Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

Um jardim aromático é o orgulho de qualquer jardineiro que, para além de desfrutar de uma horta verde e vibrante, beneficia ainda dos seus poderes olfactivos e de sabores frescos, a utilizar na cozinha… directamente da terra. Existem dezenas de ervas aromáticas que podem ser cultivadas, algumas mais tradicionais do que outras – estas são das mais populares.

Cebolinho (Allium schoenoprasum)

Cebolinho (Allium schoenoprasum)

Perfil: uma planta bolbosa cujas folhas verdes e flores azuladas esféricas têm um sabor picante a alho-porro e são ricas em vitaminas A e C. Delicioso em saladas e temperos, sabe bem ter o cebolinho à mão de semear e de colher.

Cultivo e cuidados: semeada ou envasada, o cultivo do cebolinho requer um solo rico em nutrientes e com elevada exposição solar. Na Primavera limpam-se as folhas em preparação para a nova rebentação e no Verão os cuidados prendem-se com uma rega adequada. No Outono, esta planta pode ser retirada da terra, envasada e colocada numa janela, para continuar a desenvolver, mesmo no Inverno. A colheita deve ser moderada, uma vez que a sua folhagem é frágil e enfraquece facilmente.

Coentro (Coriandrum sativum)

Coentros (Coriandrum sativum)

Perfil: apresentando-se em forma de arbusto com folhas recortadas e flores brancas delicadas, os coentros caracterizam-se pelas suas sementes picantes, recheadas de óleos essenciais e ácidos orgânicos. No entanto, também a sua folhagem verde é amplamente utilizada na cozinha.

Cultivo e cuidados: semeados preferencialmente em Abril, os coentros requerem uma terra solta e permeável, num local protegido mas solarengo. Durante a fase de crescimento pedem água abundante e a sacha periódica do solo. Depois de florescer em Junho, as sementes necessitam de um período de maturação que se prolonga até ao Outono – nessa altura, colhem-se os coentros antes de espigarem, caso contrário, todas as suas folhas caem.

Erva-cidreira (Melissa officinalis)

Erva-cidreira (Melissa officinalis)

Perfil: no Inverno a erva-cidreira revela-se como um arbusto amplo com folhas esverdeadas e emana um delicioso aroma a limão; no Verão ostenta pequenas flores brancas. Contém fibras com elevado valor nutricional, os óleos essenciais citrolenal e citral, mas também taninos, saponinas e timol, cujas propriedades são anti-sépticas. A erva-cidreira é mais saborosa quando colhida fresca e é amplamente usada em chã, refrescos e sobremesas.

Cultivo e cuidados: o seu cultivo pode ser feito por divisão, necessitando principalmente de um local com muito sol e terra solta. No final do Inverno, a planta requer uma poda quase integral para que possa desenvolver uma nova folhagem.

Funcho (Foeniculum vulgare)

Funcho  (Foeniculum vulgare)

Perfil: caracterizado por hastes finas e altas que podem atingir um metro de altura, o funcho revela ainda, sempre no final do Verão, pequenas flores amarelas. As hastes, sementes e flores contêm óleos essenciais bastante condimentados, sendo utilizados em temperos e conservas diversas. A sua semente é ainda ingrediente habitual em pastelaria e, curiosamente, em chás digestivos.

Cultivo e cuidados: quando comparado com outras ervas aromáticas, o funcho apresenta um processo de desenvolvimento bem mais longo e que ascende aos dois anos – no primeiro forma pequenos arbustos que, no ano seguinte, dão lugar às hastes, às flores e respectivas sementes. O funcho deve ser semeado ao ar livre a partir de Abril, num local com solo solto e muito solarengo.

Hortelã-pimenta (Mentha piperita)

Hortelã-pimenta (Mentha piperita)

Perfil: caracterizada como uma planta perene resistente, bonita e muito aromática, a verdade é que existem várias espécies de hortelã-pimenta que emanam agradáveis aromas a manjericão, chocolate e limão, só para dar alguns exemplos. As suas folhas brilhantes e de um verde intenso, contêm óleos essenciais com propriedades terapêuticas, especialmente indicadas para o tratamento de perturbações digestivas, inflamações, espasmos e dores gerais. Na cozinha, é um ingrediente privilegiado em sopas, molhos, sobremesas e várias bebidas, incluindo o chá.

Cultivo e cuidados: a hortelã-pimenta pode ser plantada com ramificações das suas próprias raízes e o seu crescimento veloz requer um canteiro delimitado ou então um vaso. Pouco tolerante em relação ao Inverno, está no seu auge nos meses mais quentes do ano.

