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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Os nomes das plantas dizem muito sobre elas. Justificam sua forma, revelam particularidades do comportamento e até previnem o uso incorreto – como no caso de espécies venenosas.

Algumas têm os nomes bem inusitados. Vejam abaixo algumas características dessas espécies.

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Lança-de-são-jorge (Sansevieria abyssinica)
A planta leva o nome de um orixá, assim como outra espécie chamada de lança-de-ogum. Não é a toa que ambas são usadas em cultos de umbanda.  Falando das características dessa planta, ela se apresenta em folhas reunidas em tufo, ela são pontiagudas, longas e cilíndricas. É dessa característica que nasce o nome “lança”. A crença popular diz que a lança-de-são-jorge protege a casa porque ela afasta o mau-olhado. Planta herbácea altamente tóxica. Ao manuseá-la cuidado para não deixar a seiva entrar em contato com a corrente sanguínea, correndo o risco de morte.

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Boca-de-leão (Antirrhinum majus)
Tem um modo de saber porque essa espécie de planta recebe esse nome, tente pressionar as flores tubulares, faça isso mantendo os dois lábios desiguais e pronto. Essa planta mediterrânica vai parecer uma verdadeira boca-de-leão nas suas mãos. Ela pode ser admirada tanto na primavera quanto no inverno e em várias cores. Para ficar bonita e formar maciços é preciso estar em contato com o sol pleno. A boca-de-leão também pode ser usada para fazer bordaduras.

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Flor-da-paixão (Passiflora alata)
Mais que um nome inusitado, podemos dizer que se trata de um nome romântico. Esse é o nome dado a flora do maracujá e quem as nomeou dessa forma foram os monges. A escolha do nome flor-da-paixão está associada à paixão de Cristo. Aquela “franja” que possui a flora seria a coroa de Jesus e os 5 estames representaria as suas chagas. E não param por aqui as comparações, os elementos de estigma que completam a flor seriam os pregos que foram usados na cruz de Jesus. A flor-da-paixão é nativa do Brasil e se caracteriza como uma trepadeira que produz o maracujá doce.

Gloriosa rothschildiana

Gloriosa (Gloriosa rothschildiana)
Esse nome mais que inusitado, bem simpático para uma planta, tem muito a ver com as características da mesma, uma trepadeira que faz parte da família da espécie lírio. Ela se apresenta com lindas flores que podem ser amarelas ou vermelhas e são bem chamativas, se sobressaem entre outras plantas. Em termos científicos, podemos dizer que a gloriosa sofre uma torção, o que na prática significa que os estames da planta ficam visíveis embaixo das pétalas que são recurvadas. A florescência dessa espécie é durante a primavera e o verão.

Evolvulus pusillus

Gota-de-orvalho (Evolvulus pusillus)
Planta “parente” próximo da dama-da-noite, porém, enquanto a segunda floresce durante a noite, por isso, o nome, a gota-de-orvalho tem as suas flores abertas logo ao amanhecer. Ela é muito usada junto com a grama, fazendo um conjunto, com as pequenas flores brancas, que ficam parecendo gotas de orvalho em cima do verde da primeira. A gota-de-orvalho também é usada como planta pendente.

Impatiens walleriana
Maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana)
Essa planta chegou diretamente da Áustria no Brasil. Foram trazidas sementes e plantadas no Jardim Botânico para satisfazer a imperatriz Maria Leopoldina, que tinha chegado da Áustria, em 1817, para morar com d. Pedro I. A imperatriz sentia saudades do Palácio de Viena e essa foi uma forma para contentá-la, uma vez que ela tinha grande paixão pela botânica. O sem vergonha, nome popular da planta veio depois, porque a espécie se adaptou tão bem ao território e ao clima brasileiro que acabou ganhando esse nome, por “dar” em qualquer lugar.

