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Posts para categoria ‘Gêneros’

brassavola

Gênero distribuído pela América Central e do Sul, com aproximadamente 17 espécies.  Caracteriza-se por possuir pequenos pseudobulbos, com folhas apicais semi-terete.

A inflorescência sai do ápice dos pseudobulbos e contém um labelo branco arredondado em torno da coluna formando um tubo, que abre na frente como um coração.

São encontradas em florestas úmidas desde o nível do mar até 1000 metros de altitude.

A grande maioria das espécies possui hábito epífito e são facilmente cultivadas em vasos, sob temperaturas intermediárias e boa luminosidade. Produzem lindas flores, bastante duráveis e perfumadas.

Necessita de muita luz e prefere ser montada em placas, de cortiça, pequenos toros de madeira, especialmente os conhecidos como “corticeira”, cestinhas (cachepô) de madeira. Não vai bem em vasos fechados de plástico ou de barro, devido ao seu hábito vegetativo e uma certa xerofilia (seca por longos períodos).

Quando bem cultivada é praticamente imune às pragas habituais de orquídeas. No entanto, pode sofrer ataques de bactérias e fungos, com perda de folhas e até morte, por encharcamento, devido a excesso de água.

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cymbidium1

Cymbidium é um gênero originário da Ásia de plantas que geralmente produzem cachos de flores bastante duráveis e de grande importância ornamental sendo composto por aproximadamente 50 espécies e apresenta-se distribuído da Índia até o leste e sudeste asiático, China, Japão, Indonésia e Austrália.

O nome deriva da palavra grega kymbes (forma de barco) devido a forma do labelo.
Algumas plantas necessitam de clima um pouco mais frio, como aquele encontrado em altitudes mais altas para florescerem bem.

As espécies são geralmente terrestres ou epífitas, porém algumas também são rupícolas e podem facilmente ser reconhecidas por seus pseudobulbos proeminentes com várias folhas lineares. Plantas bastante floríferas, com flores de labelo trilobado, com calosidade central. Todas as espécies possuem duas políneas.

As plantas desenvolvem-se vigorosamente, devem ser regadas e fertilizadas com freqüência.
Gostam de muita luminosidade, porém não gostam de pleno sol.

As espécies com flores grandes, espalhadas desde o Himalaia até a China, requerem um período de frio para iniciar a floração, sendo que a temperatura noturna não deve passar de 12 °C e a rega deve ser reduzida. Exige uma combinação de adubos orgânicos e químicos.

Estas espécies geralmente são vigorosas e cultivadas em grandes vasos.
As espécies terrestres com flores pequenas encontradas no Himalaia, China e Japão, não requerem um período de frio tão extenso e pronunciado, sendo que devem ser cultivadas sob temperaturas baixas a intermediárias por todo o ano. Estas espécies são mais bem cultivadas em vasos.

Espécies tropicais com flores pequenas devem ser cultivadas sob calor durante todo o ano e não necessitam de um período de frio pronunciado. Estas espécies possuem flores em hastes pendentes e por isso são mais bem cultivadas em cachepôs.

Não é um bom gênero de orquídeas para se criar dentro de casa pois requerem bastante luz durante o dia e temperaturas bem frescas, mas podem perfeitamente serem transferidas para o interior da casa quando a planta estiver florida.

riach

Catasetum_expansum

Ao iniciar o cultivo de Catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.
A maioria dos Catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura, ou seja, inferior a 4 ºC e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.
Gosta de intensa luminosidade, e locais com alta umidade relativa do ar, gerando flores robustas e muitas vezes perfumadas de até seis centímetros. Pode pegar até quatro horas de sol fraco no início da manhã.

Plantio:
O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher vaso proporcional ao tamanho das plantas. O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes.

Ciclo vegetativo:
Os Catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando de irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.
Esse gênero é um dos poucos que tem o sexo apresentado na forma “monóica”, exibindo flores masculinas e femininas, os dois sexos na mesma planta.
Suas hastes florais alcançam trinta centímetros de altura e brota geralmente no outono. Seu labelo é riniforme, com sua parte interna de coloração vermelho-alaranjado. Possui ainda pseudobulbos cilíndricos, vigorosos e chamativos.

Irrigação:
Irrigar somente pela manhã e evitar de irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. A rega é feita com maior vigor no período de crescimento (verão), diminuindo de acordo com a proximidade do período de repouso (inverno).

Adubação:
Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porem aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada (Ex: 10-10-10 ou 20-20-20), dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

florzinha rosa

Ansellia-AfricanaAnsellia Africana

Existem determinadas características comuns que fazem com que uma planta seja incluída na família das orquidáceas. Por exemplo, sua flor tem os órgãos de reprodução feminino e masculino fundidos em um só corpo chamado coluna ou gynostemium.
Uma outra característica é a forma irregular de seus segmentos florais. A flor da orquídea tem 3 sépalas e três pétalas. A pétala do meio é modificada e recebe o nome de labelo. Ele é, em geral, a parte mais interessante da flor e a mais intensamente colorida. Sua forma e perfume podem variar muito. Ele pode ter a forma de uma abelha fêmea (como no caso do gênero Ophyrs), de uma vespa fêmea como no caso do gênero Drakea ou Cryptostylis, um balde como no caso do gênero Coryanthes, pode ter um perfume adocicado ou desagradável, forte ou suave. Tudo isto com o único objetivo de atrair o polinizador e garantir a reprodução da espécie.

