Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

preparando o solo

A preparação do terreno é uma das principais tarefas para se obterem boas plantações, quer no jardim quer na horta. A terra deve ser bem trabalhada, para que as raízes das plantas se possam instalar fácil e rapidamente.
Realizando a capina, deve tomar-se o cuidado de eliminar radicalmente as espécies invasoras, principalmente a tiririca, tomando-se o cuidado de não cortar apenas, mas também eliminar as raízes. Retirar restos de construção, entulhos, pedras, etc.

Verificar a existência de formigueiros na área a ser ajardinada. Se forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos químicos deve ser realizado por um profissional especializado.

Fazer a escarificação que consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os torrões e deixar o solo bem solto.
Nessa hora pode-se aproveitar para acrescentar adubo, compostos orgânicos ou elementos que visem melhorar as características do solo (argila, areia, etc.).

Fazer o nivelamento da superfície do terreno que deve ser acertado e corrigido de acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou projetados.

Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva, evitando, assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de algumas áreas do terreno.

No preparo do solo para plantio, pode-se fazer covas, canteiros ou sulcos, dependendo da espécie e da finalidade.

Para o plantio de árvores e palmeiras, é recomendável que a abertura de covas sejam de dimensões 60×60x60 cm, ao passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter dimensões 40×40x40 cm. Para o plantio de forrações e espécies herbáceas, geralmente se faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são abertas pequenas covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim.

Para a formação de cercas-vivas, recomenda-se a abertura de sulcos, pois o espaçamento de plantio é bastante reduzido.

À terra retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e adubo (superfosfato simples). Essa mistura deve ser recolocada na cova ou sulco e deixar por 10 a 15 dias. Só então proceder ao plantio.

38430

Azaleías
Azálea (Rhododendron indicum hybrida)
Planta das mais conhecidas e muito utilizada nos jardins, onde exerce forte efeito floral e decorativo. A referência é sobre as variedades híbridas de crescimento menor e mais apropriadas para plantio em vasos. Popularmente elas são conhecidas por “azáleas anãs” ou “dobradas”. Essas espécies têm a vantagem de apresentarem flores durante a maior parte do ano.
Suas flores ocorrem em diversas tonalidades de vermelho, coral, lilás, róseas, azuladas, brancas, brancas com salpicos vermelhos, rosa com estrias corais, etc., e podem ser singelas ou dobradas. As híbridas toleram bem os locais à meia-sombra desde que recebam sol durante 4 horas diárias. Os vasos devem receber uma drenagem perfeita, pois são plantas que requerem umidade regular e constante, não tolerando porém, as águas estagnadas, que podem levar a podridão às suas raízes.

A florada máxima ocorre no final do inverno e início da primavera, prolongando-se durante essa estação até meados de outubro. A multiplicação é feita por estaquia de ponteiros semi-lenhosos durante o mês de maio. As azáleas não devem ser podadas, pois tal procedimento ocasiona o corte dos botões florais que são formados já a partir do final do verão.

Clivia-miniata

Clívia (Clívia miniata)
Planta rizomatosa da família das liliáceas de excelente efeito ornamental. Suas folhas lanceoladas de cor verde-escuro e lustrosas dispondo-se em forma de leque. As flores são grandes e assentam-se sobre haste firme e quase reta, na cor laranja e no formato de uma bola. Deve ser plantada em vasos largos e altos pois sua expansão é grande. Não tolera ressecamento da terra principalmente durante o verão e o outono.
A floração ocorre a partir da primavera até início do outono.
A multiplicação é feita pela divisão de touceiras após o término da floração. Pode-se obter também mudas pelas sementes, porém com muito mais trabalho e demora. Durante a floração os vasos podem ser colocados nos ambientes internos sem nenhum inconveniente.

ESPÉCIES QUE FLORESCEM NA PRIMAVERA / VERÃO

Maria-sem-vergonha (Impatiens spp)
Por aparecer espontaneamente em vários terrenos, esta flor é muitas vezes confundida com mato. Na verdade, todas as espécies ornamentais –salvo algumas variedades híbridas – são originárias de vegetação nativa. A posição ideal para a Maria-sem-vergonha é a meia sombra, embora tolere bem sol pleno. Mas é importante, nesse caso, manter a terra sempre úmida, regando constantemente. O solo precisa ser fértil e rico em húmus e matéria orgânica, e você pode cultivá-la em canteiros, vasos e jardineiras. Para conseguir plantas novas opte pela semeadura, estaquia ou faça mudas pequeninas. Apesar de florescer durante todo o ano, tem maior carga durante a primavera e o verão.