Manjericão (Ocimum basilicum)

Manjericão (Ocimum basilicum)

Perfil: perfumado, saboroso e florido, o manjericão é uma excelente adição a qualquer jardim aromático. Assumindo o formato de um pequeno arbusto, as suas muitas ramificações são cobertas por folhas verdes brilhantes e rijas. Quanto mais jovens forem os rebentos, mais condimentadas são as suas folhas – recheadas de óleos essenciais como o estragol, cânfora e linalol, contém ainda ácidos orgânicos e generosas doses de vitaminas C e A. Utilizado para temperar muitos pratos culinários (a típica salada de tomate com queijo mozarela é um bom exemplo), não deve ser, porém, consumido em excesso devido ao seu alto teor de estragol.

Cultivo e cuidados: plantado com recurso a sementes, o manjericão exige muito sol, terra nutrida e permeável, de preferência longe dos caracóis e protegida contra a geada, nomeadamente a primaveril. A colheita deve ser sempre feita a partir da zona superior da planta, um gesto que favorece a sua produção. Deve ser replantada de 4 em 4 anos.

Oregão (Origanum vulgare)

Orégão  (Origanum vulgare)

Perfil: apresentando-se sobre a forma de arbusto com muitas ramificações, a sua diversidade em termos de espécies resulta numa enorme variedade de plantas que incluem folhas verdes ou douradas, assim como flores brancas e lilases que, arrebentando em Julho, duram até aos meses outonais. A combinação dos óleos essenciais timol e cravacrol e o teor de vitamina C resultam num sabor delicioso que, em forma de flor fresca ou seca, é um dos ingredientes principais nos pratos italianos.

Cultivo e cuidados: o cultivo do orégão pode ser realizado através de sementes ou divisão, desde que feito num solo solto, protegido e ensolarado. Para garantir o seu florescimento, a poda deve ser feita na Primavera, prolongando-se o seu cultivo até ao Inverno, desde que protegido da geada.

Pimenta malagueta (Capsicum frutescens)

Pimenta malagueta (Capsicum frutescens)

Perfil: ao contrário do pimento tradicional, a pimenta malagueta quando floresce mantém-se na terra durante vários anos, formando, inclusive, pequenos arbustos. Os seus frutos apresentam-se de vários tamanhos e formatos, sempre vermelhos ou amarelos. Extremamente picante, as suas doses devem ser bem medidas antes de aplicadas em receitas culinárias.

Cultivo e cuidados: as sementes podem ser adquiridas ou então obtidas através de uma vagem madura da planta, que se dá igualmente bem tanto num pedaço de solo como num vaso. No Verão requer um local ao ar livre mas protegido (uma espécie de estufa) e no Inverno deve ser levada para dentro de casa – suporta muito bem o calor e os ambientes interiores, mantendo-se verde e produtiva durante todo o ano.

Salsa (Petroselinum sativum)

Salsa  (Petroselinum sativum)

Perfil: reproduzindo-se em formato de arbusto, o cultivo da salsa é, tal como o funcho, uma produção bienal que no primeiro ano origina folha e no segundo, uma flor amarela. Independentemente de a folhagem ser lisa ou frisada, o sabor ligeiramente picante da salsa é idêntico em ambas as variedades. Contendo sais minerais, vitaminas C e A, a salsa é amplamente utilizada na cozinha mediterrânica, mas não deve ser consumida em excesso devido ao seu alto teor de óleo essencial de apiol.

Cultivo e cuidados: a sua produção é facilmente conseguida através de semente ou divisão, num terreno solto e solarengo; e subsiste tanto no Verão como no Inverno (desde que resguardada do frio ou então envasada e levada para os peitoris interiores das janelas). Quanto mais intenso for o cultivo, mais fresca se mantém a planta. Uma vez florescida, dá-se a maturação das sementes e, no final, a morte da planta – por este motivo, deve-se alterar constantemente o local de cultivo da salsa.

Tomilho (Thymus espécies)

Tomilho (Thymus espécies)

Perfil: crescendo para formar pequenos e resistentes arbustos, existem diversas variedades do tomilho que cresce abundantemente, mesmo nos espaços mais reduzidos. Com um sabor e aroma irresistível – graças aos óleos essenciais de timol e carvacrol – é ingrediente estrela na culinária mediterrânica.

