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Posts para categoria ‘Gramados e Forrações’

alternanthera_ficoidea

Nome Científico: Alternanthera ficoidea
Nome Popular: Periquito, apaga-fogo, periquito-ameno
Família: Amaranthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O periquito é uma planta herbácea perene de folhagem densa e muito ramificada, que se presta à forrações e bordaduras. Suas folhas são pequenas, de coloração avermelhada ou verde-clara, de acordo com a variedade.

As flores não têm importância ornamental, a beleza fica por conta da folhagem.

O periquito é uma planta excelente para a topiaria. Sua altura varia de 20 a 25 cm de altura, tornando-a ideal para a composição de letreiros sobre gramados ou entre forrações de outras cores.

É uma planta de pleno sol e muito sensível a geadas. Solo bem drenado e adubado com matéria orgânica. Regas periódicas. Seu substrato dever ser fértil, com adubações nitrogenadas e regas frequentes.

Multiplica-se por estaquia. (Veja em “Técnicas de propagação”)

borboletas azuis

gramado

1. Usando o cortador como enxada rotativa
Muitas pessoas utilizam o cortador como arma letal, como enxada rotativa, não como ferramenta de manutenção. Nunca corte profundo demais, um corte muito profundo pode acabar com as raízes da grama. Em qualquer abertura no gramado que houver pode-se abrir caminho para a colonização de ervas daninhas. Gramados, como quaisquer outras plantas, necessitam de sua área verde (folhas) para se alimentar e se recuperar de podas. Portanto, quanto mais curta a grama,  mais  consumirá suas reservas de nutrição e água para se recompor. Trate o gramado com gentileza, corte apenas as pontas da grama. Se necessário corte novamente após alguns dias.

A longo prazo, um manejo adequado proporciona menos prejuízos, pois  não haverá necessidade de reposição de grama, do emprego de herbicidas ou manutenções trabalhosas com o mato que se forma.

Não se engane: Cortar grama deixando-a mais alta, mesmo que se tenha que fazê-lo uma ou duas vezes a mais no mês, continua sendo mais vantajoso,  é mais rápido e fácil do que combater um matagal de gramado.

É o nivelamento e não o comprimento da grama que dá uma aparência melhor à grama. Cortes mais freqüentes estimulam a grama a fechar pequenas falhas e evitar que ervas daninhas se espalhem e formem sementes.

A hora certa do corte também é muito importante. Evite cortar em dia de muito calor no verão, a grama irá estressar e necessitar de mais água. Evite cortar grama molhada, pois ela irá rasgar.  Ao contrário,  não pare de cortar a grama no outono e inverno, quando o crescimento for lento,  pois uma emparelhada,sempre que precisar, pode estimular o crescimento e evitar as ervas daninhas.

2. Exaurindo o gramado
Cada vez que for recolhido um carrinho de mão de grama cortada, você estará exaurindo nutrientes, umidade e matéria orgânica do seu gramado. Todos estes componentes terão que ser repostos, ou seu gramado irá sofrer e  tornar-se fraco. Se o gramado for cortado com maior freqüência, e não muito baixo, você estará retirando menor quantidade de energia dele. E se o que for cortado for reaproveitado pelo próprio gramado, melhor ainda. Por isso, é sempre preferível a utilização de um tipo de cortador “reciclador” do que o tipo com coletor de grama.

3. Dieta para o gramado
Dietas para os gramados não são uma boa prática. Um gramado bem alimentado é sempre mais saudável. Depois de bem estabelecido, o gramado precisará de muito pouco adubo suplementar, se forem deixados no próprio local,  os restos da grama cortada que serão decompostos e transformados em nutrientes. Tem-se que tomar muito cuidado com adubação. Alguns produtos, como a uréia, podem desequilibrar a composição bioquímica do gramado, causando mais problemas do que saúde. Cuidado, peça a ajuda de profissionais qualificados antes de comprar um produto para gramados aleatoriamente. É importante que o profissional vá até sua residência fazer um diagnóstico das condições do seu gramado, pois cada caso exige uma ação específica. Muitas vezes, o que um gramado está necessitando é apenas uma cobertura de barro vermelho.

4. Molhando demais
Regas freqüentes não significam um gramado sempre  mais verde e mais saudável. Gramados demasiadamente regados    podem  afetar-se  com o frio, necessitando de mais adubação, ou até mesmo serem mais suscetíveis a ataques de fungos e outras doenças.

Além disso, o excesso de regas geralmente ocasiona  um enraizamento mais superficial do gramado, tornando-se assim, menos resistente à seca. A melhor opção é deixar o gramado secar entre  regas mais completas, estimulando assim, a procura de água pelas raízes em locais mais profundos e um enraizamento mais saudável. Solos ricos em matéria orgânica conservam mais  água.

