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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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A água é um fator essencial à vida e ao bom desenvolvimento das plantas, junto com um bom substrato, uma boa drenagem do vaso e os macro e micro nutrientes que compõem a adubação/nutrição das plantas.

Como saber a quantidade certa de água que a sua planta precisa?
Via de regra, no verão  e na primavera (ou quando está quente e/ou seco), regamos 2 a 3x por semana e no inverno e outono (ou quando está frio e/ou úmido) regamos 1 a 2x por semana, pois nessa época as plantas entram em repouso vegetativo, uma fase de dormência em que não precisam de muita água.

Algumas plantas podem ser regadas 1x por semana, é o caso das suculentas. Outras podem ser regadas a cada 10 ou 15 dias: os cactos.

Vá regando e quando começar a sair água pelo fundo do vaso, pare. A planta já recebeu a quantidade suficiente de água.Qual é o melhor horário para regar?

Os melhores horários para regar são pela manhã bem cedo até no máximo às 10h ou então no final do dia, depois das 16h. Se você regar no meio do dia poderá queimar as folhas da planta.

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Teste do dedo
Uma outra maneira de saber se a sua planta precisa de água é sentir a terra. Não tenha medo. Enfie o dedo na terra e sinta a terra. Se estiver seca, molhe a planta. Se estiver molhada, espere até o dia seguinte para então fazer novamente o “teste do dedo” e se for o caso, molhar a planta.

Muitas vezes sobre a terra colocamos pedriscos, seixos, casca de pinus para dar um acabamento mais bonito ao vaso e esconder a terra. Nesses casos, afaste o que estiver cobrindo a terra e enfie o dedo dentro na terra para sentir se ela está úmida ou seca e proceda como descrito acima.

Atenção
Se você regar demais a sua planta poderá apodrecer as raízes. Se regar de menos, as folhas poderão ficar murchas e manchadas.

Regiões frias
Para quem mora em regiões frias, utilize água morna para regar suas plantas.

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Plantas em vasos
Para regar as plantas em vasos, é melhor é usar um regador, se preferência um de bico longo, pois com ele você conseguirá regar sem fazer uma grande “molhaceira” na sua casa.

Afaste as folhas gentilmente para o lado e regue a terra, ao redor do pé da planta. Não regue só num ponto. Toda a terra do vaso deverá ficar úmida.

Plantas no jardim
A melhor forma de regar as plantas do jardim é com uma mangueira. Se não tiver um regulador de fluxo de água, coloque o dedo na frente da saída da água para que a água saia em forma de chuveirinho.

Aqui valem as mesmas dicas: regue toda a volta do pé da planta, regue de manhã cedo ou no final da tarde ou à noite.

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Plantas com folhas aveludadas
Já as plantas de folhas aveludadas como as violetas, que não gostam de água em suas folhas, coloque a água diretamente no prato, aguarde uns 15 minutos para que a planta absorva a água necessária e depois descarte o que sobrou no prato para não criar condições ao aparecimento do mosquito da dengue.

Lembre-se de colocar areia no prato do vaso, eliminando de vez a possibilidade do mosquito da dengue colocar seus ovos ali.

Tempo seco e baixa umidade do ar
Quando o tempo está seco e com a umidade relativa do ar baixa como os dias que estamos vivendo agora, é importante melhorar as condições de umidade do ar para que a sua planta fique bem e saudável.

Para isso, utilize um borrifador com água e borrife a uma distância de meio metro das folhas, formando uma névoa fina que criará uma área de maior umidade. As samambaias e os antúrios devem ser borrifados diariamente nos dias quentes e secos. Experimente e verá como suas plantas ficarão mais bonitas!

Segredo do sucesso do cultivo
Lembre-se de que toda planta adora: AAC = atenção + amor + carinho! Acho que não é só elas que gostam dessas coisas.

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folhas secas

Imagine um quintal com o chão lotado de folhas secas. Pegue uma vassoura (ou um rastelo), junte todas as folhas e, o que você tem? Um tesouro!

Algumas dicas de como usar as folhas secas em nosso jardim.Você nunca mais pensará em jogar esta fartura de material orgânico no lixo.

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Dica 1: compostagem
A única forma de ter uma composteira sem odores desagradáveis é cobrindo as sobras de alimentos. Aquele montão de cascas e talos de vegetais, bagaços de frutas e folhas feias de hortaliças são o que compõem a matéria úmida de uma composteira.

E, a regra é sempre essa: para cada uma parte úmida, duas partes de matéria seca. É aí que entram as folhas que você recolheu do jardim, ou da praça, rua, e até mesmo, aquela palhinha restante do corte do gramado. Um truque na falta de folhas e gramas: pode usar também serragem ou folha de jornal picada como matéria seca.

