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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

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Para que você tenha ervas sadias são necessários certos cuidados para proteção contra as pragas e doenças. Utilize produtos caseiros e adote medidas preventivas. Evite os produtos químicos que sempre acabam acarretando algum problema para as plantas e as pessoas.

As doenças que atacam as hortas, geralmente não podem ser vistas a olho nu, pois são provocadas por bactérias, fungos ou vírus. Mas as pragas podem ser facilmente identificadas, pois, entre elas, incluem-se as formigas, lagartas, pulgões, caracóis, lesmas, grilos, tesourinhas, besouros, percevejos, gafanhotos e outras.

Para prevenir a incidência de doenças ou pragas, você deve observar diariamente a plantação, retirar os insetos e suas larvas ou ovos, e também eliminando as plantas doentes. Evite machucar os caules das plantas; pois nesses machucados podem penetrar insetos ou microorganismos causadores de doenças. Aqui vão algumas dicas para você livrar suas plantas dos males mais comuns.

Pulgão – O pulgão, um inseto sugador de aproximadamente 2mm de comprimento, com um formato de pêra, é um velho e feroz inimigo das hortas. Ele aparece geralmente nas brotações novas, na face dorsal das folhas e nos caules macios. O pulgão pode ser branco, verde, marrom, cinza, preto e azul, e seu inimigo natural é a conhecida joaninha.

Para combater o pulgão, quando ele está iniciando seu ataque recomenda-se água morna com sabão, que deve ser espargida sobre a planta e depois enxugada. Uma outra maneira de acabar com ele é o uso de extrato de fumo, um eficiente inseticida, que não prejudica a planta, mas que deve ser manuseado com cuidado, pois, sendo tóxico, pode causar danos aos seres humanos.

Há três maneiras de se conseguir o extrato de fumo. A primeira consiste em deixar um pedaço de fumo de corda de molho na água; até que esta se torne amarelada. A segunda maneira é ferver, durante meia hora, 100 gramas de fumo, em um litro de água. A terceira forma de se produzir esse extrato é colocar o fumo em um recipiente com álcool e um pouco de água. Depois de o fumo ter absorvido todo líquido, deve-se adicionar mais álcool e água, deixando de molho num recipiente fechado, durante quinze dias. Em qualquer dos casos, o extrato de fumo deve ser guardado numa garrafa bem fechada.

Cochonilha – Outro famoso sugador de hortas é o inseto cochonilha, que pode ser encontrado em dois tipos: com ou sem carapaça. Os que tem carapaça podem ser vermelhos, marrons ou pretos. Já o sem carapaça são brancos ou rajados. Os dois tipos atacam os ramos, a face dorsal e as axilas das folhas, fazendo com que fiquem amarelas.

A calda de fumo funciona muito bem no combate ao tipo que não tem carapaça. Para acabar com a outra espécie, no entanto, recomenda-se uma mistura de água, sabão, querosene e extrato de fumo ou extrato aquoso de melão-de-são caetano.

Ácaro – Os ácaros, parentes das aranhas, são aracnídeos que medem meio milímetro, têm o formato oval. É bastante comum, podendo ser encontrado nas cores amarela, vermelha ou branca. Ele é um sugador inconfundível, porque faz uma espécie de teia nas folhas, que parece ferrugem. Os frutos, as flores e as brotações novas são sua refeição favorita. Você pode combatê-lo, com eficiência, usando também a calda de fumo, com um pouco de sabão ralado e um pouco de enxofre. Existem ácaros nocivos aos vegetais, podendo, por isso, representar importante método de controle biológico para a redução de pragas diversas.

Lesma e CaracolO controle pode ser feito catando os bichinhos e esmagando-os assim que forem vistos, ou então fazendo armadilhas, com tampinhas, onde são colocados sal e cerveja ou sal e chuchu. Esses ingredientes atraem os moluscos, que morrem ao ingeri-los.

Vaquinha – A vaquinha é um besourinho verde, com manchas amarelas nas asas, medindo de 5 a 6mm. Ela come as folhas, e pode acabar com toda a planta. Você pode catar as vaquinhas sempre que ver, ou então usar o arbusto maria-pretinha para atraí-las. Coloque-o perto das plantas e quando as vaquinhas se juntarem, pegue-as todas de uma só vez.

Lagartas – Você pode controlar a incidência de lagartas esmagando seus ovos ou catando os próprios bichinhos nas plantas. Ou ainda, aplicando água de fumo.

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horta
Cultiva-se em sistema de canteiros diversificados (hortas), com 1 metro de largura e de comprimento variável, de acordo com as condições locais. Estes canteiros devem ser bem adubados com matéria orgânica, bem drenados, de fácil manejo de forma que as plantas fiquem em fileiras, no sentido do trajeto do sol. Os espaçamentos entre plantas variam de 20 a 50 cm, dependendo da espécie utilizada. Devem ser em locais de fácil irrigação e próximos ao viveiro de mudas.

