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Posts para categoria ‘Frutíferas’

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Nome Científico: Ficus carica
Nomes Populares: Figo, Figueira-comum, Figueira-da-Europa, Figueira-do-reino
Família: Moraceae
Ciclo de Vida: Perene

A figueira é uma árvore frutífera originária do Oriente Médio. De porte pequeno a médio, as figueiras crescem de 6 a 10 m de altura, mas geralmente não ultrapassam os 8 m. A planta é bem ramificada, com ramos frágeis e seiva leitosa. As folhas são verdes e caducas no inverno. As flores da figueira não são visíveis, pois se encontram dentro do figo, que é uma infrutescência e não uma fruta.

A grande maioria das variedades cultivadas no Brasil não necessita de polinização, assim como de plantas macho, para produzir os figos comestíveis. Os figos podem ser verdes, pretos, roxos, amarelos, vermelhos, marrons e esbranquiçados, de acordo com a variedade.
A figueira não é uma árvore difícil de ser cultivada em pomares domésticos. Além dos frutos (que podem ser consumidos maduros, in natura, ou mesmo verdes, em preparos de diversos doces), a figueira adulta provê uma agradável sombra, gostosa de curtir em chácaras, amplos jardins e parques. Assim como outras árvores do gênero Ficus, a figueira-comum possui raízes agressivas nos exemplares adultos. Por isto não é indicado seu plantio próximo à construções, tubulações enterradas e áreas pavimentadas.
A poda é parte importante da manutenção e formação da figueira. A poda de formação inicia-se já no primeiro ano após o plantio, assim que a planta atinge 50 cm de altura. Os despontes sucessivos a cada ano preparam a copa da árvore para que sejam baixas, arejada e bem distribuída. Para uma boa produção e facilitar a colheita, além de prevenir a planta de uma série de doenças e pragas, recomenda-se também a poda anual da planta adulta. Esta poda é drástica e visa eliminar os ramos que produziram no ultimo ano, além de ramos secos, fracos e doentes.

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A poda anual deve ser realizada no final do Inverno, antes da planta emitir suas brotações. O aspecto final da planta podada deve ser sem folhas. Após as podas, é importante utilizar uma pasta cicatrizante ou pasta bordalesa sobre os ferimentos.
A figueira deve ser cultivada sob sol pleno, em solos bem drenados, profundos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados no pós-plantio e períodos de estiagem. Ela é capaz de crescer bem em solos pobres e tolera a seca, porém com menor produção de frutos. Aprecia clima mediterrâneo e subtropical, mas tem excelente adaptação climática, podendo ser cultivada de norte a sul do Brasil. É interessante que passe por um período de dormência anual, seja por Inverno frio ou seco. A irrigação constante em climas quentes inibe a dormência, o que diminui a produtividade da planta. Não tolera geadas, mas rebrota na Primavera. Deve ser adubada anualmente e uma cobertura verde ou morta sobre o solo são importantes para evitar doenças e estimular a produção.

A multiplicação é feita por alporquia e estaquia dos ramos. A época ideal para obtenção das estacas é no final do Inverno por ocasião da poda.

Atenção, pois a figueira possui látex que pode provocar graves queimaduras na pele. Ao manusear frutos, ramos ou folhas, principalmente durante as podas ou colheita deve-se utilizar equipamento de proteção, como luvas e mangas longas.
Os frutos verdes devem ser cozidos antes do consumo. Os frutos maduros podem ser consumidos in natura, desprezando-se as partes verdes.

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Grumixama – (Eugenia brasilienses)
A Grumixana pertence ao gênero “Eugênia”, onde também encontram-se outras famosas espécies, tais como a Eugenia uniflora (a pitanga), Eugenia sprengelli (ou simplesmente arbusto Eugênia), cabeludinha, uvaia, pitomba, jambolão, cagaita e o goiabão.

É uma árvore brasileira da floresta pluvial da Mata Atlântica, Árvore de até 15 m de altura, nativa das matas primárias desde a Bahia até Santa Catarina, em matas aluviais e encostas suaves, é hoje rara.

