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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Diphylleia grayi3

Gênero botânico pertencente à família Berberidaceae, essa bela espécie de flor branca fica transparente quando entra em contato com a água.

Originária de regiões frias do Japão e China, a Diphylleia grayi é uma espécie de flor branca que fica transparente quando entra em contato com as gotas de orvalho ou de chuva. A espécie pode crescer até uma altura de 40 cm e costuma desabrochar em meados da primavera e início do verão.

O fenômeno “mágico” se dá porque as pequenas pétalas, quando recebem água, lentamente perdem sua pigmentação branca, ficando completamente transparentes. Assim que a água evapora e a flor seca, ela retorna à cor branca perolada original.

Devido a este fenômeno incrível, a flor é comumente conhecida como Flor-esqueleto ou Flor pétala-de-vidro.

Diphylleia grayi

A planta cresce, geralmente, em úmidas montanhas arborizadas nas regiões mais frias do Japão e da China. É facilmente identificada por ter folhas grandes, em forma de guarda-chuva, que são cobertas com pequenos cachos de flores brancas peroladas.

Enquanto a planta é perene, e as flores desabrocham a partir de meados da primavera e início do verão, em condições de sombra.

Diphylleia grayi3

Quando as pétalas destas flores são embebidas em água, elas lentamente começam a perder a pigmentação branca, ficando completamente transparentes ao longo do tempo. Quando secam, elas retornam à sua versão branca original.

rosa-branca

Zamioculca (Zamioculcas zamiifolia)
Cuidar de plantas, poder sentir seu perfume, vê-las florescer e alegrar o ambiente com sua beleza são caminhos que podem ajudar no combate ao estresse, ao cansaço de um dia árduo de trabalho ou, ainda, à ociosidade de não saber o que fazer nas horas livres.

Para ter um ambiente verde e trazer mais vida e alegria à casa não é difícil, mesmo quando não se tem espaço. Nesse caso, a solução é usar vasos.

O tamanho do vaso vai depende muito do porte da planta. O material (cerâmica, concreto, acrílico, porcelana, plástico, etc.) não importa, o que vale é preparar o vaso de forma correta e lembrar-se de sempre regar a plantinha.

Para quem não dispõe de muito tempo para cuidar de plantas, o cacto pode ser uma boa opção; afinal, ele adora sol, só precisa ser regado uma vez por mês e sobrevive em qualquer época do ano.

Dedo-de-dama – Mammillaria elongata
Na hora de preparar um vaso de plantas (quer seja para o cacto, quer seja para outra planta qualquer) é necessário que sejam adotadas algumas regrinhas básicas.

A dica abaixo é sobre como preparar a terra de maneira correta. Então vamos começar.
1. Em um vaso com furos no fundo, coloque argila expandida ou pedra de brita. Tal processo auxiliará na drenagem da água, evitando que a terra tampe a saída;

2. A seguir, coloque uma parte de areia e, logo após, preencha o vaso com terra vegetal, deixando uma cova aberta. Ponha a planta de forma que o torrão da muda fique até dois dedos abaixo da borda do vaso (caso a planta esteja envolta em material plástico, retire-o, cuidadosamente, antes de colocá-la no vaso). Após colocá-la, complete o vaso com a terra;

3. Faça uma leve pressão, socando em volta do torrão, para fixar a planta;

4. Para decorar, coloque por cima da terra pedriscos;

5. A adubação deve ser feita uma vez por mês, de preferência com adubo líquido, pois é mais fácil de aplicar (basta jogá-lo na terra). A cada regada, o adubo penetrará mais fundo na terra;

6. Não se esqueça de regar o cacto uma vez por mês; ou outras plantas, três vezes por semana (principalmente se o tempo estiver muito quente).

Obs.: Não é aconselhável colocar duas plantas diferentes em um mesmo vaso, pois poderá haver concorrência de raiz e disputa das plantas pela água e nutrientes.

Entre as plantas que vivem à meia luz, estão: o lírio-da-paz, a palmeira-ráfia, a palmeira-fênix, a bromélia e o bico-de-papagaio; no entanto, o vaso deve sempre ser colocado próximo à janela.

