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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Jade-vermelha - Mucuna bennettii
As trepadeiras são plantas cheias de graça e beleza, realmente elas diferenciam os locais, principalmente quando a finalidade é de tornar alguma construção mais harmônica. Sobre os pergolados, a função é ainda mais importante, já que além da sombra elas devem proporcionar beleza e charme ao cantinho de bate-papo e descanso. Porém, existem certos cuidados que devem ser tomados para que a planta escolhida proporcione esses prazeres.

As preferidas
O mais indicado é optar por espécies consideradas maleáveis, como o jasmim (Plumeria rubra), a madressilva (Lonicera japonica) e a tumbérgia-azul (Thunbergia grandiflora), por serem fáceis de guiar. As plantas lenhosas como as primaveras (Bougainvillea sp) e as viuvinhas (Pétrea subserrata), também chamadas de arbustos escandentes, podem muito bem ser utilizadas para esse fim, mas precisam ser guiadas. Amor-agarradinho (Antigonon leptopus), congéia (Congea tomentosa), sete-léguas (Podranea ricasoliana), sapatinhode- judia (Thunbergia mysorensis) e jasmim-dos-açores (Jasminum azoricum) são outras espécies que podem ser usadas, pois se enrolam, subindo em espiral em pérgulas e caramanchões.

Se a intenção for manter uma cobertura mais fechada, são indicadas primavera, alamandaamarela (Allamanda cathartica) e roxa (Allamanda blanchetti), tumbérgia-azul, sapatinho-dejudia, jasmim-estrela (Jasminum nitidum), cissus (Cissus spp), solandra (Solandra hartwegii), trepadeira-jade (Strongylodon macrobotrys) e clerodendrovermelho (Clerodendron splendens). Caso queira mais transparência, jasmim-de-madagascar (Stephanotis floribunda), ipoméiaroxa (Ipomea pescaprae) e trepadeira-africana (Senecio mikanioides) são excelentes espécies.

Plantas de crescimento em volume de altura
Primavera, solandra, jasmim-estrela, alamanda, amor-agarradinho, sete-léguas

Plantas mais planas
Trepadeira-africana, lanterna-chinesa (Abutilon striatum), jasmim-de-madagascar, trepadeira-jade

Plantas de crescimento rápido
Tumbérgia, sete-léguas, maracujá (Passiflora edulis), lanterna-chinesa, amor-agarradinho

Dicas fundamentais
Após certificar-se que a espécie escolhida é a mais indicada, levando em consideração o clima da região, a incidência dos raios solares e o estilo do jardim, fazer uma manutenção no conjunto do pergolado (planta e estrutura, que pode ser de madeira ou ferro) constantemente é fundamental. Assim, evita-se que elas morram e os materiais apodreçam ou enferrujem.

Uma prática bastante comum para ajudar as espécies a ter força para subir é a retirada das folhas, da parte inferior à metade delas. Quando adultas, algumas precisam de poda de contenção, para evitar que cresçam demais, como a seteléguas.
Já outras necessitam de poda de formação, mas todas precisam de poda de limpeza. Entretanto, no geral, a poda mais recomendada é a retirada das folhas secas e doentes, ou as que estejam obstruindo a passagem ou a vista das pessoas. Adubação e irrigação são itens que também devem estar na “cartilha”.
É fundamental prestar atenção à altura das plantas. Caso o pergolado esteja embaixo de uma janela mais baixa, é preciso utilizar as plantas mais planas para não tirar a vista da paisagem. É interessante adequar o tamanho da trepadeira o mais próximo possível do tamanho da pérgula, evitando assim as podas drásticas e freqüentes.

Nas áreas próximas a piscinas é conveniente, por uma questão de praticidade, optar por espécies que não sejam caducas e que tenham folhas maiores, como a alamanda, a bomôncia (Beaumontia grandiflora), a trepadeira- jade, a solandra, a sapatinho- de-judia e o clerodendro. As de florações pendentes são maravilhosas, mas para evitar que as flores batam nas pessoas, temos de elevar a altura do pergolado em pelo menos 50 cm.

Com relação às espécies que florescem durante boa parte do ano, tumbérgia, lágrimade- cristo, amor-agarradinho e jasmim-dos-açores são algumas das representantes. “No Inverno e na Primavera é a vez da congéia e, a sete-léguas, na Primavera e no Verão.

