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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

No verão, devido ao aumento de temperatura e as deliciosas chuvas de verão, as plantas requerem cuidados especiais. Resumidamente, vamos tratar aqui sobre estes cuidados.

plas de verão

Cuidados de Verão
No verão, o calor estimula o rápido crescimento das plantas. Todavia, tal crescimento pode ser prejudicado quando o clima estiver muito quente e seco.

Assim, são imprescindíveis para esta época as adubações regulares e regas (que devem ser feitas sempre no começo da manhã ou ao entardecer, evitando o sol forte).

Muitas plantas precisarão ser amarradas a suportes ou tutores e ao menor sinal de pragas ou doenças, será preciso agir prontamente.

Início do Verão
- Regue, moderadamente, todas as plantas ornamentais para evitar a queda dos brotos em desenvolvimento;
- Corte sempre o gramado, mas não muito curto, especialmente em tempo quente e seco;
- Controle as ervas invasoras ou daninhas.

vincas

Meados do Verão
- Adube as plantas que produzam flores com fertilizantes com alto teor de fósforo, a fim de estimular a floração;
- Retire as flores murchas para estimular a formação de novos botões e o crescimento.

Fim do Verão
- Plante bulbos, como Amarílis e trevo de quatro folhas (obs: tulipa é bulbo, mas não nasce em clima tropical como o nosso);
- Continue a retirar as flores murchas das plantas, a não ser que você queira recolher as sementes;
- Continue a regar o gramado de modo regular e abundante durante o tempo quente e seco, principalmente após a aplicação de fertilizante.

Observações
Já que citamos a questão dos adubos, é importante que conheça melhor o mais comum deles, o N-P-K, onde N = Nitrogênio, P = Fósforo e K = Potássio.

Combinados, transformam-se em ótimo adubo. Na sua combinação 10-10-10, são ideais para verdes, como gramas e todas as folhagens. Já a combinação 4-14-8, o fósforo alto auxilia na floração.

chuvas-1

Chuva de Verão
Tempestades são comuns e quase diárias no começo do ano. Todavia, quando a intensidade das chuvas aumenta, passando dias e noites inteiras sem dar trégua, bichinhos como fungos, pulgões, lesmas etc, costumam proliferar em suas plantas.

Para combatê-los, cada espécie de doença necessita de um tipo de tratamento. Mas se tiver pressa no caso de haver lesmas de montão em suas plantas, uma boa e fácil dica é embeber cerveja em guardanapos de papel e deixar da noite para o dia sobre a terra. É que as lesmas, ao que parece, adoram cerveja.

Pela manhã, é só recolher os guardanapos com os bichinhos… Pode-se repetir o procedimento até que elas acabem por completo.

pulgão

Quanto aos pulgões, pode-se pulverizar as plantas com o seguinte preparado:
- 500 gramas de pimenta vermelha;
- 4 litros de água;
- 5 colheres de sopa de sabão de coco em pó.
- Bater no liquidificador as pimentas com 2 litros de água. Coar.
- Misturar o sabão e depois acrescentar os 2 litros restantes de água. É só coar e pulverizar.

campoflorido

vasos-plantinhas

Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a necessidade do transplante no cultivo em vasos. Veja aqui, quando e como realizar esta tarefa.

O cultivo de plantas em vasos nos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É claro que para mantermos as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas.

Mas, existe também um outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante.

No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada.

Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a necessidade do transplante.
Mas, como saber quando transplantar nossa plantinha? Alguns sinais podem indicar o momento certo.

Eis alguns:
* raízes saindo pelos furos de drenagem;
* partes das raízes aparecendo na superfície da terra;
* o vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;
* florescimento escasso ou inexistente;
* aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;
* raízes formando um bloco compacto e emaranhado.

vasos
Passo à passo, para não errar
Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:

1 – No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue todas a plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso. Limpe bem os vasos que serão utilizados. Se for utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e impedem que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada;

2 – Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas, mistura de solo, cascalho para ajudar a drenagem, etc.);

3 – Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o escoamento do excesso de água;

4 – Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve;

5 – Agora é a hora de retirar a planta do vaso. A terra um pouco umedecida facilita o trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão;

6 – Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas, cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e, para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão. Normalmente, a planta sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova resistência, quebre o vaso;

7 – Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas laterais para soltar o torrão. Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto, puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado;

8 – Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da borda;