Embora não apresente raízes agressivas, esta planta não costuma ser muito utilizada na arborização urbana por não apresentar flores muito grandes e seus frutos atraírem aves que causam muita sujeira, por outro lado, é uma ótima opção para quem tem um quintal grande e pretende fazer um pomar de várias árvores frutíferas.

Esta planta é originalmente encontrada em todo Brasil, tanto na área tropical quanto na subtropical, assim sendo, tornou-se uma planta bastante resistente à variação climática, suportando tanto o sol a pino quanto geadas.

Assim sendo, basta encontrar um local com espaço suficiente para a planta e boa iluminação e fazer o transplante da muda ou plantio da semente. O enriquecimento do solo com adubo, tanto químico quanto orgânico, é também aconselhável, administre adubo orgânico semestralmente e NPK rico em potássio para ajudar na produção de frutos.

Enquanto jovem a planta precisa de cuidados como: regas diárias, porém sem nunca encharcar o solo, para que assim não favoreça a proliferação de fungos. Após a planta atingir um bom porte não é mais necessário que as regas sejam diárias, porém é bom mantê-la devidamente bem cuidada, principalmente durante a época de frutificação, que consome mais energia da planta.

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Romanzeira

Nome Científico: Punica granatum
Nome Popular: Romanzeira, romã, romeira
Família: Lythraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Oriente Médio
Ciclo de Vida: Perene

É uma arvoreta que atinge de 2 a 5 m, de tronco acinzentado e ramos avermelhadas quando novos. Pode ter a forma de pequena arvore ou de arbusto, muitas vezes é podada em formas redondas ou ovais e adornar assim os jardins, também é comum em sebes de estatura média. A romãzeira adapta-se desde os climas tropicais e subtropicais aos temperados e mediterrânicos. As flores da romãzeira são vermelho-alaranjadas e simples, ocorrendo variedades de flores dobradas como a “Legrellei”,tambem existem exemplares de flores matizadas de branco, simples e dobradas. Os frutos são esféricos, com casca coriácea e grossa, amarela ou avermelhada manchada de escuro.

A sua popularidade no paisagismo tem aumentado muito nos últimos tempos. A utilização da romanzeira é usual em jardins de estilo mediterrâneo e é crescente seu cultivo em vasos, adaptando-se aos jardins em varandas e pequenos espaços. A variedade “Nana” (Mini-romanzeira) é a mais apropriada para esta utilização. Também se presta ao cultivo em bonsai.

Pode ser cultivada em grande variedade de solos, preferindo os profundos, sempre sob sol pleno. Rústica, tolera moderadamente a salinidade, as secas e o encharcamento. Resiste às temperaturas baixas de inverno e é sensível às geadas tardias de primavera. Multiplica-se por sementes e também por estacas de ponta.

A romanzeira (Punica granatum, L.), é uma planta de muitas utilidades, seja para a produção de frutos ou como ornamental em parques e jardins.
É também uma planta de atributos medicinais da qual se utilizam suas folhas, casca da raiz e dos frutos. É um arbusto ereto, que atinge de 2 a 5 m, muito ramoso, de casca avermelhada nos ramos novos, que adquirem coloração acinzentada nos ramos maiores e no tronco. A romanzeira pode se adaptar a qualquer tipo de clima, embora prefira um clima mais ameno, em zonas muito ventosas a frutificação será bastante penalizada pela excessiva queda das flores. Deve-se tomar cuidado nas regiões em que o clima é úmido, pois ele pode aumentar os fungos nas cascas da fruta.
Perde as folhas no inverno e recupera-as na primavera.

Cultivo
Solo: Rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura de solo recomendada é de 1 parte de terra comum para jardim, 1 parte de terra vegetal, e, 2 partes de composto orgânico.

Propagação: Através de sementes e estacas de ponta em estufas. Em geral, as sementes de frutos grandes e de polpa bem avermelhada são usadas na produção de mudas de romanzeiras (Punica granatum L.).
A romanzeira costuma lançar na base do tronco varias estacas/pernadas bem junto á terra. Algumas, por contacto com a mesma, possuem raizes e podem ser utilizadas como estacas individuais.

Época de plantio: A época de chuvas, que se inicia a partir da primavera, é considerada ideal para o plantio da romã, fruta originária da Pérsia.

