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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Dendrochillum-glumaceum

Na natureza as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.

Toda planta necessita de 14 a 17 elementos químicos para ter uma vida saudável. Três destes elementos elas dependem bem mais. São o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Cálcio, magnésio e enxofre ela também precisa em quantidade razoáveis. Por isso, o grupo destes 6 elementos químicos é chamado de macro-nutrientes. Outros elementos são também necessários, mas em proporção bem menores. Daí serem denominados micronutrientes. Entre eles citamos o boro, o zinco, o ferro, o magnésio e o cobre.

As plantas obtêm estes elementos químicos fundamentalmente do solo, que é uma autentica e poderosa fábrica de fertilizantes. Certo. Mas você perguntaria: e as plantas epífitas, as orquídeas, por exemplo, que vivem sobre as árvores? Bem, elas têm de usar de um estratagema todo especial. Se você reparar direito, vai ver que, na natureza, na maioria das vezes elas costumam desenvolver-se nas proximidades de forquilhas e axilas de galhos. A razão disso é que, nestes locais, sempre acaba se acumulando um pouco de detritos de origem vegetal (sementes, casca, pequenos frutos, folhas, etc.) e de origem animal (penas, excrementos, cartilagens, cascas de ovos, insetos mortos, etc.). Que depois de algum tempo se decompõe e se transformam em nutrientes. Em outras palavras, embora vivam por sobre as árvores sem se alimentar delas, de um jeito ou de outro as epífitas sempre encontram os nutrientes que precisam.

Em vasos, plantadas em substrato inerte (xaxim ou casca de árvores, por exemplo) isso não acontece. Elas ficam privadas deste recurso. Vem daí a importância das fertilizações.

- As orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

- Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

- A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

- Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

Genericamente falando, fertilizante é qualquer substância, natural ou manufaturada que, acrescentada ao substrato, incremente o desenvolvimento das plantas. Em outras palavras, qualquer coisa que possa ser aproveitada pela planta como alimento. Quanto à origem dos nutrientes, existem dois tipos de fertilização: a orgânica e a inorgânica. É aquele cujos elementos químicos são provenientes da decomposição de matéria de origem animal ou vegetal. É o caso dos estercos, compostos, farinhas e tortas, como a torta de mamona, por exemplo.

Antigamente, a adubação orgânica era a única possibilidade. No caso das orquídeas cultivadas em vaso, no entanto, estes adubos, quando em estado sólido, têm o inconveniente de entupirem parcialmente os espaços entres as fibras de xaxim (ou similar), prejudicando a aeração das raízes da planta.

Além disso, costumam alterar o índice de pH do substrato e transmitir fungos.

Dicas
- Se você quiser fazer adubações orgânicas nas suas orquídeas, o ideal é usar calda de esterco (veja adiante) ou doses mínimas de torta de mamona. Esta substância é um subproduto da fabricação do óleo de mamona, e é muito rica em nitrogênio, fósforo e potássio.

Adubo orgânico – 70% de torta de mamona 10% de farinha de osso 10% de cinza vegetal 10% de esterco de aves (bem curtido) misture tudo e coloque a quantidade de uma colher de chá sobre o substrato, na parte traseira da planta, a cada 3 meses.

A partir do símbolo químico dos 3 elementos mais exigidos por qualquer planta, generalizou-se o nome do mais famoso adubo químico: NPK.

São obtidos a partir da extração mineral ou do refino de petróleo. É o caso dos fosfatos, cloretos, sulfatos, salitres-do-chile e do famoso NPK.

NPK, aliás, nada mais é do que a representação química dos três componentes principais destes adubos. N de nitrogênio, P de fósforo e K de potássio – os três elementos químicos que, como já vimos, as plantas mais dependem para viver.

Nitrogênio É o elemento químico do qual as plantas necessitam em maior quantidade. Estimula a brotação e o enfolhamento, e é o responsável pelo “verde saúde” das folhas.

- Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento, tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.