Lírio-da-paz - Spathiphyllum wallisii

Palmeira-rápis - Rhapis excelsa

Fênix - Phoenix roebelenii

bromelia

Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima)
Substratos e adubos para os vasos
Para a maioria das plantas é utilizada a chamada mistura básica, composta por alguns tipos de solo e outros ingredientes na seguinte proporção: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais.

Caso queria dar mais leveza à mistura, pode-se substituir a areia por palha de arroz ou algum substrato que tenha vermiculita (rochas trituradas), ingredientes que deixam a composição mais areada e mantenha água e nutrientes disponíveis por mais tempo.

Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia.

Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar melhor os nutrientes do solo de seus vasos:
• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.

• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

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A maioria das espécies floridas de pequeno porte pode ser usadas em jardineiras, arranjos decorativos ou vasos presos a paredes externas, desde que se respeite as exigências de cada uma delas com relação à quantidade de sol, umidade e ventos, por exemplo. Nessa escolha reside a principal dificuldade, já que encontrar espécies capazes de resistir ao excesso de todos esses itens, é um problema bem mais complicado.

A escolha de espécies que têm essas características é uma boa providência quando se pensa em plantar jardineiras, ou até mesmo colocar vasos em parapeitos (de preferência protegidos por grades, é claro!). O sol intenso associado a vento constante compromete a umidade, criando um ciclo do que poderiam chamar “condições adversas” para a maioria das plantas. Por isso, quando mais resistente a planta, maiores as possibilidades de sucesso.

Há algumas espécies, especialmente entre as nativas do país, de grande beleza, mas também de fácil cultivo, inclusive algumas daquelas que se reproduzem “feito mato”, respondendo de forma exuberante diante de um mínimo de cuidados. Apesar disso, podem oferecer excelentes efeitos decorativos, nas mais variadas cores de flores.

Evolvulus glomeratus

Entre essas plantas extremamente resistentes, destaca-se a Azulzinha (Evolvulus glomeratus), que se adapta aos mais variados tipos de usos, desde bordaduras a maciços, de vasos de todos os tamanhos a jardineiras. As flores azuis e muito miudinhas podem variar de tom dependendo do local, mas nascem invariavelmente em grande quantidade, em contraste com a densa folhagem verde escura.

Evolvulus pusillus

Da mesma família, a Gota-de-orvalho (Evolvulus pusillus), se destaca da anterior por apresentar pequenas flores brancas, que se abrem na parte da manhã. Ambas respondem bem ao sol pleno e resistem aos ventos, sendo que a primeira prefere solo rico em matéria orgânica e segundo, solo arenoso. Ambas preferem boa umidade, por isso, evite deixar a terra completamente seca. Típicas de clima tropical, se adaptam bem o subtropical, só não suportando geadas.

Ruellia brevifolia

Outra campeã de sobrevivência é a família das Ruélias, principalmente a Pingo-de-sangue (Ruellia brevifolia), não raramente encontrada em estado selvagem. As flores de vermelho intenso, em formato tubular, dão toque alegre aos locais onde são plantadas. Usada frequentemente em maciços, nas jardineiras e vasos exige podas frequentes, pois deixada por conta própria, pode chegar à mais de um metro da altura. Fora isso, é de fácil reprodução e exige muito poucos cuidados.

Ruélia-vermelha (Ruellia elegans)

Planta-veludo (Ruellia_makoyana)

Existem ainda a Ruélia-vermelha (Ruellia elegans), com flores vermelhas um pouco mais elaboradas, e as pétalas tubulares separadas, sendo muito atraente para os beija-flores; e a Planta-veludo (Ruellia makoyana), que tem flores de verde intenso alongadas e com um fio branco no centro, e flores tendendo para o rosa arroxeado. Como a primeira, são prioritariamente usadas em maciços, oferecendo boas soluções também em jardineiras e vasos.

