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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Como plantar

Ixora-rei - Ixora macrothyrsa

Plantio em vasos e jardineiras
- Nas jardineiras, vasos de cimento ou de cerâmica, colocar uma camada de brita fina no fundo para facilitar a drenagem. O cano ou orifício de drenagem deve estar sempre desobstruído;

- Deve haver uma proporcionalidade de tamanho entre as espécies ornamentais a serem utilizadas e o vaso ou jardineira.

- O substrato, para enchimento de vasos e jardineiras, também deve ser de boa qualidade. Utilizar sempre uma mistura com boa proporção de matéria orgânica;

- No caso de jardineiras, as mudas devem ser plantadas obedecendo-se ao espaçamento adequado. No caso de vasos, abrir uma cova no meio do substrato e introduzir ali a muda.

Plantio de Árvores, arbustos e palmeiras
Para o plantio de árvores, arbustos e palmeiras, e mesmo de algumas plantas ornamentais de porte maior, proceder da seguinte maneira:

- Na cova já preparada, abrir um buraco do tamanho da muda;

- Retirar a muda da embalagem (lata, balaio, saco plástico), aparando raízes quando necessário;

- Colocar a muda com o torrão na cova;

- Chegar terra em volta do torrão, socando-a para que a muda fique firme e para que haja um contato maior entre a terra do torrão e a terra da cova;

- O limite entre as raízes e o tronco da muda (colo) deve ser observado, nunca enterrando demais, nem deixando as raízes aparecerem. Não apertar o colo da muda;

- Regar bem as mudas recém plantadas;

Obs.: no plantio, formar uma espécie de bacia ao redor das mudas para facilitar as irrigações.

- Colocar um tutor (madeira ou bambu) próximo à muda e providenciar o amarrio dessa com tiras de borracha na forma de oito deitado;

- Se for possível, colocar palha ou capim seco na superfície da cova, ao redor da muda, para manter a umidade;

- Quando se fizer o plantio em épocas secas, molhar o fundo da cova antes de colocar a muda.

Plantio em canteiros
- Após o preparo correto dos canteiros, distribuir as mudas sobre suas superfícies, obedecendo ao espaçamento adequado a cada espécie;

- Abrir pequenas covas (proporcionais aos torrões);

- Retirar as embalagens das mudas e plantá-las nas covas abertas, completando com terra ao redor e fazendo a necessária pressão para que a muda fique firme;

- Tomar o cuidado de deixar o colo da planta no nível do solo;

- Regar convenientemente o canteiro recém-plantado.

Gramado
Um gramado uniforme, bem formado e bonito depende de um plantio correto e de manutenções freqüentes. A formação de um gramado pode se dar por placas irregulares, tapetes, mudas individuais ou sementes.

A formação de um gramado por meio de placas ou tapetes é a mais rápida em relação ao uso de mudas e sementes.

O preparo do solo é de fundamental importância, devendo constar, nas grandes áreas, de aração, gradagem, destorroamento, rastelamento e nivelamento. Em áreas pequenas, uma escarificação do solo pode ser suficiente.

O plantio de placas ou tapetes é realizado pela justaposição dessas unidades, uma a uma; em seguida, deve-se socar as mesmas e fazer um recapeamento com mistura de terra + areia ou simplesmente areia.

A irrigação deve ser abundante após o plantio e nos meses subseqüentes, até a completa formação do gramado.

BLUEBIRDS

bulbos

Os bulbos de flores podem ser plantados no jardim ou mantidas em espaços interiores e forçadas a florescer. De qualquer modo, eles oferecem flores belas, coloridas e cheirosas, que acrescentam qualquer jardim ou casa. Se você estiver planejando plantar bulbos de flores, aqui vão algumas dicas.

1 – Bulbos de flores são na verdade pequenas plantas. Tudo o que precisam para prosperar e florescer está contido dentro dos pequenos bulbos. Se você abrir um, você verá uma pequena gema com um sistema foliar intacto. Todos os alimentos de que necessitam para começar a crescer também estão contidos no bulbo.

