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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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O charme elegante da flor-de-lis pode ser frustrante para quem cuida com carinho da planta e, mesmo assim, não vê um botão sequer se abrir. Se você também está com sua flor-de-lis travada, sem flores há meses ou até anos, a explicação pode estar em um detalhe que passa desapercebido: o posicionamento em relação ao sol.

E isso vai além de simplesmente “dar mais luz”. Existem dois ajustes que fazem toda a diferença — e um deles é quase sempre ignorado.

A flor-de-lis precisa de sol, mas não de qualquer tipo
Diferente do que muitos acreditam, a flor-de-lis não se dá bem apenas com “um pouco de sol na varanda” ou luz filtrada o dia todo. Para florescer, ela precisa de pelo menos 5 a 6 horas de sol direto e contínuo por dia. Sol que aquece e ilumina por completo, sem ser barrado por cortinas ou telhas translúcidas.

Esse é o primeiro grande erro de cultivo: achar que meia-sombra é suficiente. Se a sua planta só pega o sol da manhã bem cedo ou o sol filtrado do fim da tarde, ela vai continuar viva, com folhas verdes, mas sem flores. A floração exige energia, e essa energia vem da fotossíntese intensa. Se o sol for insuficiente, o ciclo natural da planta trava.

O ajuste fino que muitos ignoram
O segundo ajuste é mais sutil, mas ainda mais decisivo: o posicionamento da planta em relação ao percurso solar ao longo do dia. Mesmo quem cultiva em sol pleno pode estar cometendo um erro se a flor-de-lis estiver num vaso com a face da folhagem voltada sempre para a mesma direção.

Como ela é uma planta que responde à luz, sua arquitetura pode crescer inclinada, o que afeta a distribuição de nutrientes para a produção de botões.

A dica aqui é girar o vaso a cada duas semanas, ou — se for no jardim — garantir que a planta esteja em uma posição central, onde o sol percorra de leste a oeste sobre ela de forma equilibrada. Isso permite que a energia se distribua de forma simétrica, favorecendo a formação de flores em toda a extensão da touceira.

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Como saber se o sol está certo para sua flor-de-lis
Observe a coloração das folhas. Se estiverem muito verdes e largas, mas sem brilho ou sem aquele tom levemente dourado nas pontas, é sinal de luz insuficiente.

Outro indício é o “alongamento” da folhagem, quando as folhas crescem muito, mas com pouca firmeza. Já uma planta com boa incidência solar vai ter folhas mais curtas, firmes e com crescimento bem definido.

Vale também observar o solo. Locais com sol pleno secam mais rápido — e isso pede regas mais frequentes. No entanto, o excesso de água combinado com sombra parcial cria um ambiente propício para fungos e apodrecimento das raízes, o que bloqueia ainda mais o florescimento.

A influência do clima e do substrato
Mesmo com o sol certo, a flor-de-lis precisa de um solo bem drenado e levemente fértil. Terras muito compactadas ou encharcadas impedem que as raízes respirem, e sem raízes saudáveis, não há floração.

A dica é misturar terra vegetal com areia grossa e um pouco de composto orgânico — como húmus de minhoca — para manter o equilíbrio entre drenagem e nutrição.

Além disso, em regiões com invernos rigorosos, a planta entra em dormência e só volta a florescer com a chegada de temperaturas mais amenas. Mas mesmo nesses períodos, a luz direta continua sendo essencial para que a planta armazene energia e se prepare para florescer.

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Quando a flor-de-lis volta a florescer depois do ajuste
Se você fizer os dois ajustes — mais sol direto e posicionamento rotativo — a floração pode começar a dar sinais em até duas semanas, especialmente na primavera ou no fim do verão. A planta costuma emitir hastes florais rapidamente quando está bem nutrida e estimulada.

É claro que tudo depende do estado atual da sua flor-de-lis. Se ela estiver muito debilitada ou se passou muito tempo à sombra, pode levar alguns meses até que ela se recupere por completo. Mas o mais comum é que os primeiros botões apareçam entre 15 e 30 dias após o ajuste correto.