Erythrina mulungu

Amansa-senhor (Erythrina mulungu)
Nome popular de uma árvore definida como caducifólio, isto é, as suas folhas são usadas na medicina popular como sedativo. A amansa-senhor é originária da África do Sul, porém, não tem problemas de adaptação, pelo no menos das regiões do Centro-Oeste e do Sudeste brasileiro. As flores do amansa-senhor aparecem em dois meses do ano, que são maio e junho. De um vermelho intenso, elas são perfeitas para ornamentação. Pode ser usada em projetos de jardins, parques e praças públicas. Sendo considerada ideal para os 3 casos.

Couroupita guianensis

Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis)
O nome não é mesmo muito simpático, mas saiba que dessa planta é possível fazer vassouras e não só isso, ela também tem um fruto comestível, além de ser usada no paisagismo. O abricó-de-macaco é uma árvore muito ornamental, originária da floresta amazônica.
Os frutos são grandes cápsulas globosas, de casca marrom e lenhosa, com cerca de 3 quilos e 20 cm de diâmetro, o que lhe valeu o nome em inglês de cannon ball tree (árvore-bola-de-canhão). Sua polpa é gelatinosa, azulada e mal cheirosa, com 200 a 300 sementes. Apesar de comestíveis, os frutos não são apreciados, devido ao aroma desagradável. No entanto eles servem de alimento aos macacos e animais domésticos. O frutos do abricó-de-macaco levam quase um ano para amadurecer e podem ser muito perigosos quando caem.

Dieffenbachia seguine

Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine)
Planta muito famosa para quem busca uma planta para espantar o mau olhado, assim diz a crença popular. Por outro lado, é um planta extremamente tóxica e não pode ser ingerida de jeito nenhum. A ingestão dela pode causar faringe, asfixia, inchaço de lábios e queimação.

Poecilanthe parviflora

Coração-de-negro (Poecilanthe parviflora)
É tão tóxica para as pessoas quanto a comigo ninguém pode, entre os males que essa planta com o nome inusitado pode causar, estão os problemas gastrointestinais. É uma espécie típica da Mata Atlântica, sendo encontrada no Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. Sua madeira, com alta densidade, pode ser utilizada na construção civil e marcenaria. Sua bela folhagem verde escura, misturada às suas pequenas flores brancas causam um belo efeito, tornando muito ornamental e usual para o plantio em parques e jardins, assim como em calçadas de grandes ruas.

dente de leao

Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
Por sua vez, apesar do nome inusitado e não tão simpático é uma planta que possui várias propriedades medicinais, entre elas, o tratamento do reumatismo, serve para purificar o sangue e ainda como laxativo. É uma planta medicinal, herbácea, conhecida no Brasil também pelos nomes populares: amor-de-homem, amargosa ou salada-de-toupeira. No Nordeste é conhecida por “esperança.

Schisandra Chinesis
Esquisandra chinesa (Schisandra Chinesis)
Com um nome bem esquisito e diferente, essa planta possui um fruto que é usado para ajudar o sistema imunológico. Não se trata de um “remédio” comprovado cientificamente, mas de uma receita popular, que vem passando de gerações para gerações.

Solanum lycocarpum)

Fruta-de-lobo ou Lobeira (Solanum lycocarpum)
O nome não é por acaso, a planta na verdade serve de comida para os lobos. Ela é típica do cerrado e com o seu fruto ainda é possível fazer um gostoso doce.

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Fruta-do-conde (Annona squamosa)
Essa planta dispensa comentários justamente graças ao seu fruto, que é muito gostoso. Algumas pessoas conhecem a espécie como Ata, apesar do nome fruta do conde ser bem mais popular.

Euphorbia cotinifolia

Leiteiro-vermelho (Euphorbia cotinifolia)
Essa é uma outra planta tóxica para o ser humano. O nome leiteiro não é por acaso, ela fornece mesmo um leite, que por sua vez é venenoso e pode provocar náuseas, vômitos, salivação excessiva e irritação gastrointestinal.

