá para aliviar asias e dores nas pernas.

Em Porto Rico se produz um xarope expectorante famoso produzido a partir do Melhoral. Em Guadalupe e Martinica um extrato é utilizado como digestivo e misturado com óleo vegetal é um remédio para o pulmão. As folhas são utilizadas como curativo sobre feridas. Em Trinidad, o xarope à base de Melhoral é usado para tosse, bronquite, gripe, febre e náuseas.

De fácil propagação, cresce em clima tropical e subtropical, locais onde pode tornar-se espontanea. As folhas ficam amareladas quando é cultivado em pleno sol e tornar-se verde escuro quando na sombra. Não sobrevive a geada

florzinha

ervas
Temperos, chás revigorantes e remédios calmantes são algumas das maneiras de empregar as ervas de cultivo doméstico – plantas em geral mais utilizadas pelos sabores, aromas ou propriedades medicinais.
O tamanho do jardim não é muito importante para o cultivo das ervas. Mas o prazer enorme, você usar aquelas que foram cultivadas por você mesmo, em sua própria casa, com apenas algumas espécies reunidas numa  jardineira, no peitoril da janela ou plantadas entre os canteiros entre as flores do seu jardim.

Cultivando ervas em recipientes – A maioria das ervas pode ser cultivada em recipientes menores. Se o que  você estiver usando for um vaso, ele deve ter de um terço a metade da altura da planta.
Ervas altas, como a alfazema entre outras, necessitam de podas regulares.
Uma mistura adequada para colocar plantas em vaso é constituída de partes iguais de terra vegetal esterilizada e areia grossa. Se possível, acrescente um pouco de estrume bem curtido.
Atrás de uma vidraça ensolarada, a maioria das ervas cresce no verão quase tão bem dentro de casa quanto do lado de fora.
As condições ideais são: temperatura do ar de 10°C a 25°C, luz solar durante no mínimo cinco horas diárias e umidade de aproximadamente 50%. Um pouco de exposição ao ar fresco, sem vento, também é ótimo para as plantas.
Se as folhas ficarem pálidas, murchas e fracas, significa que não estão recebendo luz suficiente.
Para contrabalançar a secura do aquecimento no inverno, ponha os vasos sobre seixos, dispostos numa bandeja de metal ou plástico cheia de água junto ao fundo dos vasos, ou então borrife as plantas pelo menos uma ou duas vezes por dia.
O ideal é regá-las com água morna durante o inverno.
Verifique, de vez em quando, se há pragas; as plantas dentro de casa são mais suscetíveis.
Se encontrar alguma, lave as plantas com delicadeza: as menores de cabeça pra baixo, na pia da cozinha, e as maiores no chuveiro.
Você também pode lavá-las ou pulverizá-las com uma mistura de água e detergente (use uma colher de chá para cada xícara de água), enxaguando em seguida.
Outra pulverização eficaz é uma mistura de oito a dez dentes de alho cortados em lascas finas com uma colher de chá de pimenta seca, deixada numa infusão em duas xícaras de água fervente. Coe a solução com um pano e misture a ela duas colheres de sopa de detergente líquido e aplique durante alguns dias até que a praga desapareça.

Cuidados básicos – A principal necessidade da maioria das ervas é o sol, uma exposição direta, diária, de no mínimo cinco horas. Sem isso, elas crescem fracas e com pouco sabor.
Se não puder oferecer-lhes a quantidade suficiente de luz solar, talvez seja melhor cultivar algumas ervas que toleram bem a sombra parcial, como a hortelã-pimenta, a erva-cidreira, a borragem e a salsa.
A maioria das ervas também precisa de um solo bem drenado. Plante-as em terrenos inclinados ou posicione os canteiros em um plano mais alto, cercando-os com tijolos, pedras ou blocos de concreto. Tais canteiros conservam o jardim de ervas mais limpo e fácil de cuidar.
Para preparar o solo, cave bem fundo, no mínimo 30 cm.
Se o solo for duro, ou tiver grande porcentagem de argila, coloque também várias pás de material orgânico, como adubo, húmus de folhas ou estrume curtido, além de um pouco de areia grossa para melhorar a drenagem.
As ervas em geral preferem um solo neutro ou levemente alcalino.
Depois de preparar o solo com esses materiais, verifique com um kit de teste, disponível em centros ou lojas de jardinagem, o equilíbrio ácido e alcalino. Se a acidez for superior a 7,5 na escala pH, aplique uma leve camada de cal.

