Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Gramados e Forrações’

Forrações

cravo_anao

São plantas que crescem predominantemente na horizontal (se alastram) e normalmente não ultrapassam a altura de 30 cm. Existem vários tipos de forrações, as floríferas trazem contrastes e alegria aos jardins; as folhagens podem jogar com as texturas e quebrar a monotonia de um gramado.

As forrações cobrem o solo e mantém sua umidade, só não podem ser pisoteadas como a grama.

Um exemplo é o Tagetes patula, que tem o nome popular de Cravo-anão. É uma planta originária do México, chega até 30 cm de altura e floresce quase o ano todo.

Ela é uma planta herbácea anual com flores de colorido muito intenso e folhagem com cheiro forte característico.

O canteiro deve ser renovado após uma estação. Serve para forrar o canteiro e como bordadura (contornos). Esta é uma das poucas plantas anuais que resiste a um clima mais quente.
É apropriada também para região sul.
Prefere pleno sol.
Sua propagação é fácil, feita por sementes em qualquer época do ano.

104

margaridinha-do-monte

Margarida-do-monte (Bellis Sylvestris) – É uma planta vivaz, da família das asteráceas. Apresenta uma roseta na base, com caule praticamente inexistente (por isso, considerada acaule por alguns autores) com folhas oblongo-ovadas ou oblongo-espatuladas, como se fosse uma colher (a base estreita-se como o cabo de uma colher), pecíolo curto e difícil de distinguir, com margem levemente serrada, de cor verde escura e trinérveas.

Os pedúnculos das inflorescências são compridos e espessos, encimados por um receptáculo com forma cônica ou hemisférica que suporta o capítulo (flores num disco central, rodeadas de outras flores estéreis, vulgarmente e impropriamente chamadas de pétalas).

A inflorescência, quando fecha, é envolvida por brácteas involucrais (algo semelhante a sépalas, que nas compostas aparecem modificadas, acima de cada ovário, formando um “papus”, em cada uma das flores minúsculas – flósculos – reunidas no disco central) de forma oblonga-lanceolada.

Os seus frutos são cipselas com pêlos (aplicado-pubescente) e, por vezes, com um pequeno apêndice com uma leve penugem (papilho). É espontânea na Europa, e muito vulgar em Portugal, especialmente em locais úmidos e sombrios.

sininho

Persicaria_capitata1 (Small)

Família: Polygonaceae
Gênero: Persicaria
Espécie: Persicaria capitata

Os seus caules fraquinhos estendem-se sobretudo na horizontal , alastrando pelo terreno, o que a torna ideal como planta de cobertura.

Espécie originária da Índia e Himalaia, de hábito reptante, ramagem fina e delicada, com folhas um tanto cordiformes, marcadas por desenhos angulares na cor amarronzada sobre fundo verde. Inflorescências formadas por flores miúdas, globosas, na cor rosa, cobrindo densamente a planta. É uma planta rasteira que não atinge mais do que alguns centímetros de altura. Os seus caules fraquinhos estendem-se, sobretudo na horizontal, alastrando pelo terreno, o que a torna ideal como planta de cobertura.

Propaga-se espontaneamente por sementes ou por divisão da ramagem da planta já enraizada. Na sua maioria são plantas anuais. Por serem, em sua maioria, plantas silvestres e com alguma rusticidade, podem, quando cultivadas em condições ideais, tornarem-se um pouco invasivas. Nada que um desbaste não resolva. Certamente garantem um jardim bonito com sua folhagem atrativa e as flores pequeninas com coloração rosa ou vermelha, na medida em que envelhecem.

Uso paisagístico – Espécie cultivada a meia-sombra ou a sol pleno, como forração, sendo muito interessante para jardins rochosos; também cultivada em recipientes suspensos como vasos e jardineiras.

butterfly13

relva

Quer seja um jardineiro profissional ou amador, nem sempre o seu jardim é tão verde como desejaria. Em matéria de relva, existem 7 perguntas frequentes sobre como tratá-la para que possa parecer um verdadeiro tapete luxuoso… eis aqui as respostas que procurava.