Fósforo É outro elemento básico na vida vegetal. Junto ao nitrogênio, é fator de precocidade e qualidade. Sua ação principal relaciona-se com a florada e a frutificação, com o desenvolvimento de raízes e o enrijecimento dos órgãos vegetativos.

- As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta deste elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.

Potássio É um macronutriente com um importante papel na vida vegetal. Sua presença na seiva das plantas é indispensável, principalmente para maximizar os efeitos da adubação nitrogenada. Além de contribuir muito para o desenvolvimento e a saúde do sistema radicular.

- Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.

- Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 após a aplicação.

- Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

- Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

- Plantas adultas – fertilizante líquido NPK 18-18-18 ou 20-20-20, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverizado sobre as folhas.

- Plantas novas – fertilizante líquido NPK 30-10-10, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverização sobre as folhas.

- Na época da florada – fertilizante líquido NPK 30-10-10, ou 10-30-20, a ser diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante, e pulverizado nas folhas a partir do surgimento das espatas (botões) até o final da floração.

Quanto à nutrição, já foram dadas todas as informações necessárias. Sobre higiene, vale as seguintes dicas:

Dicas de higiene:
- Antes de fazer podas, acostuma-se a esterilizar a tesoura. Nem que seja simplesmente passando a lamina na chama de uma vela ou de um isqueiro.

Sempre que possível, evite cultivar, no mesmo ambiente das orquídeas, plantas que costumam ser hospedeiras de fungos, bactérias, ovos e larvas de futuros prováveis transmissores de pragas e doenças.

- Se você tem uma estufa ou orquidário, é muito importante manter o terreno no redor em boas condições de limpeza. Desníveis no solo, acúmulo de lixo, pilhas de vasos ou xaxins velhos, são um convite ao abrigo e ao desenvolvimento de insetos e fungos.

- Mantenha a bancada de trabalho sempre limpa, lavando-a de vez em quando com escova, água e sabão. E, para desinfetar, use produtos à base de cloro. Pintar a bancada com uma mistura de cal queimada e hipoclorito de cálcio (produto usado no tratamento da água de piscinas), numa solução aquosa a 10%, é altamente recomendável.

- Com paciência e uma receitinha caseira de defensivo, os problemas que surgirem serão facilmente resolvidos.

- Caso estejam fracas e desidratadas, as orquídeas podem ser atacadas por algumas doenças. Principalmente as seguintes:

Doenças fúngicas
- Sintomas: manchas nas folhas, mais ou menos circulares, formadas por diversos anéis pretos ou avermelhados. Se em volta destes anéis aparecem campos amarelados, é sinal que o fungo está vivo e atuante.
Origem: fungos de diversos gêneros. Os mais freqüentes são os Goesporium.
Combate: antes de mais nada, isole a planta e suspenda completamente as rgas. Se for um ataque pequeno, o ideal seria fazer uma espécie de mingau com calda bordalesa e, com um pincel, pintar os dois lados da folha atacada. Se em maiores proporções, pulverize todas as plantas com calda bordalesa.

Podridão Negra
- Sintoma: manchas negras que começam normalmente nos rizomas e mais tarde passam para as folhas. As orquídeas mais sujeitas são as Cattleyas as Laelias e seus híbridos.
- Origem: fungos de inverno, decorrentes do excesso de umidade.
- Combate: como é altamente transmissível, isole a planta atacada, e coloque-a em quarentena. As partes afetadas precisam ser podadas (com uma tesoura esterilizada), e o restante da planta “pintado” com calda bordalesa preparada numa consistência um pouco mais grossa. Além disso, o ambiente onde a planta estava deve ser desinfetado com produtos à base de cloro, e receber bastante ventilação.
Orquídeas certamente não se encontram entre as plantas mais preferidas pelos insetos. Mesmo assim, um ou outro sempre pode aparecer.

Larva-mineira
- Sintoma: labirinto de galerias cavadas no interior das folhas.
- Combate: pulverizações com inseticida à base de fumo (ver receita adiante).

Baratas, Gafanhotos e Lagartas
- Sintoma: também roem as pontas das raízes e de brotos novos.
- Combate: pulverizações com inseticidas de uso domestico (SBP).