Bauhinia forficata

Pata-de-vaca (Bauhinia forficata)
Além do nome curioso, essa planta tem outra característica interessante, ela pode ser encontrada em bem mais de 200 variações. É uma árvore brasileira nativa da Mata Atlântica e de outros biomas. É portadora de uma das mais belas flores e folhagem entre as Bauhinia. É usada tradicionalmente como medicamento e tem sido objeto de estudos no controle da diabetes.
Estudos científicos comprovaram a planta é capaz de reduzir a hiperglicemia tendo ação semelhante a da insulina. Essa árvore, é pioneira e importante na regeneração de matas degradadas.

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O Brasil é um país tropical e em algumas cidades esse conceito aparece sob a forma de um intenso calor. Sendo o Brasil um país tropical e em algumas cidades fazer muito calor, este pode acabar atrapalhando a vida de muitas famílias que se sentem sufocadas dentro de suas próprias casas.

Na maioria das vezes esse calor todo gerado na sua casa pode ser “culpa” do seu muro. Por isso várias técnicas de paisagismo têm sido criadas com o objetivo de reduzir o impacto desse calor gerado pela absorção direta dos raios de sol pelo muro.

As plantas em geral são utilizadas para compor jardins visando além de embelezar ajudar na prática a reduzir a sensação de calor no local. Para se ter uma idéia a sombra que as árvores criam no seu jardim podem ajudar a diminuir a temperatura em cerca de 5 a 7°C.

Quando o assunto é reduzir a temperatura dos muros nada mais interessante do que considerar as plantas trepadeiras que ajudam a cobrir as paredes o que evita que elas estejam em contato direto com os raios do sol.

Abaixo algumas dicas de como usar as plantas para reduzir o calor armazenado no seu muro, o paisagismo trabalha sempre a seu favor.

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Muros verdes reduzem a poluição
Além de os muros verdes serem ótimos para melhorar a qualidade de vida das pessoas, ajudam o meio ambiente. Pesquisas feitas por cientistas britânicos, foi chegado a uma conclusão de que muros verdes ajudam a reduzir o nível de poluição além de contribuir para limpar o ar em áreas que estariam muito expostas a níveis de poluição.

Os estudos demonstraram que as plantas de pequenas e grandes cidades contribuem removendo o dióxido de nitrogênio (NO2) e outras partículas que prejudicam a saúde das pessoas. Esses estudos ajudam a difundir a idéia de que não é somente reduzindo a quantidade de carros nas ruas que podemos fazer a nossa parte, mas também deixando os muros de nossas casas mais bonitos e verdes.

Plantas para muros e grades
Os muros altos preservam a privacidade do dono da casa dos vizinhos curiosos, porém, aumentam o calor na propriedade e ainda reduzem a quantidade de ar que circula no espaço.

Um dos principais problemas que podem aparecer é o aparecimento de fungos em plantas. Uma forma de melhorar o aspecto visual e também de qualidade e durabilidade do seu muro é através do uso de plantas decorativas.

Confira abaixo dicas de plantas que podem ser usadas em muros:

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Unha-de-gato (Ficus pumila)
Uma boa alternativa de planta para muro é a unha-de-gato, porém, se você decidir cobrir todo o muro com essa planta precisará realizar podas constantes uma vez que essa planta cresce com rapidez.

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Falsa-Vinha (Parthenocissus tricuspidata)
A planta chamada popularmente de falsa-vinha é uma planta que adere a parede e conta com folhas bonitas. Durante o outono as folhas ficam vermelhas e caem, os muros ficam então descobertos o que nem sempre é interessante.

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Hera (Hedera helix)
A Hera é uma planta que pode ser encontrada com vários formatos de folhas inclusive algumas variegadas. Trata-se de uma planta que não exige manutenção não necessitando de poda. Excelente alternativa para cobrir muros e paredes.

