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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

outono

Em regiões de clima temperado no mundo, o outono é marcado pela folhagem colorida que lentamente cai de árvores e arbustos, cobrindo e colorindo o chão de uma maneira exuberante. Mas você já se perguntou por que algumas árvores perdem suas folhas durante essa estação do ano?

A queda das folhas no outono é, basicamente, uma forma de autoproteção. Enquanto que as árvores que mantêm as suas folhas durante todo o ano possuem ceras e resinas espessas para protegê-las do congelamento, as plantas decíduas geralmente têm folhagens finas que são suscetíveis ao frio.

Uma vez que a água se expande quando congelada, as células das folhas se rompem durante o inverno, tornando-as inúteis para a fotossíntese.

Sem deixá-las cair, tal árvore ficaria presa com milhares de apêndices improdutivos e sem conseguir produzir o seu alimento de maneira adequada.

Como se isso não fosse motivo suficiente, a área da superfície de todas aquelas folhagens também representaria uma ameaça à integridade física da planta.

Os meses de inverno são frequentemente mais ventosos do que as outras estações e o vento contra as folhas de uma árvore fria e quebradiça pode causar grandes rupturas. O mesmo vale para o peso da neve acumulado em todas elas.

outono

Curiosamente, as folhas de outono não são simplesmente arrancadas das árvores, mas sim separadas das plantas em um processo altamente controlado. À medida que os dias se passam e a temperatura esfria, os hormônios de dentro das plantas são ativados para iniciar o processo de rescisão.

A produção de clorofila é interrompida e a pigmentação das folhagens começa a degradar-se, deixando-as vermelhas ou amareladas.

Os vasos que levam água e açúcares para o resto da planta são fechados e uma camada de células, conhecida como “camada de abscisão”, começa a crescer entre os pedúnculos e os galhos que seguram as folhas.

Por fim, quando elas caem, a planta entra em dormência, economizando sua energia para a grande brotação da primavera que virá pela frente. Esse é o fim de todo o ciclo que começou com a queda da primeira folha no outono.

Por muitos séculos, todas as pessoas que estudavam a natureza eram chamadas naturalistas. A profissão de botânico teve seu início somente em 3 de setembro de 1979, quando a faculdade de Biologia foi reconhecida.

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lago

Se você é fã de flores, gramíneas, árvores e todo tipo de plantas, talvez devesse considerar seriamente se tornar um botânico.

Botânico é o profissional que estuda os vegetais em todos os sentidos, como ordena e classifica as plantas descobertas; analisa os processos vitais da planta, como a nutrição e a reprodução; a morfologia vegetal, que leva em conta a forma e estrutura das plantas; verifica as doenças que atingem os vegetais estuda a flora já extinta do planeta; descreve e explica, por exemplo, a distribuição das plantas segundo o clima e o relevo; estuda as comunidades de plantas que formam as diferentes espécies e se ocupa da relação das plantas com o meio ambiente.

Alguns botânicos trabalham para escolas e universidades como professores ou pesquisadores.

Outros podem encontrar serviços em jardins botânicos, zoológicos, arboretos, estufas, herbários, laboratórios médicos, empresas de biotecnologia ou agências governamentais.

Não existe uma única tarefa para um botânico desempenhar. Ele pode se aprofundar em assuntos que variam desde o estudo dos efeitos da poluição e mudanças climáticas nas plantas a até mesmo o uso da genética avançada para cultivar espécies novas ou melhoradas.

Além disso, ele pode se concentrar em melhorar o rendimento de safras, criar novos medicamentos ou focar no desenvolvimento de novos combustíveis para satisfazer as crescentes necessidades energéticas do mundo.

Alguns botânicos que gostam de aventuras optam por trabalhar na conservação de espécies ameaçadas. Hoje, uma em cada cinco espécies de plantas do mundo está ameaçada de extinção.

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Para recuperar essas plantas que estão à beira da desaparecerem, alguns botânicos dedicam suas vidas à esse objetivo.

