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Posts para categoria ‘Gramados e Forrações’

As forrações são plantas que possuem seu crescimento horizontal maior que o vertical. Seguindo esta definição podemos considerar que os gramados são forrações, mas geralmente este termo é utilizado para descrever as plantas, que ao contrário dos gramados, não podem ser pisoteadas, e por isso são utilizadas em áreas onde não há circulação.

Usadas para revestir o solo, são muito importantes no paisagismo, sendo úteis para proteger a terra evitando erosão por chuva e vento; e a perda excessiva de umidade por evaporação, tornando o paisagismo mais bem acabado.

Trazendo texturas e cores para os jardins, as forrações possuem algumas vantagens em relação aos gramados: não necessitam de podas constantes e crescem onde não seria possível plantar grama, como terrenos rochosos, com sombra ou muito úmidos e em barrancos; aliás, algumas forrações, como o amendoim rasteiro (Arachis repens) são recomendadas para evitar deslizamentos de terra. O amendoim também é a forração mais recomendada para cobrir áreas muito extensas.

No geral para plantar forrações é preciso ter um solo rico em matéria orgânica e fofo, e também cuidar para que não falte água. As forrações podem ser multiplicadas pela divisão de touceiras (na primavera pegue uma planta maior, retire o excesso de terra e a divida com cuidado para não machucar as raízes, obtendo assim outras mudas).

Se você não tem um jardim onde plantar forrações, saiba que pode plantá-las para dar acabamento aos seus vasos de plantas, por exemplo, uma palmeira phoenix fica linda com evolvulus ou rabo de gato como moldura.

Uma observação importante em tempo de conscientização ambiental
Considerando que as cidades precisam cada vez mais de áreas permeáveis para absorver e devolver aos lençóis freáticos a água das chuvas para evitar alagamentos; as forrações são uma ótima opção onde não se quer a manutenção constante exigida pelos gramados. Se você gosta do verde, faça sua parte para melhorar o planeta: ajude e estimule a plantar.

Ao escolher a forração que deseja plantar, leve sempre em consideração as exigências de cultivo:
1 – luminosidade;
2 – época de plantio;
3 – tipo de solo e cuidados de manutenção.

Tipos de forração

Forrações de meia-sombra

toreniaTorenia – Torenia fournieri

É uma planta indicada para o plantio como forração ou bordadura em canteiros. Em algumas regiões, é conhecida como “amor-perfeito-do-pará”, por sua semelhança com o famoso amor-perfeito. Zebrina, Lâmia, Aeônio e Alumínio são outras excelentes plantas para forração.
- Luminosidade intensa, mas evite o sol direto entre 10 e 17 horas.

Forrações de sombra

selaginellaSelaginella – Selaginella braunii

Adequada para vasos e jardineiras, a selaginela pode ser utilizada também em estufas úmidas e jardins de inverno, sendo uma planta curinga em locais de baixa luminosidade.
- Não suporta sol direto, luz indireta por, pelo menos 2 horas ao dia. Outras forrações de Sombra: Hera, Grama-preta, Boa-Noite.

Forrações de sol pleno

capuchinhaCapuchinha – Tropacolum majus

Possui grandes folhas e bonitas flores (vermelhas ou amarelas) permite que sejam também usadas como planta ornamental e também utilizada na culinária(folhas e flores) em saladas.
- Sol pleno – no mínimo 4 horas de sol direto, todos os dias. Outras forrações de Sol Pleno: Sanvitália, Capuchinha, onze-horas, Lobélia, Agerato,Cinerária, Tradescânia, Iresine, Equevéria, Clorofito, etc.

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Syngonium_podophyllum

A cobertura vegetal mais tradicional para um solo desnudo sempre foi o gramado. Extensos tapetes verdes cobrindo qualquer porção de solo que não seja canteiro ou ao redor das árvores. Quando estas são grandes e com boa sombra, ao redor delas a grama definha e desaparece, não só pela sombra, mas pela competição com as raízes das árvores.

Nos acostumamos ao verde-esmeralda da grama, plantas que são indicadas para campos de futebol e áreas de jogos infantis. O gramado ainda é muito cultivado na maioria dos jardins.
Para quem não tem tempo e não deseja jardineiro nem equipe de manutenção, a tarefa de cortar a grama frequentemente passa a ser um passatempo odiado e o gramado acaba por ser meio abandonado, virando local onde os cachorros brincam, deixam seus “presentes” e a grama começa a ficar queimada, irregular, os inços aparecem e o que era bonito agora mostra a falta de cuidado.

