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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

cymbidium

- É difícil cultivar orquídeas?
Se souber cultivar outras plantas, o cultivo de orquídeas não é mais difícil. No Inverno tem que neglicenciar a planta. É importante que se tenha em mente que todas as plantas precisam de água e adubo a tempo. Também é importante a variação de temperatura diurna e nocturna. A temperatura diurna entre 15 a 20º C é a ideal. A temperatura nocturna ideal é entre 10 a 13º C.

- As orquídeas são sensíveis a correntes de ar?
Apenas a correntes de ar de baixa temperatura.

- Quando é que devo fazer o transplante?
De preferência na Primavera, no momento em que a planta começa a crescer de novo, ou quando a planta se torna demasiado grande para o vaso.

- Como é que devo fazer o transplante?
Retire cuidadosamente a mistura de terra e evite danificar as raízes. Lave bem as raízes com águas. Transplante a planta num vaso, e tome os devidos cuidados com as raízes. A seguir encha o vaso com terra solta (de preferência uma mistura de terra indicada para orquídeas). Aperte bem a mistura, de maneira que a planta fique bem colocada no vaso. A mistura deve ficar bem húmida. Adicione adubo ao mesmo tempo. Depois do transplante não deve regar durante alguns dias para que a planta se possa recuperar.

- Porque é que a minha orquídea não dá flor?
As causas mais comuns são: falta de luz ou iluminação deficiente. Excesso ou falta de água. Temperatura demasiado constante ou falta de adubo.

- A minha orquídea não está a desenvolver nova hastes, o que é que devo fazer?
Normalmente a orquídea dá flor uma vez por ano, particularmente depois de um período de dormência (depois do Inverno). Quando não se desenvolvem novas hastes, pode ser que não é a época apropriada. Será que as raízes estão apodrecidas? Neste caso, transplante a planta para um vaso maior, para que as novas raízes tenham mais espaço. Em todo o caso não tente encorajar o crescimento pela adição de adubo extra!

- A minha planta tem folhas enroladas, o que é que devo fazer?
Dar mais água!!! Porém, regue de forma constante, para que a planta não fiquei encharcada. Nem o excesso nem a falta de água são favoráveis.

- As pontas das folhas tornam-se negras, qual é a causa?
Será que usa água pluvial? Será que usa demasiado adubo? Será que é um sinal de falta de água? Quando as pontas das folhas são negras é um sinal de queimadura.

- Que são as gotas pegajosas nas flores ou folhas?
É uma substância açucarada proveniente da planta mas não tem perigo. Se provocar incómodo, pode lavar com um pouco de água morna. A orquídea não é uma planta tóxica.

- Porque é que os botões se tornam amarelos e caiem?
Pode ter várias causas. Será que é um sinal de excesso ou falta de água? Será que a planta está situada perto de um aquecedor ou em cima de um radiador? Ou será que está numa corrente de ar?

- A planta terminou de florir, o que é que devo fazer?
Cortar as hastes florais murchas.

- A minha orquídea deixa cair algumas folhas, haverá algum problema?
Quando as plantas envelhecem, normalmente perdem algumas folhas. Também as plantas que estão no início do período de dormência podem perder algumas folhas. Portanto, não é nada para se preocupar. É bom controlar se não tem água em excesso no vaso de cerâmica.

- A minha planta está a ficar amarela, qual é o problema?
Provavelmente trata-se de excesso ou falta de água. Uma Cymbidium necessita de muita água, tal significa no Verão até 100 cc de dois em dois dias. A Miltonia e a Cambria necessitam de ser regadas regularmente com pouca água. Contudo, um e outro dependem fortemente do lugar da planta e da temperatura ambiente.

- As orquídeas necessitam de adubo durante a floração?
Sim, sobretudo plantas florescidas necessitam de nutrição extra, contudo não dê em excesso!

- Que tipo de adubo é que devo aplicar?
Nas floricultoras e viveiros pode comprar adubo pronto para usar e apropriado para orquídeas.

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jardim pequeno

Você nunca teve o seu próprio jardim, mas morre de vontade? Saiba passo a passo como criar seu pequeno jardim e aprenda a respeitar as plantas, que crescem e ocupam espaço como um ser humano.