Baratinha-vermelha
- Sintoma: picam as folhas, principalmente das Cattleyas e dos Epidendros, dando origem a áreas esbranquiçadas que desfiguram a planta. De nome cientifico Tenthecoris bicolor, quando pequenas, as baratinhas-vermelhas, lembram formigas, que se aninham na base ou no dorso das folhas. Quando adultas são alaranjadas, com asas de cor metálica. Vivem em ligeiros bandos e fogem rápido ao menor movimento.
- Combate: pulverizações com inseticidas de uso domestico (SBP)

Vespinha ou Eurytoma
- Sintoma: inchaço extraordinário da base dos novos brotos, que serão roídos internamente pelas larvas da vespinha. Atacam sobretudo Catteyas e Laelias.
- Combate: o melhor é cortar e queimar os brotos infestados.

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Ninféia

Manter um jardim aquático exige dedicação e cuidados. Se você quer criar a sua própria fonte com plantas, siga os passos abaixo.

- A sua fonte pode ter o tamanho que você quiser, mas deve contar com mais de 20 cm de profundidade.

- Instale um mecanismo de drenagem para a limpeza da fonte e um sistema de recirculação para oxigenar a água.

- Coloque pedras de diferentes formas e cores no fundo.

- Encha a fonte com água até alcançar os 20 cm de profundidade

- Quando você for comprar as plantas, peça espécies submergíveis e flutuantes. Procure também compor o seu jardim aquático com plantas que deem flores coloridas e que tenham folhas largas ou que sejam oxigenadoras.

- Lave as plantas com água fria para eliminar resíduos de outras plantas e de animais que tenham estado sobre elas.

- Corte um pouco as raízes das suas plantas e introduza-as na fonte.

- Se alguma das plantas apodrecer, retire-a imediatamente e substitua por outra.

- Depois de dois meses, quando as plantas já estiverem arraigadas à fonte, se quiser você pode colocar peixes coloridos.

Você também pode cultivar plantas aquáticas em um tanque. Para decorar, você pode colocar troncos pequenos em toda a volta do tanque.

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O desejo de todo amante de orquídeas é saber como dividir e replantar suas orquídeas. Elas crescem vagarosamente e multiplicá-las por sementes é uma tarefa difícil e até mesmo um pouco complicado, se bem que por este método, torna essa tarefa um verdadeiro acontecimento que, se cercado de todos os cuidados necessários, irá resultar em lindas e saudáveis orquídeas.

Mas, tenha em mente que a divisão de orquídea somente é possível com aquelas que tenham  crescimento simpodial, como as Cattleyas e as Laélias, e de orquídeas cespitosas como Cimbídios e Dndróbios. As plantas com crescimento monopodial, como as Vandas e as Phalaenopsis, já são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.

Em primeiro lugar, fique ciente de que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se for dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, o risco de atrasar a floração é muito grande, ou pior, pode deixar a planta enfraquecida e suscetível às doenças. Esse é um erro muito frequente dos colecionadores de orquídeas.

O fato de uma orquídea não estar mais cabendo dentro do vaso, não é motivo para fazer a divisão, daí um simples replantio resolve. Mas como saber a hora de dividir? Não é difícil, basta contar os pseudobulbos. A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia (o ideal seria deixar quatro pseudobulbos em cada nova muda). Daí vem a pergunta, mas e se sobrar dois pseudobulbos poderei fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.

Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não é recomendável. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante. A floração é a garantia de que a planta está adulta e saudável. Portanto, espere que ela alcance este estágio, é como se fosse um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.

Poderei dividir em qualquer momento do ano? Pode, mas vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (são aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.

Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas. Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil. Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas, por exemplo.

O vaso pode ser de qualquer material, mas é importantíssimo que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até as garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contra-indicado no cultivo de orquídeas.

A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc. Tem colecionadores que utilizam ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtenho assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem. Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.

