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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

10m de comprimento por 5 de largura

Inicialmente, devemos preparar o orquidário para a primavera visando torna-lo limpo, prático e dando às plantas condições de se desenvolverem perfeitamente (luz, água, adubo, sem doenças, aeração e disposição de vasos).

Um bom começo é partir logo para uma boa limpeza do ambiente, com a retirada de entulhos, pedaços de xaxim, madeira ou vasos espalhados, limpeza e desinfecção das bancadas (solução com água sanitária) e por baixo delas, remoção de mato e ervas do chão, reparo das bancadas, muretas e paredes que cercam o orquidário, reparo no sombrite ou ripado, bem como retificar o sistema de irrigação e adubação, alem de observar e, se preciso, melhorar a incidência de luz e aeração no orquidário. Devemos aproveitar também para fazer outros trabalhos manuais como o preparo de estacas, tutores, cachepôs, dependuradores.

Recomendações à respeito das plantas
A primeira coisa a se fazer é a diminuição das regas e da fertilização e em seguida limpar os vasos, retirando ervas, matos, folhas e bulbos secos. É esse o período melhor para controlar ou mesmo erradicar as pragas e doenças, com a aplicação correta dos “pesticidas” adequados e cada vaso (usando sempre material de segurança:luvas, máscara, óculos, chapéu, roupas de mangas compridas, etc.), principalmente contra lesmas, caramujos e tatuzinhos, sendo também recomendado uma aplicação de fungicida como preventivo.

Nesta época do ano, muitas espécies de plantas iniciam a produção de hastes e botões para florir na primavera, sendo então boa a oportunidade para se colocar os tutores e/ou estacas diminuindo assim os riscos das hastes envergarem com o peso das flores ou mesmo produzirem flores tortas, feias e incorretas. É muito importante observar as plantas secas e doentes que, nas maioria das vezes devem ser eliminadas para que não transmitam doenças para as demais e nem ocupem os espaços de plantas saudáveis e com floração certa se aproximando.

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geadas

As baixas temperaturas do inverno podem afetar as plantas e o cultivo de diferentes maneiras, dependendo do tipo e da intensidade do frio. O tecido vegetal pode aguentar as temperaturas baixas geralmente até 0ºC, variando este limite com as espécies e outros fatores como a pluviosidade e o vento.

Ao ultrapassar este limite, a água nas plantas congela que por sua vez destrói as suas células. Em casos mais graves, pode inclusivamente matar a planta.

- A baixa temperatura pode fazer com que as folhas não sejam capazes de processar normalmente a energia que captam, provocando estresse na planta;
- Quanto mais rigoroso o frio, maior o estresse, que pode ser observado através da perda da vitalidade, mudança na coloração e lesões na planta;
- Ocorre a diminuição das atividades metabólicas e nos processo as fotossintéticos;
- Há uma alteração da funcionalidade das membranas podendo ocorrer o congelamento e colapso celular;
- O frio afeta de forma importante a quantidade e a qualidade da folhagem e dos frutos.

Importância dos Aminoácidos em condições de frio:
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Em condições de frio, observa-se um acúmulo de aminoácidos no citoplasma celular, especialmente nas áreas de crescimento da planta, justamente as mais sensíveis ao frio;
- Tem-se observado que há uma maior tolerância às baixas temperaturas, nas variedades com maior capacidade de acumulação destes aminoácidos livres;
- Foi comprovado experimentalmente que a aplicação de aminoácidos tem um efeito benéfico, similar à acumulação natural, com as vantagens de permitir que a planta economize energia e melhore a translocação de nutrientes.

Essas vantagens são importantes, pois se sabe que uma planta bem nutrida é mais tolerante à geada e a energia poupada poderá ser usada para a recuperação mais rápida da planta, ao final dessas condições adversas.

Algumas sugestões gerais para a prevenção da geada:
- Fazer o cultivo em terrenos drenados, que não permitam a acumulação de ar frio.

- Evitar terrenos côncavos, em bacias fluviais ou encostas baixas onde o ar frio facilmente se acumula.

- Remova qualquer vegetação alta/densa logo abaixo do terreno. Se possível, deixe pelo menos 100 metros limpos de vegetação mais alta para que ar frio possa escoar.

- Deixar que a vegetação alta/densa se desenvolva acima da área de cultivo – serve de barreira natural ao ar frio.