Uma opção para quem ama gramado e não pode passar sem ele é considerar a irrigação controlada para as regas, o que diminui o consumo de água.
A implantação não é barata, mas o custo/benefício poderá compensar a longo prazo.

A opção que muitos fazem é radical, colocando pisos impermeáveis, pedriscos soltos, aumentando a irradiação do calor no verão, podendo elevar significativamente o consumo de ar condicionado no interior da residência.

Nos tempo de projetos sustentáveis, o gramado representa uma grande utilização de mão-de-obra.
Para conservá-lo bonito é necessária muita água para regas, o que irá aumentar a conta no fim do mês.
Principalmente em regiões quentes e com poucas chuvas.

Lugares sem pisoteio, ao redor de árvores e sob pequenos bosques de árvores e arbustos, a cobertura vegetal chamada também de forração pode cumprir bem o papel de cobertura do solo, preservando a umidade bem como a beleza do projeto paisagístico.

Escolhendo as plantas para as forrações
Escolhem-se as plantas para as forrações, conforme a insolação e o tipo de solo do local.

Após seu estabelecimento necessitam muito pouco de cuidados, fertilizantes e manutenção.
São permanentes ajudando na retenção de água das chuvas e de regas. Este fator diminui a percolação das águas levando a camada superficial do solo ou encher as ruas e transbordar bueiros, principalmente em áreas com pisos e asfaltos.
Desde que espalhar-se é uma das características das plantas para forrações, a seleção cuidadosa é a verdadeira chave do sucesso.

As heras (Hedera helix), por exemplo, além de estender-se pelo chão são capazes de subir muros e árvores, enredando todos com seus ramos e folhas triangulares.
Se não é esta a intenção do projeto, evite colocá-las.
Lugares com certo declive costumam ficar esplêndidos com a hera ou então com a vinca-de-flores azuis (vinca major).
Além de economizar água, mão-de-obra e ser paisagisticamente corretas no que diz respeito à sustentabilidade, as coberturas vegetais são excelentes controladoras de inços.

Forrações de sombra
Impedem a germinação de suas sementes, principalmente as de altura média como a onda-do-mar (Tradescantia zebrina) e o singônio (Syngonium), ótimas para forrações de pequenos bosques e ao redor de árvores de muita sombra.

Plantas rasteiras para cobertura de pleno sol
Para cultivo a pleno sol e solos com boa drenagem e também para jardins de cactos e suculentas, recomenda-se também a maringá (Aptenia) de folhas verdes ou variegadas.

Forrações para canteiros
Grandes canteiros sobre gramados, formando notas coloridas com ou sem a adição de arbustos, árvores ou mesmo palmeiras. A trapoeiraba roxa (Tradescantia pallida) tem sido muito usada para canteiros em parques públicos e jardins condominiais pela facilidade de cultivo, não exigindo mão-de-obra de poda e resistindo bem a períodos sem regas. Outra planta interessante é a ajuga (Ajuga reptans) com folhas cor de vinho ou variegadas que pode adicionar maior encanto a acabamento de canteiros ou manchas em locais à meia sombra.

Ao redor de arbustos de cores vivas ou mesmo de folhas diferentes e grandes como as da Strelitzias (Strelitzias reginae) pode-se utilizar plantas somente verdes.
Por exemplo, o dinheirinho-em-penca (Pilea mycrophylla) de crescimento médio e formando moitas arredondadas, que combina muito bem seu tom verde-vivo com o tom acinzentado da outra planta.

Rasteiras substituindo canteiros de flores anuais
As plantas rasteiras também podem substituir com sucesso os canteiros de anuais, bastando escolher plantas que tenham flores, como a falsa-érica (Cuphea gracilis) com várias cores de flores ou a verbena (Verbena hybrida), de pouca altura e com excelente cobertura do solo.

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helxine soleirolii-

Originária da Córsega e da Sardenha, no Mediterrâneo, passou ao cultivo em várias partes do mundo, desde que o clima não apresente invernos muito rigorosos. Essa planta consiste no que se pode chamar de ótima forração.
A Helxine soleirolii tornou-se uma das formas mais cultivadas. Trata-se de uma planta rasteira e pendente, que logo fica compacta, criando um tapete de folhas miúdas.

