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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

damadanoite

Ao cair o sol é quando as flores deste arbusto se abrem e desprendem seu cheiro. Daí vem o seu nome dama-da-noite, apesar de que em algumas regiões também é conhecida como flor-da-lua.

Desfrutar da dama-da-noite em casa é muito fácil, já que os cuidados que requer são básicos e muito simples de realizar.

Como plantar a Dama-da-noite
Devido ao peso de seus ramos necessita de um suporte, que poderá ser uma treliça, cerca ou muro. Seu cultivo deverá ser ao sol, mas tolera que uma parte do dia fique em ambiente com meia sombra.

O solo deverá ser rico em matéria orgânica e muito bem drenado.

A mistura de plantio ideal para este cacto é uma mistura de húmus de minhoca, areia de construção e adubo animal de curral bem curtido, na proporção de 4:2: 1.

Cultivada no solo do local, deverá ter a cova de plantio com as paredes soltas para não danificar as raízes sensíveis.
Colocar a mistura no fundo e ao redor do torrão, regando a seguir.

Este cacto se ressente quando a terra fica ressequida, embora possa apodrecer por excesso de água. Aproveitar para regar a planta quando regar o jardim, evitando fazer isto todos os dias.
No inverno ou em estação chuvosa, suspender as regas.

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Seu plantio em vasos somente dá certo se pudermos ter uma treliça de apoio, devendo usar um vaso de maiores dimensões que o comum e que seja de cimento, preparado para suportar o peso da planta sem tombar.

Para repor nutrientes, na primavera fazer adubação com húmus de minhoca e adubo KPF, formulação 4-14-8, cerca de 100 gramas por planta, colocado sobre o solo ao redor da muda, incorporando à terra existente.
Sempre regar após a adubação.

Propagação
Para fazer mudas deste cacto, basta cortar um pedaço do ramo, na primavera. Colocar sobre jornal até formar uma película sobre o corte.

Depois plantar em areia de construção, mantendo-a úmida, até que notar que inicia a crescer.
Plantar na mistura indicada para plantio.

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No passado, a casca de coco (fonte da fibra) era tratada como lixo ou material residual, mas com a evolução dos conhecimentos técnico-científicos, esse material passou a ter várias utilidades na indústria e agricultura.

A fibra de coco pode ser empregada na área agrícola como matéria-prima para controle de erosão e repovoamento da vegetação de áreas degradadas. Ela já é utilizada como matéria-prima de substratos de mudas de hortaliças (sementeiras), árvores e orquídeas comerciais. Também possui resultados positivos na mistura do solo de plantio de vasos de hortaliças e orquídeas.

Esse material, de lenta decomposição, protege o solo reduzindo a evaporação, aumentando a retenção de umidade, protegendo e aumentando a atividade microbiana do solo e, consequentemente, criando as condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal.

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1 – Sucesso na retenção de umidade
A fibra de coco comporta-se em muitos aspectos com uma esponja. Quando se introduz uma esponja em água e esta a satura, ao se deixar drenar livremente o excesso de água, chegará um momento em que cessará a drenagem. Nesse ponto, a esponja terá retido a máxima quantidade de água que é capaz de absorver, encontrando-se quase todos seus poros ocupados por água, em um estado equivalente à capacidade de recipiente da fibra.

Observa-se nesse ponto que os poros maiores não contêm água, mas ar. Apertando-se a esponja entre as mãos, a princípio escorrerá água com facilidade por pouca pressão exercida, mas cada vez terá de se aplicar mais força para liberá-la, chegando a um ponto em que não a desprenderá mais.

Entretanto, sua aparência úmida indicará que ainda há alguma retenção de água. Essa é a melhor vantagem no uso da fibra de coco, pois a planta será mantida hidratada mesmo em períodos de estiagem hídrica.

2 – Como utilizar em vasos de plantas
A fibra de coco pode ser utilizada para melhorar a retenção de umidade em vasos de plantas (hortaliças, folhagens, frutíferas, etc.), basta misturá-la ao solo de plantio.

Toda vez que o vaso for irrigado ela irá absorver a umidade e manter a água disponível para a absorção das plantas por muito mais tempo, evitando dessa forma, a desidratação da planta pelo stress hídrico. É uma ótima maneira de reduzir o risco de desidratação e conservar mais água no solo.

