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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Qualquer cantinho, inclusive sua janela, podem se tornar um lugar especial para acomodar seu jardim. É só apostar na espécie certa para o seu ambiente.

Além de embelezar o ambiente, um jardim vira uma fonte de paz e inspiração para toda a família. Por isso, vale a pena montá-lo em qualquer canto, inclusive na sua janela. Aprenda qual flor é melhor para seu espaço e os cuidados que devem ser adotados para que elas floresçam lindas e fortes.

Se sua janela recebe diariamente mais 4 horas de sol
Flores de pétalas finas e arbustos de folhas delicadas são resistentes ao sol pleno, mas não descuide das regas. Alguns deslizes podem secar as plantas e até matá-las.
Deve-se plantar rosa, jasmim, hortelã, alecrim, girassol, orégano, salsinha, manjericão. As regas devem ser feitas 3 vezes por semana.

Se sua janela recebe diariamente de 2 a 4 horas de sol
Cuide para que as folhas estejam secas durante o período de sol. Caso contrário, os raios queimarão a planta. No fim do dia, borrife água sobre pétalas e folhas.
Deve-se plantar antúrio, lanterna japonesa, camarãozinho, brinco-de-princesa. As regas devem ser feitas 1 ou 2 vezes por semana.

Se sua janela recebe diariamente menos de 2 horas de sol
A regra para deixá-las lindas é manter a terra úmida, mas não encharcada. Tente reproduzir na sua casa o ambiente natural dessas plantas: um lugar bem ventilado, mas úmido e quente, como a mata perto de uma cachoeira.
Deve-se plantar bromélia, samambaia, renda-portuguesa, maria-sem-vergonha. As regas devem ser feitas 3 vezes por semana.

Se sua janela recebe diariamente muito vento
Bloqueie o vento excessivo instalando cercas de madeira nas laterais da janela e plante nelas espécies de trepadeiras. Além de charmosas, elas ajudam a manter a privacidade do seu lar.
Deve-se plantar hera, cheflera, lambari, singônio, grama amendoim. As regas variam de acordo com a espécie escolhida.

Se sua janela recebe muita luz por dia, opte por flores de pétalas finas e arbustos de folhas delicadas.

Qual o lugar certo para montar um jardim?
· Todo cantinho com luz pode receber plantas, mas é bom descobrir quais as condições de sol, calor e vento que ele oferece para escolher as espécies ideais.
· Durante alguns dias, observe a quantidade de sol e vento no local: anote a duração do período ensolarado e repare se a janela recebe muita corrente de vento.
· Observe um dia chuvoso: a água chega a molhar o chão?
· Esses dados servirão para decidir se a planta será de sombra, meia sombra ou sol pleno, além de indicar quantas vezes ela precisará ser regada e até se deve ser cultivada em área externa ou interna.

Seis passos para preparar bem o vaso
1. Escolha um modelo com furos na parte inferior, por onde possa escorrer o excesso das regas. Os de plástico retêm umidade, os de barro são mais arejados.

2. Use cacos de telha ou pedras para fazer uma camada de 5 cm no fundo do vaso. Isso permite que a água passe e impede que a terra saia pelos furinhos.

3. Misture terra vegetal e composto orgânico em partes iguais e coloque no vaso, fazendo uma cova para receber a muda.

4. Tire a planta do saquinho em que ela vem, tomando cuidado para não mexer muito nas raízes. Ela sairá mais fácil se estiver com a terra úmida: mergulhe o saquinho num balde por alguns minutos e veja que moleza será tirá-lo.

5. Centralize a planta no vaso e envolva o torrão de raízes deixando a terra 1 ou 2 centímetros mais baixa que a borda do vaso. Isso evita que ela transborde a cada rega ou chuva.

6. Evite colocar pedriscos sobre a terra das espécies que ficam no sol direto – isso impedirá que a água evapore, deixando as raízes “cozidas”.

