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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Super aromática, a cravina é uma planta que encanta não somente pela beleza que proporciona, mas também pela facilidade no cultivo e adaptação a diferentes estações do ano.

De origem na China, a popular cravina, é uma planta cultivada em todo o mundo, muito pela beleza das suas flores com pétalas franjadas, graciosidade e por ser conhecida como uma espécie de miniatura do cravo.

Além disso, a planta é muito perfumada, com flores solitárias nas cores rosa, vermelha e branca, embora seja característico ter uma boa variedade de tons e mesclas entre as tonalidades.

O formato ornamental das suas pétalas longas e bordas serrilhadas, também chama muita atenção. Ainda mais combinado com as folhas verde-claras, que promovem uma linda aparência campestre.

A flor cravina costuma ser usada tanto em maciços, agrupadas no mesmo espaço, quanto em bordaduras, que servem para demarcar um canteiro do jardim.

Como plantar cravina em vasos?
Para quem deseja cultivar a cravina, preparamos um guia com tudo o que você precisa saber para ter a espécie em casa.

Tipo de terra para plantio da cravina
A cravina pode ser plantada em canteiros e vasos, como também pode plantá-la diretamente no solo. Mas, para cada ambiente, há uma característica específica na terra.

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Diretamente no solo e canteiros
As flores da cravina podem apresentar cor única ou mescladas, perfeitas para deixar qualquer jardim ainda mais bonito.

Para cultivo de cravina no solo, priorize uma região arejada, em vez de ser um local descoberto. Depois, é preciso preparar a terra e adicionar matéria orgânica, a exemplo do húmus de minhoca, que proporciona mais nutrientes à planta.

Se o cultivo foi realizado com sementes, procure criar um espaço mínimo entre elas, como 3cm e uma profundidade de 0,5cm quando for depositá-las no solo.

O processo de crescimento da planta a partir das sementes ocorre entre 10 a 14 dias e, posteriormente, é possível ser transportada para um lugar definitivo ao completarem cinco semanas.

Vasos
Caso prefira o plantio em vasos, o cultivo pode ser por meio de sementes ou mudas. Utilize solo oriundo de terra vegetal, areia (normalmente empregada em construção) e terra comum na medida de 1:1:1.

Vale, inclusive, recorrer ao uso de brita ou argila expandida como forma de revestimento da drenagem.

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Regas
O cronograma de rega da planta cravina é bastante simples e não exige uma dedicação acima do normal. É necessário que se faça a rega uma vez ao dia, se possível logo no início da manhã. O solo deve ser sempre úmido, porém evite exagerar para não encharcar a planta.

Luminosidade
A cravina gosta de sol ou sombra. Por isso, o recomendado é encontrar um espaço com boa luz de sol, como se a planta pudesse receber diariamente de quatro a cinco horas de sol.

No entanto, o seu plantio deve ser debaixo de sombra, caso viva em regiões de climas mais quentes. Essa planta geralmente não consegue realizar o seu crescimento completo se estiver 100% exposta a muito sol ou à sombra. Portanto, o equilíbrio é necessário para sua evolução natural.

Quando plantada em vaso, ela ganha uma vantagem em comparação aos canteiros: a sua fácil movimentação quando houver alterações climáticas bruscas.

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Em dias muito quentes, ajuda levá-la para um cantinho com sombra, assim como nos dias chuvosos, possibilita o seu deslocamento a outro ambiente.

Essa planta, tem um crescimento rápido estando sob o sol e é habituada a climas frios, embora consiga se adaptar a outras temperaturas.

Poda
Como possui flores sensíveis, é preciso podar as pétalas que estiverem desbotadas para que haja o nascimento de novas florações, especialmente antes do inverno.

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As plantas tropicais vêm conquistando cada vez mais espaço na decoração de interiores e paisagismo, e entre elas, a Calathea cylindrica se destaca por sua beleza singular e facilidade de cultivo.

Originária das florestas tropicais da América do Sul, principalmente do Brasil e de países vizinhos, essa planta pertence à família Marantaceae, um grupo conhecido por suas folhagens marcantes e seu comportamento único de movimentação ao longo do dia, fenômeno chamado nictinastia.

Com folhas eretas e simetricamente distribuídas, a Calathea cylindrica se tornou uma escolha sofisticada para quem busca um toque tropical sem exigir cuidados complexos. Seja em vasos dentro de casa, compondo jardins verticais ou em espaços sombreados do jardim, essa espécie é garantia de um visual exuberante e natural.