Você é marinheiro de primeira viagem quando o assunto é jardinagem e está muito a fim de entrar para o time dos amantes e cultivadores do verde? Antes de mais nada, é necessário escolher o espaço, considerando atentamente a orientação, a luz e qual a finalidade a que se destina.

Um jardim de terra não precisa necessariamente ter a mesma configuração e orientação de um jardim de vasos.

Depois de decidido o local, segue-las irão alcançar quando adultas ou se as plantas escolhidas se adaptam ao clima da região. Depois dessas importantes decisões, algumas perguntas precisam ser respondidas:
O tempo que você deverá disponibilizar depende sempre das plantas que irá cultivar. O melhor é pensar quanto tempo tem disponível e só depois decidir que tipo de jardim irá construir. As plantas anuais e de flor são sempre exigentes e exigem que o jardineiro lhes dedique tempo.

As espécies aconselhadas para seu jardim de final-de-semana são os arbustos, as vivazes, as bulbosas, entre outras, não requerem tanta atenção. Todavia, há uma ressalva a fazer: deve-se sempre observar a vegetação da zona onde se pretende criar o jardim. Assim, percebe-se quais as espécies que se adaptam àquela região.

Profissionais com serviços mais desgastantes (como médicos, enfermeiros e pilotos de avião, por exemplo) encontram na jardinagem uma importante forma de relaxamento.

Além disso, é fundamental entender que uma planta é um ser vivo e, como tal, transforma-se ao longo do tempo.

Por isso, ao escolher um exemplar, numa florista ou num horto, informe-se sobre as dimensões que seu mais novo amigo pode adquirir.

De início, é importante saber que as plantas adquirem seis formas básicas: arbusto, ereta (crescendo praticamente na vertical), graminiforme (família dos bambus e canas-de-açúcar), arboriforme, rastejante e trepadeira. Mas esse já é um assunto para outra conversa. Bem vindo ao time dos jardineiros apaixonados pela natureza.

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Jardinagem

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Se o solo de seu jardim for conhecido, ou seja, possui nutrientes necessários para as plantas, então não é preciso adubar. Se o solo for pobre em nutrientes deve ser feito uma adubação.
A adubação é dividida em dois tipos, a adubação química (quando é utilizado adubo industrializado que é constituído de nitrogênio, fósforo e potássio, o chamado NPK) e a orgânica (quando é usado resíduos animais, como por exemplo fezes de bovinos, ou vegetais, os quais contêm nitrogênio).

As vantagens e desvantagens das duas adubações é que a adubação orgânica tem como resultado caracteres físicos que a química não pode oferecer, como por exemplo aumento da permeabilidade do solo e capacidade de absorção de água e redução da coesão do solo ou seja não empoça água e nem empedra. O problema é que os adubos orgânicos para suprirem as necessidades dos vegetais, precisam ser administrados em grandes quantidades, ao passo que os químicos como são concentrados, é utilizado uma quantidade muito menor.

Em um jardim residencial, pode-se usar os dois tipos de  adubação, se o solo for muito argiloso usa-se mais a adubação orgânica e se for mais arenoso, o recomendado é a adubação química. Os adubos nunca devem ser administrados diretamente na raiz, sempre coloca-se ao redor da planta para que ela absorva gradativamente.

Adubação química – Os adubos químicos podem ser adquiridos em floriculturas, casa agropecuárias e a quantidade a ser utilizada deve ser recomendada por um agrônomo, que determinará a fórmula e a quantidade adequada. Deve-se seguir a risca as recomendações do agrônomo, pois uma diminuição na dosagem pode não obter um resultado satisfatório e o excesso pode queimar a planta causando a morte. Nas casas especializadas, vende-se o adubo já preparado, sem que se tenha o trabalho de fazer o cálculo da quantidade de nutrientes.

Adubação orgânica – Pode-se conseguir um adubo orgânico em casa, usando-se restos orgânicos de animais e vegetais misturando-se três partes de restos vegetais para uma parte de restos animais revolvendo tudo e deixando descansar para fermentar.

Os restos vegetais podem ser folhas secas, palhas, papel, etc., e os orgânicos são os diversos estercos como os de galinha, bovinos, sangue, etc.

