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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Spathiphyllum

É um das plantas de interior mais fáceis de cuidar. Tolerante à pouca luz e temperatura, não necessita de cuidados extras, nem sequer podas. Durará muitos anos (com suas belas flores, uma atrás da outra) se tiver os cuidados necessários.

É uma das poucas plantas de interior que combina os atrativos das folhas com uma delicada flor que dura a maior parte do ano. As folhas surgem a partir do centro e proa para o exterior.

As flores brancas são chamados ramos (olhando veleiro) e suportada por um longo pecíolo. Produz flores o ano todo. Quando as flores começarem \ murchar deve-se cortá-la desde a base.

No inverno, deve-se mantê-lo em lugares bem claros e no verão precisa de um lugar à meia sombra.

Tolera temperaturas quente e estável ao longo do ano, entre 18 e 25 ° C, não deixe que fique exposto à temperaturas abaixo dos 16 ° C

O solo deverá  ser rico substrato, com uma mistura de turfa para desenvolver bem. e necessita de uma alta umidade em todos os momentos. Água duas ou três vezes por semana no verão e no inverno.

Adubar apenas no Verão, com um fertilizante líquido dissolvido na água de irrigação a cada 2 semanas. Remover o pó das folhas com um pano umedecido em água.

Elas não gostam de correntes de ar. É conveniente trocar o vaso a cada ano, na primavera.

chuva no jardim

S/81/10 Scindapsus pictus argyraeus

Nome Popular: Jibóia-prateada, jibóia, potos-cetim, potos-acetinados, era-do-diabo
Família: Araceae
Origem: Indonésia e Ilhas Salomão
Ciclo de Vida: Perene

A jibóia-prateada é uma planta herbácea, de ramagem ascendente, e encanta muito pela delicadeza de suas folhas. Ela apresenta caule pouco ramificado, fino, com raízes nos entre-nós que promovem a sua fixação em suportes variados.

Suas folhas são simples, glabras, cordiformes a ovaladas, suculentas, verdes, com pontos irregulares prateados na página superior e verde-claros na inferior. A união dos pontos forma manchas maiores.

As folhas ainda apresentam margens prateadas. A inflorescência é típica da família Araceae, com espádice e espata, surge eventualmente e não tem valor decorativo.

A jibóia-prateada é uma folhagem excelente para termos dentro de casa ou no escritório. Gosta do calor e da luz de uma janela, mas não aprecia o ar-condicionado.

Também pode ser plantada diretamente no jardim, desde que lhe seja oferecido suporte para subir ou uma jardineira para que possa pender seus ramos. Treliças de madeira, árvores, estacas de fibra de coco, ou qualquer outro suporte de textura rugosa são excelentes para a escalada esta planta.

O  beliscamento da ponta dos ramos desta jibóia estimula ramificações e produz uma planta de folhagem mais densa e bonita.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa abundante, em substrato fértil, levemente ácido, com boa capacidade de retenção de água, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.

Planta tipicamente tropical, aprecia o calor e a umidade e não tolera frio intenso ou geadas. Adubações mensais são indicadas na primavera e verão. No inverno o intervalo entre as regas deve ser maior, para evitar o apodrecimento das raízes.

Sua multiplicação é fácil, pode ser por divisão da ramagem enraizada, mergulhia e estaquia dos ramos.

Obs.: Todas as partes desta planta são tóxicas e por isso devem ser mantidas fora do alcance de crianças e animais domésticos.

cerquinha

palma de santa rita

O gladíolo, também conhecido como Palma ou Palma-de-Santa-Rita, é uma planta bulbosa originária da África.

É uma flor de corte muito comum dentre as plantas ornamentais, tradicionalmente utilizada para ornamentação de túmulos no dia de Finados. Também é usada para decoração dos mais diversos ambientes, em ocasiões especiais, como as datas festivas, casamentos, formaturas, etc.

O gladíolo é uma cultura de grande importância, devido a seu ciclo curto, fácil condução, baixo custo de implantação e rápido retorno financeiro, fatores esses que permitem o seu cultivo em pequenas áreas, além da possibilidade da produção comercial de bulbos para o mercado interno e exportação.