Cultivo e cuidados: plantado com recurso a sementes ou simplesmente envasado, o tomilho é um amante do calor e cresce ostensivamente. Florescendo a partir de Maio, altura em que apresenta pequenas flores azuis, pode ser aproveitado logo nesta fase, uma vez que é quando apresenta o melhor paladar. Subsiste também nos meses mais frios do ano desde que coberto com uma protecção ventilada.

casinha de passarinho

ervas

Você cultiva uma graciosa horta de temperos num dos canteiros do jardim ou mesmo improvisa uma, numa coleção de vasos em sua cozinha. As ervas crescem e atingem o estado, adulto. E chega então o momento de colher os temperos plantados.

Aqui você tem duas opções: pode colher as folhas e usá-las frescas na hora de preparar a refeição; ou secá-las e conservá-las em recipientes fechados, para uma eventual utilização como tempero das comidas.

Se decidir que é mais conveniente guardá-las seca, a primeira coisa a fazer é apanhar as folhas novas. O processo de secagem das ervas só é adequado às espécies de folhas grandes como, por exemplo; a sálvia, o manjericão ou o alecrim.

Escolha as folhinhas mais tenras, mas que estejam completamente formadas. É nesse estágio que elas contêm a quantidade máxima dos óleos essenciais que fornecem o aroma característico de cada espécie. Pode-se colhe-las com as mãos, mas a maneira correta de proceder é cortar os caules com uma tesoura ou qualquer outro objeto cortante, contanto que bem afiados. Ao destacar os caules, deixe sempre um conjunto de folhas na base de cada caule que vai continuar plantado.

Assim, a planta continua crescendo e se desenvolvendo, podendo servir para outras colheitas. Lave as folhas com cuidado, sem separá-

Quando as folhas murcharem e encolherem, enfie cada maço num saco de papel suficientemente grande para conter as ervas sem tocá-las. Isso evita que o papel absorva os óleos. Pendure os sacos para secar, por dez a quinze dias. Ao notar que as folhas encresparam, amasse os lados dos sacos para separar os talos das folhas.

Separe e jogue fora os pedacinhos de caule. Espalhe então as folhas picadas em uma forma para bolos e leve ao forno a uma temperatura baixa; seque-as até que fiquem quebradiças. Esfarele os pedaços ainda mais e armazene-os em vidros que se fechem hermeticamente (especiais para conservas) ou recipientes de meta

margarida-vermelha

ervas-aromaticas-vasos

Quer tenha um extenso jardim ou um pequeno terraço com alguns vasos, guarde sempre algum tempo e espaço para dedicar ao cultivo de ervas aromáticas – bonitas, saudáveis, frescas, aromáticas e comestíveis… tudo à mão de semear e saborear.

A localização no jardim
Regra geral, as ervas aromáticos necessitam de um solo solto e poroso, ou seja, prosperam mais em terra seca e aberta do que em terra pesada e úmida. Para assegurar estas condições de crescimento, escolha uma zona do jardim que receba muito sol e, se for necessário potenciar as características do solo, basta juntar-lhe areia para tornar a terra mais solta. Os canteiros reservados a um jardim aromático podem ser circulares, quadrados, em caracol ou espiral, com ou sem intersecções. Se preferir uma estrutura mais organizada, pode dividir o jardim aromático com pedras/tijolos (a vantagem destas é que acumulam o calor do sol, potenciando o desenvolvimento das ervas) ou estacas, mas também pode fazer uma plantação livre e completamente natural. Por fim, quanto mais perto de casa ou da porta da cozinha melhor – para aproveitar todos os ingredientes frescos que tem à disposição.

Vasos e Floreiras
A facilidade com que crescem a maioria das ervas aromáticas permite que estas possam ser igualmente plantadas em vasos e floreiras que descansam no peitoril da janela da cozinha ou penduradas numa varanda. O fato de não necessitarem de muito espaço para florescerem significa que mesmo num pequeno apartamento é perfeitamente plausível desfrutar de um jardim aromático. Se possível, opte por vasos em terracota, no entanto, as floreiras ou vasos em plástico são igualmente adequados. Certifique-se que o tamanho dos vasos é apropriado ao tipo e quantidade de erva aromática a semear e junte sempre à terra normal, areia ou argila em partes iguais, para torná-la mais solta e permeável. Coloque os seus vasos no local mais ensolarado da varanda, terraço ou janela e observe o seu crescimento rápido e bonito.

Variar para saborear
Na hora de plantar um jardim aromático, importa escolher ervas que aprecie particularmente e que habitualmente utiliza na cozinha. Quanto mais espaço de jardim tiver, mais espécies pode plantar; no entanto, se vai optar por um “jardim envasado”, a variedade pode mesmo assim ser muita: 6 vasos permitem 6 tipos de ervas aromáticas distintas, por exemplo. Existem ainda várias espécies que, quando plantadas em conjunto, florescem lindamente, por isso, veja que tipo de misturas pode fazer para duplicar o jardim aromático, tornando-o, em simultâneo, visualmente atrativo.