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Algumas Phalaenopsis podem prolongar sua floração, quando caem todas as flores, se corta a haste floral por cima de uma das gemas latentes. Se tiver sorte esta volta a brotar. Então, é melhor eleger uma das gemas mais superiores da haste, pois há mais possibilidades de se obter flores. As gemas mais abaixo podem produzir pequenos brotos chamados “keikis”, que uma vez que desenvolvem raízes podem ser cortados e replantados. Se há muitos keikis, não há flores.

A causa mais comum de falta de flores é a falta de luz e, em alguns casos, a falta do período de noites frescas no outono.

Atenção: cuidar que não tenha maçãs, tomates, nozes ou outras frutas que fermentam e liberam etileno próximo de orquídeas com inflorescências, pois este provocaria a caída dos botões florais.

Outras causas de caída de botões florais podem ser uma umidade insuficiente relativa ao ambiente ou, como foram mencionadas anteriormente, temperaturas noturnas demasiadamente baixas.

Muitos orquidófilos preferem não cortar as inflorescências depois da caída das flores deixando que a própria orquídea decida por si mesma se deseja reflorescer dessa inflorescência ou se a mesma secará totalmente.

Se as folhas estão amareladas e/ou moles
1 – observe se na parte inferior da folha há formações esbranquiçado-prateadas geralmente bem homogêneas. Em caso positivo, a sua planta pode estar sendo atacada por ácaros (muito comum neste gênero). A solução seria aplicar um acaricida/inseticida como Malathion (contato) e o Decis 25CE (sistêmico), mas como são produtos altamente tóxicos, precisam ser prescritos por um agrônomo que lhe dará as instruções de como utilizá-los e os cuidados necessários durante/após a aplicação.

2- Pode ser que a planta esteja sendo exageradamente regada… E este gênero definitivamente não gosta disto… O substrato deve secar completamente entre uma rega e outra.

3- Outra possibilidade é exatamente o inverso da anterior: carência de
regas. As regas devem ser, a princípio, pelo menos semanais.

4- Há ainda a possibilidade de umidade ambiente “insuficiente” para este tipo de planta. Como as Phalaenopsis não possuem pseudo-bulbos para armazenamento de água/nutrientes elas utilizam as folhas com este objetivo e por isso elas são “carnosas”. Em contrapartida são largas, o que proporciona uma grande “transpiração” da folha e sua conseqüente desidratação… Isso é muito comum nos centros urbanos, apartamentos, etc.

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Epidendrum ibaguense

Muitas pessoas já tentaram cultivar orquídeas e certamente tiveram dúvidas de que adubo utilizar e como utilizá-lo.  As orquídeas são plantas extremamente evoluídas, e são muito eficientes em absorver os nutrientes disponíveis no ambiente. Esta matéria mostrará as opções tanto minerais quanto orgânicas de adubos, com suas vantagens e desvantagens, para que você possa escolher o melhor adubo para a sua planta.

As orquídeas, assim como a maior parte das plantas, são capazes de absorver nutrientes tanto através das raízes quanto através das folhas. É por isso que podemos utilizar as adubações foliares. Entretanto, nas orquídeas, a maior parte dos nutrientes entra pelas raízes, não pelas folhas. Por este motivo, estudos têm demonstrado a baixa eficiência do uso de adubos foliares em orquídeas.
O substrato por si já costuma fornecer uma boa quantidade de nutrientes, pois aos poucos ele se decompõe e libera nutrientes na água absorvida pela planta. Infelizmente, o substrato sozinho não costuma fornecer a quantidade suficiente de nutrientes, exigindo a utilização de adubos. Os adubos podem ser químicos (minerais), orgânicos, ou mistos.

Adubos minerais
Adubos minerais, como as formulações NPK, são amplamente utilizados por serem práticos, baratos, e facilmente encontrados.

Os adubos NPK fornecerão somente os 3 nutrientes que a planta utiliza em maior quantidade: Nitrogênio (N), Fósforo (P), e Potássio (K). Entretanto, as plantas também precisam de vários outros nutrientes para que se desenvolvam, o que gera a necessidade de fazermos misturas mais complexas de adubos.