Beleza e características marcantes
Diferente de outras espécies do gênero Goeppertia, que costumam ter folhas com desenhos e contrastes de cor, a Calathea cylindrica é valorizada pela sua aparência minimalista.

Suas folhas verdes escuras possuem um formato cilíndrico e vertical, o que confere um efeito moderno e elegante ao ambiente. Além disso, sua estrutura compacta faz dela uma excelente opção para quem deseja adicionar vegetação sem ocupar muito espaço.

Outra particularidade dessa planta é sua capacidade de purificar o ar, filtrando impurezas e aumentando a umidade do ambiente. Isso a torna uma aliada ideal para espaços internos, contribuindo para um ambiente mais fresco e saudável.

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Origem e versatilidade no paisagismo
A Calathea cylindrica é nativa das regiões tropicais da América do Sul, crescendo em florestas densas e úmidas, onde se adapta a solos ricos em matéria orgânica e recebe luz filtrada pelas copas das árvores. Essas condições naturais explicam sua preferência por ambientes sombreados e com alta umidade.

Essa espécie se tornou cada vez mais popular devido à sua versatilidade. Ela pode ser usada tanto dentro de casa quanto em jardins externos protegidos, formando composições sofisticadas com outras espécies tropicais, como samambaias e antúrios, Seu crescimento vertical e compacto permite que seja cultivada em vasos decorativos, varandas sombreadas e até mesmo em estufas tropicais.

Floração
Embora seja mais conhecida por sua folhagem impressionante, a Calathea cylindrica também pode apresentar uma floração delicada, geralmente durante a primavera e o verão. Suas pequenas flores, em tons esbranquiçados ou rosados, surgem em inflorescências discretas, adicionando um charme extra à planta.

A floração da Calathea cylindrica não é seu principal atrativo, mas pode ser estimulada com os cuidados adequados. Manter a umidade controlada, oferecer substrato rico e evitar mudanças bruscas de temperatura são fatores que favorecem o surgimento das flores. Mesmo sem flores, a beleza estrutural da planta já é suficiente para torná-la um destaque na decoração.

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Cuidados essenciais para prosperar
Embora seja uma planta resistente e de baixa manutenção, a Calathea cylindrica exige alguns cuidados básicos para crescer de forma saudável e manter sua beleza ao longo do tempo.

Iluminação e regas
Essa espécie prefere ambientes com luz indireta ou sombra parcial, pois o contato direto com o sol pode queimar suas folhas. O ideal é posicioná-la próxima a janelas com cortinas leves ou em locais protegidos dentro do jardim. Por ser uma planta tropical, a Calathea cylindrica necessita de um solo levemente úmido.

No entanto, é importante evitar o excesso de água, que pode causar o apodrecimento das raízes. O recomendado é regar sempre que o substrato estiver seco ao toque, aumentando a frequência nos dias mais quentes. Além disso, em ambientes com ar muito seco, borrifar água nas folhas ajuda a manter a umidade ideal.

Solo e adubação para um crescimento vigoroso
O substrato deve ser rico em matéria orgânica e bem drenado. Uma mistura ideal pode conter turfa, fibra de coco e perlita, garantindo que as raízes recebam os nutrientes necessários sem reter umidade em excesso.

A adubação pode ser feita a cada dois meses com fertilizantes orgânicos ou NPK 10-10-10, favorecendo um crescimento equilibrado.

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A Ave-do-paraíso é uma das plantas ornamentais mais exóticas e admiradas, conhecida por suas flores vibrantes que lembram o formato de um pássaro tropical.

Originária da África do Sul, essa planta encanta jardineiros e paisagistas por sua beleza e resistência. No entanto, para que cresça saudável e floresça regularmente, é essencial seguir alguns cuidados específicos. Confira algumas dicas essenciais para cuidar da sua Ave-do-paraíso.

* Escolha do local ideal
A Ave-do-paraíso precisa de um ambiente bem iluminado para se desenvolver adequadamente. O ideal é cultivá-la em lugares com luz solar direta por pelo menos 4 a 6 horas diárias.