Dica extra: a poda certa também ajuda
A flor-de-lis se beneficia de podas regulares nas folhas mais antigas, principalmente aquelas que já estão amareladas ou secas. Isso evita que a planta desperdice energia com partes improdutivas e favorece o surgimento de brotos novos. Faça a poda com tesoura limpa e corte rente à base, sem deixar talos secos expostos.

Além disso, sempre que notar a formação de hastes florais murchas após a floração, remova-as completamente. Isso impede que a planta direcione nutrientes para a produção de sementes e estimula novos ciclos florais.

Cuidar da flor-de-lis é um exercício de atenção ao detalhe. A planta é resistente, sim, mas exige luz direta e cuidados estratégicos para mostrar todo o seu potencial ornamental.

Ao ajustar a exposição solar e garantir um posicionamento inteligente, você transforma uma planta estagnada em um espetáculo florido. E ver a primeira flor desabrochar depois de tanto esforço vale cada minuto de dedicação.

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margaridas

As margaridas são ótimas opções para quem está começando na jardinagrm. Da família Asteraceae, são originárias da Europa crescendo desde o clima mediterrâneo até o tropical.

Por incrível que pareça, existem diversos tipos de margaridas na natureza, segundo a bióloga. No entanto, apesar da diversidade, as mais comuns e que vêm à cabeça de primeira são as de pétalas brancas com miolo amarelo.

Antigamente, a margarida era considerada a flor das donzelas. Simboliza a juventude, o amor inocente e a sensibilidade.

Como cultivar
Como já indicado pela bióloga, a margarida é bem fácil de plantar em casa, seja em vasos, jardins ou canteiros. Ela é muito utilizada como flor de corte e forma lindos maciços e bordaduras nos jardins, não ultrapassando um metro de altura.

Caso você decida cultivar essa plantinha em vaso, lembre-se de escolher um com furos no fundo. Além disso, capriche na camada de drenagem para que a água não fique acumulada e acabe apodrecendo raiz e caules.

Outra dica importante é com relação ao substrato, que deve ser bem rico em matéria orgânica. Para garantir uma linda floração, faça uma adubação com um fertilizante rico em fósforo.

Já com relação ao ambiente onde a margarida será mantida, o ideal são locais de sol pleno ou meia-sombra. Apesar de ser resistente ao frio, é importante saber que ela não tolera geadas.

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Regue sempre que o substrato estiver seco, mas sem exagerar na quantidade de água. Um bom horário é no início da manhã ou no final da tarde.

Que seja feito o replantio, logo após a floração. Retirar as folhas secas em uma poda de limpeza também é uma ótima prática para deixá-la bonita por mais tempo.

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Você já reparou como algumas plantas parecem expressar emoções pelas cores de suas folhas?  Com o coração-magoado essa sensação é ainda mais intensa. Quando bem cuidada, essa planta entrega um tom vermelho-vibrante quase dramático, que salta aos olhos no jardim ou dentro de casa.

Mas basta um erro na rega ou no adubo para que ela desbote e fique apagada, como se estivesse realmente… magoada.

Como cultivar coração-magoado e manter a cor vibrante
A cor intensa do coração-magoado depende de dois fatores principais: exposição à luz e equilíbrio entre rega e adubação. Sem esses cuidados, a planta pode até sobreviver, mas perde a beleza que a torna tão especial.

O coração-magoado gosta de bastante luminosidade indireta. Quanto mais luz difusa ele recebe, mais pigmentos vermelhos são ativados nas folhas. Mas atenção: exposição direta e prolongada ao sol forte pode queimar as folhas e provocar o efeito contrário — manchas marrons e queda precoce.

No cultivo interno, uma janela bem iluminada é suficiente. Já no cultivo externo, o ideal é um local com meia-sombra, como sob árvores ou perto de muros que bloqueiem o sol do meio-dia. A planta precisa de luz, mas sem exageros.