9 – Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as raízes, sem encostar nas folhas inferiores. Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra, bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

plantas
Misturas de solo paras vasos ou jardineiras
Mistura rica em matéria orgânica

1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de composto orgânico

Ideal para plantas como: licuala ou palmeira-leque (Licuala grandis), camélia (Camellia japonica), cróton (Codiaeum variegatum), cica (Cycas revoluta), gardênia (Gardenia jasminoides), lantana (Lantana camara), planta-camarão amrelo (Pachystachys lutea), azaléia (Rhododendron xsimsii), flor-de-cera (Hoya carnosa), calceolária (Calceolaria herbeohybrida), petunia (Petunia x hybrida), calendula (Calendula officinalis), margarida (Chrysanthemum leucathemum).

Mistura argilosa
2 partes de terra comum de jardim
2 partes de terra vegetal
1 parte de areia

Ideal para plantas como: papiro (Cyperus papyrus), gladíolo ou palma-de-santa-rita (Gladiolus), narciso (Narcissus poeticus), bastão-do-imperador (Nicolaia elatior), prímula (Primula obconica), gloxínia (Sinningia speciosa), estrelitzia (Strelitzia reginae, copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), calla (Zantedeschia aethiopica ‘Calla’).

suculentas em vasos
Mistura arenosa
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de areia

Ideal para plantas como: palmeira-bambu (Chamaedorea elegans), planta-camarão vermelho (Beloperene guttata), buxinho (Buxus sempervirens), caliandra ou esponjinha(Calliandra), bico-de-papagaio ou poinsétia (Euphorbia pulcherrima), hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), hortênsia (Hidrangea macrophylla), ixora (Ixora chinensis), giesta ou vassoura espanhola (Spartium junceum), primavera (Bouganvillea spectabilis), lírio-da-paz (Spatiphylum wallisii), espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata), lança-de-são-jorge (Sanseveria cylindrica), onze-horas (portulaca grandiflora).

vaso

Mistura areno-argilosa
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia

Ideal para plantas como: palmeira-rápis (Rhapis excelsa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias fruticosa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias guilfoylei), gerânio (Pelargonium sp.), gerânio pendente (Pelargonium peltatum).

barquinhochines

palmeira Ráfia

A maioria das plantas que utilizamos no interior das casas são plantas originárias de regiões tropicais, onde o clima se caracteriza pela escassez de luz, elevadas temperaturas e umidade e condições de chuva quase constantes.

Estas condições parecem-se muito com as que podemos encontrar nos nossos lares e isso permite a estas plantas desenvolver-se adequadamente nestes ambientes. No entanto, há vários fatores que não são os adequados.

Por um lado, o grau de umidade em interiores costuma ser baixo se comparado com o que estas plantas encontram no seu habitat natural, devido ao uso de aquecimento e de aparelhos de ar condicionado. Devemos, por isso, procurar elevar o nível de umidade ambiental.

Outro problema frequente é que as plantas de climas tropicais requerem uma água de rega de muito boa qualidade, ou seja, pobre em sais. O uso de água da torneira, com elevado conteúdo de cloro produz queimaduras nas extremidades das folhas, danos nas raízes e outros danos na maioria das plantas de interior em nossas casas.

Para o evitar, basta utilizar água de rega sem sais, ou seja, água da chuva, engarrafada ou água da torneira que tenha sido deixada algumas horas num recipiente aberto para permitir que o cloro evapore.

Zamioculcas zamiifolia

Os danos por excesso de sais costumam ser comuns em todas as plantas de climas chuvosos. Plantas como a hortênsia, a gardênia, a camélia ou as bulbosas também são sensíveis a este problema.

Além da qualidade da água, também deveremos cuidar para que a rega seja ajustada às necessidades da planta em concreto, procurando não incorrer nem em defeito nem em excesso de fornecimento.

Outro fator que pode produzir queimaduras nas folhas de algumas plantas é o excesso de radiação solar ou de luz. Com foi já referido, muitas plantas de interior estão acostumadas a receber a luz de forma filtrada.

O excesso de exposição pode ser um problema para elas; bastará então procurar-lhes uma nova localização e eliminar as folhas queimadas.

jibóia

Por último, refira-se a questão das correntes de ar. Há espécies às quais prejudicam seriamente as correntes de ar geradas em zonas de passagem aberta, perto de portas ou janelas uma maneira de o manifestar é através de folhas com as pontas secas.