As variedades de gladíolo podem ser de ciclo curto, médio e longo, com a floração ocorrendo entre 65 até 120 dias após o plantio.
De modo geral, o desenvolvimento do gladíolo ocorre da seguinte forma:

a) 1-3 semanas após o plantio: surgimento de raízes e início de emissão das folhas;
b) 4-6 semanas após o plantio: desenvolvimento vegetativo;
c) 7-10 semanas após o plantio: lançamento de espiga floral e abertura das flores;
d) 11-18 semanas após o plantio: senescência das folhas, formação de novo bulbo e bulbilhos.

Propagação – O gladíolo é propagado vegetativamente através de bulbos e bulbilhos. A propagação através dos bulbos destina-se à produção de flores de corte e os bulbilhos são cultivados para a produção de novos bulbos.

O gladíolo apresenta diferentes tamanhos de bulbos e o tamanho da inflorescência está diretamente relacionado às dimensões do bulbo, ou seja, bulbos de maiores tamanhos produzem inflorescências com maior comprimento de haste.

Comercialmente os bulbos são classificados em pequenos, médios, grandes e bulbilhos. Para a produção comercial de flores somente são utilizados os bulbos médios e grandes. Os bulbos médios são divididos por tamanho de perímetro: bulbos “10-12” e “12-14” apresentam respectivamente 10 a 12 cm e 12 a 14 cm de perímetro.

Os bulbos grandes são encontrados nos tamanhos 14-16 e 16-18, valores esses também correspondentes às medidas de perímetro.
Os bulbos pequenos assim como os bulbilhos são cultivados apenas para a produção de novos bulbos.

A cada ciclo de produção, bulbos de maior tamanho são produzidos, isto é, quando se planta bulbilhos, estes produzem bulbos pequenos; os bulbos pequenos produzem bulbos de tamanho médio, além de novos bulbilhos, e os bulbos médios produzem bulbos grandes e diversos bulbilhos.

Temperatura - A temperatura ótima para cultivo de gladíolo situa-se entre 20-25ºC, mas eles desenvolvem-se bem também quando cultivados na faixa de 15-30ºC.

As plantas são bastante sensíveis a geadas ou temperaturas muito baixas pois, além de provocar queimaduras nas folhas, atrasam a produção de flores. Em regiões sujeitas a geadas, não se recomenda o cultivo durante o inverno. A utilização de cobertura plástica pode amenizar o problema.

Luz – O gladíolo é cultivado a pleno sol, mas produz bem em estufas, especialmente em regiões de temperatura mais amena. Em dias longos (verão), seu crescimento e desenvolvimento ocorrem com maior rapidez e intensidade.

Solos – O gladíolo é uma planta bastante rústica e se adapta bem a diferentes tipos de solos, com restrição apenas para os mal drenados e sujeitos a encharcamento.

Preparo do solo e espaçamento de plantio – O preparo do solo para plantio do gladíolo deve ser constituído de aeração seguida de gradagem para destorroamento do terreno. Em solos muito infestados com plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas. O plantio dos bulbos é feito em sulcos que devem ser abertos com profundidade média de 15 cm e espaçados entre si entre 60-70 cm.

Em cada sulco são dispostas duas linhas de plantio, proporcionando um espaçamento final de 15 cm entre as linhas, no sistema chamado de “Linhas duplas”. O espaçamento entre bulbos numa linha é de 7-10 cm, sendo recomendado o plantio na forma de “um bulbo sim, outro não”.

A utilização de réguas graduadas, confeccionadas a partir de ripas de madeira ou bambus com marcas para colocação dos bulbos, auxiliam no plantio e locação dos bulbos na linha.

Adubação – Para a recomendação de adubação, que deve ser feita por um engenheiro agrônomo, é fundamental realizar previamente uma análise do solo.
Antes do plantio do gladíolo, recomenda-se que seja incorporado ao solo:

- Calcário (conforme a necessidade determinada na análise de solo);
- Esterco (20 litros / m2 de esterco de curral bem curtido);
- NPK (conforme a análise de solo);
- Boro: 0,4 a 1,0 kg/ha

A adubação de cobertura deve ser realizada aos 30 e 50 dias após o plantio, aplicando 10-30g de sulfato de amônia/m2, visando a um bom desenvolvimento da parte aérea, flores e bulbos.