Muitas vezes ele isola espécies ameaçadas do pastoreio de cabras e porcos. Em outras ocasiões, você também pode encontrá-lo fazendo rapel em colinas para coletar espécies em locais onde humanos e animais não podem chegar facilmente.

Até mesmo escalar o topo de uma montanha para simplesmente polinizar à mão os últimos indivíduos de uma espécie faz parte de sua rotina peculiar.

Enquanto alguns consideram a botânica um campo bastante entediante, eu diria que essa profissão tem muito mais aventura do que alguém poderia imaginar.

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As flores ganham destaques tanto em jardins como dentro das residências para enfeitar o local, muitos designers utilizam em suas decorações plantas de diversos tamanhos para decorar todo tipo de ambiente.

Nos ambientes externos, dependendo do tamanho, as plantas podem chegar a medir cerca de três metros de altura, podem ser plantadas arvores e arbustos.

Mas muitos locais não permitem que grandes plantas possam ocupar espaço como em apartamentos e flats, mas há pequenas plantas de vasos que podem embelezar esses locais e trazer harmonia e perfume que só as plantas trazem.

Algumas plantas:

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Lança de são Jorge
É uma planta que pode ser plantada em pequenos vasinhos, ela possui folhas nas verticais e em forma cilíndrica, o que não ocupa muito espaço e podem ser plantados até três plantas em um só vasinho.

Muitos designers usam a planta para decorar o canto dos ambientes, elas não necessitam de exposição diária ao sol e podem ser regadas cerca de duas vezes na semana. São fáceis de adquiri-las, pois a muda custa em média cerca de 25 reais.

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Rosa de pedra
Essa espécie de planta pode ser plantada em vasos pequenos onde podem ser adicionados em cima da terra do vaso pedrinhas.

Não necessitam de muita exposição ao sol, pode colocá-las para receber raios solares uma vez por semana e rega-las cerca de deus vezes na semana. Custa em torno de 20 reais a muda dessa planta

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Mini cacto
Esse tipo de cacto é bastante visto nas casas, eles são usados comumente por não exigir cuidados diários e mesmo assim não deixarem de ser elegantes. Quando for regá-los é indicado que encharque a terra do vaso.

Devem ser mantidos em locais longe do alcance de crianças, pois possuem espinhos que são de difícil remoção. Custa em torno de 8 reais a muda do mini cacto nas lojas.

violeta

Violeta
É uma planta bastante comum nos jardins e nos buques, mas podem ser plantadas em pequenos vasos para o interior das residências. Elas devem ficar próximas as janelas para que recebam a luz solar e também devem ser regadas pelo menos cerca de três a quatro vezes na semana.

A beleza das violetas é algo admirável e é bastante indicada para a decoração e deixam um perfume natural no local. A semente dessa planta custa em torno de 7 reais o pacote.

Suculentas
É uma variedade mini plantinhas onde suas folhas são grosas, onde elas reservam água e não necessitam que sejam aguadas periodicamente.

Se você deseja cultivar observe o aspecto das flores, pois se elas estiverem murchas é que necessitam de água e se tiverem apodrecendo significa que a quantidade de água que está sendo regada é demais para a planta e deve diminuir.

Elas devem ter em contato com o sol diariamente, portanto coloque-as próximas a janelas. Dependendo da espécie de suculentas custam entre 5 reais e 25 reais.

Para saber se a planta necessita de água, observe a condição da terra, se estiver extremamente seca deve-se regar mais e se estiver encharcada ou úmida deve esperar mais uns dias para regar.

Se a planta começar a murchar, é porque não está recebendo luz solar necessária, daí deve aumentar o tempo de exposição ao sol. Se começar a mudar a tonalidade das folhas é porque está recebendo muito sol e deve diminuir o tempo de exposição.

Retire o pó que fica sobre as folhas com um pano úmido de água pelo menos uma vez por semana, sempre troque a terra colocando terra adubada com vitaminas para que sua planta fique mais viçosa.