Para direcionar as plantas
Para o crescimento e correto direcionamento de algumas espécies, é preciso usar alguns artifícios. Algumas plantas exigem uma malha de tela ou fios de aço tensionados a fim de que elas se direcionem, sem que seja necessário realizar essa tarefa constantemente e manualmente.

Uma das principais dúvidas é em relação ao tempo que a planta levará para fechar toda a estrutura. Segundo Galhego, as de crescimento rápido, com condução adequada por meio de amarração e fios de arame, além de adubação e poda controlada, podem cobri-la em um ano. Tumbérgia- azul, lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsonae), madressilva e brinco-de-princesa (Fuchsia hybrida) são bons exemplos. Fazer um direcionamento sob tutoramento é bastante válido, pois, sem isso, algumas podem virar arbustos e não subirem corretamente.

Evitar sempre
A famosa unha-de-gato (Uncaria tomentosa), facilmente vista “subindo pelas paredes” é a menos indicada, apesar de ser uma trepadeira. O motivo é simples: ela não proporciona a sombra necessária, pode afetar a estrutura, além de poder atrair alguns insetos que ficam escondidos entre suas folhas. Caso não queira plantas grandes e vigorosas, devese preterir as mais lenhosas, com seus caules grossos e difíceis de serem podados.

Algumas trepadeiras são bastante agressivas e, por isso, podem sufocar seu hospedeiro. Outras, por sua vez, possuem látex, que pode ser tóxico. Por essa razão, o uso dessas trepadeiras deve ser evitado próximo de crianças, como as alamandas, por exemplo.

Existem espécies que contam com um sistema radicular e desenvolvimento de suas ramificações extremamente agressivos. Sendo assim, deve-se ter cuidado em relação aos muros dos vizinhos. O melhor é selecionar a espécie correta para evitar problemas futuros, pois não há nada mais triste que ter de arrancar uma planta em seu estado pleno, cheio de frutos e flores.

As mais belas
Dentre as flores raras e exuberantes, esta a flor-de-jade, uma das trepadeiras mais espetaculares pela cor e tamanho de sua florada. Ela conta que são formados cachos de 40 cm no Inverno e na Primavera de cor verde. Ela é oriunda da Ásia e foi introduzida no Brasil por Burle Marx. A flor-de-jade-vermelha é dona de uma florada tão grande e exuberante, assim como a verde. A diferença é a tonalidade vermelho vibrante. Entretanto, ambas precisam de pergolados ou caramanchões grandes em largura e altura, pois seu crescimento é muito vigoroso e seus cachos são grandes.

O sapatinho-de-judia, por sua vez, conta também com cachos floridos, que atraem beija-flores na Primavera e no Verão. Para suportá-lo, o pergolado deve ser alto porque os cachos dele são compridos. As trepadeiras frutíferas mais conhecidas para o uso em pergolados são a uva (Vitis vinifera) e o maracujá (Passiflora sp), mas nem todos sabem que o kiwi (Actinidia chinensis) e a laranja-trepadeira (Citrus sinensis hybrid) também podem ser conduzidos do mesmo jeito.
Exemplos de trepadeiras perfumadas não faltam. Dentre elas, trombeta-branca (Beaumontia grandiflora), com suas lindas e grandes flores brancas, a madressilva e os jasmins-estrela, dos Açores e de Madagascar são as mais conhecidas.

fonte

pergolado

O pergolado ganha vida quando revestido por plantas, mas é importante observar se a espécie escolhida é compatível à estrutura, verificando se suportará seu peso depois de adulta, por exemplo.
É aconselhável que o plantio seja feito na terra, pois no vaso o crescimento da muda é inibido. Ao finalizar o procedimento, é preciso regá-la diariamente por uma semana, de preferência, pela manhã ou ao entardecer. Após 90 dias, é recomendável realizar uma adubação de cobertura do terreno.

A seguir, aprenda, passo a passo, como conduzir uma trepadeira.

1
Antes do plantio, retire as plantas ao redor, pois a trepadeira é competitiva e pode se alastrar.

2
Usando a pá, abra uma cova de 40 x 40 cm próxima a uma das vigas do pergolado

3

Afofe o solo para arejá-lo e acrescente adubo na quantidade indicada para a espécie cultivada.