Estocando plantas para o jardim de ervas – A forma mais econômica de cultivar ervas é a partir de sementes, mas isso exige grande paciência e, em geral, produz mais mudas que se precisa.
Ervas de crescimento lento, como orégano, tomilho, salsa, hortelã e cebolinho podem ser plantadas dentro de casa, num período de um mês e meio a dois, antes de serem colocadas do lado de fora, ou, nas regiões frias, antes da última geada.
Outras espécies não devem ser cultivadas em interiores além do tempo de aproximadamente um mês.
Prepare as bandejas de sementes ou vasos com terra tratada, esterilizada e já misturadas com perlita. Plante as sementes, cubra-as com plástico e ponha-as num lugar aquecido com luz fraca. Devem ser conservadas úmidas até germinar.
Se a terra secar, pulverize-a com um regador, ou coloque o recipiente em água morna até que a parte de cima apresente gotas de condensação.
Assim que os brotos aparecerem, remova o plástico e ponha as mudas num local claro, mas não sob sol. Só as exponha a pleno sol quando brotarem as primeiras folhas verdadeiras, isto é, o segundo par. Certifique-se de que haja boa ventilação no local escolhido, para evitar que apodreçam devido ao excesso de umidade.

Antes que as mudas se tornem finas e compridas, é preciso fortalecê-las, aclimatá-las gradualmente à exposição ao ar livre. Isso deve ser feito quando a temperatura estiver suficientemente amena para plantá-las no jardim.
Você pode pôr as mudas do lado de fora num lugar abrigado ou debaixo de uma tela, protegendo-as do sol quente ou das noites frias, ou do lado de fora durante o dia e dentro de casa à noite.
As mudas devem ser transplantadas para o jardim em dias frescos ou nublados.
Salsa, aneto, camomila e anis não são transplantados com facilidade.
Se você os semeou dentro de casa, ponha-os em pequenos recipientes de onde possam ser transplantados sem ferir as raízes; ou então ponha as sementes na terra, no lugar em que quer que cresçam, depois de passado todo o perigo do inverno.
Prepare uma sementeira para ser posta do lado de fora com terra fina e enriquecida com adubo. Espalhe as sementes com parcimônia em fileiras. Cubra-as de terra fina com cerca de duas vezes o diâmetro das sementes.
Conserve-as úmidas até germinarem e ficarem firmes. Desbaste as mudas quando tiverem mais ou menos 3 cm de altura.

Manutenção de um jardim de ervas – As ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. Num jardim pequeno, é possível controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a terra em volta das plantas. Num jardim maior, a cobertura com palha é a opção mais prática.
Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo, manjericão, aneto, cerefólio, cebolinho, hortelã e segurelha), use uma camada fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo. Cascalho pequeno é melhor para as ervas que requerem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e tomilho, por exemplo).

A não ser que o clima seja muito seco, regue apenas as ervas que gostam de umidade, como o hortelã, o manjericão, o cebolinho e qualquer outra plantada em pequenos recipientes.
Muitas ervas de uso culinário perdem o auge do sabor logo após a floração, e as anuais começam a fenecer nessa fase. Fique atento para colher botões em florescimento e hastes das ervas comestíveis antes de as sementes se desenvolverem.
Embora a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras “adoradas” por lagartas. Você pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir seu próprio borrifador não-venenoso e usá-lo nas plantas contaminadas.
Colha algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas – por exemplo hortelã-verde ou arruda. Depois, despeje água fervente sobre as folhas (três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos.
Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas. Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma nova fervura da mistura.