2 – Existem dois tipos principais dos bulbos de flores; os de floração na primavera e no verão. Na floração da primavera os botões são em forma de coração e podem resistir ao frio do inverno e temperaturas congelantes, enquanto que no verão os bulbos são mais delicados.

3 – A maioria dos bulbos primavera são perenes, e vão voltar a florescer ano após ano, sem muito trabalho de sua parte. Os bulbos de verão só vão durar uma única temporada, a menos que você os cave e armazene em espaços interiores para o inverno, replantando eles após a última geada da temporada.

4 – Os bulbos de primavera, incluindo as tulipas e narcisos, devem ser plantados no outono, pelo menos seis semanas antes da geada esperada. A profundidade do buraco deve medir cerca de duas vezes o comprimento do bulbo. Um plantador de bulbo pode ser adquirido para tornar esta tarefa um pouco mais fácil, mas isso está longe de ser uma ferramenta necessária.

5 – Bulbos maiores muitas vezes produzem flores maiores e mais perfumadas, embora este não é sempre o caso. Leia os rótulos cuidadosamente para que você saiba que tamanho as flores vão ter, e quanto de espaço você precisa para plantar os bulbos.

6 – Comprar bulbos a granel pode ser muito menos caro do que comprar apenas alguns bulbos. Isto é especialmente verdadeiro na compra de bulbos de flores através de catálogos por correspondência.

7 – Outra forma de baixar o preço dos bulbos é comprar sacos de bulbos mistos. Você obterá uma variedades de flores e cores que vão iluminar o seu jardim, e serão muito menos caros do que comprar os bulbos em separado.

8 – Lojas de jardinagem freqüentemente tem ofertas no fim da época de plantio. Este é um grande momento para obter bulbos de flores contanto que você esteja pronto para plantá-las imediatamente.

9 – Após comprar os bulbos de flores, eles devem ser plantados o mais rápido possível. Uma vez que eles são plantas contidas em si próprias, eles precisam de água e solo para se manter saudável e florescer. Se você precisar armazenar bulbos de flores, mantenha-os em um local fresco e seco. Você pode plantá-los em espaços interiores em vasos de plantas também, utilizando solo arenoso que os mantêm agradáveis e úmidos.

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vaso

A beleza que um vaso exibe por fora, depende, em grande parte, do que está escondido dentro dele. São várias camadas, cada qual com sua função. Por isso, é bom conhecer o interior de um vaso (que muda um pouco de acordo com a espécie a ser plantada) e saber o que deve ser usado caso você queira, mesmo que só uma vez na vida, ser um jardineiro.

Existem vasos para todos os gostos e uso. Eles podem ser de plástico, de barro, de concreto, de vidro, de metal… mas não leve em conta somente a aparência na hora de escolher, pois  alguns outros itens são bem importantes, como o tamanho, por exemplo, que deve ser proporcional à altura final da planta e ao volume das raízes. Por isso, antes de qualquer coisa, é importante informar-se a respeito da espécie que pretende plantar, procurando saber sobre seu crescimento e características.

Algumas plantas, como as ervas, crescem rapidamente, já outras, como as lenhosas (de caule mais alongado, tipo a espada-de-são-jorge) são mais lentas. De qualquer forma, à medida que a planta vai crescendo, o vaso pode ficando pequeno. E uma dos sinais que indica que sua plantinha está precisando de um vaso maior são raízes enoveladas, formando uma espécie de esponja. Mas para saber se esse é o caso, é preciso retirar a planta do vaso.

Se você notar que a planta está mesmo sofrendo com pouco espaço, providencie um vaso maior e trate de replantá-la. Na hora que fizer isso, nem precisa trocar a terra, mas é bom aproveitar para adubá-la com esterco, húmus de minhoca, farinha de osso ou outros nutrientes fortalecedores.

O que você vai precisar na hora do plantio:
Vaso; muda de planta; manta de poliéster; terra com compostos orgânicos; pá de mão e regador.

1. Drenagem – uma camada de mais ou menos 2 cm de cinesita, argila expandida ou brita tem a função de drenar a água da rega.