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Rega certa: o coração-magoado não tolera extremos
Na rega, o segredo é fugir dos extremos. O coração-magoado detesta secura prolongada, mas também não tolera encharcamento. O ideal é regar quando os dois primeiros centímetros do solo estiverem secos. Em climas quentes, isso pode significar regas até três vezes por semana. No inverno ou em ambientes úmidos, uma vez por semana pode bastar.

Se a planta estiver murchando com frequência ou com folhas desbotadas, pode estar faltando água. Por outro lado, folhas caídas e com sinais de apodrecimento na base são alerta claro de excesso.

O quanto de adubo usar e com que frequência
A adubação é o que realmente dá potência à cor da planta. Para manter o vermelho vivo do coração-magoado, o solo deve ser rico em nutrientes, especialmente nitrogênio e potássio.

Para um cultivo saudável, siga este plano:
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Adubo orgânico (como húmus de minhoca ou compostagem): a cada 30 dias.

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Adubo NPK 10-10-10 ou 15-10-15 (granulado ou líquido): a cada 20 dias, em doses pequenas (cerca de 1 colher de sopa para um vaso médio).

* Evite excesso de fósforo: ele favorece a floração em detrimento das folhas — e o coração-magoado é mais ornamental pelo seu colorido foliar.

Quem quer acelerar o desenvolvimento das cores pode recorrer a biofertilizantes com extrato de algas ou farinha de ossos, desde que aplicados com moderação.

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Como saber se o coração-magoado está sofrendo
Uma planta que perde o tom vermelho e fica pálida está claramente em sofrimento. Os sinais mais comuns de problemas são:
* Folhas verdes demais: luz insuficiente.
* Folhas opacas e moles: falta de nutrientes ou água em excesso.
* Bordas queimadas: sol direto demais.
* Crescimento lento: raiz sufocada ou falta de adubo.

O coração-magoado se comunica com o olhar. É o tipo de planta que muda completamente de aparência quando está feliz ou triste, tornando-se quase uma companhia viva para quem observa.

Replantio, poda e dicas extras para um coração saudável
A planta pode crescer desordenadamente, principalmente se estiver feliz. Para manter o formato e estimular o surgimento de novas brotações coloridas, pode-se podar os galhos mais compridos a cada dois meses. Isso também ajuda a evitar que ela fique com um visual “espichado”.

Se estiver no vaso, o replantio deve ser feito uma vez por ano, preferencialmente no outono, com troca parcial do substrato. Aproveite para misturar matéria orgânica fresca, como torta de mamona ou húmus.

Uma dica curiosa: o coração-magoado responde bem a músicas suaves e ao toque humano. Jardineiros experientes relatam que conversar com a planta ou limpá-la regularmente com pano úmido reforça seu vigor. Pode parecer exagero, mas quando o assunto é planta com personalidade, essa aqui entende de afeto.

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Vale a pena cultivar dentro de casa?
Sim — e é uma das melhores opções para quem quer uma planta de fácil cuidado com aparência marcante. Além da beleza, o coração-magoado contribui com purificação do ar e transmite a sensação de acolhimento. É ideal para quartos, salas e varandas protegidas, contanto que haja claridade suficiente.

A única atenção extra fica por conta da ventilação. Ambientes abafados e mal ventilados aumentam o risco de fungos, especialmente nas folhas mais próximas do solo. De resto, é uma planta que se adapta bem à vida urbana.

Plantar coração-magoado é mais do que cultivar uma espécie ornamental. É experimentar uma relação de troca com uma planta que mostra, sem rodeios, o que está sentindo. E quando ela se enche de vida, com folhas em tons que parecem pintar o ar, a sensação é de que o cuidado valeu — e muito.

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A beleza e a versatilidade dessa bela flor são apenas algumas de suas características. Não é à toa que os apaixonados por plantas e jardinagem querem aprender a fazer muda de brinco-de-princesa!