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Callisia_elegans (Small)

Da família Commelinaceae, pertencente à classe liliopsida, as plantas monocotiledôneas, compreendem um grupo de espécies herbáceas, perenes, eretas, acaules ou lianas, freqüentemente rastejantes ou escandentes, de consistência suculenta, geralmente rizomatosas. Apresentam folhas macias e carnosas, alternas espiraladas, paralelinérveas, quase sempre ornamentais. Inflorescência do tipo cimosa ou reduzida à flor isolada, menos freqüentemente protegida por brácteas naviadas; representada por flores geralmente vistosas, nas cores predominantes arroxeadas, rosadas, além de brancas. São bissexuadas, actinomorfas ou zigomorfas, diclamídeas e heteroclamídeas; cálice trímero geralmente dialissépalo; corola trímera freqüentemente dialipétala, geralmente com pétalas ungüiculadas. Androceu representado por 6 estames, às vezes, com 3 deles reduzidos a estaminóides, livres ou unidos entre si. Gineceu formado por um único pistilo de 3 carpelos (gamocarpelar), ovário superior de 2 a 3 lóculos, placentação axial. Frutos do tipo baga ou cápsula loculicida.

Ocorrência
As espécies da família apresentam distribuição largamente pantropical, incluindo México, diversas regiões da América Tropical, principalmente Brasil, além da África. Perfazem aproximadamente 40 gêneros com mais de 600 espécies contabilizadas; no Brasil são mais de 60 espécies inseridas em 13 gêneros conhecidos. Entre os gêneros mais usados no paisagismo, destacam-se Tradescantia, com a maioria das espécies, Commelina, também com muitas espécies, embora pouco conhecidas, além de outras espécies tradicionalmente empregadas no paisagismo como Callisia, Dichorisandra, Gibasis, Palisota e Siderasis.

Uso paisagístico
A família Commelinaceae com suas diversas espécies está constantemente presente no paisagismo, tanto nos jardins, como nos vasos de interiores, pelo fato de tolerarem sol pleno ou meia-sombra, na condição de folhagens ou floríferas. São apropriadas para formação de maciços, forrações e bordaduras, também compondo vasos ou jardineiras suspensas. Algumas espécies, como a Siderasis fuscata, com folhagem recoberta de finos pêlos devem ser cultivadas apenas em locais à meia-sombra e protegidos, além de serem sensíveis às baixas temperaturas das épocas frias.

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gramado

Um jardim com as plantas apropriadas valoriza a casa toda. Para conseguir um bom resultado, além de pensar no aspecto estético, é preciso garantir um bom controle da erosão hídrica. O gramado tem essa função protetora sobre a terra: amortece o impacto direto das gotas de chuva, preservando a estrutura do solo.

Veja as várias possibilidades para você criar o seu jardim.

1 - Se você quer uma cobertura ótima em áreas de meia-sombra, em climas de quentes a subtropicais, você pode optar por:

* Grama Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum): é ornamental e resiste a uma circulação constante. Suas folhas, de um verde suave, têm uma textura espessa, que dá ao gramado uma densidade média. Desvantagem: é suscetível às ervas daninhas.

* Grama São Carlos (Axonopus compressus): é de um verde intenso e de textura espesso, o que a torna vistosa. Por ter uma trama muito fechada, dificulta o crescimento de ervas daninhas. Tem grande tolerância à circulação devido à sua capacidade de recuperação quando se deteriora. Desvantagem: baixa resistência a períodos de seca, o que exige muita irrigação.

* Grama esmeralda (Zoysia japonica): suporta muito bem a sombra. Resiste ao inverno, embora fique amarelada, mas retoma seu verde natural na primavera. Tolera adequadamente a falta de água. Tem um crescimento muito lento e, portanto, requer pouca manutenção. Desvantagem: como cresce devagar, demora para formar o gramado depois de semeada.

2 – Para cobrir áreas com maior exposição à luz, você pode escolher entre:

* Grama bermudas (Cynodon dactylon): é ideal para áreas de trânsito intenso. Cresce com força e não exige muita manutenção. Sua textura fina compõe uma superfície suave e homogênea verde-escura. É resistente às ervas daninhas. Desvantagens: requer muita luz e, sob temperaturas abaixo de 10º C, interrompe seu crescimento e suas folhas ficam amareladas rapidamente.

* Capim quicuio (Pennisetum clandestinum): é uma cobertura densa e dominante, verde-clara e bonita. Suporta trânsito intenso e é muito resistente às ervas daninhas. Tem grande tolerância à escassez de água. Desvantagem: forma uma camada superficial parecida a um feltro, por isso é preciso revolver a superfície no outono e na primavera para arejar a terra.

3 – Se você quer uma cobertura original, pode optar por outras gramíneas com características ornamentais variadas:

* Trevo branco (Trifolium repens): é trifoliado de cor verde com manchas brancas. Este tapete vegetal mantém a cor o ano todo e é muito resistente ao trânsito. Não precisa ser podado com freqüência e suporta bem temperaturas baixas. Como toda leguminosa, fixa nitrogênio e enriquece os solos pobres. Desvantagem: é escorregadia e suja a roupa.

* Dicondra (Dichondra micrantha): tem a folha arredondada de um verde intenso. É a espécie mais tolerante à falta de luz e se desenvolve bem em lugares úmidos e sombrios onde nenhuma outra grama cresce. Desvantagem: é pouco resistente ao trânsito.

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