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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Rudbeckia hirta var. pulcherrima

Nativas de regiões situadas no hemisfério norte, mais precisamente de países europeus, as margaridas são plantas herbáceas, ou seja, não exibem estrutura lenhosa. Suas pétalas têm formato fino e alongado e estão dispostas em torno de um robusto botão amarelo. O caule delgado chega a atingir até 1 m de altura e as folhas dessa planta têm forma oval. Margaridas também são plantas perenes e florescem por muitos anos quando cultivadas adequadamente.

Em todo o mundo, é possível encontrar mais de 20 mil espécies dessa flor tão singela. Os diversos exemplares variam em cor e tamanho, embora o mais comum deles seja a popular margarida de pétalas brancas e miolo amarelo. Essas flores também são conhecidas como crisântemos, malmequer e bem-me-quer.

É uma planta delicada e propensa a ser contaminada por várias pragas ou por doenças  como: as aranhiços, a ferrugem, nematodos, mosca branca, tripés, os afídeos e outras.

Esta flor é uma planta bucólica, e de cultivo simples, assim se afirma porque com ela não se precisa de atenção especial para seu desenvolvimento.

No momento do plantio é importante que as sementes sejam dispostas a uma profundidade de 0,5 cm em relação à superfície. O tempo de germinação costuma variar entre 7 e 21 dias e a floração tende a ocorrer 240 dias após o plantio. Para incitar o surgimento das flores, o mais indicado é adubar a terra com compostos orgânicos e húmus de minhoca de forma periódica. Quanto às regas, é fundamental fornecer água à planta sempre que a camada superficial do solo estiver seca.

margaridabranca
Para alcançar flores bonitas e os melhores resultados no cultivo das margaridas , mantenha a planta em um local ensolarado, mas tome cuidado para que os raios solares das horas mais quentes do dia não incidam diretamente sobre a flor, queimando suas pétalas e folhas. Sempre que houver flores secas, elas devem ser retiradas.

Uma dica é realizar pequenos cortes no caule da planta quando ele já esteja com cerca de 40 centímetros. Isso ajuda a margarida a florescer melhor.

Por mais simples que seja, a beleza da margarida é encantadora e por isso torna-a uma ótima escolha para um presente.

Podemos usá-las para decoração, mas também é muito usada para fins medicinais (as folhas e as flores).

As folhas e flores podem ser secas para serem usadas como como chá, indicado para a inflamações dos brônquios.

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Cravina-dianthus-chinensis
É só esfriar para aquela plantinha que você mimou o ano inteiro começar a perder folhas, encher de cochonilhas ou, pior, morrer? Se seu jardim sofre com os rigores do inverno, veja três bons truques para manter as plantas saudáveis até a entrada da primavera.

Acabe com as pragas
Pulgões e cochonilhas se aproveitam da fraqueza das plantas no frio para atacar brotos, folhas e flores. A melhor maneira de se livrar dessas pragas é borrifar toda a planta com óleo de Neem, uma vez por semana.

Agasalhe seus vasos
Algumas espécies precisam ser protegidas de friagem e mudanças bruscas de temperatura. Para isso, tire os vasos de correntes de vento e envolva o cachepô em várias camadas de jornal.

Proteja contra a geada
Plantas com flores ou de folhas finas ficam mais sujeitas às queimaduras causadas pelas geadas. Se na sua cidade os termômetros ficam muito baixos, mantenha os vasos floridos dentro de casa.

Crie barreiras naturais
Quem tem muitas plantas ao ar livre — como orquídeas amarradas em árvores — pode protegê-las plantando por perto arbustos de folhagem fechada, resistentes ao frio. Murta, azaleia, buxinho e podocarpo são boas escolhas.

Regue menos
O maior vilão do inverno nem é tanto o frio e sim a umidade: com menos calor, as plantas não absorvem a água da rega tão rapidamente e o vaso fica molhado por mais tempo. Até setembro, regue menos do que o habitual.