Retire sempre as folhas secas e no local das folhas passe canela em pó para ajudar na cicatrização do caule, evitando assim que fungos e doenças ataquem a planta.

flor-chuva

flores

Muitas vezes me perguntam como irrigar as plantas ou qual o regime de regas de uma determinada espécie. O atendente da floricultura pode até te responder, mas posso lhe afirmar, com certeza, que não existe um regime certo que se encaixe com uma determinada espécie, por todo o sempre e em qualquer estação ou clima.

Mas não se desespere, entendendo como a água funciona dentro da planta, na terra e no ambiente, fica bem mais fácil irrigar da maneira correta sempre.

Afinal, não tem nada mais frustrante que matar afogada aquela linda orquídea que você pagou os olhos da cara na exposição, ou deixar à mingua aquela suculenta fofíssima, com sede (afinal te disseram que ela é de deserto).

Primeiramente vamos lembrar um pouquinho do “Ciclo da Água”, das aulas de ciências: De modo lento e gradual, à temperatura ambiente, ocorre a evaporação, isto é, a água passa do estado líquido para o gasoso.

Quanto maior for a superfície de exposição da água, maior será o nível de evaporação. Quando chove ou quando irrigamos, a água do substrato é absorvida pelas raízes das plantas.

A transpiração, é a forma com que as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente, principalmente pelas folhas.

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Vamos destrinchar essa teoria para a nossa realidade prática:
A água evapora à temperatura ambiente, ou seja, mesmo que a gente não faça nada e a planta pare de transpirar, a água do vaso continua se perdendo para o ambiente ao longo de todo tempo.

A temperatura ambiente é muito variável e influencia na velocidade com que a água evapora.

Assim sendo, se está calor a água se perde bem mais rápido do que se está frio. O vento também influencia aqui. Se há vento, a água evapora bem mais depressa do que quando está sem vento.

Quanto maior à superfície, maior a evaporação, essa vale para o substrato, para o tamanho da boca do vaso (em relação com a profundidade) e para a quantidade e tamanho das folhas das plantas.

Um substrato leve, com alta granulometria, como é o substrato de orquídeas, suculentas, bromélias, violetas, samambaias, etc. evapora bem mais depressa do que um vaso com terra pura e compacta.

rega

Por isso, devemos atentar que estes materiais também tenham boa capacidade de reter água em seu interior, para liberar gradualmente às plantas. É o caso da fibra e casca de coco, casca de pinus e vermiculita.

Vasos com a boca grande e pouco profundos também evaporam mais depressa que vasos altos e estreitos. Isso porque a superfície de substrato que está em contato com o ar para evaporar é bem maior. Pense nisso ao escolher o vaso para suas plantas.

Folhagens viçosas e tropicais, com abundantes e largas folhas, como calatéias, lírios da paz, samambaias, helicônias, etc tem uma superfície de evaporação muito maior que um avelóz ou uma eufórbia, que tem nenhuma ou poucas folhas.

Assim, o tamanho e a forma das folhas ajuda a denunciar a necessidade de regas de uma planta.
* folhas pequenas, estreitas, suculentas ou poucas folhas -> pouca necessidade de água;
* folhas grandes, largas, finas e abundantes -> muita necessidade de água.

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Ao deixar que a água evapore pelas folhas, as plantas estão transpirando
Isso ocorre em maior ou menor grau, de acordo com a quantidade de água disponível, com a luz, com a temperatura, com o estado fisiológico da planta, entre outros fatores.

Ou seja, em dias quentes, suas plantas vão transpirar mais que em dias frios. De dia se transpira mais que à noite e quando tem mais água, elas se permitem transpirar mais do que quando há pouca água.

Por isso, que muitas espécies fisiologicamente murcham ou enrolam as folhas quando está muito quente, assim elas perdem menos água. É o caso da aboboreira por exemplo.