Produz enorme quantidade de folhas minúsculas, verdes e brilhantes, que nascem em ramos extremamente finos e delicados. Com desenvolvimento muito rápido, logo forma uma espessa camada de folhagem, semelhante a um tapete de folhas miúdas. Os mais observadores notarão que ela possui flores diminutas e esverdeadas nas junções das folhas. Os exemplares prestam-se a forrações e, quando plantados em vasos largos e rasos, logo tomam conta de todo o solo, pendendo pelas bordas do recipiente, o que os torna perfeitos para vasos suspensos.

Como cultivar

Para obter plantas fortes e saudáveis, recomenda-se a divisão do exemplar na primavera. Reenvase num recipiente maior, raso, com um composto feito com partes iguais de terra e turfa.
Fácil de cultivar, o gênero exige poucos cuidados. O fator mais importante consiste em manter o solo umedecido o ano inteiro, o que requer regas regulares. As plantas até gostam de um composto saturado e suportam o fato de o vaso ficar mergulhado em água, de vez em quando. Sobrevive tanto à sombra quanto sob sol forte, desde que as raízes sempre estejam molhadas.

As variações de temperatura não perturbam o exemplar, mas as regas devem ser adequadas. Invernos rigorosos, com geadas, exigem um corte nas regas para evitar que o sistema radicular gele.

Propagação
Retire a planta do vaso e divida a touceira em quantas mudas preferir, plantando-as em vasos individuais. Faça a divisão de preferência nos meses da primavera, mas, se desejar, pode dividir o exemplar em qualquer época, desde que não danifique as raízes. Mantenha o composto úmido, com regas regulares. No início, as mudas parecem perder o viço, mas, passado algum tempo, vão se fortalecendo até que apresentem o mesmo vigor da planta original, tomando o vaso inteiro.

Problemas e Soluções
Essa planta quase não apresenta problemas, se receber regas regulares. Com solo ressecado, pode até morrer. Dificilmente aparecem infestações de pragas.

Cuidados na compra
Torna-se muito difícil arrancar ervas daninhas do meio da densa folhagem; por isso verifique na hora da compra se não há alguma entre as folhas miúdas da planta.

Espécies
A ‘Aurea’ tem folhagem esbranquiçada ou amarelada e, como a espécie, cria uma densa massa de folhas miúdas.
Há também uma variedade incomum, a ‘Argentea’, disponível em especialistas, compondo uma bela miniatura com os mesmos hábitos e crescimento da espécie e diferenciando-se pela folhagem prateada.

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Pelargonium x hortorum

Sálvia (Salvia splenders)
- Flores vermelhas bastante chamativas;
- Muito utilizadas para destacar empreendimentos imobiliários, praças, etc.

Rabo-de-gato (Acalypha repens)
- Inflorescências vermelhas parecidas com rabos de gatos;
- Folhas ovaladas, com bordas denteadas dispostas em ramos bem finos.

Mini-gloxinia ou (Semânia Gloxinia sylvatica)
- Folhas alongadas e estriadas;
- Flores cor de tijolo-avermelhado, parecem tubinhos com miolo amarelo;
- Prefere meia sombra e gosta de solo úmido.

Gerânio-comum (Pelargonium x hortorum)
- Folhas arredondadas com pontas recortadas;
- Inflorescência rígida de diversas cores além do vermelho;
- Cheiro característico das folhas.

Mini-ixora (Ixora coccínea “Compacta”)
- Folhas brilhantes, pequenas e sem pecíolo;
- Inflorescência lembra a um ‘pompom’ com textura cerosa.

Camarão-vermelho (Justicia brandegeana)
- Inflorescência lembra a um camarão;
-Ramos finos com folhas pilosas;
-Atraem beija-flores.

Mini-hibisco (Hibiscus sp.)
- Folhas brilhantes, denteadas, verde-escuro;
- Flor símbolo do Havaí, grandes com pétalas inteiras.

Russélia (Russelia equisetiformis)
- Flores tubulares dispostas em ramos que chegam a 1m.
- Pendente, é indicada para revestir barrancos ou terrenos com declive acentuado.

Alpinia (Alpinia purpurata)
- Inflorescência vermelha em forma de espiga bastante ornamental;
- Forma muitas hastes parecidas com cana;
- Folhagem verde-escura contrasta com inflorescências.

Begônia (Begonia cucullata)
- Folhas arredondadas, espessas e avermelhadas;
- Flores pequenas, aveludadas e abundantes.

Verbena (Verbena x hybrida)
- Aspecto delicado de folhas e flores;
- As inflorescências são pequenas e numerosas, de diversas cores além de vermelho.

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