PLANTAS QUE NÃO TEM ÉPOCA PARA FLORESCER OU QUE NÃO TEM FLORES

antúrios1
Antúrio (Anthurium andreanum)

As folas são de um verde lustroso, e de cada caule saem várias flores em forma de espiga carnuda. Essas flores são protegidas por folhas modificadas em formato de escudo, tão brilhantes que parecem recobertas com verniz. Esses escudos aparecem em vários tons de vermelho, branco ou cor-de-rosa, e o tamanho varia de 5 cm à 25 cm. Os antúrios ficam floridos quase todos os meses do ano, exceto no inverno, e as flores duram em média oito semanas.
A multiplicação é feita através das sementes que se formam na espiga floral, e que demoram por volta de noventa dias para germinar. Ou ainda por estacas do caule com 15 cm de comprimento Pode-se também plantar os filhotes que surgem na base do caule.

Hedera_helix1
Hera (hedera helix)
Ótima trepadeira para cultivo em vasos onde agarra-se firmemente aos tutores colocados, ou balança livremente seus ramos nos vasos suspensos. Suporta muito bem os ambientes sombreados dos interiores. Suas folhas constituem-lhe o principal ornamento, sendo às vezes em formato de estrelas ou arredondadas. Suas cores apresentam-se nos diversos matrizes de verde, por vezes salpicadas ou manchadas de amarelo ou branco.
No mesmo vaso tanto podem desenvolver seus ramos para cima como para baixo, bastando orientá-los na direção desejada. As flores quando aparecem, são insignificantes. Comprimento médio 50 cm à 2,50 m. Multiplica-se pela estaquia dos ramos.

Epipremnum pinnatum
Jibóia (Epipremnum pinnatum)
É uma planta que gosta de clima quente e carregado de umidade. Quando plantada em vasos colocados no interior do lar suas folhas mantém-se de tamanho reduzido, com bonito formato de coração, de coloração verde-claro com manchas amarelo-ouro. Por ser trepadeira necessita que seja colocado tutor no vaso para poder expandir-se. Altura média de 60 à 200 cm. Multiplicação por estacas de pedaços do caule.

Maranta lauconeura
Maranta (Marantha)
A mais adequada folhagem para ser cultivada em vasos no lar. Suas belas folhas agrupam-se em touceiras baixas de colorido predominantemente verde em vários tons, sendo algumas salpicadas de preto, outras listradas de vermelho e branco, apresentando a maioria das espécies intenso brilho nas folhas. Algumas espécies são reptantes, com as folhas como que coladas à terra. Suas flores são destituídas de maior importância ornamental. Preferem os locais mais sombreados e, quando são atingidas diretamente pelos raios do sol sofrem feias queimaduras, e enrrolam-se formando cilindros para evitar a perda de umidade. São exigentes em umidade constante através de regas periódicas. Altura média 30 à 60 cm. Multiplicação pela divisão de touceiras.

38518

chamaeleorchis_warcsewiczii

É difícil encontrar alguém que não goste de plantas, mas se você é daquelas pessoas que gostam delas, tem vasos de flores em casa e fica maravilhado com as orquídeas, aqui vão algumas dicas para que você também possa tê-las em sua casa.

Muita gente que hoje cultivam orquídeas começaram a se interessar quando ganharam uma orquídea com uma flor exuberante e não quiseram que a planta morresse. Eu sou uma delas!
Então, se você ganhou uma, comece colocando-a num lugar de sua casa onde ele receberá muita luminosidade e bem arejado. Seja numa varanda ou mesmo um “puxadinho” no quintal onde fica o tanque. Se existir uma árvore no seu jardim pendure o vaso nela por que a orquídea gosta é disso mesmo, receber o sol difuso entre as folhas e de boa circulação de ar.

Despois de escolhido o local onde o vaso vai ficar, preocupe-se em não deixá-lo nem seco e nem molhado demais, regue-o ao menos 2 vezes por semana deixando que a água toda escorra pelos furos existentes no fundo do vaso. Mas, faça isso sempre de manhã bem cedo ou à tarde depois que o sol se puser, pois as folhas molhadas em contato com o sol se queimarão.

A cada 15 dias pulverize as folhas e raízes adicionando na água um adubo líquido que pode ser comprado em qualquer loja de produtos agrícolas ou mesmo no supermercado, naquelas prateleiras de jardinagem, na formula 10-10-10.

É preciso que fique claro que a orquídea é planta de metabolismo lento o que significa que mesmo tendo todos esses cuidados a planta não responde imediatamente. Após a floração a planta entra num estágio de hibernação natural onde nos leigos muitas vezes imaginamos que ela esteja morrendo. Daí, ocorre que muitas plantas são jogadas no lixo. Porém, no seu caso, já sabendo disso, você usará de uma virtude própria dos orquidófilos que é a paciência e verá que mais cedo ou mais tarde ela estará brotando.