Impermeabilizando o muro
Antes de fazer o plantio de Hera sobre o muro é importante cuidar da impermeabilização da parede usando tinta apropriada. Isso garante que não será necessário pintar novamente depois. Lembre-se que será bem ruim se você perceber que há algum tipo de infiltração em rachaduras do seu muro e não ter como consertar sem acabar estragando o belo efeito da sua parede vegetada.

Deve-se ressaltar ainda que as raízes da hera acabarão penetrando em qualquer tipo de imperfeição que existir na superfície do seu muro.

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Tetrastigma ou Trepadeira-Castanha
A planta acima tem características ornamentais bem interessantes e cria um visual de cortina de folhas sobre o muro. O único problema que ela apresenta é o fato de crescer muito vigorosamente e assim acabar “engolindo” as demais plantas que estão por perto.

A origem dessa planta é o Vietnã e pode ser cultivado em regiões que tenham clima ameno e frio, porém, somente consegue se desenvolver sob sol pleno.

Passiflora edulis

Maracujá-Roxo (Passiflora edulis)
A planta conhecida como maracujá-roxo conta com a mistura de cores exuberantes e dá frutos o ano todo. Para que essa planta se desenvolva é necessário que haja sol pleno.

A propagação dessa planta é feita por meio de sementes. O mais indicado é que ela tenha um espaçamento de pelo menos 1,5 m entre as plantas.

Estratégia contra pichações
Infelizmente nas grandes cidades uma realidade é a pichação de muros, uma forma de evitar esse problema é através do cultivo de plantas nos muros. Os muros que não vegetados não serão pichados sem contar que você está ajudando a melhorar a qualidade do ar na sua cidade.

Outras formas de reduzir o calor com plantas
Além de cobrir o muro com plantas você pode usar alguns outros truques e dicas de paisagismo para evitar as altas temperaturas na sua casa. Uma forma bem interessante de evitar o calor intenso é através do plantio de grama. Os gramados contribuem para a redução do calor.

Para reduzir a temperatura do piso pode ser interessante optar também por decks de madeira. Nas sacadas e janelas é recomendado o plantio de plantas e flores para reduzir o calor externo além de criar uma barreira verde que traz uma sensação refrescante para o ambiente.

Outra forma de reduzir a incidência de calor é através do uso de vasos de plantas nas janelas. Em pouco tempo você verifica na prática os bons resultados. No momento de escolher as plantas para cada parte da casa é fundamental levar em conta quais são as características do ambiente.

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Algumas plantas precisam de incidência solar direta, porém, outras acabam prejudicadas pela ação do sol. Quando for fazer a sua escolha pese as necessidades de cada planta. Procure por soluções que sejam criativas e ajudem a deixar os espaços de casa mais bonitos.

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O cultivo de plantas é uma pratica muito comum, independente do local onde a pessoas habitem, seja este um clima quente ou frio. As plantas possuem uma grande versatilidade, pois além de funcionarem como objetos de decoração, elas trazem inúmeros benefícios aos seres humanos, como por exemplo a melhoria do ar do ambiente em que ela está sendo cultivada.

No entanto, quando a pessoa decide cultivar plantas, principalmente as de menor porte e que necessitam de um local apropriado para ficar, surge a indecisão de qual tipo de vaso adotar para realizar o cultivo daquela determinada espécie vegetal.

Dicas
Atualmente no mercado existe uma grande variedade de tipos de vaso disponíveis, que apresentam diferenças quanto a aspectos como: tamanho, tipo de material e a forma e acabamento.

Conforme os especialistas em cultivo de plantas, os vasos devem ser escolhidos de forma que ele permita que a planta cresça de maneira plena e saudável.

No entanto, antes mesmo de escolher o vaso para o cultivo de sua planta, procure definir o local em que irá ficar a planta, pois esse fator irá influenciar bastante o tipo de vaso a ser usado par ao cultivo de plantas.