1 – Preciso de regar a grama todos os dias?
Não.
Embora a água seja crucial para a saúde da relva, dando-lhe os nutrientes essenciais para crescer e reproduzir, regar em excesso pode dissipar esses nutrientes e ao manter a relva molhada durante muito tempo, isso torna-a susceptível à contração de doenças e pragas. Água a mais pode ser tão prejudicial como uma seca, ou seja, nesta matéria é preciso, acima de tudo, sensibilidade e bom senso. Em termos de sensibilidade, é importante que conheça o tipo de solo que possui, ou seja, uma terra orgânica e rica em nutrientes não precisa de tanto H2O como uma terra arenosa ou argilosa. Para dissipar todas as dúvidas, teste o seu solo com um medidor de pH – no primeiro caso, basta regar muito bem uma vez por semana e no segundo, duas vezes por semana, ao invés de regar pouco todos os dias. Em termos de bom senso, saiba que a relva não necessita de mais de 2,5 cm de água por semana, incluindo o que chover. Para além disso, poupar água está na ordem do dia.

2 – Devo cortar a grama sempre rente ao solo?
Não.
Existe um mito comum que diz que as relvas mais bonitas e saudáveis são aquelas que estão cortadas rente ao solo, mas isso não é verdade. Cortar a relva demasiada curta, principalmente nos meses mais quentes do ano, coloca uma tensão excessiva sobre a mesma. Para ser atrativa, uma relva precisa de estar aparelhada e regular e não necessariamente curta. O ideal é manter a relva numa altura de 7-7.5 cm e aparar mais frequentemente.

3 – Uma grama só se apresenta mais verde e saudável como o uso contínuo de fertilizantes, pesticidas e herbicidas?
Não.
A saúde e beleza visual da relva só dependem de uma coisa crucial que é terra excelente, tanto em termos de estrutura e de textura – uma terra saudável permite a fácil absorção de água, ar, nutrientes e raízes, tudo aquilo que precisa para estar a 100%. Embora a ação rápida deste tipo de produtos produza uma relva instantaneamente mais bonita, têm mais desvantagens do que vantagens: matam os microrganismos necessários para manter o solo saudável, afugentam as minhocas da terra, estimulam o crescimento da relva em si mas estagnam o das raízes; para além de serem nocivos para nós, os animais de estimação e o meio ambiente.

4 – Preciso aplicar fertilizante todos os meses?
Não.
Se tiver um solo de boa qualidade, a relva só precisa de ser fertilizada duas ou três vezes por ano; mesmo uma relva menos nutrida não requer mais fertilizante do que bimensalmente. Para além de adquirir o fertilizante certo, saiba que os tipos de relva que adoram o calor devem ser fertilizadas no alto Verão e aquelas espécies que florescem nas épocas mais frescas, devem ser fertilizadas no início da Primavera e depois no início do Outono.

5 – E herbicida?
Não.
Existe a idéia – errada – de que as ervas daninhas são mais potentes do que a relva, podendo danificá-la por completo da noite para o dia. Não subestime a sua relva: se conseguir mantê-la saudável, dentro de um ano ou dois ela será perfeitamente capaz de resistir até às ervas daninhas mais persistentes.

6 – E pesticida?
Não.
Considerado o remédio certo para acabar com as pragas que se instalam na relva, quem jardina esquece-se que por serem químicos tão poderosos, os pesticidas acabam por eliminar até os insetos que são benéficos para o jardim. O resultado é o desequilíbrio do ecossistema natural da relva e a poluição do meio ambiente. Os pesticidas não devem ser utilizados como método preventivo, apenas para tratar um surto quando esse efetivamente ocorrer. Nesses casos, procure utilizar um pesticida o mais orgânico e menos tóxico possível.

7 – Devo jogar fora a grama cortada?
Não.
Regra geral, junta-se a relva cortada e deita-se fora, no entanto, esta deve ser deixada exatamente onde está para assumir o papel de fertilizante orgânico e nutritivo. Recheada de nitrogênio, fósforo, potássio e outros nutrientes essenciais à saúde da relva, é importante aproveitar este recurso natural. Se não gosta desse aspecto “desarrumado”, junte a relva cortada e utiliza-a como compostagem orgânica, deitando-a sobre a terra de outras plantas para potenciar o seu crescimento saudável.

38428