Como no caso anterior é suficiente procurar-lhes uma nova localização.

chuvarada

plantas ornamentais

Cultivadas por suas belezas e exuberâncias em cores, as plantas ornamentais são muito apreciadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Acredita-se que a prática do cultivo de plantas para este fim exista a milhares de anos.

As plantas ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de características como flores, cores, aromas, folhagem, texturas, formato de caule entre outros, que formam caracteres visualmente atraentes.

Novas variedades de plantas ornamentais surgiram a partir do cruzamento entre espécies, como por exemplo, as rosas, que foram cultivadas há milênios no Oriente Médio, não se apresenta em sua forma original, fruto da capacidade humana de transformar a natureza de acordo com suas necessidades.

As plantas ornamentais podem ser divididas em várias categorias, conforme seus aspectos morfológicos, hábitos de crescimento e usos mais frequentes:

salix babilonica

Árvores
As árvores são vegetações de características lenhosas, copas definidas e sua forma adulta atingem mais de seis metros. Como ornamento as árvores produzem sombras, diminuem a amplitude térmica, amenizam a poluição do sonora e do ar, atrai pássaros e os abrigam, formando belas paisagens. Existem várias espécies como o Chorão (Salix babilonica), Flamboiã (Delonix regia), Espatodea (Spathodea campanulata), entre outros.

azaléa (Medium)

Arbustos
São vegetações geralmente lenhosas e possuem bifurcação de baixa estatura ou perto do solo, e sua forma adulta é inferior a seis metros.

Como ornamentos os arbustos servem para delimitar superfícies, contemplam linhas arquitetônicas, esconde ou destaca vistas pouco estéticas, entre outros. Algumas espécies como Espirradeira (Nerium olander), Azaléias (Rhododendron), Hortênsias (Hydrangea macrophylla) são bastante utilizadas.

Allamanda cathartica

Trepadeiras
São vegetações lenhosas que necessitam de suportes para se desenvolverem. São classificadas em: Volúveis, Samentosas, Cipós e Arbustos escandentes.

Como ornamentos são apreciadas para cobrir muros, separa um ambiente de outro, substitui arbustos em locais estreitos. Espécies como Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta), Alamanda (Allamanda cathartica) e Glícinia (Wisteria sinensis), são bastante utilizadas.

Euterpe oleracea

Palmeiras e cicadáceas
Este tipo de planta possui variados portes e aspectos característicos de tronco e copa. Suas folhas são pinadas, coriáceas e flabeladas, organizadas em hélice e possuem uma silhueta esbelta.

Como ornamento serve para caracterizar regiões, complementar linhas arquitetônicas, atrair pássaros, entre outros. Como exemplo pode-se citar o Aça[i (Euterpe oleracea), Butiá (Butia eriospatha), etc.

jacinto

Plantas herbáceas
As herbáceas se caracterizam por possuírem caules lenhosos ou semi-lenhosos e variados tipos de porte. São cultivadas em locais com ou sem sombra.

Como ornamento, plantas deste tipo servem para criar paisagens atrativas dependendo de suas cores e floração.

Tradescantia sp.

Plantas de forração
Essas plantas se caracterizam por possuírem crescimento horizontal e geralmente cobrem superfícies do solo.

Como ornamentos servem para proteger o solo contra erosões, formam desenhos ou emblemas em paisagismos, entre outras. Exemplos: Trapoeraba (Tradescantia sp.).

Zoysia matrella

Gramados
Os gramados são formados por famílias de gramíneas e são utilizadas em ornamentos para forrar solos funcionando com um tapete, são usadas em campos de futebol, diminui o brilho do sol, entre outras. Exemplo: Grama coreana (Zoysia matrella).

Eichornia crassipes

Plantas aquáticas
São plantas que vivem em locais aquáticos podendo ser flutuantes, emergentes, submersas e palustres.

Como ornamentos servem para enfeitarem lagos artificial, diminuem o brilho da água parada, entre outros. Exemplo: Aguapé (Eichornia crassipes).

sedum-morganianum

Plantas suculentas
Este tipo de planta habita regiões áridas e possuem como características tecidos carnosos ricos em água.

Como ornamento as plantas suculentas servem para caracterizar regiões. Exemplo: Rabo-de-burro (Sedum-morganianum).

pingos-9