Depois de feito o monte, deixa-se fermentar por uns quinze dias mantendo sempre úmida e não encharcada revolvendo o monte uma vez a cada quatro dias mais ou menos, colocando as partes internas do monte por cima para que a fermentação fique por igual. Se o monte ficar em lugares muito abertos onde venta muito e pode pegar chuva, coloca-se um plástico para evitar o ressecamento ou o encharcamento.

Depois a cada quinze dias, revolver o monte uma vez até completar noventa dias, quando estará pronto para ser utilizado. O revolvimento do composto é importante pois promove a fermentação de forma aeróbica que desprende gás carbônico e repele as moscas, não havendo revolvimento, a fermentação se dá anaerobicamente o que vai provocar mau cheiro e moscas.

Solo – O solo apresenta potencial de hidrogênio, ou seja, pH, e varia de 0 a 14. Se o pH for 7 ele é considerado neutro, abaixo de 7 é considerado ácido e acima é básico.
A maior parte dos solos do Brasil é ácido, variando o pH entre 5 e 5,5.  A correção é feita com adição de cálcio ou magnésio, esse processo chama-se calagem. A calagem deve ser feita 30 dias antes do plantio, sendo que o material mais usado é o calcário dolomítico. Pode-se usar também a cal virgem desde que aplicada nas dosagens corretas.

Para um solo alcalino, que pode provocar o enrolamento das margens das folhas ou queda das mesmas, ou também fazer com que o florescimento diminua, as raízes se desenvolvam mal etc., usa-se gesso residual ou sulfato de ferro para acertar o pH.

Alguns solos podem conter sal, impedindo a germinação das plantas, podem provocar queima das folhas ou matar a planta. Uma irrigação periódica pode ajudar na diluição desses sais.

Preparação do solo – Antes de se plantar é necessário revolver o solo a fim de descompactá-lo e deixá-lo solto para que as raízes desenvolvam-se adequadamente. Deve-se revolver o solo aproximadamente  a uma profundidade de 30 cm, passando posteriormente o ancinho para eliminar torrões maiores, pedras, galhos, etc.

Depois de pronto o solo, abrem-se as covas, o tamanho recomendado para o plantio de árvores é de 60 cm de largura por 60 cm de comprimento com 70 cm de profundidade.  Para arbustos o tamanho é de 40 cm de largura por 40 cm de comprimento e 50 cm de profundidade.

A terra retirada para fazer a cova, será usada para fazer a mistura que cobrirá a cova. Faz-se uma mistura da terra com adubo orgânico na proporção de duas partes de solo para cada parte de adubo orgânico. A essa mistura acrescenta-se o adubo químico constituído de fósforo e potássio, acrescenta-se também a mistura como outra opção, a torta de mamona que contêm os três nutrientes, porém em quantidades menores.

Mudas – A aquisição das mudas podem ser feitas em lojas especializadas e em viveiros, fique atento a doenças ou pragas que podem já estar nas mudas, procure não adquirir plantas com ramos quebrados, cascas rachadas, de aparência pouco viçosa, etc.

Em relação as raízes, verifique se as mesmas ocupam o solo do vaso de modo denso e uniforme, se estiver enroladas nas paredes, indica que a planta já está há muito tempo no mesmo. Quando as mudas estiverem enroladas em estopa, verifique se está bem amarrada no torrão que deverá estar duro ao toque, pois se estiver mole e a estopa frouxa, é provável que as raízes estejam danificadas e a árvore pode não suportar o plantio.

Em relação ao tamanho da muda, é melhor escolher mudas de tamanho pequeno, se for muda de árvore escolha em torno de um metro de altura, pois oferecem menos problemas no transporte, o seu plantio é mais simples e a adaptação da planta ao solo é mais fácil.

Um outro cuidado a ser tomado em relação as mudas, é o de se retirar as mudas do seu recipiente atual que pode ser lata, saco plástico,etc. e mergulhar em água por aproximadamente 5 minutos. Esse procedimento é importante porque os torrões chegam ressequidos pela demora no transporte ou pelo calor e, se as mudas forem colocadas nas covas, mesmo regando logo após o plantio, a água escorrerá pelos torrões e só um tempo depois é que vai absorver a água. Pode ocorrer a morte da muda simplesmente pela falta de água, não adiantando em nada as regas.