As dicas para o replantio de orquídeas são as seguintes:
- Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso. Assim irá sobrar mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A tentação de enterrar um pouquinho é forte! Mas resista, pegue barbante e tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível arame o rizoma ao vaso, pois também ajuda.

- Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência.

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Para combater pragas nas plantas, existem várias fórmulas químicas ou caseiras, conheça as principais.

Óleo mineral emulsionável (Química)
Ingredientes
2 litros de água
1 kg de sabão comum (em pedra ou líquido)
8 litros de óleo mineral
Preparo:
Pique o sabão (se for em pedra), misture com o óleo e a água e leve ao fogo, mexendo sempre, até que levante fervura. A mistura vai adquirir a consistência de uma pasta. Guarde em um pote bem tampado e na hora da aplicação, dissolva cerca de 50g pasta em água morna e dilua tudo em 3 litros de água. O óleo mineral emulsionável é um subproduto do petróleo e o combate pode ser feito com pulverizações a cada 15 dias.

Calda de fumo e sabão (Caseira)
Ingredientes
100 gramas de fumo
100 gramas de sabão de côco, ou 1/2 barra de 200gramas.
Preparo:
Deixar o fumo de molho na água por 24 horas em 1 litro de água, em seguida, coe em um pano e guarde o fumo para ser usado para preparar outra porção igual. Pique metade do sabão de coco, 100 gramas, e dilua-o em 1 litro de água quente até disolver o sabão. Em seguida, junte a calda de fumo à calda de sabão e coe essa mistura em um coador de pano para reter todos os resíduos.
Adicione à mistura filtrada, mais 5 litros de água e pulverize sobre as plantas afetadas. Reaplique a cada 15 dias até acabar com as pragas.

Como combater os fungos
Os fungos são encontrados, geralmente, em condições terrestres úmidas e podres, devido à ausência de clorofila. Uma característica da doença é deixar a planta com algumas partes revestidas por uma estrutura semelhante ao algodão (partes brancas) ou mofo branco.Se possível, arejar o ambiente para evitar o excesso de umidade. Algumas plantas, como o gerânio, violeta, crisantemo etc, embora em locais com bastante iluminação e ventilação, apresentam manchas escuras nas folhas e as flores ficam muito pequenas. Isso é causado, principalmente, pelo excesso de umidade ou rega. Diminua a rega a uma ou duas vezes por semana.

Infusão de cebolinha-verde (Caseira)
Pique um maço de cebolinha verde em uma vasilha de louça ou de vidro. Despeje água fervendo até cobrir a cebolinha e tampe. Deixe a mistura repousar durante 15 minutos. Coe e pulverize essa mistura sobre a planta. Reaplique a cada semana.

Calda brodalesa (Química)
A calda bordalesa é uma das formulações químicas mais antigas e mais eficazes que se conhece contra fungos (antracnoses) fungo que gera nas folhas manchas escuras, deprimidas e, muitas vezes, aureoladas, que acabam por úlceras.

Como preparar a calda bordalesa:
Ingredientes:
1 pedaço de pano
20 gramas de sulfato de cobre
20 gramas de cal virgem
2 litros de água.
Preparo:
Enrole o sulfato de cobre dentro do pedaço de pano e amarre-o como um sachê. Mergulhe o sachê nos 2 litros de água por 3 ou 4 horas, até que o sulfato se dissolva. À parte, misture a cal em um copo com água e despeje na solução preparada com o sulfato dissolvido. Mexa bem antes de usar a calda bordalesa e faça o seguinte teste de acidez. Mergulhe algum objeto de ferro no preparado, como um prego ou outro objeto, se ele escurecer, não aplique ainda a calda na planta e acrescente um pouco mais de água com cal e faça o teste novamente. Caso o ferro continue saindo manchado, adicione mais cal até que ele não saia sem escurecer.

A calda bordalesa deve ser usada, no máximo, até o terceiro dia após o preparo. Em plantas pequenas ou em fase de brotação, recomenda-se aplicar em concentração mais fraca, misturando mais água. Use para regar as folhas e também para regar diretamente na terra próxima às raízes.

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