Embora tolere meia-sombra, seu crescimento pode ser mais lento e a floração menos intensa se não receber luz suficiente. Em climas frios, o cultivo em vasos permite que a planta seja levada para locais protegidos no inverno.
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* Solo bem drenado e rico em nutrientes
Para garantir um crescimento saudável, a Ave-do-paraíso precisa de solo bem drenado e fértil. O substrato ideal deve conter uma mistura de terra vegetal, areia e matéria orgânica para manter a umidade na medida certa sem encharcar as raízes. Vasos com furos de drenagem são recomendados para evitar o acúmulo de água.

* Rega equilibrada
Embora seja resistente à seca, a Ave-do-paraíso precisa de regas regulares para manter suas folhas e flores saudáveis. O ideal é manter o solo levemente úmido, sem encharcar. Durante o verão, regue a planta duas a três vezes por semana.

No inverno, reduza a frequência para evitar o apodrecimento das raízes. Sempre cheque a umidade do solo antes de regar novamente.
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* Adubação para estimular o florescimento
Para que a Ave-do-paraíso floresça regularmente, a adubação é fundamental. Utilize fertilizantes ricos em fósforo e potássio, que estimulam a floração. Durante a primavera e o verão, aplique adubo orgânico ou químico a cada 30 dias.

No outono e inverno, reduza a frequência para evitar o crescimento excessivo sem suporte adequado.

* Proteção contra pragas e doenças
Apesar de ser uma planta resistente, a Ave-do-paraíso pode ser atacada por cochonilhas, pulgões e ácaros. Para evitar problemas, faça inspeções regulares nas folhas e flores.

Caso perceba a presença de pragas, utilize solução de água com sabão neutro ou óleo de neem para controle natural. Além disso, manter a planta bem ventilada e livre de excesso de umidade ajuda a prevenir fungos e doenças.
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* Poda e manutenção da Ave-do-paraíso
A poda da Ave-do-paraíso não precisa ser frequente, mas a remoção de folhas secas ou danificadas estimula um crescimento mais vigoroso. Corte partes que estejam amareladas para direcionar a energia da planta para novas folhas e flores. Além disso, se a planta estiver muito grande para o espaço disponível, a poda leve ajuda a mantê-la mais compacta.

A Ave-do-paraíso é uma planta deslumbrante e relativamente fácil de cuidar, desde que receba a atenção necessária.

Com as condições ideais de luz, solo e rega equilibrada, essa exótica flor africana pode se tornar o grande destaque do seu jardim ou ambiente interno.

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Os cravos (Dianthus caryophyllus) são flores bem perfumadas e grandes. Originários da região mediterrânea. São encontrados, geralmente, nas cores amarela, branca, rosa e vermelha.

Para plantar é muito simples, confira
* Escolher a época: o ideal é escolher entre os meses de maio a julho para semear os cravos. A temperatura deve ser entre 21 a 24º C. Se a região for muito quente, a melhor época para plantar o cravo é no mês de outono. As suas sementes são grandes e de fácil manuseio. Podem ser plantadas tanto em vasos, como diretamente no solo.

* Profundidade: não plante as sementes muito fundas. Elas não devem ficar muito enterradas. Coloque de forma que elas apenas fiquem encobertas pela terra. Se preferir, você pode fazer as mudas de cravos também por estaquia. Porém, o mais comum é por meio de sementes. Algumas espécies, no entanto, são melhor propagadas por estacas.

* Umidade: até as sementes germinarem, o ideal é que o solo fique sempre úmido. O que não quer dizer encharcado. A germinação, geralmente, acontece após 14 dias.

* Solo: os cravos gostam de um solo fértil e bem drenado. O ideal, na sua preparação, é usar uma parte terra de jardim, misturada à mesma quantidade de terra vegetal e mais duas partes de compostos orgânicos.

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* Camadas no vaso: ao plantar o cravo no vaso, o primeiro passo é fazer pequenos furos no fundo para que o excesso de água possa sair. Depois, coloque uma camada de brita. Em seguida, coloque uma manta de poliéster. Ela servirá para filtrar a água e não deixar a terra e os seus nutrientes saírem. Por último, coloque o solo já preparado.

*  Regas: para o seu bom desenvolvimento, o craveiro precisa de regas regulares. A terra precisa estar sempre úmida, mas não encharcada, para não criar fungos. Eles causam o apodrecimento da raiz da planta.

* Iluminação: o local de cultivo precisa de uma boa iluminação, além de sol e de ventilação.

*  Adubação: não se deve usar fertilizantes com amônia. O ideal é adubar somente quando for realmente preciso, como quando a planta floresce.

*  Poda: o ideal é podar a planta quando as suas flores estiverem secas.

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