Seu nome peculiar é inspirado no seu formato, que tem pétalas direcionadas para baixo. Além disso, a flor tem cores vibrantes e variadas, que chamam a atenção de muita gente. Então, venha saber como fazer muda de brinco-de-princesa.

Também chamada de fúcsia, a surgiu a partir de melhoramentos genéticos para ter um formato peculiar. Ela tem pétalas pendentes de cores vibrantes, com destaque para os tons de vermelho e violeta.

Ela é originária do Brasil, mais especificamente da Mata Atlântica. Também é encontrada em diversos biomas, como Pampa e Cerrado. As trocas genéticas e hibridações fazem com que a planta seja de fácil cultivo na maioria dos ambientes.

A planta brinco-de-princesa mede cerca de 40 cm, mas pode chegar a 2 m quando cultivada no jardim. Ela é uma das plantas mais procuradas para decoração devido à sua beleza. Por isso, ela é considerada ornamental.

Importância da brinco-de-princesa para a natureza
Se está buscando aprender como fazer muda de brinco-de-princesa somente para deixar o ambiente mais acolhedor e bonito, saiba que essa planta também pode trazer muitos benefícios à natureza!

A brinco-de-princesa é muito conhecida por contribuir para a polinização. Ela atrai borboletas e outros insetos, que espalham seu pólen por onde voam. Também atrai beija-flores devido ao seu néctar.

Portanto, há diversos motivos para plantar uma muda de brinco-de-princesa. Você pode querer cultivar a planta para investir no hobby da jardinagem, para caprichar na decoração da sua casa, para ter a visita de belos animais no jardim e muito mais.

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Como fazer muda de Brinco-de-princesa
Agora que você já tem todos os motivos para cultivar essa planta e multiplicar sua coleção, venha aprender como fazer muda de brinco-de-princesa sem complicações! Seus exemplares darão um aspecto deslumbrante à sua casa.

Primeiro, separe o material necessário: um vaso de aproximadamente 12 cm, um saco de substrato para plantas, sementes de brinco-de-princesa, argila ou pedras e plástico transparente.

No vaso, coloque a argila ou as pedras e, por cima, preencha com o substrato. Coloque as sementes em uma profundidade de aproximadamente 5 cm. Regue todo o solo e, então, cubra o recipiente com o plástico transparente.

Nessa fase, é importante manter o vasinho em um local iluminado, mas não sob a luz direta do sol. Certifique-se de que o substrato esteja sempre úmido. A partir de 15 dias, as sementes germinam, e o plástico pode ser retirado.

Como cultivar Brinco-de-princesa
Viu como aprender como fazer muda de brinco-de-princesa é um processo bem simples? Agora, é hora de escolher o local para deixar a muda.

Como a planta já é de fácil cultivo e adapta-se a diversos ambientes, um lugar adequado favorece o crescimento e a floração. Escolha um espaço que receba luz solar direta por cerca de 6 horas — preferencialmente, o sol da manhã.

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Quando a muda de brinco-de-princesa fica grande para o vaso inicial, é necessário realizar o transplante para um maior, em que ela possa ter um desenvolvimento completo. Nesse estágio, você já pode deixar a plantinha exposta ao sol da manhã por um curto período.

O vaso também deve ter boa drenagem para evitar o acúmulo de água. Para facilitar o escoamento, selecione um substrato de qualidade e coloque argila ou pedras no fundo do recipiente. Uma boa dica de como cuidar de brinco-de-princesa é utilizar fertilizantes, adubo ou húmus de minhoca para que a planta fique mais saudável.

Quando a brinco-de-princesa irá florescer?
Quando deixada em um local bem iluminado e com regas frequentes, em cerca de três meses, você terá uma brinco-de-princesa branca, vermelha ou violeta já com flores. Após a planta virar adulta, siga os cuidados retirando folhas secas e realizando podas regulares.

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