Algumas mudas podem ser adquiridas com suas raízes expostas, chamadas de raízes nuas, como por exemplo, o castanheiro, pessegueiro, uva, ameixeira, nectarina, macieira, etc. Nesse estado é importante manter sempre úmida até que seja feito o plantio, podemos envolver as raízes com panos ou deixá-las em um recipiente com água.

A melhor época para se fazer plantio é a época das chuvas, de preferência em dias sem sol, antes ou depois de uma chuva, ou ao entardecer. Não esqueça que deve-se retirar a muda do seu recipiente atual, como por exemplo sacos plásticos, latas,etc.

Para começar o plantio, deve-se colocar uma mistura de tal modo que seja suficiente para que o nível do torrão seja o mesmo do terreno, evitando o sufocamento do caule. Para o preenchimento das covas, a cada 20 cm, é preciso irrigar para que a terra assente no fundo, evitando bolsas de ar.

Após o plantio, devemos fazer uma coroa em volta da muda que deve ser aproximadamente um pouco mais larga que a copa da muda com uma profundidade de 5 cm . Aplica-se então um adubo nitrogenado de cobertura, que pode ser o salitre do Chile ou o sulfato de amônia na proporção de  40g por cova para arbustos e 100g por cova para árvores, não colocar o adubo junto aos caules, pois podem queimá-los.

Pragas mais comuns
As pragas mais comuns que encontramos em um jardim são, as cochonilhas, os pulgões, os trips, os ácaros, as formigas, as lagartas, gafanhotos e grilos.

As cochonilhas são insetos da ordem Homóptera, e se fixam na parte inferior das folhas e de galhos novos, formando colônias esbranquiçadas, chamadas de cochonilhas de escamas. Existem também as cochonilhas cabeças de prego, cuja cor vai do castanho ao amarelo ou branco, medem aproximadamente 5 mm, são recobertas por uma camada de cera que as protege da água e contra inseticidas. Pode-se combater as cochonilhas pulverizando a cada quinze dias, com um inseticida fosforado não sistêmico misturado a um óleo emulsionável, que recobre as carapaças e asfixia as cochonilhas.

Sugam a seiva da planta fazendo com que o crescimento estacione, excretam um líquido adocicado que faz com que os caules e a folhas fiquem pegajosos.

Os pulgões, são insetos com forma de pêra medindo cerca de  3 mm, sugam a seiva das folhas e flores, que ficam encrespadas, brilhantes e pegajosas, pois do mesmo modo que as cochonilhas, eles excretam uma substância adocicada. Quando o ataque dos pulgões é intenso, podem provocar um bolor preto que chamamos de fuligem. Para sua eliminação podemos esmagá-los com as mãos ou lavar a planta com água e sabão, ou usar qualquer inseticida fosforado.

Os trips ou lacerdinhas, são insetos muito pequenos, que causam mal as plantas e podem também causar irritação na pele de pessoas e ardência nos olhos. As folhas ficam pálidas, quase prateadas, e há formação de manchas pretas. O controle é feito pela queima dos ramos atacados e através de inseticidas organofosforados.

Os ácaros são aracnídeos muito pequenos, formam teiazinhas na face inferior das folhas, o que podem causar sua queda e tornar o caule torto e escuro. Combate-se o ácaro com um acaricida e isolamento da planta para que não haja infestação das demais.

As formigas gafanhotos e grilos, são as pragas mais vorazes para plantações em geral, podem acabar com um jardim em pouco tempo, em lavouras causam muito prejuízos. As formigas podem ser combatidas com iscas que são carregadas pelas formigas para dentro do formigueiro matando toda a casta, se não for muito grande. As lagartas, gafanhotos e grilos são eliminados através de inseticidas piretróides.

Algumas doenças
Existem três doenças mais comuns que ocorrem nas plantas que são a murcha, o tombamento, e a orelha de pau. A murcha é causada por uma praga chamada nematóide, que causa o murchamento repentino de todas as folhas da planta, as raizes se deformam e apodrecem. O tombamento é causado, por exemplo, por fungos produzidos em excesso por umidade excessiva. As plantas tombam e morrem  devido ao apodrecimento dos seus caules.
A orelha de pau é resultado de podas mal feitas, onde a orelha de pau se desenvolve em troncos mortos e depois passa para os sãos corroendo seu lenho fazendo com que a planta caia de uma hora para outra.