Ao contrário do que diz a crença popular, as orquídeas não são parasitas, elas não se alimentam do hospedeiro, apenas o usam para melhor se fixarem. Em geral, elas são epífitas (raízes aéreas) vivendo em árvores ou sobre as pedras (nas regiões tropicais) e terrestres (nas zonas temperadas) muito embora em zonas tropicais como as nossas existam muitas orquídeas terrestres.

Também ao contrário do que muitos pensam, a maior parte das orquídeas não gosta de ser mantida dentro de um substrato sempre molhado apesar de gostarem, de uma maneira geral, de umidade ambiental elevada.
Plantas extremamente diversificadas, as orquídeas são encontradas no mundo todo, com exceção das regiões completamente desérticas. Por esta razão sempre é possível encontrar uma espécie que seja adequada às condições que possuímos.

Embora possam ser encontradas do nível do mar até 4.000 de altitude, elas são mais numerosas na faixa que se situa entre 500 e 2.000m acima do nível do mar.
Algumas orquídeas estão entre as menores plantas floríferas do mundo como Eurystyles ou muitas espécies pertencentes à Pleurothallidinae (América tropical).
Algumas são tão grandes que atingem até 4m de altura como Selenipedium (América tropical) ou Grammatophyllum papuanum (originário de Papua-Nova Guiné) que pode pesar toneladas.

O número de géneros está estimado em 600, o número de espécies entre 25.000 e 30.000 e número de híbridos registrados já ultrapassou a marca dos 100.000.
Bulbophyllum é o gênero mais rico em número de espécies e supõe-se que possua aproximadamente 2.000. Em seguida vem o Pleurothallis (mais de 1.500 espécies são atribuídas a este gênero, com muitas outras a serem ainda classificadas e descritas), depois há o Dendrobium com 1.400 e finalmente o Epidendrum com mais de 800 espécies.
Atualmente, muitas espécies de Bulbophyllum migraram para o gênero Cirrhopetalum

A distribuição geográfica não é regular no mundo todo. Alguns poucos géneros estão presentes em quase todos os continentes mas, de uma maneira geral, a área de distribuição é mais restrita.

Bulbophyllum_dentiferumBulbophyllum-dentiferum

Bulbophyllum: é encontrado nas América do Norte, Central e do Sul, na África, Ásia e Oceania.

CatleyaCatleya

EpidendrumEpidendrum

Laelia_purpurataLaelia purpurata

Masdevallia-Masdevalia

OdontoglossumOdontoglossum

OncidiumOncidium

pleurothallis_alleniiPleurothallis-allenii

Cattleya, Epidendrum, Laelia, Masdevallia, Maxilaria, Odontoglossum, Oncidium, Pleurothallis, só são encontrados nas Américas do Norte (a partir do México), Central e do Sul Coelogyne: Ásia.

cymbidiumCymbidium

Cymbidium: África, Ásia , Oceania.

CypripediumCypripedium

Cypripedium: América do Norte, Europa, Ásia e Oceania.

dendrobium_thyrsiflorum_0861Dendrobium-thyrsiflorum

Dendrobium: Ásia tropical e subtropical, Austrália e Oceania.

Habenaria radiataHabenaria-radiata

Habenaria: Américas do Norte, Central e do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania.

paphiopedilumPaphiopedilum

Paphiopedilum: Ásia e Oceania.

phalaenopsisPhalaenopsis

vandasVanda

RenantheraRenanthera

Phalaenopsis, Vanda, Renanthera: Ásia

Vanilla_planifoliaVanilla-planifolia

Vanilla: Américas do Norte, Central e do Sul, África equatorial e sudeste da Ásia.

Só na América tropical há mais de 8.000 espécies e na Ásia tropical mais de 7.000. O Brasil possui, aproximadamente, 2.500 espécies e 1/3 delas vegetam também no estado do Rio de Janeiro.
A Colômbia possui mais de 3.000 espécies. Venezuela mais de 1.500. O México mais de 660.
Hoje em dia, a maior parte das espécies está espalhada pelo mundo todo devido à grande capacidade de adaptação destas plantas. Elas se adaptam tão bem às diversas regiões do planeta que vegetam como se fossem nativas. Atualmente, Angreacum, Cymbidium, Dendrobium, Paphiopedilum, Phaius, Phalaenopsis, Renanthera, Vandaceous, Cattleya e Oncidium podem ser cultivados em qualquer continente, dependendo somente das condições climáticas ou das condições do local de cultivo, seja ao ar livre, seja no interior das residências ou ainda nas estufas construídas para este fim.

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