Maria-sem-vergonha (Sunpatiens)

Mas as rainhas das flores selvagens adaptadas para a jardineira são as da família da Maria-sem-vergonha, gênero Impatiens. Originárias de outros de outros países tropicais, mas perfeitamente adaptadas ao nosso clima, e proporcionam efeitos visuais, tanto em estado primitivo quanto cultivadas, os mais deslumbrantes. As flores variam desde o branco até os vermelhos mais intensos, passando por variadas nuances de cor de rosa, incluindo as raiadas. De flores simples ou dobradas, folhagens mais ou menos densas, elas são sempre uma verdadeira festa para os olhos, e um desafio à criatividade do jardineiro ou jardineira.

impatiens walleriana dobrada
A Maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana) é a mais popular e conhecida, e a mais fácil de ser encontrada no meio das matas e na beira das estradas. Considerada uma planta invasora, ela pode crescer e se multiplicar indefinidamente, se encontrar um local apropriado, geralmente úmido e em meia sombra. Mas sua extraordinária capacidade de adaptação faz com que possa ser cultivada em lugares os mais variados. Mesmo preferindo meia sombra e o máximo de umidade, ela é capaz de resistir, por exemplo, ao sol intenso do fim da tarde, desde que uma parte do tempo receba os benefícios de um clima mais ameno e sombreado.

Beijo-de-frade (Impatiens balsamina)

Impatiens walleriana var. nana
Apropriada a maciços e bordaduras, mas perfeitamente cultivável em jardineiras e vasos, as Impatiens têm também as variedades Impatiens balsamina ou Beijo-de-frade, planta anual e de flores arroxeadas e a Impatiens walleriana var. nana, que é uma espécie de miniatura, também do primeiro tipo. Existe também uma grande variedade de híbridas nas lojas especializadas, porque essa planta é facilmente sujeita a cruzamentos de espécies.

O cultivo em jardineiras é relativamente fácil, mas é preciso tomar alguns cuidados: nos casos de jardineiras embutidas, de cimento, ou de madeira, é indicado forrar o fundo com “manta bidim”, produto fácil de ser encontrado, e que vai impedir que a infiltração das regas danifique o material do fundo.

Devido à quantidade pequena do espaço para armazenar nutrientes, por mais resistentes, as plantas devem ser regadas com adubos apropriados, pelo menos a cada três meses.

E pelo menos uma vez por ano, é adequado refazer o local, retirando o excesso de raízes, multiplicando as mudas por touceiras e assim permitindo mais espaço para que possam respirar e florir.

Vasinho de Flores

terrário
Terrário é um ecossistema engarrafado, que possibilita reproduzir a atmosfera quente e úmida das florestas, para que as plantas encontrem condições de desenvolvimento e sustentabilidade.

São ambiente perfeito para dar asas à criatividade e recriar verdadeiras florestas em miniatura.

Esses mini-jardins podem ser montados em qualquer vidro transparente fechado com tampa ou filme plástico, de tamanho diverso, que normalmente contém pedras, carvão, terra e plantas; e onde uma pessoa se permite observar o comportamento vegetal.

Dentro do vidro, as plantas necessitam de pouca manutenção, água e poda, sendo perfeitas para as pessoas que não têm tempo para cuidar de um jardim.

Pode usar uma grande variedade de plantas e colocadas nestes pequenos recipientes de vidro, que podem adornar mesas e outros locais onde o espaço for limitado. Um terrário irá adicionar um pouco de beleza natural e paz em qualquer espaço.

Ele surgiu por volta de 1829, quando o inglês Nathaniel Ward, médico e colecionador de plantas raras, observava uma crisálida de borboleta dentro de uma garrafa. A terra da garrafa tinha uma raiz de samambaia misturada e ela brotou e cresceu. Ele testou outras plantas e concluiu que, com um pouco de luz e umidade, os vegetais poderiam viver por anos num ambiente lacrado.

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Opções de terrários:
- Abertos: Podem ser em garrafas, copos, xícaras e o que mais a criatividade inspirar. O importante é escolher plantas com necessidades de manutenção parecidas. Para quem tem pouca prática, as suculentas e os cactos são as melhores espécies, pois vivem com pouca luminosidade e têm rega controlada, em pouca quantidade.
Estas plantas acumulam muita água em suas folhas, por isso não necessitam de muita rega.