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As plantas parecem sentir a chegada da Primavera muito antes de as pessoas se darem conta. As orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.

O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores é o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento delas. De tempos em tempos, as orquídeas precisam ser replantadas.

Isso acontece por três motivos: o substrato deixa de apresentar as características ideais para o desenvolvimento da planta (compactação, apodrecimento, acúmulo de sais), os nutrientes se esgotam ou o espaço fica pequeno para o crescimento das raízes, que começam a pender para fora do recipiente. Esse também é um bom momento para dividir e multiplicar as orquídeas maiores, fazendo novas mudas.

A melhor época para realizar esse trabalho é a primavera, porque as condições climáticas são ideais para a cicatrização das raízes cortadas no procedimento e pelo fato de a maioria das orquídeas não estar em dormência, fase em que podem não suportar o transplante.

Materiais a serem utilizados
- Vasos de plástico (recomendados para áreas cobertas ao abrigo da chuva, pois retêm mais umidade) ou de barro (aconselháveis para o cultivo sob ripados e áreas parcialmente cobertas);

- Substrato (a mistura de fibra de coco, carvão e casca de pinus produz excelente resultados);

- Cacos de cerâmica, argila expandida ou brita para a drenagem;

- Tesoura para poda e alicates esterilizados;

- Varetas de bambu ou de metal.

Arame
- Tire todo o substrato velho das raízes da planta. É comum que algumas delas se quebrem nesse processo. Não se preocupe, isso não prejudica a planta.

- Corte as raízes que estiverem mortas (elas são mais escuras que as outras). Não é preciso lavar a planta.

- Forre 1/3do novo vaso com cacos picados. Eles garantirão a drenagem da água das regas

- É hora de acomodar a planta no vaso. Encoste a parte de trás da planta no vaso.

- Preencha o restante do vaso com o substrato. Enquanto a orquídea ainda não estiver enraizada, coloque na parte traseira da planta um pequeno tutor de bambu ou metal para mantê-la presa ao vaso.

Cuidados Extras
Depois de fazer o replantio, recomenda-se que o vaso seja colocado em um ambiente sombreado. Durante uma semana, é preferível não regar a orquídea, para permitir a cicatrização de todas as feridas. Nesse meio tempo, apenas pulverize-a com água toda noite, para evitar que desidrate. Depois disso, mantenha o substrato sempre úmido e faça adubações quinzenais.

Plantio em árvores
Algumas orquídeas, conhecidas como epífitas, podem ser transplantadas para o tronco de uma árvore ou para uma placa de fibra de coco. Para isso, vamos precisar de:
- Substrato – mistura de fibra de coco, carvão e casca de pinus;

- Tesoura para poda e alicates esterilizados;

- Atadura de gaze;

- Barbante. Depois de cortar as raízes mortas (as mais escuras), segure a orquídea junto ao tronco ou placa, envolva as raízes e um pouco de substrato com a gaze e amarre tudo ao troco ou placa com o barbante (nunca utilize arame ou nylon). Aperte somente o suficiente para fixá-la, impedindo que o substrato caia. O tempo que a gaze e o substrato demoram para desaparecer é o necessário para a planta estar enraizada.

Divisão
O transplante é o momento ideal para a formação de novas mudas, dividindo-se as plantas que estiverem com mais de 6 pseudobulbos. Para isso, antes de acomodar a planta em seu novo vaso, separe-a em mudas de 3 ou mais bulbos cada, utilizando uma faca esterilizada. Acomode normalmente cada nova muda em um vaso proporcional ao seu tamanho.

Quando replantar Dendrobiuns, Phalaenópsis e Oncidiuns: Na Primavera, de 2 em 2 anos.

Cimbidiuns: Anualmente, depois da queda das flores, sempre em vasos pequenos.- Odontoglossuns: No Outono. Após a divisão. Devem ficar de dois a três bulbos.

Catleyas e Laelias: No final do Inverno.

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