Loureiro, alecrim e cidrão são ervas perenes mas que toleram apenas leves geadas. Se o inverno na sua região é muito frio, você terá de pôr as plantas em lugares cobertos durante esse período.
Talvez seja melhor deixá-las no vaso, em vez de replantá-las a cada estação.
Para preparar outras ervas perenes para um inverno mais frio, cubra-as bem com uma camada grossa de folhas, palha ou gravetos. Não remova a cobertura até passar tudo perigo de geada.
Na primavera, dê uma olhada embaixo da cobertura. Se achar que as novas plantas estão ficando amareladas, descubra-as nos dias ensolarados e cubra-as nas noites mais frias.
As ervas de folhas prateadas, em particular, tendem a apodrecer quando as condições atmosféricas desfavoráveis, combinadas com a cobertura, retêm excesso de umidade em volta delas. Isso pode ocorrer mesmo em regiões de inverno ameno, onde o orvalho forte da noite ou a chuva causam umidade freqüente.

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coentro
O coentro provém da família Umbelliferae, parente da salsinha, o que explica o fato dele também ser conhecido por salsinha chinesa. É uma planta herbácea, de origem egípcia, com o nome científico de Coriadrum Sativum, de caule cilíndrico, folhas verdes e brilhantes, flores brancas ou rosadas e frutos de cor vermelha ou marrom. As folhas frescas e os frutos secos são usados como condimentos. Do coentro podem ser utilizadas as folhas na forma fresca ou seca, o caule e a raiz frescos, e sementes secas.

É uma erva comumente encontrada em pratos mexicanos, Tex-Mex ou do sudoeste dos EUA. Tem um sabor forte, que é bem inconfundível. As sementes da planta de coentro são também utilizadas para temperar comida, e são também chamadas de coentro moído. Cultivar seu próprio coentro pode ser um pouco complicado, mas com atenção e cuidado você poderá colher esta erva maravilhosa e utilizá-la em sua própria cozinha.

Quer cultivar outras ervas, assim como o coentro?
Você pode cultivar um jardim de ervas com este completo guia passo a passo
Vamos começar!

1 – O coentro cresce e gera sementes muito rapidamente, então você deve plantá-los continuamente ao longo do período vegetativo; a cada três semanas, de modo a manter seu cultivo. Depois que as raízes atingirem 75 graus, a planta começará a dar sementes.

2 – Plante as sementes com algumas polegadas de distancia em uma área do seu jardim que recebe tanto sol quanto sombra – de preferência de sol de manhã e sombra à tarde. Plantando-as próximas dará ao coentro um pouco de sombra extra para manter as raízes mais frias por mais tempo. As sementes devem ser plantadas com cerca de ¼ de polegada de profundidade.

3 – A primavera e o outono são as melhores épocas para plantar coentro, uma vez que o calor do verão vai acelerar o processo e as suas plantas vão gerar semente muito rapidamente. O solo deve ser bem drenado e úmido para um melhor crescimento.

4 – Adicione um pouco de bagaço ou composto ao leito do coentro para fornecer nutrientes para o solo e uma camada de proteção extra para as raízes.

5 – Se seu coentro começar a florescer, corte o botão da flor para prolongar o crescimento das folhas. Isso direciona a energia da planta de volta para as folhas em vez das flores e sementes. Se você permitir que os botões de flores brotem, eles vão ressemear no seu jardim e você terá outra colheita dentro de algumas semanas.

Em boas condições e com acompanhamento cuidadoso, o coentro vai estar pronto para colheita depois de cerca de 8 semanas.

Como colher coentro:

1 – As folhas de coentro podem ser cortadas a qualquer momento durante seu período de crescimento, mas esperar até a planta ter cerca de 6 polegadas de altura lhe dará folhas melhores.

2 – Corte as folhas exteriores primeiro, permitindo que as folhas pequenas e mais próximas do caule continuem a crescer e amadurecer. Fique de olho em seu coentro, eles crescem rapidamente.