2. Manta Bidim ou manta de poliéster – tem a função de filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas de argila (ou pedras), entupindo o dreno. Se você não conseguir comprar esse tipo de manta, pode usar areia grossa (dessas de construção), que também ajudam no escoamento da água e previnem doenças das raízes.

3. Solo – a composição da terra depende do tipo de planta que você vai cultivar. Por isso, como eu já disse antes, é sempre bom informar-se sobre cada espécie.
Alguns exemplos:
- plantas desérticas, como cactos e suculentas, precisam de uma porção com metade de areia e metade de terra adubada.
- para samambaias e avencas, o ideal é colocar 50% de fibra de coco e o restante de terra vegetal.
- as espécies ornamentais, como palmeiras e begônias, pedem uma terra com 90% de terra vegetal e mais 10% de uma mistura de fibra de coco e bagaço de cana.

4. Torrão – na hora que for transplantar, dissolva com os dedos a terra do torrão para facilitar a adaptação das raízes.

5. Acabamento – a função do acabamento é decorativa. Você pode usar a mesma argila expandida que utilizou no fundo para dar esse toque final, cascas de árvores, que ainda ajudam a manter a umidade do solo, pedriscos ou plantas rasteiras, que evitam que a água respingue na hora da rega. Aqui na Jardinaria, na maioria das vezes, usamos cascas de pínus ou pedriscos.

Impermeabilização
Os impermeabilizantes servem para proteger o vaso e manter a umidade, porém, alguns profissionais contra-indicam o seu uso, pois eles reduzem a respiração das raízes. Mas, caso você opte por utilizá-los, passe uma camada generosa no interior do vaso e espere que o produto seque completamente antes de plantar. Caso você não queira usar impermeabilizantes, saiba que o seu vaso pode ficar sujeito ao bolor, mas aí você pode eliminar as manchas com vinagre ou água sanitária.

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O Kodekana é basicamente é uma forma de plantar onde o vaso é o musgo e a própria terra que segura as raízes. É uma cultura japonesa e, como tudo nessa cultura, essa é uma técnica que requer muita calma e paciência na elaboração, mas é bastante simples e o resultado é fantástico e enche nossos olhos.

Para montar um Kokedama você vai precisar de:
- mudas pequenas
- terra para bonsai e turfa
- musgo seco e musgo vivo
- barbante de algodão cru e linha de algodão verde

Misture as partes de turfa e terra de bonsai na seguinte proporção 7 partes de turfa para 3 de terra. Vá adicionando água aos poucos para formar uma pasta não muito úmida mas que não se quebre ao ser moldada.

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Modele bolas com a massa de terra não muito grandes, mas com tamanho suficiente para abrigar suas mudas. Reserve.

Prepare as mudas retirando de volta das raízes o máximo de terra possível. As raízes ficarão aparentes. Faça isso com muito carinho e cuidado.

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Envolva as raízes com o musgo seco e amarre sem apertar com o barbante de algodão. O musgo seco funcionará como um hidratante, pois possui grande capacidade de reter água, mantendo as raízes úmidas.

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Pegue as bolas de terra reservadas, faça furos bem no centro delas e coloque neles as mudas já envolvidas no musgo. Todas as raízes e o musgo deverão ficar cobertos pela terra.

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Para terminar envolva a bola de terra com o musgo vivo e fixe com linha de algodão verde o suficiente para manter o musgo no lugar.

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Depois disso você pode pendurar seu kokedama ou mesmo colocar sobre um prato ou um suporte bem minimalista ao estilo japonês. O importante é valorizar o vaso de terra e musgo.

O kokedama pode receber luz de sol, mas deve ser molhado diariamente, de preferência no período da manhã. Se você pendurá-lo use um spray para molhar, se colocar sobre um suporte cuide para não molhar em excesso pois não há drenagem. Lembrem que o vaso é a própria terra.

Qualquer tipo de planta pode crescer num Kokedama, tudo o que você precisa é dar a ela o cuidado que ela exige. As samambaias são uma espécie que se adapta facilmente, então comece por uma delas e depois experimente outros tipos de flores e plantas.

Lembrete: os itens como turfa, terra para bonsai e o musgo são encontrados facilmente em floriculturas e casas de jardinagem.

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