Cova: 60 cm x 40 cm ( você vai precisar de um vaso com aproximadamente estas dimensões, para que a planta possa se desenvolver ).

Adubação na cova: Para plantar romã, deve-se fazer uma adubação com esterco de curral, farinha de osso e superfosfato simples, que serve para ajudar a planta a desenvolver a raiz.

Adubação na manutenção: A adubação de outono se torna a mais importante para incentivar a romã a produzir flores na primavera. Lembre-se que não devemos adubar plantas em floração. Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe….).

Manutenção:Caso se pretenda obter uma arvore, todos os despontares na base do tronco principal devem ser arrancados. Caso se pretenda um arbusto, devem ser as pontas cortadas para que a romanzeira se ramifique bastante e se consiga dar a forma desejada.

Melhor época para a adubação na manutenção: Outono.

Iluminação: Pleno sol. Precisando de no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias.

Início da produção: de dois a três anos após o plantio.

Duração da produção: acima de 15 anos. Produção p/ planta: acima de 30 frutos.

Época da colheita: A colheita da romã, dependendo da variedade, é realizada desde o final do verão até ao inicio do inverno.

Rega: Como a maioria das plantas frutíferas, a Romã é uma planta com consumo elevado de água, mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados.

Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar a morte se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável molhar a terra da romã somente quando esta já estiver com a superfície ligeiramente seca. Outra maneira de se evitar estes fungos é a de usar uma mistura de solo arenosa. Para favorecer a floração deveremos deixar o solo mais para seco na primavera.

Doenças e Pragas mais comuns: Além dos fungos, por isso a moderação nas regas, ataques de mosca branca, pulgão ou cochinilhas podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais.

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Nome Científico:
Eugenia involucrata
Nome Popular: Cerejeira-do-mato, Cerejeira, Cereja, Cerejeira-da-terra, Cereja-do-rio-grande, Cerejeira-do-rio-grande, Guaibajaí, Ivaí, Ibajaí, Ubajaí, Ibá-rapiroca, Ibárapiroca
Família: Myrtaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A cerejeira-do-mato é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Sua copa é colunar e seu porte é pequeno a médio, alcançando de 5 a 15 m de altura. Devido a seu tronco belíssimo, que muda de cor periodicamente,  passando do verde ao vermelho-ferrugíneo intenso, e a sua copa colunar muito elegante, torna-se um elemento de grande potencial paisagístico para pequenos espaços. Frutos muito atrativos para pássaros, de 4 cm, cilíndricos, de casca fina, na cor vermelha a negra quando maduras,  são muito suculentos e de sabor agridoce. Floresce e frutifica na primavera. As folhas são verde-claras e muito brilhantes.

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As flores são solitárias, pentâmeras e brancas. O centro da flor é caracterizado por numerosos e longos estames, com anteras amarelas.

No jardim ou no pomar, a cerejeira-do-mato se destaca pelo tronco elegante e copa decídua, que marca as estações e ainda fornece numerosos frutinhos. Além disso, é indispensável em áreas de reflorestamento, pois é muito atrativa para a vida silvestre. Os frutos são muito saborosos, doces e levemente ácidos, com polpa carnosa e suculenta. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de compotas, geléias, sorvetes, vinhos, licores, etc. Também pode ser plantada em vasos. A queda dos frutos mancha calçadas e carros, por este motivo, deve se evitar seu uso em áreas de estacionamento.

Deve ser cultivada em solos bem drenados, profundo, ricos em húmus e que retenham umidade.

Nos primeiros anos após seu plantio deve ter um sombreamento parcial e irrigação periódica, sendo gradativamente descoberta. Tolera o frio. A fertilização anual com adubos químicos ou orgânicos, aplicados na projeção da copa, é muito importante. Também deve se ter o cuidado de manter a árvore bem hidratada durante a floração. Uma irrigação complementar neste período, em caso de estiagem, pode garantir uma boa frutificação.

Ao plantá-la, adicione à cova 1 kg de calcário e 1 kg de cinzas e cerca de 40% de matéria orgânica. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.

Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco.

Multiplica-se por sementes que germinam em até 2 meses. A frutificação é precoce, iniciando 4 anos após o plantio. O espaçamento ideal é de 6 metros entre as mudas.

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