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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Você sabia que poderá replantar as suas plantas com uma técnica muito simples? As folhas podem servir para criar novas mudas.

Como proceder:
1 – Separe uma folha madura da planta, mas que não esteja velha demais.

2 – Separe a folha transversalmente, com cuidado para não danificar os tecidos. Polvilhe o lado de trás, na área dos nervos principais, com hormônio em pó para enraizar.

3 – Apóie a folha na terra, de maneira que os nervos da folha fiquem em contato com a superfície.

4 – Cubra o jarro com um plástico e coloque-o em um lugar com temperatura de cerca de 20º C.  Depois de alguns dias, as raízes estarão formadas. Quando as plantas alcançarem uma altura de 3 cm aproximadamente, replante-as em jarros individuais. Este método pode ser usado para multiplicar outras plantas, geralmente de folhas carnosas, que não têm talos.
- Mantenha a terra úmida, mas não encharcada.
- A temperatura não deve sofrer alterações bruscas.
- Não é aconselhável replantar no outono nem no inverno.
- As plantas não conseguirão sobreviver se a iluminação não for adequada.
- Tanto o excesso como a falta de iluminação é prejudicial para as mudas.

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1 – Os substratos mais comuns para Orquídeas são:
* Fibra de coco com pó: secagem lenta.
* Fibra de coco sem pó: secagem moderada.
* Musgo ou cubos de coxim: secagem moderada.
* Carvão ou piaçaba: secagem rápida.
* Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó.
* Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.
* Casca ou tronco de madeira: secagem super rápida.

2 – Melhor maneira se regar uma orquídea
A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você molhar com um regador um vaso ressecado, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos, ou atravéz de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois, se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

3 – Temperatura, água e umidade e quando molhar a Orquídea
A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d´água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente, o que, aliás, também ocorre conosco. Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente. Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência de luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem deporta de entrada para doenças. Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico.

- Quando devo molhar?
É a pergunta frequente, e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em substrato com pó, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

4 – Luminosidade
Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso, por exemplo, de algumas microorquídeas, alguns exemplares de Paphiopedilum, da Miltonia colombiana. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou uma tela dupla de 50% cada.

Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres e Renanthera coccinea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor.

5 – Adubação

As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta. Quando o adubo for líquido, dilua um mililitro (é igual a um centímetro cúbico) em um litro d´água. Uma seringa de injeção é um medidor prático.

Quando for sólido, mas solúvel em água, dilua uma colher de chá (1g) em um litro de água numa frequência de uma vez por semana. Essas soluções podem atuar como adubo foliar, mas nunca aplique durante o dia, pois os estômatos das folhas (minúsculas válvulas) estarão fechados. Faça-o de manhã, antes do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas (o número de estômatos é maior na parte debaixo das folhas).

Concentração de adubo menor do que a indicada acima ou pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima (um mililitro ou um grama) em 20 litros de água (ou mais) e com ele borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados. Corresponde ao tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta.

Se o adubo for sólido, insolúvel na água, deve ser colocado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá, dependendo do tamanho do vaso, uma vez por mês. É preciso cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

Obs.: Cessar a adubação quando o pseudobulbo estiver amadurecido, exceto para plantas monopodiais que tem crescimento contínuo.

6 – Pragas e doenças
Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de uma escova de dentes macia molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.

Se o número de plantas for tal que impossibilite esse processo, você pode usar um inseticida adequado.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento das raízes. O que ocorre é que os fungos ou nematóides que estavam em estado latente, ao encontrar condições favoráveis, se ativam e atacam as raízes.

No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos.

Aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar:
Ferva 100 g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.Para combater pulgões e cochonilhas, pode-se também usar spray doméstico, tipo mata moscas, baratas, formigas, etc., feito à base de água e não de querosene (aqueles à base d´água vem escrito no tubo bem visível esse detalhe).
Uma outra boa opção é usar o óleo da semente de Nim que atua como inseticida e fungicida, tomando o cuidado de aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 20º C e à sombra.

7 – Quando dividir, plantar e replantar
A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama (de um isqueiro, por ex.) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza de que a lâmina não está contaminada por vírus.

No caso de orquídeas monopodiais, como Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes, para então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

8 – Floração
De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examiná-las periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências. Existem orquídeas, como certas Vandas que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não sejam atingidas por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Uma orquídea polinizada poderá com suas cápsulas de sementes formadas, dar origem a milhares de novas plantas. Na foto, uma Cattleya labiata com seis flores e três cápsulas de sementes polinizadas na florada anterior há oito meses.

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As ervas daninhas são um dos piores inimigos do jardim e dos cultivos controlados.
Aqui você vai conhecer algumas técnicas biológicas para combatê-las sem precisar utilizar herbicidas químicos.

Siga os passos:
1 – Para controlar as ervas daninhas, antes de mais nada é preciso fazer uma limpeza cuidadosa da área, retirando todas elas sem deixar restos de raízes ou rizomas. Você pode fazer este trabalho com a ajuda de uma pá;

2 – Quando o terreno estiver livre de ervas daninhas, você pode cobrir a superfície com uma camada uniforme de cascalho. Ele permitirá que a umidade da rega escorra e evitará o crescimento de mato indesejado;

3 – Você pode reforçar a técnica anterior colocando abaixo da camada de cascalho, uma tela plástica preta fabricada especialmente para evitar o crescimento de ervas daninhas;

4 – Outra opção é cobrir a superfície a ser protegida com um plástico preto grosso que não permita a passagem do sol e que, portanto, não deixará que nada cresça sob ele. Você pode dissimular o plástico cobrindo-o com folhas;

5 – Coloque uma camada abundante da casca de pinheiro em volta das plantas que você quer proteger. O pH ácido delas diminuirá a possibilidade de crescimento de outros vegetais.

A tela plástica pode ser encontrada em viveiros ou casas especializadas de jardinagem.

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O ataque de fungos é geralmente causado pela umidade excessiva e pelo uso de ferramentas infectadas. Portanto, previna-se usando apenas vasos com furos ou de fibras, que permitem uma melhor oxigenação das raízes. Promova um bom sistema de drenagem em seu vaso, não deixe de regar para evitar a umidade e providencie uma saída fácil para a água.
Desinfete bem as ferramentas de jardinagem, principalmente as tesouras de poda, usando um pequeno maçarico ou mesmo um isqueiro.
Evite tutores de madeira, eles propiciam o aparecimento de fungos. Cada fungo apresenta resistência a um tipo de composição. Em geral a calda bordalesa é bastante eficiente, mas se os sintomas persistirem, você pode tentar outros métodos.

A calda bordalesa é utilizada para tratar plantas atacadas por fungos.
Vamos aos passos para prepará-la:

Ingredientes:
1 saco de pano;
200g de sulfato de cobre;
200g de cal virgem
20 litros de água.

Modo de fazer:
Com o saco de pano prepare um sachê com o sulfato de cobre. Mergulhe o sachê em 18 de litros de água por 3 ou 4 horas até que o sulfato dissolva. À parte, misture a cal em 2 litros de água e despeje na solução preparada com o sulfato dissolvido. Mexa bem.

Antes de usar a calda bordalesa, faça um teste de acidez: mergulhe uma lâmina de ferro no preparado. Se ela escurecer, não aplique ainda a calda na planta. Acrescente um pouco mais de cal e faça o teste novamente. Caso a lâmina continue saindo manchada, adicione mais cal até que a lâmina não saia sem escurecer.

A calda bordalesa deve ser usada no máximo até o terceiro dia após o preparo. Em plantas pequenas ou em fase de brotação, não recomenda-se aplicar em concentração forte.

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