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O vaso como forma decorativa
Os vasos podem ser usados, principalmente quando se trata de plantas cultivadas em ambientes interiores e fechados, como peças de decoração que possuam o objetivo de realizar a composição dos espaços, trazendo beleza, cor e vida para o local onde serão cultivadas as espécies vegetais.

O paisagismo, que é uma ciência ou arte que compõe espaços através do uso de plantas, faz bastante uso de uma grande variedade de vasos. Os vasos utilizados procuram exalar beleza e precisam combinar com as cores e demais objetos decorativos do local. A ornamentação acaba se tornando a grande função dos vasos.

Os paisagistas e decoradores buscam usar os vasos, como peças harmônicas que combinem com o ambiente de forma que permitem que esse fique bonito e harmônico.

Como escolher o vaso ideal para o cultivo de plantas
De uma forma geral, não existe uma regra definida para a escolha de um vaso para determinado tipo de planta, no entanto, o primeiro passo para que seja realizada uma boa escolha é que a pessoa faça uso do bom senso e procure gerar uma composição harmônica entre a planta e o vaso.

Cada espécie vegetal exige um tipo de vaso diferente, pois precisam ser observados fatores como o tamanho médio da raiz da espécie vegetal cultivada e também as necessidades próprias de sobrevivência de cada planta, pois cada espécie vegetal apresenta peculiaridades particulares.

Outro fator fundamental para a sobrevivência e manutenção da planta, é que a escolha do tipo de vaso apropriado para a espécie vegetal que está sendo cultivada permite que ocorra o controle das condições do solo, principalmente da umidade do solo.

A escolha do vaso adequado permite que o solo não fique encharcado, isto é, a água não ficará acumulada na terra. O acúmulo de água na terra pode ocasionar o sufocamento das raízes da planta, e por consequência o apodrecimento das mesmas, o que pode levar a planta a morrer.

Para evitar essa situação, existem vasos que apresentam orifícios que são destinados para a drenagem e por consequência o escoamento da água que iria ficar acumulada no recipiente.

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Fatores para a escolha do vaso ideal
Há uma série de fatores e aspectos que podem influenciar na escolha do vaso ideal para o cultivo de determinada planta, por isso é importante verificar questões como: tamanho, o tipo do material utilizado e a forma do vaso.

1 – O tamanho do vaso e da planta
O tamanho é um fator que deve ser considerado na hora da escolha do vaso. Os vasos pequenos são utilizados com frequência para decorar e para cultivar plantas de pequeno porte. Os vasos menores se caracterizam por serem mais delicados, por isso são mais apropriados como peças decorativas.

Os vasos grandes tendem a ser peças que apresentam maior peso, e caso você goste de mudar suas plantas de lugar, esse tipo de peça deve ser evitado, contudo, os vasos grandes possuem maior capacidade de drenagem, evitando assim que aconteça o apodrecimento das raízes da planta.

De uma maneira geral podemos escolher vasos pequenos para as plantas de pequeno porte e os vasos grandes para as plantas maiores, pois irá gerar composições harmônicas e assim preservará as plantas para que se desenvolvam de forma plena.

Contudo, para toda regra existe exceções, por isso é importante procurar conhecer a espécie vegetal que será cultivada e se ela se adapta ao tipo de vaso que você pretende colocá-la.

vasos

2 – O material utilizado
O material do vaso é um aspecto que deve ser levado em conta, principalmente pelo fato de se analisar o local onde ficará sendo cultivada a planta. Existem materiais que irão se deteriorar com maior velocidade se ficarem expostos ao sol em áreas externas (exemplos: madeira, metal, plástico e outros materiais), contudo os vasos que apresentam maior resistência como os fabricados com concreto, fibra de vidro e cerâmica, são ideais para serem utilizados nessas condições.

Os vasos usados em ambientes internos tendem a ser mais delicados, pois a pessoa apresenta a tendência de usar vasos que combinem com a decoração do ambiente, procurando gerar um clima de harmonia para que a decoração não seja quebrada.