Evitando queimaduras
O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas. Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso você encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, você poderá utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem. Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Frequência da adubação química

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos
Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.
Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Torta de mamona e farinha de osso

Os adubos orgânicos mais amplamente utilizados pelos orquidófilos são a torta de mamona e a farinha de osso, que podem ser facilmente encontrados em qualquer loja de jardinagem ou nos setores de jardinagem de supermercados. A mistura de ambos é frequente, sendo utilizados em partes iguais.

Bokashi
Um famoso adubo orgânico é o Bokashi, que é uma mistura de vários adubos orgânicos. O Bokashi costuma ser bastante eficiente, mas sua composição pode variar bastante. Este é particularmente o preferido dos editores do Site Cultivando.O Bokashi pode ser encontrado tanto em orquidários quanto em casas especializadas em jardinagem.

Frequência da adubação orgânica

A frequência de aplicação de adubos orgânicos é menor do que a dos químicos, pois eles liberam os nutrientes de forma bastante lenta. Cada adubo exige um intervalo diferente de aplicações, sendo necessário consultar a embalagem do adubo.

Misturas (Orgânico e mineral)
Dentre as opções mais recomendáveis estão as misturas industrializadas de adubos químicos e orgânicos. Estas misturas oferecem a versatilidade dos adubos minerais e a durabilidade dos adubos orgânicos.

Verifique a disponibilidade de produtos na sua região, visitando casas de plantas e setores de jardinagem dos supermercados. Agora, fica mais fácil escolher a melhor opção para você.

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Quem gosta de decorar a casa com plantas como violetas, crisântemos e outras flores compradas em vaso – e comuns como forma de presente -, deve ter em mente que não é fácil mantê-las vivas e florescendo. Por serem produzidas em estufas, em condições de adubação e temperatura controladas, as plantas precisariam de cuidados muito específicos depois de sair da floricultura. Por mais que o vegetal sobreviva, dificilmente dará flores novamente, informa o paisagista. A vida média das flores, nesse caso, é de três semanas a dois meses.

Para quem quer garantir a floração mas não tem tanto tempo para se dedicar ao cuidado da planta, uma alternativa são os cactos. Necessitam de pouca manutenção – uma rega por semana, em geral, é mais que suficiente – e, por isso, conseguem se manter saudáveis para voltar a florescer.

Dicas para começar
- Quando escolher o local de plantio, verifique se ele tem boa drenagem. A dica é cavar um buraco de cerca de 25 cm de profundidade, cerca de dois dias após uma chuva, e ver se ainda há água acumulado no fundo do solo; se a resposta for sim, o lugar não é adequado, pois a raiz apodrecerá. Apesar disso, há como fazer uma espécie de dreno artificial, com brita e areia, operação que pode ser instruída pelo jardineiro da loja;

- Opte pelas mudas já enraizadas e embaladas (em vasos de argila, plástico ou mesmo em sacos específicos);

- Caso prefira árvores, atente ao porte que a planta adulta vai ter: a regra geral diz que a sombra da copa é a forma da raiz. Falta de atenção, nesse caso, pode significar uma calçada quebrada ou mesmo um dano à estrutura da casa;

- Ao transferir a muda do vaso para o jardim, o buraco na terra deve ser da mesma profundidade que o recipiente usado pela floricultura. Se o caule ficar mais enterrado do que estava na loja, a planta pode acabar morrendo;

- Quanto terminar o processo de transferência, faça uma rega. Ao cavar a terra, esta fica muito airada, e a água a faz recondensar e “abraçar” as raízes da forma apropriada;

- Cuidado com pragas, como as formigas-cortadeiras (saúvas). Em lojas de jardinagem é possível comprar produtos para combater diferentes tipos de insetos;

- Pergunte qual o tipo de solo é mais adequado à espécie que você escolheu.

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