Além disso, plantas de sol pleno precisam de muito mais água que plantas de sombra. A transpiração tem a função de evitar um superaquecimento das plantas. Ao perder água na evaporação, ela perde energia na forma de calor, resfriando-se da mesma forma que fazemos quando suamos em um dia quente e ensolarado.

O corredor ventoso e o ar condicionando também fazem as plantas precisar de mais água. Atente para isso ao escolher e irrigar as plantas nestes locais.

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O clima
Outra informação fundamental para saber como e quando regar uma planta é o clima de sua origem. Hoje em dia, temos em nosso jardim uma mistura de plantas que vem de diversos climas.

Procure pesquisar de onde vem cada uma das suas plantas para entender como irrigar. Aqui as aulas de geografia vão ajudar. (então o cara da floricultura estava certo quando me disse que a suculenta era do deserto). Sim, ele estava certo.

Mas ele esqueceu um detalhe importante: No deserto as plantas tendem a ter raízes longas, e assim podem captar água de camadas mais profundas do solo, o que não ocorre no vasinho de suculenta.

Analise além do clima de origem, o clima de destino, e as particularidades da espécie e a luminosidade requerida. Quanto mais informações você tiver, melhor.

Plantas de habitat semi-aquático, plantas de clima tropical muito úmido: Gostam de ter seu substrato mantido úmido. Apenas evite encharcar muito o substrato para que ele se mantenha arejado. Ex. Samambaias, chifres de veado, ráfis, bananeiras, helicônias, etc.

Clima Tropical
Irrigue com frequência alta o ano todo, molhando bem vasos e canteiros. Espere secar entre as regas. Orquídeas, Filodendros, Bromélias, Fênix, Cica

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Clima Temperado
Irrigue regularmente na primavera e verão. Reduza as regas no inverno. Se a planta entrar em dormência (bulbosas, decíduas) suspenda as regas ou mantenha no mínimo possível. Ex: Roseiras, Amarílis, Lágrima-de-cristo, Hortênsia, Glicínia

Clima Mediterrâneo
Irrigue regularmente, sem encharcar nunca. Reduza as regas no inverno. Use substrato perfeitamente drenável. Ex. Alecrim, Sálvia de Jardim, Endro, Madressilva

Clima Semi-árido
Irrigue de forma esparsa, conferindo sempre se a terra está seca entre as regas. Ex.: Rosas-de-pedra, Cactáceas, Folha de prata, Suculentas

Uma planta murcha e seca pode estar com sintoma tanto de excesso como de falta de água. Na dúvida coloque o dedo na terra.
* Surgimento de doenças fúngicas como ferrugem, antracnose;
* Apodrecimento das raízes (comum em bulbosas e plantas com pratinho);
* Carência de nutrientes (por lavagem do substrato);
* Apodrecimento do broto apical (muito comum em pata-de-elefante)/
* Apodrecimento do caule (comum em cactáceas);
* Morte Súbita;
* Murchamento e escurecimento das folhas;
* Pintas negras nas folhas;
* Cogumelos no substrato;
* Raízes curtas e pouco resistentes à estiagem (comum em gramados);
* Infestação por pragas;
* Moscas e mosquitos no solo .

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Consequências de falta de água
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Folhas frequentemente enroladas ou murchas;
* Raízes secas e quebradiças (orquídeas);
* Crescimento deficiente;
* Folhas amareladas;
* Pontas das folhas secas;
* Murchamento de folhas suculentas (rosas-de-pedra);
* Folhas enrugadas;
* Frutificação fraca ou inexistente;
* Ausência de floração;
* Floração precoce e insatisfatória;
* Abortamento floral;
* Acúmulo de sais e adubos na superfície do solo e borda do vaso.

Ainda está difícil? Uma regrinha de ouro, que resume parte do que foi explicado, unindo bom senso e praticidade é enfiar o dedo na terra. Isso mesmo, coloque o dedo nas camadas superficiais da terra do vaso ou canteiro.

Se ao toque, a terra estiver seca, regue, caso contrário, espere até o outro dia para verificar novamente. Essa regra vale para a maioria das plantas.

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