Forrações constituem um grupo de plantas herbáceas de pequeno porte e que são utilizadas em paisagismo com as seguintes finalidades:
- Fazer o acabamento nos jardins, em composição com espécies de porte maior;
- Revestir o solo, evitando a ocorrência de áreas nuas, as quais podem sofrer com erosão ou ainda serem motivo de poeira ou lama;
-Quebrar a monotonia dos gramados quando são utilizadas intercaladas a esses;
- Recobrir o solo, em locais onde há a impossibilidade de uso de gramas;
- Manter a umidade do solo;
- Evitar a incidência de plantas invasoras (plantas daninhas).
O hábito de crescimento pode ser horizontal ou vertical, dependendo da espécie.
As forrações não suportam o pisoteio como os gramados. Nesse grupo, incluem-se as floríferas e aquelas que ornamentam pela folhagem. As forrações podem ser adaptadas a locais com incidência de sol pleno, meia sombra, sombra e até obscuridade.
Os gramados formam uma agradável composição na paisagem e proporcionam um ambiente calmo, relaxante e, ao mesmo tempo, um convite à prática de atividades recreacionais e esportivas, que integram a família e os amigos.
Embora possa parecer difícil, a formação e a manutenção de um gramado não são coisas muito complicadas.
Os cuidados são sempre os mesmos, mas devem começar antes mesmo do plantio.
Escolha a variedade de grama que deseja plantar e inicie a preparação adequada do solo. Faça sua análise química para determinar as correções do pH e fertilização necessárias, remova as ervas daninhas e, depois, nivele-o, para então efetuar as correções e adubações necessárias.
A escolha da grama adequada ao seu jardim vai depender do clima, do uso a que se destina e da luminosidade disponível. Em geral, para se manter bonito, o gramado precisa de sol.
Se você pretende gramar o local para atividades de recreação intensa ou quadras e campos de esporte, não deve se esquecer que estas áreas estão sujeitas a um grau de exigência bem maior, requerendo, assim, cuidados especiais.
É importante pensar num bom sistema de irrigação. O sistema de irrigação mais indicado é por aspersão. Verifique, também, as condições de drenagem do solo e corrija suas irregularidades com uma camada de areia grossa.
Conhecida como grama-pelo-de-urso, própria para locais sombrios, embora se adapte no sol, também. Não aguenta pisoteio.
Nome popular: Grama-preta
Nome científico: Ophiopogon japonicus.
Família: Liliaceae.
Origem: China e Japão.
Observações: Herbácea estolonífera, acaule, perene, com 20 a 30 cm de altura, com folhas finas verde-escuras. Ocorrem também as formas variegadas, de folhas verde-amareladas, bem como a anã, de porte muito baixo, ambas ainda pouco difundidas.
Nas condições normais de cultivo em nosso país, a planta não apresenta florescimento.
Cultivo: É utilizada como bordaduras e em substituição à grama, como o nome popular indica, mas não suporta pisoteio, tratando-se realmente de uma forração, tanto para a sombra como para pleno sol.
Ao contrário do gramado, não requer cortes, porém o cultivo deve ser feito em terra enriquecida com húmus, com boa drenagem.
Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras em qualquer época do ano.
Nome popular: Brilhantina; Beldroega; Folha-gorda; Planta-artilheira.
Nome científico: Pilea microphylla (L.)
Família: Urticaceae.
Origem: América Tropical.
Observações: Planta herbácea perene, de 20 a 30 cm de altura, de folhagem ornamental. Possui flores diminutas, que possuem importância secundária como valor ornamental.
As flores masculinas, quando secas, explodem, emitindo uma nuvem de pólen.
A planta não tolera geadas.
Cultivo: É uma planta muito variável, prosperando a pleno sol, ou de preferência à meia-sombra. É cultivada formando conjuntos, em canteiros enriquecidos com húmus, devendo ser sempre umedecidos, onde proporcionam notável efeito.
Multiplica-se facilmente por divisão de planta entouceirada e por meio de estacas.