A floração da orquídea se dá uma vez por ano, por isso, a espera é fundamental. A partir da brotação até a efetiva abertura dos botões florais decorrem meses entre os quais você deve continuar molhando e adubando a planta para quando, finalmente, as flores desabrocharem você se sinta recompensado.

1. Não vá com muita sede ao pote. Mesmo os orquidófilos mais experientes recomendam que você se inicie comprando plantas que se adaptem a seu espaço e clima, que sejam resistentes e baratas, porque, no início, quase todos deixam morrer muitas plantas.

2. Tenha clareza sobre o seu objetivo. Você quer ser produtor, comerciante ou colecionador? Definida a sua meta, associe-se a um grupo de orquidófilos de sua cidade. Muitos problemas podem ser evitados, se você tiver com quem trocar idéias.

3. Visite muitos orquidários para ver qual o modelo que serve a seu espaço, clima, bolso e objetivo. Mas, atenção, não tome muito tempo do orquidófilo, a não ser que vá comprar plantas.

4. Lembre-se que a maior parte das orquídeas floresce uma vez por ano. Se quiser ter flores o ano inteiro, compre plantas floridas em meses diferentes. E nunca, nunca compre planta sem nome. Depois, dá o maior trabalho pra descobrir.

5. Há também flores que podem durar de 2 a 3 meses, em compensação, outras murcham no dia seguinte. A média é de uma a duas semanas. Informe-se sobre a duração da flor, se isto for importante para você.

6. Não caia na tentação de comprar flores que gostam de frio, se você mora em lugar quente e vice versa, a menos que possa bancar um controle de temperatura em seu orquidário.

7. Quase todo iniciante quer se aventurar na técnica do cruzamento de orquídeas, sementeira, meristema, etc. Saiba que esta é uma aventura que exige dinheiro, conhecimento, estudo, tempo, dedicação e que existem muitos laboratórios idôneos para os quais você pode enviar sua semente para reprodução por baixo custo. Entretanto, se sua intenção é produzir para vender, leia a respeito e faça estágios com produtores. Nada como o dia-a-dia para aprender. Um cruzamento deve sempre visar ao aperfeiçoamento da espécie, por isso é necessário conhecimento.

8. Não compre bandejas de mudinhas da mesma planta, a menos que tenha muito espaço e tempo para cuidar delas. Se sua intenção é revender, pode levar muito tempo até que ela dê flor. Desde a semeadura, uma orquídea leva cerca de 5 a 6 anos para florir. Se quiser colecionar, não vai ter graça nenhuma ver sempre a mesma flor, a menos que esteja com intenção de trocar.

9. Embora os nomes das orquídeas sejam complicados, não há como escapar, comece a chamá-las pelo nome. Você tem que saber de cor os nomes de suas plantas. É um ótimo exercício para a memória e evita muita confusão na hora em que for referir-se a elas. No começo é difícil, depois todos se acostumam.

10. A alegria do verdadeiro orquidófilo está em ver sua planta desenvolver-se. Antes de ver a flor, há muitos detalhes para acompanhar. Uma nova raiz ou muitas raízes parecendo uma macarronada é uma festa, um ou mais brotos despontando numa planta que estava desenganada é uma grande vitória, um botão de uma flor que ainda não vimos é um sucesso.

Mas há pragas a serem vencidas, há muito o que estudar do clima de onde vem a planta, se quer adubo ou não, se quer sol direto ou meia sombra, se quer muita ou pouca água. Enfim, para se ter plantas saudáveis é preciso estar atento aos detalhes, elas falam pelo comportamento, aliás, como todos nós. O trato com as plantas pode aproximar as pessoas e ensinar muito.

cachoei

regar

Existem 3 maneiras básicas para se regar as plantas:

Rega por cima
É o processo mais comum, ideal para a maioria das plantas. Consiste em regar a planta com um regador de bico fino, fazendo com que a água penetre pela mistura do solo até sair pelo furo de drenagem. Quando aplicar este tipo de rega, seja generoso; só pare depois de a água ter drenado bem. Mas não deixe a superfície transbordar, espere a água descer naturalmente para colocar mais.

Rega por baixo
É especialmente adequada para as espécies que formam touceiras e fecham a superfície do vaso, não deixando ver o solo. O processo consiste em encher o prato que fica debaixo do vaso e deixar a água penetrar pelo furo de drenagem. Quando a umidade tiver atingido a superfície do vaso – não esqueça que o processo é lento – você deve tirar a água que sobrou no prato.

Imersão
É uma rega especial. Deve ser adotada quando as plantas estão ressecadas e murchas devido à falta de água. Também é ótima para regar orquídeas e samambaias plantadas em placas de xaxim. Aplicar esta rega é simples: encha um balde com água suficiente para cobrir o vaso inteiro – mas só o vaso. Deixe-o submerso por 2 minutos, até acabar de borbulhar. Depois levante o vaso e deixe-o drenar todo excesso de água.

46