Açafrão-da-Índia (Curcuma longa)
- Multiplicação: por rizomas (cortam-se pedaços com gema e preparam-se as mudas);
- Cultivo: Plantio em covas de 10 cm de profundidade em terrenos úmidos e afofados, com espaçamento de 0,5m X 0,5m;
- Colheita: colhem-se os rizomas 8 a 10 meses após o plantio (quando as folhas amarelarem). Os rizomas lavados e secos, devem ser conservados em vidros de boca larga e escuros ou latas, bem tampadas.

Acelga (Beta vulgaris)
- Multiplicação: reproduz-se por sementes
- Cultivo: plantio em solos neutros, prefere clima ameno e irrigação constante.
- Plantada em canteiros;Colheita: colheita o ano todo. Geralmente planta-se na primavera e no final do verão, com duas colheitas por ano.

Alcachofra (Cynara acolymus)
- Multiplicação: por rizoma e por semente;
- Cultivo: plantio em clima temperado e subtropical . Forma touceira de até 2m. Exige solos férteis, frescos e arejados e espaçamento de 0,5m X 1,00m;
- Colheita: colhe-se as folhas antes da floração ou as flores. Os rizomas também podem ser colhidos 100 a 140 dias após o plantio. As folhas são secas à sombra, em local fresco e arejado, devendo ser acondicionadas em sacos de papel ou pano. As flores devem ser consumidas logo após a colheita.

Alecrim-da-horta ( Rosmarinus officinalis)
- Multiplicação: propaga-se por sementes, estaquia e mergulhia (mudas).
- Cultivo: o plantio deve ser feito em solos secos, leves, porosos, com espaçamento de 0,5m X 1m;
- Colheita: colhe-se os ramos, o ano todo, podando as plantas mais viçosas.
A conservação das folhas faz-se dessecando-as à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em vasilhame sem ar.

Alfazema (Lavandula vera)
- Multiplicação: por sementes e estaquias (mudas);
- Cultivo: planta de clima subtropical. Planta-se as mudas em solos ricos em húmus, porém, com pouca umidade. O espaçamento ideal é de 50cm por 1m;
- Colheita: retira-se as espigas quando as flores se abrirem. As folhas também são colhidas, na época da floração. As espigas e as folhas devem ser secas à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em sacos de papel bem fechados, ou ainda produzindo farelo das folhas secas e acondicionando-o em pote de vidro hermeticamente fechado.

Alho-comum (Allium sativum)
- Multiplicação: reproduz-se por dentes (parte do bulbo);
- Cultivo: plantio em canteiros com bastante húmus, com espaçamento de 0,25 X 0,25m. Faz-se o uso de cobertura morta para conservação da umidade. Irriga-se diariamente por infiltração;
- Colheita: Colhem-se os bulbos quando a planta estiver seca. Seque-os à sombra e amarre-os em réstias. Conserve-os em local seco, arejado e com pouca luz.

Anis (Pimpinella anisium)
- Multiplicação: reproduz-se por sementes para plantio direto ou formação de mudas em canteiros e por estaquia (mudas);
- Cultivo: em espaçamento de 0,50m X 0,20m;

- Colheita: 4 meses após o plantio quando as sementes começam a amadurecer. Seque as sementes sobre um pano à sombra e conserve-as em vidros secos e sem ar.

Arruda (Ruta graveoleus)
- Multiplicação: por estaquia (mudas) e sementes;
- Cultivo: prefere solos secos e orgânicos, desenvolve-se em qualquer clima. É exigente em irrigação e adubação orgânica. Produz-se mudas com estacas dos ramos e depois de 2 ou 3 meses planta-se no local definitivo em espaçamento de 0,5 metro entre plantas em fileiras de 1 metro entre elas. A adubação orgânica deve ser feita nos sulcos ou nas covas 15 dias antes do plantio;
- Colheita: colhem-se os ramos com folhas verdes (existe a arruda “macho” e a “fêmea” de folhas menores).

Artemísia (Artemisia vulgaris)
- Multiplicação: por estacas ou ramos e estolões com gemas;
- Cultivo: planta de origem européia de adaptação cosmopolita. Planta-se no início do período chuvoso até o outono. Não exige solos, mas desenvolve-se melhor em solos adubados, arejados e com irrigação;
- Colheita: colhem-se as folhas no período da floração, as raízes o ano todo.
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horta em vaso
Todos nós queremos uma alimentação sempre saudável. Para isso, uma horta caseira é uma excelente opção. Fazer uma horta em vasos é muito fácil, e nós te ajudaremos em todas as etapas. Assim, você poderá ter as suas ervas mais usadas na cozinha sempre frescas, limpas e livres de agrotóxicos.

O primeiro passo para fazer uma horta em vasos é escolher que plantas e onde plantar. Recomendamos que você visite algumas casas de plantas da sua região antes de tomar suas decisões.