3 – Você provavelmente vai colher folhas duas ou três vezes antes das plantas gerarem sementes. Quando elas começarem a gerar sementes, você pode coletar as sementes e usá-las como coentro moído, ou guardá-las para secar e replantar.

4 – As folhas de coentro geralmente não são muito boas para secar e armazenar. As folhas secas perdem o sabor, esta erva é quase sempre utilizada fresca.

Uma vez que você tenha cultivado e colhido o coentro, você vai querer fazer bom uso dele. Tente adicionar coentro fresco picado em molhos comercialmente preparados. Você não vai acreditar na diferença

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Quem já provou um chá de losna conhece a principal característica desta planta: o sabor amargo. Na Grécia Antiga esta planta era dedicada à Ártemis, deusa da fecundidade e da caça. Daí a origem de seu nome científico. Popularmente, a losna também é conhecida como absinto, erva-do-fel, alenjo, erva-de-santa-margarida, sintro e erva-dos-vermes.

A combinação entre a dosagem de álcool e as substâncias presentes nesta planta pode ser perigosa e, por essa razão, a maioria dos especialistas costuma recomendar o uso da losna ou absinto na forma de infusão (no máximo duas xícaras de chá ao dia) e evitar a extração do sumo por maceração.

Planta pertencente à família das Compostas, originária da Europa, a losna (Artemisia absinthium L.) é uma planta herbácea, perene (cultivada muitas vezes como anual), que alcança de 1 a 1,20 m. de altura. Produz folhas recortadas, de coloração verde-acinzentada e flores amarelas, bem miúdas e reunidas em pequenos cachos. Em algumas regiões do Brasil a floração da planta é difícil, principalmente em locais muito quentes ou com sol intenso; por isso, para finalidades medicinais costuma-se utilizar mais as folhas do que as flores.

Também é muito importante lembrar que a losna ou absinto (Artemisia absinthium L.) não deve ser confundida com outra planta muito conhecida: o abrótano (Artemisia abrotanum L.) que apresenta folhas mais finas e sabor agradável.

Cultivo e colheita A losna se propaga por meio de sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. O solo ideal para o cultivo deve ser argilo-arenoso, fértil e profundo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, é essencial garantir uma profundidade de 30 cm, mais ou menos. A planta é muito resistente a doenças, raramente é atacada por insetos, porém, é essencial a retirada de ervas daninhas que podem prejudicar o seu desenvolvimento. Recomenda-se cautela com a aplicação de adubos ou fertilizantes (naturais ou químicos), pois o excesso pode prejudicar o aroma da losna. A adição de composto orgânico em doses controladas favorece o cultivo.

Se a finalidade da colheita for as folhas, deve-se retirá-las aos primeiros sinais da formação dos futuros órgãos de reprodução, para evitar a perda dos princípios ativos. Caso a finalidade seja obter as flores, a colheita deve ser realizada assim que estas começam a se formar, pois a planta permanece florida por cerca de sete dias e, após esse período, as flores se tornam muito sensíveis, desmanchando-se e caindo com facilidade. Para melhor conservação, a losna pode ser armazenada seca: coloque as folhas e flores estendidas em local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas de madeira, de preferência.

Usos e cuidados
Os componentes responsáveis pelo uso medicinal da losna ou absinto são: um óleo essencial (vermífugo e emenagogo), absintina (responsável pelo sabor amargo), resinas, tanino, ácidos e nitratos. Como planta digestiva e aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e à produção de sucos gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoas que apresentam problemas como úlceras e gastrite.

Usada corretamente e sem excessos, a infusão da losna pode aumentar a secreção biliar, favorecendo o funcionamento do fígado e, ingerida meia hora antes da refeição, pode agir como estimulante do apetite e auxiliar da digestão.

Quanto aos cuidados, não é recomendável o uso por mulheres grávidas e crianças. Além disso, a maceração da planta com álcool, segundo alguns estudos já realizados, apresenta graves perigos, podendo provocar dependência, alucinações e convulsões.

borboletinha azul