Semear e cuidar
Seja em jardim ou vaso, não há nada mais simples do que semear ervas aromáticas: basta espalhar as sementes no solo arenoso e verificar, poucas semanas depois, o florescimento das plantas. Se pegarem à primeira – que é, por norma, o caso – as colheitas sucedem-se e terá sempre um jardim aromático em flor, com ervas frescas prontas a ser utilizadas. Como em tudo na jardinagem, existem algumas espécies que requerem cuidados específicos ou que se cultivam melhor quando plantadas em conjunto com outras ervas, por isso, informe-se quando for comprar. Casos especiais à parte, depois da sua plantação, um jardim aromático necessita apenas de ser regado periodicamente, especialmente quando o tempo se apresentar mais quente e seco. Para assegurar um jardim aromático que floresce todo o ano, saiba que existem muitas ervas que suportam os meses de Inverno, enquanto outras necessitam apenas de serem envasadas e colocadas no interior ou em janelas ensolaradas para continuarem a dar os seus frutos, mesmo nas alturas mais frias do ano.

Colher
A maioria das ervas aromáticas ostenta o seu melhor sabor antes de florescerem, por isso, esteja atento – uma vez em flor, as folhagens mais antigas comecem a desvanecer e as novas surgem menores e azedas. Quanto mais as utilizar e colher, maior é o incentivo para o jardim aromático continuar a crescer e a desenvolver. Se alguma planta florescer rapidamente, pode cortar cerca de um terço da mesma para voltar a estimular a produção, fazendo questão de recorrer às folhas mais vezes. São os óleos presentes nas ervas os principais responsáveis pelo aroma e sabor deste tipo de planta; e a concentração desses óleos é mais elevada de manhã, por isso, é esta a melhor altura do dia para colhê-las. Com recurso a uma faca, tesoura ou mesmo com as mãos, colha os seus frutos aromáticos a meio da manhã – depois de o orvalho secar nas folhas e antes de ficarem murchas devido ao sol – e lave-os gentilmente em água fria antes de utilizar.

ervas-1

Aqui estão relacionados algumas plantas medicinais, seus nomes científicos , suas propriedades terapêuticas e o correto modo de uso.