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Murta (Murraya sp.)

Os nomes populares das plantas variam muito de região para região; por essa razão, costumamos usar o nome científico para especificar uma planta.

É a melhor maneira de garantir que ela sejá identificada em qualquer região.

A primeira palavra na classificação de uma planta identifica o gênero, por exemplo, Erythrina, Tibouchina ou Murraya.

Existem, no entanto, muitas espécies de Murraya e, por isso, usa-se um segundo nome que identifica a espécie de um gênero. Por exemplo: Murraya exótica – o segundo nome normalmente descreve a qualidade que caracteriza a planta em questão.

Muitas vezes nos deparamos com nomes como Murraya sp., o que isso significa?

O sp. é uma abreviatura que se refere a todas as espécies desse gênero ou, então, a apenas uma delas, sem especificar qual.

Caso exista mais de uma variedade natural, de uma mesma espécie, haverá um terceiro nome para identificar cada uma delas.

Uma variedade produzida com a intervenção do homem é conhecida como “cultivar” – em geral identificada pela abreviatura cv. Neste caso, adiciona-se um terceiro nome, como se fosse um “nome de batismo”, por exemplo: cv. “Valentina” ou cv. “Song of Paris”.

Como padronização, os nomes científicos das plantas devem seguir as normas do Código Internacional de Nomenclatura Botânica, que determina, entre outras regras, que sejam grafados em latim, que o nome do gênero seja escrito com letra maiúscula e o nome da espécie com letra minúscula.

O nome científico é importante, pois identifica a planta em qualquer lugar, não importando o seu nome popular. Assim, aquela violeta africana que você tem em casa chama-se Saintpaulia ionantha em qualquer lugar do mundo.

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As flores, sejam elas lindas ou feias, cheirosas ou não, são classificadas pelos botânicos, como Angiospermas. A função da flor é garantir a reprodução, pois é nela que acontece a união dos gametas masculino e feminino por um processo que chamamos de polinização. Na verdade a flor produz e protege as estruturas encarregadas da reprodução sexual e suas pétalas, que na realidade são folhas modificadas, ajudam a proteger estas estruturas e atrair os polinizadores.

Mas o que nos deixa muito surpresos são as estratégias da natureza para que a polinização aconteça. Algumas flores dependem do vento para transportar o pólen de flor para flor, e outras dependem de animais (insetos, pássaros e até morcegos) para concluírem esse feito. Mas as primeiras flores que existiram não eram assim tão lindas e atraentes, elas na verdade evoluíram e se desenvolveram tanto para se tornarem mais leves a ponto de serem levadas pelo vento como para atrair animais polinizadores. Isso não é fantástico?

Diversas flores têm néctar em várias partes para atrair animais. As abelhas, por exemplo, são atraídas por essas flores através de um padrão de cores que só elas podem ver. Os pássaros, assim como as abelhas, têm visão colorida, e escolhem aquelas com coloração forte e brilhante. Mas não são só as cores que podem atrair, o aroma é um grande aliado como estratégia de atração de polinizadores, por isso algumas flores são tão cheirosas! Porém não pensem que o cheiro é sempre agradável, algumas espécies liberam um odor de carne apodrecida para atrair moscas e outros insetos saprófagos (que adoram a carne). E saibam que os morcegos também são importantes na polinização e são atraídos por flores grandes, com mau cheiro e com cores pardas para facilitar o trabalho noturno.

As flores polinizadas pelo vento (as gramíneas, por exemplo) não precisam atrair agentes polinizadores, é por isso que elas têm aromas discretos,são chamadas de anemófilas. Sendo assim, as flores polinizadas por insetos (as entomófilas) costumam ter um pólen grudento, com granulatura maior e acreditem: algumas têm até “plataforma de pouso” para ajudar no trabalho. E aquelas que escolheram os morcegos como polinizadores (as quiropterófilas), possuem as pétalas bem reforçadas para sustentar o peso do bichinho, ou para não serem destruídas por ele.

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