4 – Como utilizar em vasos de orquídeas
A fibra de coco tem sido utilizada como substrato de orquídeas comerciais. Por ser um produto leve com alta capacidade de retenção de água, propicia o crescimento das raízes das plantas por mais tempo.

Por ser um produto de baixo valor agregado valoriza todo o conjunto (planta, vaso, substrato, arame, etc.) atraindo ainda mais a atenção do consumidor final. Para utilizá-la no vaso basta colocar a fibra no vaso, plantar a muda e compor as laterais mantendo-a firme.

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5 – Utilizando a fibra no plantio de orquídeas em árvores
A fibra de coco pode ser utilizada como substrato no plantio de orquídeas e bromélias em árvores. Por ser leve, porosa e resistente, permite a absorção e conservação de água na raiz da planta mesmo em épocas de estiagem, pois apresenta grande resistência à perda de umidade por evaporação.

Para utilizá-la basta envolver as raízes e rizoma da planta na árvore com a fibra e amarrar com o barbante (isso mesmo, barbante, com o tempo as raízes da planta vão crescer, o barbante irá apodrecer e cair sozinho), até a planta ficar firme (com o barbante não há o risco de estrangular a planta) e pronto! A muda irá absorver a umidade que ficar retida na fibra crescer e desenvolver de forma saudável, produzindo muitas flores e raízes.

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varanda de pouco sol

Muitas gente gosta da idéia de ter plantas em casa, mas não tem um espaço ideal para um jardim. Saiba que não é necessário morar numa bela casa com um quintal enorme para poder ter um espaço verde no seu lar.

Uma solução que tem sido bastante usada é a de cultivar plantas nas varandas. Além de a sua varanda ganhar um charme extra também pode ser a morada perfeita para várias plantas.

Uma dúvida que muitas pessoas têm é como fazer a escolha certa das plantas para cada ambiente. A primeira coisa a se fazer é pensar sobre o ambiente em si, ou seja, se ele tem uma incidência intensa de sol ou não, se venta muito entre outras características.

No caso de a sua varanda não ter a incidência de muito sol é importante saber quais plantas conseguem sobreviver com essa característica. Algumas plantas necessitam de muito sol para sobreviver enquanto outras se adaptam melhor a meia-sombra. A seguir listamos algumas plantas que se dão bem com áreas com pouco sol.

Plantas que se adaptam com pouco sol

Sansevieria cylindrica
Lança-de-são-jorge (Sansevieria cylindrica)
A planta conhecida popularmente como Lança-de-são-jorge conta com folhas alongadas cilíndricas e verticais. O visual dessa planta é bastante ornamental e se caracteriza por ter uma boa resistência. Essa planta pode ser cultivada numa varanda que tenha a incidência de pouco sol, pois prefere ser mantida a meia sombra. A rega deve ser feita a cada 15 dias, mas com o cuidado de molhar as folhas.

Pau d’gua (Dracaena fragrans)

Dracaena fragrans
Conhecido popularmente como Pau d’gua a Dracaena fragrans é um arbusto que possui uma característica bem interessante, o centro das suas folhas tem uma linha amarela o que contribui para o seu visual extremamente decorativo.

A rega dessa planta deve ser feita assim que se percebe que a sua terra está seca na superfície. Como se trata de uma planta que não gosta de exposição direta ao sol pode ser uma ótima opção para uma varanda com pouca incidência de sol.

Yuca (Yucca filamentosa)

Yucca filamentosa

A planta arbustiva conhecida como Yuca mansa não tem caule e é muito utilizada no paisagismo por ser uma planta de beleza rústica. As folhas dessa planta são de tons verdes azulados e alongadas, a sua disposição é em roseta. Pode ser que a inflorescência da Yuca atinja até 3,5 m.

O perfume dessa planta é espalhado com mais intensidade a noite. Depois que a Yuca floresce e frutifica ela morre e passa a dar origem a ‘filhotes’ que surgem na base. Como se trata de uma planta rústica pode se adequar a uma grande variedade climática.

Pelo fato de se adaptar bem a climas variados e ter uma boa resistência pode ser usada para compor maciços, bordaduras e conjuntos no jardim. O cultivo da Yuca pode ser feito tanto a sol pleno como a meia-sombra, o solo precisa ser arenoso ou rochoso. É resistente a estiagem, mas não suporta solos mal drenados e encharcamentos. O crescimento da planta no geral é lento, porém, o crescimento da haste floral é bastante rápido.