4

A seguir, para o tutoramento, use uma estaca de madeira com altura superior a da muda.

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Prenda a planta com anéis feitos de arame encapado com plástico, mas sem apertar muito.

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Fixe a muda na base da estrutura do pergolado, fazendo anéis com arames encapados com plástico.

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As plantas produzem seu próprio alimento.
A Fotossíntese ocorre apenas com a presença da luz, produzindo a seiva elaborada que é rica em glicose (açúcar) que é a fonte de energia (alimento) das plantas. A seiva bruta sobe a partir das raízes para as folhas a partir da pressão gerada pela transpiração. A seiva elaborada é produzida nas folhas e desce ou sobe pela planta, através do floema, atendendo a necessidade de todas as partes da planta. Folhas novas, por exemplo, são consumidoras de seiva até se formarem e iniciarem o processo de fotossíntese e a produção de seiva elaborada.

A função da flor em uma planta
As flores são ramificações modificadas que contêm os órgãos reprodutores das plantas. Sua presença é a principal característica das angiospermas, plantas com flores e frutos pertencentes ao grupo das cormófitas (que inclui a maioria das árvores, arbustos e ervas). Após a reprodução, a flor se transforma em um fruto, que encerra a semente em seu interior. A semente contém um embrião ou planta em miniatura, que germina para produzir uma nova planta. São vegetais de grande importância no meio terrestre, pois servem de alimento aos animais e influem na umidade relativa do ar e no clima da região.

Existem flores masculinas e femininas. A planta que possui flores dos dois sexos recebe o nome de monóica. Quando as flores de cada um dos sexos estão localizadas em exemplares distintos, a planta é considerada dióica.

Porque adubar o solo?
O solo, além de reter a água que será absorvida pelas raízes, deve conter os nutrientes fundamentais para o desenvolvimento da planta. O adubo serve para enriquecer o solo quando há deficiência de algum desses nutrientes.

Mas por que a planta precisa de nutrientes se ela fabrica seu próprio alimento?

Os seres vivos não precisam só de glicose (carboidrato) para a sobrevivência e desenvolvimento. Nos vegetais acontece a mesma coisa: eles também precisam de sais
minerais, proteínas e vitaminas. Os vegetais conseguem sintetizar as proteínas e vitaminas, mas para esta síntese aconteça necessitam da glicose e dos sais minerais. A glicose é fabricada pela planta na fotossíntese, enquanto os sais minerais são absorvidos pelas suas raízes do solo.
No quadro abaixo apresentamos os minerais que os vegetais precisam para viver e se desenvolver, importante ressaltar que para a formação de tecidos, frutos, flores, raízes… os vegetais necessitam de proteínas, as quais são elaboradas quimicamente pela união da glicose e dos sais minerais dissolvidos em água.
Os compostos e substratos são adividados com os nutrientes que as plantas necessitam.

Se adubarmos bastante o solo a planta se desenvolverá melhor?
Não. Se o solo possuir mais nutrientes do que a planta precisa ou consegue absorver, esse excesso poderá ser aproveitado por bactérias e fungos, o que estimulará uma proliferação desses organismos que podem ser prejudiciais.
Outro fator importante é que a planta passa fornecer ao solo os nutrientes nela já processados fazendo com que fique desnutrida podendo até morrer, é o que chamamos de queimar a planta.
Os nutrientes só podem ser assimilados pela planta se forem dissolvidos na pagua. Todos os nutrientes são essenciais para vida e desenvolvimento das plantas..

Qual função de cada nutriente?
Cada sal mineral, por menor que seja a quantidade consumida pela planta tem a sua função indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida vegetal.

A seguir um resumo das principais funções de cada elemento:
Macronutrientes Primários:
Nitrogênio (N) – Essencial para formação das folhas e caules. Elemento de formação das proteínas.
Fósforo (P) – Para a formação das raízes e flores. Acúmulo e transferência de energia.
Potássio (K) - Essencial para a síntese da clorofila que possibilita o “milagre” da fotossíntese e desenvolve os mecanismos de defesa da plantas, tornando-as mais resistentes às doenças. Responsável pela hidratação da planta.

Macronutrientes Secundários:
Cálcio (C) – Resistência das paredes celulares
Magnésio (Mg) – Componente da Clorofila – sem ele a planta não pratica a fotossíntese.
Enxofre (S) - Componente dos aminoácidos e das vitaminas – sem ele a planta não transforma glicose em proteínas.