Além dos materiais citados (madeira, metal, plástico, concreto, fibra de vidro e cerâmica, podemos encontrar vasos fabricados com amianto, fibra de coco e até mesmo improvisações como o aproveitamento de garrafas Pet que além do efeito ecológico, acabam funcionando como espécies de pequenos vasos.

De acordo com o material que é fabricado, os vasos possuem características que ajudam no desenvolvimento da planta:
* Vasos plásticos – possibilitam que a planta apresente uma saúde melhor, dificultando o surgimento de pragas;

* Vasos de cerâmica – apresentam maior capacidade de retenção de água, bom para cultivar plantas que apreciam o solo úmido;

* Vasos de cimento – é uma excelente alternativa para plantas maiores e de cultivo em ambientes exteriores;

* Vasos de fibra de coco – vaso de custo alto, vem sendo usado para substituir o xaxim. Apresenta alta capacidade de drenagem, no entanto não dá nenhum nutriente para a planta;

* Vasos de xaxim – são muito usado para o cultivo de samambaias, contudo a planta está em extinção, tendo sua extração, fabricação e comercialização proibida há mais de 10 anos;

* Vasos de vidro – não é indicado para plantas a serem cultivadas no solo, sendo usado para plantas cultivadas na água como o bambu da sorte.

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3 – A forma do vaso
O formato dos vasos existentes no mercado são os mais variáveis, existem vasos em forma de jardineira, dos tradicionais bonsais, bacia, quadrado, bojo e outros formatos diversos.

O formato do vaso ajuda a essa peça a ter um efeito decorativo e ornamental maior, pois dependendo da forma, acabamento e material com que foram feitos, os vasos podem apresentar um design bonito e moderno, ornamentando qualquer ambiente em que ele for colocado.

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Muitas das vezes pegamos um simples vaso e plantamos uma espécie que desejamos, já achando que ela vai se desenvolver de uma hora para a outra. Porém, é preciso ter o conhecimento de algumas técnicas para sair por ai fazendo jardinagem e é muito mais complexo do que parece.

Primeiro de tudo, é preciso fazer a manutenção do solo e sempre existe a possibilidade de que ele escoe por fora dos vasos. Mas, existe um jeito de evitar que isso acontece e isto que veremos abaixo.

Plantas em vasos
Existem plantas que são compradas já plantadas em vasos. De uma forma geral, nos mercados para jardinagem, esta prática ajuda com o que a espécie sobreviva em alguns locais por mais tempo. Isso pode valer também para o plantio dentro de casa.

As espécies menores costumam ser as favoritas para serem colocadas em vasos, como por exemplo, os mini-cactos e a maioria das espécies de flores. Porém, não é só o ambiente e o vaso que fazem a planta resistir bravamente a algumas condições climáticas que nem sempre são favoráveis.

É a terra que faz com que a planta esteja se alimentando e se desenvolvendo da melhor maneira possível, mesmo que as condições locais sejam adversas. Muitas espécies não se adaptam bem a locais fechados, mas com um bom plantio de solo, elas podem lutar contra o tempo.

Para que as espécies estejam sempre bem acomodadas sob a terra, é preciso prestar a atenção na forma como que o solo é colocado no vaso, antes mesmo de implantar algumas mudas.

É preciso ter muita atenção nesta parte, pois é uma etapas iniciais para iniciar um tipo de jardinagem caseira, onde a terra vai ajudar e muito no desenvolvimento da sua plantinha.

Mesmo assim, a terra pode escoar para fora do vaso e isso não é nada bom para as técnicas necessárias nesta etapa.

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A terra escoando pode ser um problema
Quando a terra começa a escoar para fora do seu vaso de plantas, é porque está havendo algum problema.