Palmeira Ráfis (Rhapis excelsa)

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A Palmeira Ráfis conta com diversos caules que parecem bambu. O seu crescimento é ereto e as suas folhas são plissadas e pode ser cultivada em vasos. Como se adapta bem a todo tipo de iluminação pode ser usada também numa varanda com pouco sol. Para mantê-la sempre bonita é importante regá-la com frequência cuidando para que o seu substrato não fique encharcado.

Brinco-de-princesa (Fuchsia hybrida)

Fuchsia hybrida

A planta conhecida popularmente como brinco-de-princesa ou fúcsia é considerada como o símbolo do estado do Rio Grande do Sul. Uma planta que pode ser encontrada em muitas variedades, tanto as pétalas como as sépalas podem ter cores e formas diferentes.

Dentre as cores mais comuns de encontrar essa planta estão o rosa, vermelho, violeta, azul e branco. A sua principal característica é ter a ramagem pendendo o que faz com que fique muito bem em vasos suspensos. Existe variação entre esses tipos de plantas sendo que algumas têm formas arbustivas e outras têm porte herbáceo.

A preferência de iluminação dessa planta é luz difusa ou a meia-sombra sendo assim uma boa opção para varandas com pouco sol. Porém, algumas variedades dessa planta precisam de sol pleno. Como se trata de uma planta que gosta de um clima mais frio se adapta melhor ao sul do país.

Bromélia (Guzmania lingulata)

Guzmania lingulata

A inflorescência da Bromélia tem um tom avermelhado que faz um lindo contraste com o verde escuro das suas folhas. Como a incidência de sol direto pode queimar as suas folhas é melhor cultivar essa planta num local que fique a meia-sombra, perfeito para a sua varanda. É importante que a planta receba claridade indireta.

O cultivo dessa planta deve ser feito em substrato especial para epífitas, a rega deve ser feita a cada dois dias. Tenha o hábito de limpar o centro da planta para evitar que haja a proliferação de mosquitos.

Dypsis lutescens

Palmeira Areca (Dypsis lutescens)
A Palmeira Areca é uma planta que pode ser cultivada sem problemas sob a incidência direta de sol, mas fica mais bonita quando cultivada a meia-sombra. A rega dessa planta deve ser regular, tenha cuidado de manter essa planta longe de ambientes com ar-condicionado.

Antúrio (Anthurium andreanum)

Anthurium andreanum,

A principal característica do Antúrio é ter flores vistosas, um verdadeiro clássico decorativo. Trata-se de uma planta que aprecia a meia-sombra, não pode receber de jeito nenhum a incidência direta do sol. Porém, não pode ficar em ambientes escuros, sendo assim um local que receba pouco sol é uma boa opção.

Myrciaria cauliflora

Jabuticabeira (Myrciaria cauliflora)
A Jabuticabeira é uma árvore nativa da Mata Atlântica, muitas pessoas não sabem, mas é possível cultivar essa planta em vasos com crescimento médio em espaços reduzidos como uma varanda, por exemplo.

Essas árvores passam por floração e frutificação mesmo num espaço pequeno. Ressaltamos que o crescimento dessa árvore é lento podendo demorar até 10 anos para dar a primeira frutificação. Com essas sugestões de plantas para cultivar numa varanda com pouco sol você já pode começar a planejar o que deseja ter nesse espaço.

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Aedes Aegypti

A dengue é uma doença muito comum na época das chuvas, mais ou menos quando está se encerrando o verão. Atualmente, o Brasil se encontra exatamente no período em que está doença se tornou uma das grandes vilãs dos hospitais.

Por ter diversos tipos e sintomas confusos, a dengue pode se manifestar de diversas formas e nem sempre o diagnostico é claro. Com isso, é preciso estar sempre atento à doença e especialmente às formas de eliminá-la.

Mas o que é a Dengue?
A dengue é uma doença provocada por um mosquito de nome Aedes Aegypti. Estima-se que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem com a dengue todos os anos em mais de cem países, de todos os continentes, excetuando-se a Europa. Aproximadamente 20 mil pessoas morrem em decorrência da doença.

Os sintomas mais marcantes da dengue são as dores no corpo e a febre, muito comuns também ao vírus da gripe. Além de ter sintomas muito comuns a algumas enfermidades do dia a dia, a dengue também possui quatro tipos: a DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Por isso, apresentando os sintomas da doença, é preciso procurar um médico imediatamente e evitar se auto-medicar.

