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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Orquídea Sapatinho

A maioria das pessoas costuma ter receio de multiplicar orquídeas, talvez por acharem que se trata de plantas frágeis, que ao menor solavanco vão acabar morrendo. Não é bem assim. No geral, existem dois métodos muito utilizados na propagação dessas plantas. Por divisão de pseudobulbos, ou então de rizomas.

Entretanto, as orquídeas pertencentes ao gênero Paphiopedilum, conhecidas popularmente como sapatinho, podem ser multiplicadas de uma maneira simples e muito prática.

- Antes de mais nada, porém, seria conveniente esperar o final da floração, que começa no Outono e se estende até o final do Inverno.

Portanto, a melhor época para essa multiplicação costuma ser agora no começo da Primavera.

O procedimento é o seguinte.
- Retire a planta do vaso, molhando o substrato e passando uma faca pelas paredes laterais, a fim de desprender as raízes e facilitar a saída da planta.

- Em seguida, faça uma poda de limpeza, procurando eliminar as raízes velhas. Se as raízes que sobrarem estiverem muito compridas, pode-as também, deixando cada uma com uns 15 centímetros. Não esqueça de esterilizar previamente a tesoura de poda, a fim de evitar a contaminação.

- Após ter feito essa poda de limpeza, basta repartir, manualmente, a sua orquídea em duas partes. Faça isso dividindo os fascículos (tipo de inflorescência em que as flores se inserem no mesmo nó caulinar) em dois.

- O próximo passo é preparar os vasos, colocando, no fundo, uma boa camada de cacos de cerâmica para facilitar a drenagem. Preencha com uma parte de substrato a base de xaxim desfibrado (ou produto à base de coco), areia grossa lavada, esfagno e um punhado de terra preta. Instale a nova muda, e depois complete o vaso com o resto do substrato.

Pronto. Agora é só instalar os vasos em lugares bem iluminados, protegidos de ventos fortes, regando-os regularmente, a fim de manter o substrato sempre úmido. Isso é muito importante, uma vez que, por não conseguirem armazenar água no organismo, essas orquídeas requerem mais umidade do que o habitual. No ano seguinte, as primeiras flores dos seus novos sapatinhos já começarão a desabrochar.

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Regar as plantas, qualquer que seja a época do ano, é uma necessidade primordial. As características da água, a frequência e as horas a que se rega influenciam decisivamente o crescimento das plantas, a respectiva floração e a qualidade dos frutos.

Regra geral, as plantas de interior devem ser regadas a partir de cima, isto é, utilizando um regador deposita-se água na superfície da terra onde a planta está enterrada. Deste modo, a terra ficará uniformemente úmida, uma vez que a força da gravidade se encarregará de empurrar a água para baixo.

A rega a partir de baixo é a ideal para plantas com caules congestionados e carnudos (por exemplo, as violetas), com propensão a apodrecer no centro se a umidade for excessiva. Coloca-se, então, água no prato do vaso onde a planta está. As raízes deverão ficar bem embebidas, mas cerca de 20 minutos depois da rega é aconselhável escorrer o prato, a fim de que a planta não permaneça na água. Esta é também uma excelente forma de aplicar fertilizante líquido.

Há ainda plantas que crescem nas árvores e que, por esse motivo, ostentam raízes pouco desenvolvidas, auferindo a maior parte da água e dos nutrientes através das folhas ou das rosetas. Nestas circunstâncias, a rega deverá processar-se por pulverização das folhas ou pelo preenchimento da concha formada pela roseta das folhas. Quaisquer que sejam os tipos de plantas, elas não devem ser deixadas embebidas em água, nem regadas vezes sem conta, pois assim morrerão mais depressa.

No que se refere a plantas de jardim, as raízes das árvores e os arbustos adultos podem ser irrigados de maneira espaçada. As plantas jovens, por seu turno, precisam de ser regadas todos os dias, durante o Verão, de manhãzinha ou ao fim da tarde (para que o aproveitamento da água seja máximo, devido à menor evaporação desta nestes períodos) e as folhas não devem ser molhadas.

Relativamente às plantas com flores, a recomendação vai no sentido de as regar de manhã cedo, sem molhar as folhas, nomeadamente se houver exposição ao vento. Recorrer a regadores ou mangueiras debaixo de sol quente é absolutamente desaconselhado.

A melhor forma de regar o gramado é com água da chuva. Nessa impossibilidade, preconiza-se colocar água corrente num recipiente de plástico e deixá-la ao sol, para que o astro-rei evapore o cloro com que é tratada. Se se tratar de grama de folhas largas, a irrigação deve ter lugar depois do pôr-do-sol e fazer-se por igual, a fim de que não se gerem manchas amarelas.