Há também alguns truques para combater a geada diretamente:

- A água pode ajudar a isolar as plantas do frio. Ao pulverizar o ar à volta das plantas, este se enche de partículas de água que por sua vez podem manter a temperatura ligeiramente mais elevada. Muitos cultivos comerciais utilizam esta técnica.

- Encha jarros de plástico com água e distribua-os na zona que quer proteger do frio. Durante o dia a água irá absorver o calor do sol, e durante a noite, este mesmo calor será liberto mantendo a temperatura mais elevada à volta das plantas.

Finalmente, é também importante manter o solo o mais limpo possível para que o sol de Inverno o possa aquecer durante o dia, e assim não deixar que o mesmo esfrie tanto durante a noite. Se as plantas estiverem bem tratadas e adubadas, poderão resistir mais facilmente à geada. Verifique que o adubo é especialmente rico em potássio.

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Pteroceras unguiculatum

A Luminosidade, umidade, temperatura e ventilação são os quatro fatores básicos para se cultivar orquídeas.

- Luminosidade – Como já foi visto em outras matérias anteriores, quase todas as orquídeas desenvolvem-se em locais onde são protegidas da luz solar direta. Apenas algumas espécies vivem sob o sol direto; mas nesse caso, elas são protegidas pelo vento constante que refrigera suas folhas. O importante é que você observe constantemente se a luminosidade do ambiente é a adequada para suas orquídeas. Se há excesso de luz, as folhas tornam-se amareladas; se há escassez, elas ficam verdes escuras, crescem mais alongadas e a planta não floresce. A iluminação ideal proporciona floração regular e folhas verdes claras e brilhantes.

- Umidade – A maioria das orquídeas aparece no ambiente natural, em locais onde há alta umidade atmosférica (cerca de 50%). A necessidade de água, no entanto, varia para cada espécie. As plantas com raízes muito finas, folhas frágeis ou sem pseudobulbo, exigem substrato sempre úmido. As de folhas duras e com pseudobulbo, só devem ser regadas quando o substrato está quase seco. Nuca regue nos dias mais frios no inverno. A regra geral é aumenta a umidade na medida em que aumentam a luz e calor e diminuí-la proporcionalmente.

- Temperatura – A aclimatação das orquídeas não é muito fácil de ser conseguida por amadores. As espécies nativas das regiões muito úmidas, por exemplo, não suportam grandes oscilações da temperatura ou da umidade atmosférica. As orquídeas, em geral, precisam de temperaturas altas durante o dia, com uma queda acentuada de 10 a 15º C à noite.

- Ventilação – A criação de um microclima adequado para as orquídeas é condição fundamental para seu cultivo e para isso o controle dos ventos e correntes de ar é básico. Uma brisa suave e constante é sempre necessária a fim de amenizar a intensidade do calor e da luz e reduzir o excesso de umidade responsável por várias doenças. Toda brisa quente e seca é benéfica; os ventos frios e úmidos, no entanto, podem ser perigosos, provocando manchas ou até mesmo o apodrecimento dos botões e das hastes.

Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta. Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.

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Pleurothallis recurva var bicolor

Quase todas as orquídeas desenvolvem-se em locais onde são protegidas da luz solar direta: o movimento das folhas nas copas das árvores garante-lhes luz filtrada e intermitente.
- Ripado – Em função das condições climáticas de grande parte do território, a cultura das orquídeas em ripados torna-se mais adequada. Fácil e barato, resolve quase sempre a questão do local para a cultura.

- Sombrite – Hoje, em lugar de ripas, podem colocar-se telas plásticas, sendo as mais adequadas àquelas que dão maior ou menor luminosidade de acordo com a região.

- Estufas – Existem plantas que precisam viver em ambiente mais controlado e portanto preferem a estufa. As vantagens da estufa são: controle da temperatura, regas, luminosidade, temperatura e umidade mais estáveis.

Com a associação do ripado e o sombrite pode-se obter sucesso. No interior da cobertura, constrói um estrado de madeira. Sob o estrado podem-se cultivar avencas, samambaias, begônias e outras plantas, o que ajuda a aumentar a umidade do ar.

Sobre o estrado, pode dispor das orquídeas terrestres que requerem menos luz. Ao teto penduram-se as orquídeas que exigem mais luz, porem não em grande número, para evitar que o sombreiem em demasia as outras plantas.

Irrigação com jatos de água pulverizada facilita a distribuição da rega.

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