Sintomas apresentados
* febre
* cefaleia ( dor de cabeça)
* dores oculares ( dor nos olhos/ ardência nos olhos)
* dores nas articulações
* dores musculares
* sangramento nasal e na gengiva ( apenas no caso da dengue hemorrágica)
* vômitos frequentes

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A água parada
O mosquito transmissor da dengue adora água parada. Se ela estiver na sombra, é ainda mais um fator para a sua proliferação. A fêmea deixa seus ovos sobre a água e as larvinhas começam a aparecer em poucos dias. Por isso, principalmente em jardins, é preciso ficar bem atento a essas condições para eliminar de vez a dengue da sua vida.

Dengue X Jardim
Março é o mês onde as chuvas estão em seu ápice. Elas encerram o verão ocorrendo com muita frequência e é ai que o Aedes Aegypti começa a se proliferar em diversos locais.  Para evitar que as larvas do mosquito apareçam em seus vasos, pratinhos, pneus e outros lugares, fique atento às dicas logo abaixo.

1 – Principais precauções
Antes de mais nada, é essencial que excessos de água da regas não fiquem expostos em pratos ou vasinhos. Por isso, acrescente sempre areia aos pratos das plantas e não deixe que a água fique parada por ali.

Mesmo assim, não são só as plantas que podem conter excessos de água parada. Piscinas e outros objetos também podem ser um perigo. Portanto não deixe de escovar e lavar bem, usando cloro, as bordas de piscinas e espelhos d´água. Outras medidas para não atrair a dengue são:
* Evitar o acúmulo de entulho, pois durante as chuvas muita água pode se acumular nos mesmos.
* Tampar as caixas d’água
* Virar a boca de latas e garrafas para baixo a fim de que não entre água das chuva
* Tentar trocar a água das fontes toda semana com a ajuda de uma bomba, se for preciso

2 – Borra de café
Através de pesquisas feitas descobriu-se que borra do café, quando aplicada em plantas, evitam que as larvas do mosquito da dengue se proliferem no seu jardim. Antes de colocar o pó de café, passe água fervente sob as plantas, deixando cair nos vasinhos e pratinhos. Com isso, você irá bloquear o desenvolvimento das larvas por causa de algumas substâncias contidas na borra. Assim, nessa fase inicial, as larvas acabam adoecendo e morrendo.

3 – Larvicidas
Os larvicidas ajudam e muito na eliminação das larvas dos jardins. Mesmo assim, especialistas e pesquisadores deixam bem claro que a melhor forma de evitar o mosquito da dengue é não deixar água acumulada. Esse é o meio mais eficiente.

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4 – Frequência de rega
Tome muito cuidado com as regas das suas plantas. Cada espécie tem as suas vontades e é preciso conhecê-las para não encharcar o solo, deixando água parada nos vasos. É sempre melhor regar gradativamente durante umas duas ou três semanas do que colocar a água de uma vez só.

Para saber se a quantia de água está suficiente para a sua planta ou não, é só colocar o dedo da terra e verificar se a mesma se encontra úmida. Sendo assim, a planta não estará precisando de água, apensas se o solo estiver seco.

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5 – Bromélias
As bromélias são um problema, já que elas acumulam muita água entre as folhas. A espécie não consegue absorver esta água rapidamente e por isso, pode ser mais uma fonte para que o mosquito da dengue se prolifere colocando as suas larvas por lá. Para evitar este problema, coloque água represada em seu centro, sempre prestando atenção às folhas em forma de roseta das bromélias.

As helicônias também podem acumular água. É sempre bom ficar atento ao seu jardim e à determinadas espécies, principalmente na época das chuvas.

6 – Arranjos de flores
Existem vasos que possuem as flores naturais cortadas para formar belos arranjos nos jardins. Apesar de bonitos, eles podem acumular muita água. Assim, lembre-se sempre de verificar os arranjos bem como os seus vasos. Troque a água semanalmente e esfregue bem as laterais.

Uma solução de água com hipoclorito de sódio, a famosa água sanitária, na proporção 2% e 40 gotas para cada 500 ml de água, pode ser colocada sob a planta, já que a mistura não prejudica a mesma e funciona como um perfeito larvicida.

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