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O cuidado com a quantidade de água, aliás, é um cuidado que se deve ter não só com orquídeas, mas com todas outras plantas. Em excesso, a água pode mofar as raízes, e se for menos do que o necessário pode fazer o vegetal “morrer de sede”.

Normalmente, as plantas devem ser regadas duas vezes por semana. Mas é preciso estar atento ao tamanho do vaso, porque em recipientes maiores a água fica mais tempo acumulada.

Na Primavera e no Verão, quando há mais sol, às vezes é necessário regar todos os dias, e o mesmo vale para ambientes com ar condicionado ou ventilador. Com o excesso de calor e a baixa umidade, a planta resseca e pode também precisar de mais água – mas, atenção: regar com mais frequência não significa usar mais água em cada vez.

Outro fato que chamo a atenção é quanto à aparência de ressecamento: é comum a parte de cima da terra ficar mais seca, por causa do ar-condicionado por exemplo, mas o fundo do vaso pode ainda estar encharcado.

Essas recomendações são gerais, e que é interessante, na hora de adquirir a muda, perguntar ao florista quais os cuidados específicos dela. Cada espécie vai ter um limite diferente do que é ‘pouca’ e ‘muita’ água ou luz.

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samambaia

As samambaias são plantas extremamente verdes que lembram florestas tropicais , e se adaptam a qualquer ambiente desde que seguidos os cuidados mínimos necessários. Os vasos mais indicados para o cultivo são os de médio e grande porte feitos de cerâmica, porém o cultivo em vasos de plástico também vinga. São plantas muito utilizadas para a decoração de ambientes.

Geralmente as samambaias são de cultivo a meia sobra, pois estas plantas não gostam de sol forte, o ideal é manter o vaso da planta em locais que peguem apenas o sol da manhã e protegido  do vento, pois elas são muito sensíveis. Elas são cultivadas em um solo levemente úmido, rico em matéria orgânica, onde a mistura ideal é o composto de 1 parte de terra vegetal, 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de húmus de minhoca

No caso de samambaias cultivadas em vasos suspensos, é necessário prestar a atenção na altura do vaso para que a superfície da planta receba sempre uma boa iluminação, pois sem a iluminação adequada, estas plantas tornam-se frágeis e podem morrer.

Existem diversos tipos de samambaia como, por exemplo, a samambaia de metro, a avenca, a samambaia azul ou amazônica, a pluma, a samambaia cifre-de-veado, a paulistinha, a samambaia prata, a renda-portuguesa, asplênio,  a samambaia trepadeira, a samambaiaçús e a cavalinha.

A mistura de solo básica para o cultivo das samambaias deve ser composta por 1 parte de terra vegetal, 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de húmus de minhoca. O solo precisa estar sempre úmido, mas com boa drenagem para evitar encharcamentos. As adubações regulares são recomendadas. Existem no mercado, fertilizantes indicados para o uso específico em samambaias. Aplique seguindo as instruções da embalagem ou do fornecedor.

O mais recomendado é criar samambaias em vasos de fibra de coco, próprio para o cultivo da espécie, e regá-la com frequência, pois são plantas que consomem muita água devido ao seu metabolismo.

Quanto às regas, o ideal é fazer de duas a três vezes por semana, aumentando a quantidade no verão, pois as samambaias precisam mais água no calor do que no inverno. Molhe o vaso de xaxim por igual, sempre tomando cuidado para não encharcar, o que causaria o apodrecimento da raiz. Nunca deixe o xaxim totalmente seco. E para agradar as Samambaias chuvisque água sobre suas folhas, elas adoram.

Sobre as podas, fique atenta às folhas amarelas, pode-as para abrir espaço a novas brotações. As mudas da extensão do rizoma, que é o caule subterrâneo, devem ser podadas, a fim de evitar o seu crescimento demasiado. Especificamente para as Samambaias renda-portuguesa e a samambaia-de-metro, deve-se podá-las por inteiro no período que antecede o inverno, pois estas plantas tendem a sofrer queimaduras com o frio do inverno, mas fique calma porque com a chegada do calor as plantas brotam novamente.

O adubo só deve ser utilizado um mês após a mudança da planta para o vaso definitivo, a fim de evitar problemas e doenças nas raízes. A adubação deve ser feita com 2 colheres de sopa cheias de torta de mamona e farinha de osso, e deve-se repetir o processo a cada 40 dias.

Quanto às pragas, é comum aparecer nas folhas, estas pragas podem comer a folha por inteiro e vir a matar a planta, desta forma pulverize as folhas com calda de fumo e corte as folhas afetadas para evitar que a doença espalhe. E por fim, para acabar com as pragas por completo, pulverize inseticida.

Por fim, trate as plantas com muito amor e carinho, elas reconhecem e certamente crescerão mais rápido e mais saudáveis.

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