Micronutrientes:
Ferro (Fe) – Componente essencial para a síntese da clorofila
Manganês (Mn) - Componente ativador de enzimas
Zinco (Zn) – Elemento ativador de enzimas, responsável pela formação do hormônio Axina – que fica no “olho” da planta e é responsável pelo crescimento da planta
(alongamento das células).
Cobre (Cu) - Componente de enzimas, responsável pelo metabolismo
Molibdênio - Componente de enzimas, essencial pela assimilação do Nitrogênio.

Muito importante: Apresentado dessa maneira parece-nos que as plantas bem plantadas, com adubação balanceada e bem regadas estão em plena condição de serem exemplares de exposição. Puro engano, outros fatores são fundamentais para desenvolvimento pleno da planta, que são:
- Rega
- Iluminação
- Temperatura
- Umidade do Ar
- Vento
- Posição geográfica

moinho

Catleya99
Orquídeas não ficam constantemente floridas. Aliás, na maior parte do tempo, elas ficarão somente com as folhas. Se a sua orquídea está aparentando estar saudável, mas não floresce faz tempo, veja as dicas abaixo.

As orquídeas só florescem quando estão em boas condições. Flores muito estressada estressadas, murchas, ou com algumas deficiências nutricionais raramente irão florescer bem. Para que emitam uma boa floração, elas gastam uma quantidade enorme de energia, que se acumula durante o ano todo nas folhas, raízes e pseudobulbos. Se as folhas, raízes, ou pseudobulbos não estiverem saudáveis, a planta provavelmente evitará a floração para poupá-la do desgaste. Uma floração intensa em uma planta estressada pode levar a planta à morte.

Veja o que fazer para que a sua orquídea volte a florescer:
Dê a elas luminosidade
Orquídeas precisam de muita luz indireta. Países tropicais saem em vantagem neste aspecto, pois o sol é abundante nestes locais. Se a sua orquídea estiver sendo mantida em um ambiente interno, tente mantê-la o mais próximo possível de uma janela, preferindo sempre que possível o sol da manhã. Quanto mais luz indireta a orquídea receber, melhor. Se mantiver sua orquídea no jardim, mantenha-a debaixo de uma árvore, ou em um local onde haja pouco sol direto, mas bem iluminado.

Adube suas orquídeas para que as plantas cresçam saudáveis e tenham condições de florescer bem, adubar as orquídeas é sempre uma boa estratégia. Os adubos podem ser químicos (minerais), orgânicos, ou mistos. No caso do uso de adubos minerais, como o NPK, prefira utilizar dissolvendo-os em água, aplicando no substrato a cada 15 dias. Adubos orgânicos, como a torta de mamona, a farinha de osso e o Bokashi são muito bons, além de mais seguros. Adubos mistos podem ser encontrados em lojas especializadas, devendo ser aplicados conforme as instruções da embalagem. Mas seja cauteloso, pois o excesso de adubo mata mais do que a falta.

Procure não manter sua orquídea em locais fechados
Muitas orquídeas precisam de uma variação de temperatura para ativar o florescimento. Quando mantidas dentro de um ambiente fechado, a variação pode não ser suficiente, gerando um bloqueio do florescimento. Se isso não for possível, mantenha a orquídea próxima a uma janela entreaberta, para que o ar frio entre durante a noite.

Regue sua orquídea moderadamente
Regas excessivas são uma das maiores causas de problemas para orquídeas. Apesar de originárias de regiões tropicais, em sua maioria, as orquídeas não toleram água em excesso. Muita água costuma sufocar as raízes e gerar apodrecimento das mesmas. Com raízes ruins, não há bom florescimento. Para saber o momento de regar não há método melhor: coloque o dedo no substrato a 2 centímetros de profundidade. Se estiver úmido, não regue. Regue somente quando o substrato já estiver seco.
Seguindo todas essas recomendações, dificilmente sua orquídea deixará de florescer. Entretanto, em algumas regiões, certas orquídeas não conseguem florescer devido à falta de variação de temperaturas. Verifique com um orquidário ou casa de jardinagem da sua região se a orquídea que você pretende cultivar é capaz de florescer na sua região.

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