Com o calor chegando, chegam também mais algumas pragas aos nossos jardins, hortas e pomares.
Lembre-se que a maioria das aromáticas são comestíveis e lhe vão parecer cada vez mais apetitosas, em frescas saladas, à medida que a temperatura aumenta.
Sempre que seja necessário recorrer a algum tipo de tratamento contra pragas ou doenças, as plantas vão absorver parte dos componentes. Para evitar contaminar a sua alimentação opte por:
Em primeiro lugar não cultivar as aromáticas em grupo apenas porque são aromáticas.
Distribua-as pelo seu jardim que melhor convêm a cada uma.
Procure utilizar soluções naturais como água, farinha, associar a outras plantas, etc…
Em último caso poderá evitar a propagação das pragas/doenças eliminando a planta.
As aromáticas são cada vez mais apreciadas e cultivadas e facilmente poderá repor a sua, recorrendo a um centro de jardinagem ou, quem sabe, à horta do vizinho.
O gênero Galium é cosmopolita e inclui aproximadamente 400 espécies anuais e perenais. Galium aparine é uma erva daninha comum ao longo da Europa e da Ásia do Norte e Ocidental. Galium odoratum, além destes locais, também é encontrado na Sibéria e África do norte, e é a espécie ornamental melhor conhecida e mais difundida. Ela proporciona uma boa cobertura decídua em solo de áreas sombrias. Galium verum está difundido nos prados da Ásia ocidental e América do Norte.
O nome Galium vem do grego “gala”, leite, porque várias espécies são usadas para coalhar leite para a produção de queijo. Várias espécies contêm asperulosídeos que produzem cumarina, responsável pelo doce aroma de feno recém-ceifado quando as folhas secam. Asperulosídeos podem ser convertidos em prostaglandinas (Compostos semelhantes a hormônios que estimulam o útero e afetam os vasos sanguíneos), dotando muitas espécies de grande interesse para a indústria farmacêutica. Raízes de algumas espécies contêm uma tintura vermelha, semelhantes àquela produzida por Rubia tinctorum, uma espécie próxima relacionada.
Galium odoratum é uma planta herbácea perene que forma extensas coberturas nos bosques frondosos. Um emaranhado de radículas e de rizomas subterrâneos origina, no começo da Primavera, caules ascendentes, apresentando verticilos de folhas lanceoladas, rugosas na margem. Estes caules terminam em hastes bíparas de folhas brancas e odoríferas. O fruto é um diaquênio munido de sedas. A espécie é vulgar na Europa, Ásia e América, sendo colhida, e mesmo cultivada, desde a Idade Média, para servir de aditivo de bebidas alcoólicas e do tabaco.
Essa planta enquanto nova é um cipó cujas raízes adventícias descem para o solo e nele se entranham ao mesmo tempo que emitem outras laterais, todas se entrelaçando, envolvendo e apertando a planta que as hospeda, até causar-lhe a morte por interrupção da circulação da seiva.
Suas folhas são opostas, curto-pecioladas, arredondado-obovadas, largo-arredondadas na base, de 7 a 15cm de comprimento e quase de idêntica largura, inteiras, muito grossas, coriáceas, rígidas, peninervadas e com muitas nervuras laterais paralelas; suas flores são polígamas, curto–pedunculadas, solitárias ou geminadas, de 6 pétalas de 3 a 4cm, brancas ou róseas com muitos folíolos imbricados, os mais centrais maiores, membranosos e coloridos, as flores femininas com ovario globuloso, dispostas em cimeiras axilares.
Seu fruto é uma cápsula esférica, quase branca de 5 a 8cm de diâmetro contendo muitas sementes com arilo, deiscente na maturação. Natural da Guiana. Muito conhecida principalmente no continente americano.
Família das Ramunculáceas. Por este nome ou pelo de damas-entre-verdes, são conhecidas algumas espécies da família das ranunculáceas, originárias da Europa e muito comuns nos jardins, pela beleza e singularidade de suas flores.Planta de caule ereto, ramoso, esfriado, até 50cm de altura; folhas alternadas, sésseis, multífidas, decompostas em muitos segmentos ou divisões finas, lineares, agudas; flores solitárias, terminais, de 30-35mm de diâmetro, azul-pálido ou brancacentas, acompanhadas por numerosos segmentos quase capilares transformados em brácteas persistentes e formando, sob o cálice, como que um invólucro maior que a flor; sépalas oval-lanceoladas, unha mais curta que o limbo; constituída por 5 carpelos 1-nervados, lisos, com os ovários soldados entre si e em toda a extensão; sementes trígonas, transversalmente rugosas.