Colheita dos bulbos – Após a colheita das flores, a cultura é mantida sob irrigação, porém em menor intensidade do que exigido para o crescimento vegetativo, durante aproximadamente 8 semanas.
Após esse período, a irrigação deve ser suspensa para que haja o secamento do solo e facilitar a colheita dos bulbos.

As folhas começam a amarelecer e os bulbos começam a perder água e formar uma camada de folhas secas para proteção, os bulbilhos adquirem uma coloração escura, sinal de que a maturação se completou.

A colheita dos bulbos pode ser feita com o uso de um enxadão ou cultivador mecânico. Deve-se cuidar para evitar ferimentos nos bulbos, o que pode ocasionar infecção de microrganismos e apodrecimento. Se os bulbos passarem do ponto de colheita, começam a ter as reservas consumidas, tornam-se murchos, escuros e podem ainda apresentar podridões.

Após serem colhidos, bulbos e bulbilhos devem ser mantidos espalhados na sombra por aproximadamente uma semana, para se processar a cura.

Curados, os bulbos são classificados e submetidos a tratamento com fungicidas para se prevenir a infecção de microrganismos. Pode-se utilizar solução de Benomyl (200 g /100 litros) associado com Captan (500 g / 100 litros) em imersão por 30 minutos e posterior secagem à sombra. Pode-se utilizar ainda tratamento térmico, que consiste na imersão dos bulbos em água quente (a 45oC) acrescido de fungicida por um período de uma hora, e posterior secagem à sombra. Esse mesmo tratamento deve ser repetido antes do plantio.

Armazenamento dos bulbos e quebra de dormência – O armazenamento pode ser feito à temperatura ambiente, em local seco e arejado ou em câmaras frias a 5-6 oC. Nunca se deve amontoar o material. Quando não se dispõe desse tipo de estrutura, os bulbos podem ser armazenados em geladeira ou em galpões bem arejados, livres de umidade. Devem ser dispostos em camadas bastante espalhadas para evitar que haja infecção principalmente por microorganismos decompositores.

Os bulbos de gladíolo apresentam dormência, ou seja, existem fatores que inibem a sua germinação quando plantados logo após serem colhidos. Essa dormência é naturalmente quebrada após 4 a 6 meses para os bulbos, e 6 a 18 meses para os bulbilhos. O armazenamento dos bulbos em câmara fria a 5-6oC por um período de 20-30 dias ou dos bulbilhos por 5 a 6 meses pode apressar a quebra de dormência.

Considerações finais – Por se tratar de uma planta de grande importância comercial e de fácil manejo, com baixo custo de implantação e exigir práticas simples de cultivo, a cultura do gladíolo é uma opção de renda alternativa especialmente para pequenos produtores.

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Astibe rosa

Astilbe

Nome comum: Astilbe.
Nomes populares: Astilbe, Barba de bode, Plumas.
Família: Saxifragaceae.
Origem: Planta nativa da China, Japão e Coreia.

Descrição: Planta herbácea, vivaz, com folhagem caduca, muito utilizada pelas suas flores plumosas e pela sua folhagem, podendo atingir alturas entre os 45-100 cm dependendo das variedades. As folhas são de cor verde bronze a escuro e muito divididas, são compostas e têm cerca de 15-30 cm de tamanho. Algumas apresentam cortes profundos e são pubescentes. As flores são panículas vistosas, plumosas, com cerca de 5-10 cm de comprimento ou mais, suspensas numa haste floral que as faz erguer acima da folhagem. Podem ser brancas, vermelhas, alfazema ou púrpuras.

Plantação: Primavera/Outono.
Crescimento: Rápido.
Transplantação: Transplantar quando oportuno.
Luz: Sol ou meia-sombra.
Solos: Prefere solos ricos em húmus, férteis, húmidos e bem drenados.
Resistência: Planta rústica. Sensível a geadas.
Rega: Regular. Manter solo húmido. Não se dão bem em solos secos no Verão.
Adubação: Aplicar adubo na Primavera.
Floração: Primavera/Verão.
Pragas e doenças: Planta resistente a pragas e doenças. Pode surgir míldio pulverulento.
Multiplicação: Por divisão na Primavera ou Outono.
Utilização: Canteiros, bordaduras, vasos e para corte.

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