Dica 2: adubação
Aquela folha seca rende um ótimo componente para adubar o solo. Se você conseguir triturar um pouco as folhas, melhor ainda, e se for aquelas bem duras, com bastante nervuras, aí é perfeito.

Onde normalmente se usa bokashi ou esterco, pode colocar as folhas secas trituradas que é tiro e queda. Esse material todo é carbono para as plantas e ainda equilibra o nitrogênio do solo.

Dica 3: condicionador de solo
Sabe aquele produto que a gente passa no cabelo, e tem como resultado madeixas bonitas e sedosas? As folhas secas fazem isso com o solo (exceto pela parte sedosa), servem de alimento para os serezinhos que habitam ali e esses bichinhos transformam tudo em componentes químicos. Suas plantas agradecem.

Dica 4: proteção contra geada
As folhas no solo servem como um protetor natural quando começa a época das geadas. E não é coincidência muitas árvores perdem sua folhagem bem neste período. É uma forma natural da planta evitar a perda de água, manter o solo quente e ainda “devolver” a matéria orgânica, e o círculo da vida continua.

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Dica 5: mulching
Mulching é uma palavra em inglês, usada para dar nome à cobertura vegetal que cobre o solo. É algo que a natureza faz há milhares de anos, mas os jardineiros de primeira viagem também precisam aprender sobre os benefícios que o mulching traz.

Manter a terra úmida, controle da temperatura do solo, servir de alimento para os micro organismos, evitar que nutrientes evaporem, tudo isso o mulching faz.

Essa cobertura também serve de estufa natural, protegendo as mudinhas de sol forte e mantendo um substrato úmido na medida para que elas cresçam fortes e felizes.

Agora, toda vez que você tiver que varrer um quintal cheio de folhas, você terá o mesmo trabalho, mas juntará aquela preciosidade toda com um sentimento de gratidão.

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canela em pó

Quem nunca tentou salvar uma planta usando canela ou própolis, que atire a primeira pedra. Esses dois produtos naturais são conhecidos pelas suas propriedades curativas, mas existem muitas dúvidas sobre como e quando usar o tanto o extrato de própolis quanto o pau ou pó de canela.

A canela em pau ou em pó
A casca da árvore caneleira é muito usada como tempero e esse condimento tem propriedades bactericidas e fungicidas. Isso quer dizer que o pau de canela pode combater fungos ou bactérias da sua planta mas, não serve contra insetos – senão, ela seria também “inseticida”.

Apesar de não matar, o perfume da canela serve como repelente. Use paus de canela para afastar os bichinhos mas se houver uma infestação de cochonilhas ou pulgões na sua planta, não vai adiantar nada.

Canela como bactericida ou fungicida
Prefira usar a versão em , aplicando na planta quando houver qualquer tipo de doença causada por bactérias ou fungos. Use também o pó naquela folha ou caule cortado, porque a canela também é um ótimo cicatrizante. Inclusive, se você se cortou, pode usar canela para acelerar a cicatrização. Use e abuse.

Canela em pau
Dá para usar a versão “hard” da canela em arranjos, como elemento decorativo. Lembra que ela tem um perfume gostoso e também serve de repelente para insetos?

Outro bom uso da canela em pau é como palhinhas protetoras ou mulching, já que o material lenhoso é decomposto lentamente no solo e serve como proteção para manter a umidade do substrato dos vasos. Você encontra versões mais “quebradinhas” da canela em pau, assim como pedaços bem grandes, em lojas especializadas em artigos para floristas.

extrato de Propolis

Extrato de própolis
Assim como a canela, o extrato de própolis tem ação bactericida, fungicida e também, não serve como inseticida. Esse produto derivado de abelhas costuma ser usado por nós, seres humanos, para combater inflamações na garganta e pode ser usado tranquilamente em plantas.

A única diferença é que existem algumas versões do produto em vidros spray, e esse não faz nenhum efeito nas verdinhas. Isso porque a versão para pulverizar na garganta é bem diluída e, para combater fungos e bactérias em plantas, é preciso algo mais “concentrado” – o extrato de própolis.

Seja na versão com extração em água ou álcool, esse produto é encontrado facilmente em qualquer farmácia.

Própolis para cicatrizar
Uma das propriedades interessantes do própolis é a formação de um tipo de “cola” quando a substância (água ou álcool) que ele é diluído começa a secar.

Isso é ótimo para cicatrização das plantas, criando uma película que ao mesmo tempo protege que fungos e bactérias entrem no corte e, que a seiva da área afetada permanece do lado de dentro.