Alguns terrários têm também outras espécies usadas como forração, estas precisam um pouco mais de água, então deve-se borrifar um pouco diretamente na terra, apenas onde estão estas outras espécies que não são as suculenta.
Mas, com o tempo, você mesmo vai saber qual a periodicidade ideal. Afinal, vai conhecer seu terrário melhor do que ninguém. Mantenha-o em local que receba luz solar indireta – como o vidro reflete a luz solar pode esquentar excessivamente.

terrario fechado
- Fechados: Terrários de musgos e outras espécies.
Por ser fechado, este terrário funciona como um mini ecossistema, onde pode-se observar o ciclo da água, não sendo necessário regá-lo com tanta frequência. O importante é manter o processo de evapotranspiração.
Mais uma vez a sua percepção será imprescindível, e a cada dia ela estará melhor. Deixe em local com boa iluminação (pode ser artificial), mas nunca sob luz solar direta. A luz intensa aumenta a temperatura dentro do vaso, murchando as plantas, e consequentemente a morte das espécies.

Agora que você já conhece as características de um terrário, veja como montar um:

O que é necessário para a montagem de um terrário com plantas suculentas, Mas além das suculentas, você pode montar também com outras plantas.
* Vaso de vidro transparente (ou conforme desejar);
* Substrato ou qualquer tipo de terra;
* Areia de construção (para obter uma boa drenagem). Não utilize areia de praia;
* Carvão ativado (Você pode encontrar esse tipo de carvão em lojas de animais aquáticos, na área de abastecimento);
* Pedrinhas (iguais aquelas de aquário ou aquelas de rio/riacho) ou cascalho;
* Plantas (podem ser cactos, suculentas ou similares);
* Colher ou pá (pequenininha) de jardim;
* Palito de churrasco (para manuseio das plantas e terra);
* Pincel de cerdas macias;
* Tesoura.
* Mudas de plantas – espécies escolhidas: dedinho-de-moça (Sedum pachyphyllum), planta-pérola (Gasteraloe beguinii) e Echevéria runyonii, Você pode achar essas plantas em miniatura em centros botânicos, em lojas de material para casa, em floriculturas ou até mesmo em supermercados. Opções esteticamente interessantes incluem as plantas de áloes, agaves e minicactos;
* Água;
* Filme plástico para fechar o terrário, caso o recipiente não tenha tampa;
* Álcool e pano para a limpeza do recipiente.

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Passo a passo para montar um terrário
1 – Comece colocando no fundo uma camada de pedriscos ou cascalho. Em seguida, adicione uma camada de areia. Forrando o vaso com esses materiais, você irá garantir que a água fique embaixo das plantas, alimentando-as conforme suas necessidades.

2 – Coloque uma camada de carvão ativado sobre a camada de pedras. Essa camada vai ajudar na filtração do ar dentro do terrário, e responsável pela absorção de gases, evitando o mau cheiro. Sobre a base de drenagem, agora com o carvão vegetal, coloque a terra vegetal adubada. Em um terrário de ambiente seco, deve-se fazer uma camada de areia mais espessa e diminuir a de substrato (terra).

3 – Coloque cada uma das suculentas no terrário para escolher a melhor disposição. Depois de determinar onde cada planta vai ficar, cave um pequeno buraco com os dedos e vai acomodando as raízes sob a terra. Coloque a planta mais alta no centro do vidro e as menores ao redor. Dessa forma, a composição ficará mais harmoniosa.

4 – Você poderá colocar pedras e pequenos pedaços de madeira para deixar o terrário mais decorativo.

5 – Regue moderadamente com água filtrada. Lembre-se que as suculentas têm origem em ambientes desérticos e áridos, logo, possuem grande capacidade de armazenar água e exigem pouquíssima manutenção.
Para um terrário de suculentas você vai precisar mantê-lo destampado todo o tempo. O vidro deve ser grande o suficiente para comportar várias camadas de materiais, incluindo as plantas escolhidas.

6 – O ecossistema se sustenta sozinho com a transpiração das plantas, mas uma rega mensal é indicada para mantê-las saudáveis. Logo após a rega, o terrário deve ser coberto com filme plástico novamente, ou tampado com a tampa do próprio frasco.
As suculentas não necessitam de poda, no entanto, as folhas mais velhas e secas podem ser retiradas por questão estética.

7 – Monitore o terrário de suculentas ao longo do tempo para determinar o nível de umidade. Acrescente água quando necessário.

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