Nome Popular Nome Científico Ptopriedades Terapêuticas Modo de Uso
Alecrim Rosmarinus officinalis Emenagogo, age contra afecções hepáticas e biliares, gota, reumatismo e afecções bucais. Não deve ser ingerida em excesso. Infusão das folhas e ungüento (dores reumáticas)
Alfavaca Ocimum gratissimum Carminativas, diuréticas e sudoríferas. Infusão de folhas.
Alfazema Lavandula officinalis Tônica, calmante, digestiva, antiespasmódica. Tissanas e folhas.
Alho Allium sativum Contra verminose, cólera, escorbuto, anti-virótica e redutor de colesterol. Infusão de bulbos.
Anis Pimpinella anisum Digestiva, carminativo, diuré-tica e galactagogo. Decocção de se-mentes.
Arnica Arnica montana Antiinflamatória, tônica das circulação e nervos. Uso externo: Contusões e hemato-mas. Uso interno: Sob orientação médica. Tinturas de folhas.
Arruda Ruta graveolens Emenagogo, alivia dores intestinais e reumáticas, abor-tiva, é antiinflamatória para os olhos (uso externo), vaso constritor e venenosa. Não usá-la internamente, só externamente. Infusão de folhas e compressas (in-flamação ocular)
Assa-peixe Vernonia polyanthes Expectorante e hemostático Infusão de folhas
Barbatimão Stryphnodendron barbadetiman Adstringente, antihemorrági-co, hipoglicemiante e tônico Infusão de cascas e ungüento
Bardana Articum lappa Diurética, depurativa, antidia-bética, diaforética, emoliente, antiinflamatória e analgésica. Infusão de raízes.
Boldo Vernonia condensata Desintoxicante do fígado, diurético, antidiarréico e estimulante do apetite Infusão de folhas e maceração (abrir o apetite).
Camomila Matricaria chamomilla Sedativa; digestiva; antiinfla-matória; antialérgica; analgé-sica e contra cólicas estoma-cais, intestinais e menstruais. Infusão de flores.
Canela-  da-china Cinnamomu cassia Digestiva, sudorífera e diafo-rética Decocção
Capim -limão Cymbopogon citratus Digestiva, calmante, febrífu-go, contra dores musculares e diaforético Infusão de folhas e rizomas.
Cebola Allium cepa Vermífuga, diurética, expecto-rante, digestiva, redutora de colesterol e anti-séptica. Infusão de bulbos.
Cebolinha Allium fistulosum Vermífuga, diurética, expecto-rante, digestiva, redutora de colesterol e anti-séptica. Infusão de bulbos.
Celidônia Chelidonium majus Causticar calos e verrugas, ação sedativa local (externa) e contra problemas hepáticos (planta tóxica que apenas deve ser ingerida sob orientação médica) Cataplasma de fo-lhas
Centela Asiática Centella asiatica Somente para uso externo: Contra celulite. Cataplasma e un-güento de folhas.
Cinerária Senecio cineraria Descongestionante e antiinfla-matório ocular. Compresssas de folhas e flores.
Coentro Coriandrum sativum Digestivo. Tóxico em grande quantidade. Infusão de folhas e decocção de se-mentes.
Cominho Cuminum cyminum Carminativo e digestivo. Decocção de se-mentes.
Dedaleira Digitalis purpurea Tratamento de doenças cardía-cas. Presente em remé-dios alopáticos
Embaúba Cecropia glaziovix Contra bronquite, tosse, hipo-tensor e diurético. Infusão de folhas e raízes.
Estévia Stevia rebaudiana Diurético, antidiabético e auxilia no tratamento contra o obessidade (substitui o açúcar de cana) Infusão de folhas
Erva-cidreira Melissa officinalis Digestiva, calmante relaxante. Infusão e tinturas de folhas e flores.
Eucalipto Eucalyptus globulus Anti-séptico, sudorífero, ex-pectorante, febrífugo e desin-fetante (óleo essencial). Infusão e xarope de folhas
Fortuna Bryophyllum calycimum Emoliente, contra úlceras e gastrites, cicatrizante e anti-inflamatório local. Infusão, sucos (úl-ceras e gastrites), cataplasma de fo-lhas.
Gengibre Zingiber officinale Anti-séptico, estimulante do estômago. Infusão de rizo-mas.
Guaçatonga Casearia sylvestris Cicatrizante, anti-séptica, con- tra aftas, sapinhos, herpes, úlceras, feridas, eczemas e picadas de insetos. Infusão, cataplas-mas e tinturas de folhas.
Guaco Mikania glomerata Expectorante, antiasmático, febrífugo, sudorífero. Infusão e xarope de folhas.
Guaraná Paullinia cupana Estimulante físico e psíquico, diurético e contra enxaqueca. Tintura, xarope de sementes.
Guiné Petiveria alliacea Antiinflamtória, analgésica e bactericida. Altamente tóxica. Infusão de folhas e raízes.
Jaborandi Pilocarpus microphyllus Tônico capilar. Infusão e tintura de folhas.
Jurubeba Solanum paniculatum Frutos: contra problemas do fígado, estômago e baço; folhas: cicatrizante; raízes: tônico do sistema digestivo e contra anemia. Maceração de folhas, frutos e raízes.
Losna Aretemisia absinthum Digestiva, digestiva e vermí-fuga. Em altas doses é tóxica. Maceração de folhas.
Louro Laurus nobilis Emenagogo, digestivo e anti-flatulento. Infusão de folhas.
Malva Malva silvestris Diurética, emoliente e expec-torante. Infusão de folhas e flores.
Manjericão Ocimum basilicum Tônico e antisséptico. Infusão de folhas.
Manjerona Origanum majorona Digestivo, estimula o apetite e anti-séptico. Infusão de folhas.
Mil-folhas Achillea millefolium Cicatrizante de feridas na pele, contra úlceras, varizes, hemorróidas e cólicas mens-truais. Infusão de folhas e flores.
Noz-moscada Myristica fragans Digestiva, contra anemia e diarréia crônica. Em grandes quantidades é narcótica. Decocção de sementes.
Orégano Origanum vulgare Emolientes e digestivo. Cataplasma de folhas.
Pata-de-vaca Bauhinia forficata Hipoglicemiante, diurética e antidiarréica. Infusão de folhas.
Pfaffia Pfaffia iresinoides Tônico geral, estimula o apetite e reduz os tremores nas pessoas idosas. Infusão do pó das raízes.
Salsa Apium petroselinum Diurética e rica em vitaminas A, B e C. Infusão e suco de folhas.
Sálvia Salvia officinalis Estimulante da digestão, adstringente e tônica. Infusão de folhas.
Tomilho Thymus vulgaris Anti-séptico e digestivo. Infusão de folhas.
Zedoária Curcuma zedoaria Regulador das funções digestivas, hepáticas e renal, atua no colesterol. Maceração e infusão de rizomas.

55