As plantas precisam de luz para fazer a fotossíntese, sobreviver, e crescer. Por isso, é essencial reservarmos um local bem iluminado para as nossas plantas. De preferência, deixe a sua horta em um local com sol direto em pelo menos parte do dia. Em apartamentos, as sacadas e a área de serviço costumam ser bons locais.

Devo usar um vaso de jardineira, redondo, quadrado?
Escolha o que melhor se adequar ao seu local, não há regras. Mas temos algumas recomendações básicas:
. Os vasos devem possuir drenos (furos embaixo) para o excesso de água escorrer.
. Vasos mais baixos secam mais rapidamente. Prefira vasos de 10 ou mais centímetros de altura.

Para hortas em vasos, geralmente as ervas aromáticas, bem como as medicinais, são as melhores opções, pois precisamos de pequenas quantidades por vez e geralmente produzem constantemente.

Algumas sugestões: Cebolinha, salsinha, manjericão, manjerona, hortelã, erva-doce, erva-cidreira etc.

É mais fácil plantarmos através de mudas prontas ou estacas de ramos do que por sementes. Portanto, prefira as plantas que se encontram disponíveis na sua região. Muitas ervas podem ser reproduzidas por pequenos ramos, que podem ser retirados dos maços que compramos em supermercados, ou dos jardins das vizinhanças.
Exemplos disso são a hortelão, o manjericão e a cebolinha.

chuvas

plantas medicinais
Para se produzir mudas é necessário que se tenha um espaço físico suficiente para a instalação de um viveiro ( estufa ) e uma área livre de aclimatação das plantas, também é necessário que tenha água suficiente, para irrigação.

Viveiro ou estufa – deve ser uma instalação simples e funcional, sua construção deve ser em local de fácil manejo e deve ter um pé-direito de 4 m de altura, ser coberta de forma a proporcionar 50% de luz solar, se possível toda fechada com tela e com ventilação natural, de preferência.

A cobertura pode ser de palhas, bambus sombrite etc. o piso deve ser de terra batida e com dreno de areia. Dentro da estufa se coloca cavaletes onde vão ficar as bandejas que funcionarão como sementeiras de germinação.

Também se faz os canteiros onde vão ficar as mudas, em recipientes próprios ( sacos plásticos, sacos de leite, garrafa plástica, latas, colmos de bambus, cestas, cuias, torrões paulistas, etc. ).

Sementeiras - local onde são colocadas as sementes para germinarem. Pode ser em forma de canteiro ou em forma de bandejas, neste local deve-se ter forma de se identificar qual foi a planta semeada e a data do semeio. A irrigação dela deve ser feita com muito cuidado.

Área livre de aclimatação e repouso das mudas. - neste espaço são colocadas as mudas já formadas para irem para seu local definitivo. Deve ter pouca sombra e também área aberta com toda insolação natural. As mudas podem serem arrumadas em canteiros no solo, ou embaixo de árvores. Nesse local a irrigação deve ser mais constante.

Manejo das mudas - Após ter escolhido o local e construído o viveiro, inicia-se o semeio, na época correta. Deve-se semear em cada bandeja contendo terra e areia lavada, apenas uma espécie de cada vez, tendo o cuidado de anotar a lápis o nome da planta e a data do semeio, que deve ficar presa à bandeja.

Antes do semeio deve-se fazer o teste de germinação. Entre 7 a 15 dias as plantas nascem, nessa data deve-se fazer a 1ª seleção delas, eliminado as com defeito. Entre 15 a 30 dias do semeio deve-se fazer o transplantio para o vaso ou para o canteiro, ou ainda fazer o plantio em local definitivo. Uma série de cuidados devem ser observados:
- a plantinha não deve ficar muito tempo exposta, ao plantá-la deve-se observar se as raízes estão corretamente colocadas;
- a irrigação diária é importante tanto na sementeira como nos canteiros;
- as mudas formadas ficam no canteiro por 3 a 6 meses, dependendo da espécie plantada, a partir daí devem ir para a área de aclimatação, onde também devem ser irrigadas diariamente, dependendo do clima, chuvas, etc.;
- quando a multiplicação for por estaquia, esta, deve ser feita diretamente no vaso onde vai ser formada, ou ainda diretamente no local definitivo;
- as estacas podem ser colocadas em caixas de madeira contendo areia lavada, para o seu enraizamento e depois plantadas nos vasos de mudas;
- as estacas de caule, devem ter em torno de 20 a 30 cm de comprimento, e possuírem um número significativo de gemas vivas, devendo ter o cuidado de colocá-las em posição correta, isto é, a parte superior para cima. Nas estacas de raiz, também segue o mesmo raciocínio.

Quando por enxertia, estas devem ser feitas no local definitivo ou nas mudas já formadas, e quando por alporquia, as mudas devem ir para os seus locais definitivos. Quando por mergulhia, as mudas formadas podem ser aclimatadas no viveiro ou irem direto para o local definitivo.

A clonagem para produção de mudas, somente deverá ser feita em laboratório de biotecnologia, suficientemente montado.

lagartas