Para começar, é preciso verificar muito bem se a quantidade de terra acrescentada no vaso foi além dos limites. Quando isso ocorre, a tendência é de que o solo comece a escoar pelas laterais ou até mesmo por baixo dos vasos, a fim de dar espaço a terra que ali estava contida, confortando assim, a sua planta em um espaço melhor.

Um outro ponto muito importante para se observar é se o vaso é adequada para o plantio da espécie que você deseja plantar, já que o espaço é muito importante para que a sua plantinha comece a crescer.

Vale observar que algumas espécies crescem mais do que as outras e com o espaço no vaso, ela pode se desenvolver bem ou não, jogando até mesmo um pouco de terra para fora. Com isso, é preciso observar de perto o crescimento de algumas espécies, a fim de evitar que a terra ali presente comece a escoar sem medidas.

Porque evitar o escoamento de terra através dos vasos
Que a terra pode acidentalmente escoar por fora dos vasos de plantas, isso é inegável. Porém, você deve estar se perguntando porque é tão importante evitar tal ação. Na verdade, fazer jardinagem também é ter higiene no jardim, seja cultivando um pequeno vasinho de plantas dentro da sua casa ou várias espécies em um mesmo quintal.

É importante observar que se o escoamento de terra acontecer em um ambiente externo, pode sujar tudo, fazendo com que crianças pequenas e animais de estimação, por exemplo, se contaminem com as terras escoadas, sem contar que prejudica toda a limpeza do seu lar. Este fato faz com que você tenha ainda mais trabalho para se preocupar.

Outro ponto é que se a planta precisa de terra pra sobreviver, ela não pode simplesmente escoar, desaparecer, ou os nutrientes necessários para sobrevivência da mesma acabam ficando bem escassos. Para evitar que tudo isso aconteça, deixando para lá dores de cabeça desnecessárias com o seu cultivo, fique bem atento as soluções dadas logo abaixo.

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Evitando o Escoamento Do Solo
Escolhendo o Solo
Assim como a escolha da espécie e do local de plantio é essencial para um bom cultivo, o solo que será introduzido também é. Se você escolhe uma terra de má qualidade, facilmente ela irá escoar com algum exagero, ainda mais dependendo da espécie que ali estiver.

Por isso, é muito importante ficar atento às condições da terra escolhida, identificando bem a espécie, fazendo as inclusões necessárias e manuseando o solo de forma profissional.

Tipos de vasos
Uma outra forma de evitar o escoamento de terra é sabendo qual o tipo de vaso utilizar. Existem aqueles mais fundos para espécies com raízes mais prolongadas e grossas. Também existem aqueles menores, mais finos, para espécies de pequeno porte.

Quando a planta é grande demais e está sendo cultivada em um vaso menor, com certeza o solo poderá escoar com muito mais facilidade, eliminando as possibilidades de um bom desenvolvimento para a sua plantinha. Saber o tipo de vaso é fundamental para evitar que a terra “fuja” de dentro do seu vasinho.

Existem alguns vasos que possuem furos no meio para que a irrigação do dia a dia seja completa. Ou seja, uma maneira de que a terra comece a escoar com facilidade é encharcando demais a terra.

Assim, o excesso de água que deveria sair através dos furos nos vasos acabam trazendo consigo um pouco de terra. É bom perceber que isso não é um bom sinal, porque junto com o escoamento, os nutrientes necessários para a sobrevivência da espécie acabam escoando também, levando a pequena plantinha à morte.

Tente sempre observar a quantidade de água a se colocar na terra e busque sempre alternar bem os dias de irrigação, dependendo de cada espécie plantada.

Uma dica legal e que garante a eficiência de nossa drenagem em caso de vasos com somente um furo central é: antes de tudo, colocar um pedaço de caco de telha bem em cima do furo do vaso. Isto evita que as pedras se encaixem justamente no furo, impedindo a água de escoar. Nunca devemos utilizar um pedaço de telha já usado, pois pode conter fungos que proliferarão no nosso vaso.

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