Quando usar o própolis ou a canela?
Isso depende… se você vai usar numa área super aberta e que fica ao ar livre, a canela em pó acaba saindo muito fácil, seja na chuva ou nas regas. Quando se tem tempo para deixar a planta protegida e precisa que ela cicatrize antes de enterrá-la, o pó ajudará a criar uma crosta protetora.

O própolis é indicado quando você precisa fazer um corte e não tem tempo para deixar a planta cicatrizar – quando se está criando um arranjo, por exemplo. Uma gotinhas de própolis é mais que suficiente para evitar que o caule seja atacado por fungos ou bactérias.

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Canela e orquídeas
Existem estudos que comprovam que a canela em pó estimula a floração de orquídeas, mas é necessário saber em que casos a canela é útil e vai ajudar a sua planta a ter uma qualidade melhor de vida. Portanto, vamos entender o que a canela é capaz de fazer na sua orquídea. A canela apresenta uma série de benefícios no tratamento de infecções bacterianas e fúngicas.

Entretanto, é necessário saber como utilizar a canela. O uso incorreto da canela pode danificar seriamente uma orquídea, deixando aquela impressão de que a especiaria nunca deveria ser utilizada com orquídeas.

Portanto, veja como ela pode ser utilizada:
* A aplicação de canela em pó sobre cortes de folhas pode evitar a infecção ou a reinfecção da folha restante;

* A aplicação de canela nos cortes  de pseudobulbos e em outros tecidos danificados de uma orquídea faz com que seque rapidamente;

* O tratamento de alguns tipos de doenças é muito mais fácil quando canela é aplicada. Considerando que os fungos prosperam na umidade e alimentam-se dos sucos vitais de uma orquídea, a canela seca o tecido de tal forma que a doença não tenha um ambiente propício para sobreviver. Consequentemente, na maioria dos casos a infecção é contida e exterminada.

DICA:
Quando há a necessidade de remover uma grande área, (de uma folha, por ex), remova além da mancha – mantendo uma margem de segurança. Isso diminuiu a possibilidade de deixarmos tecido contaminado.

Coloque canela em pó na parte remanescente da planta e pronto.
* Quando cortar ou descartar uma folha, espalhe canela em pó no local do corte. A canela é um cicatrizante muito eficiente;

* A canela acelera o desenvolvimento de novas células. Pode-se usar a canela em pó logo abaixo das folhas, pois é um ótimo incentivador a brotação e, ao mesmo tempo, protegendo-as dos fungos; Parcimônia neste tipo de uso.

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caudex

Levantamento do caudex, significa elevar a planta em cada transplante, deixando o caudex mais descoberto. Normalmente ele é feito com as raízes nuas, mas mostrarei através de um vídeo, que não há esta necessidade, pois a planta pode se ressentir com a operação.

Se a pessoa não tiver uma certa prática, ou se não estiver familiarizada com plantas, poderá inclusive causar a morte da rosa-do-deserto.

Uma das grandes características das Rosas-do-deserto é o seu caudex. O caudex nada mais é do que uma parte do caule que é espessada na base, e que em muitas espécies xerófitas (adaptadas a condições áridas como o Adenium), torna-se uma adaptação essencial para armazenar água.

Com um caudex bem trabalhado, engrossado e aparente, você estará agregando um valor ornamental à sua planta. Um belo caudex, aliado a lindas flores, formam um conjunto muito atraente nas rosas-do-deserto.

O transplante feito com o torrão é bem mais seguro, e não exige tanta prática quanto com as raízes nuas. Para efetuar este transplante, basta soltar a planta do vaso, pois ela sai com todo o torrão. Você poderá usar o mesmo vaso em que a planta estava ou trocar por outro maior, a escolha é sua.

Coloque uma certa quantia de substrato no vaso, de tal maneira que a planta fique uns 3 a 4 cm acima da borda. Coloque com delicadeza a planta com o torrão sobre o substrato. Com uma vareta (destas de churrasco), vá retirando o substrato velho, deixando assim o caudex mais a mostra.

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Nesta operação, é provável que encontre raízes finas ou outras raízes que não combinem com o formato do caudex. Então, com um estilete retire com cuidado estas raízes indesejáveis.

Não é aconselhável passar nada nos cortes, e nunca tive problemas de apodrecimentos, mas caso queira, poderá utilizar canela em pó, pasta feita de canela, pasta dental ou outro produto específico.

Caudex levantado, raízes retiradas, complete agora seu vaso com o substrato. Pronto, sua planta ficará agora ainda mais bonita. Este tipo de transplante, com o torrão, não causa nenhum estresse à planta, por isto, logo estará florida, até porque recebeu um novo substrato.

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