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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Vamos regar?

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Pode parecer excesso de zelo ou capricho, mas o modo de regar suas plantas exercerá grande influência sobre elas. As plantas pendentes, por exemplo, apresentam um problema em particular, tendem a secar mais rapidamente do que as outras. Plantas com folhagens abundantes, como as samambaias, além das regas normais necessitam que suas folhas sejam borrifadas em dias muito quentes.

Enfim você precisa descobrir o modo mais adequado para cada planta, pois regar todas as plantas ao mesmo tempo e da mesma maneira não é aconselhável e nem salutar às plantas.

Existem 3 modos básicos de se regar as plantas, uma dessas maneiras irá atender a todas as necessidades de cada espécie:

Rega por cima: É o processo mais comum, ideal para a maioria das plantas. Consiste em regar diretamente no substrato utilizando um regador de bico fino, fazendo com que a água penetre até começar a sair pelo furo de drenagem.

Rega por baixo: É especialmente indicado para as espécies que formam touceiras e fecham o vaso não deixando área de exposição na superfície.
O processo consiste em colocar a água no prato que fica embaixo do vaso e deixar que seja sugada através do furo de drenagem. Quando a umidade atingir a superfície do vaso, o processo é lento. Você deve tirar a água que sobrou no prato, para não procriar mosquitos e não encharcar o solo que pode provocar o apodrecimento das raízes.

Imersão: É uma técnica especial e só serve para vasos de barro não impermeabilizados, é uma espécie de UTI para plantas, socorre exemplares que ficaram em situação crítica pela falta d’água. Também aconselhável para rega de orquídeas e samambaias aplicadas em placas de fibra de coco. Não utilizem xaxim, está em extinção.

O processo é simples, encha uma vasilha (balde) com água suficiente para cobrir o vaso inteiro, só o vaso, não a planta. Coloque o vaso no balde e deixe-o submerso por uns 2 minutos ou até parar de borbulhar. Depois levante o vaso e deixe drenar todo excesso de água. Você pode utilizar o mesmo recipiente para regar várias plantas sem prejuízo ao processo, contudo cuide para não colocar plantas infestadas ou doentes.

Cabe ainda que existem no mercado diversos sistemas de irrigação para vasos e jardins. As regas no jardim devem seguir as necessidades das plantas e culturas, entretanto o principal problema ocorre em períodos longos de estiagem, quando devemos interferir e fazer a irrigação. O cuidado a ter nesses casos é de se fazer as regas nos períodos mais frios do dia, pela manhã e ao final da tarde.

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Para replantar um Orquídea, em primeiro lugar deve-se escolher um vaso que seja capaz de permitir que a orquídea cresça por cerca de 2 a 3 anos, ocasião em que ela já estará precisando de um novo replante devido a deterioração do substrato. Evite vasos grandes em relação ao tamanho da planta, pois é muito importante que o vaso seque rápido evitando que as raízes fiquem úmidas por um longo período, o que poderá causar o seu apodrecimento.

Em seguida retire a planta do vaso original. Normalmente quando não há muitas raízes coladas nas laterais do vaso este é processo bastante fácil.
Com a ajuda de um lápis ou vareta de bambu force a drenagem do vaso para cima, a partir dos furos do fundo.
Uma das vantagens de se utilizar vasos com vários furos no fundo é que este processo torna-se bem mais fácil.
Se a planta estiver muito agarrada as laterais do vaso, pode ser necessário que você tenha que cortar algumas raízes. Para isto, utilize de faca previamente esterilizada e corte algumas das raízes que estão segurando a planta passando a faca rente às bordas do vaso.

Uma vez que a planta está fora do vaso, retire o que puder do substrato antigo evitando quebrar as raízes que estão vivas. Você não precisa retirar todo o substrato antigo se isso for causar um dano grande as raízes. Somente a maioria do substrato precisa ser removida.
Tome muito cuidado nesta operação, principalmente para não danificar as novas raízes que estão surgindo do pseudobulbo mais novo. Elas são muito sensíveis e se danificam facilmente, o que impedirá o desenvolvimento posteriormente.
Estas raízes serão muito importantes para a perfeita adaptação da planta no novo substrato, portanto todo cuidado com elas é pouco.

As raízes mais velhas e que ainda estão vivas devem, se possível, ser deixadas intactas.
Caso elas estejam muito grandes e irão dificultar o posicionamento da planta no novo vaso elas podem ser podadas, deixando-as com uns 5 cm.
As raízes mais velhas possuem a capacidade de se ramificarem, coisa que não acontece com as raízes novas enquanto elas estão com poucos centímetros. Por isso a preocupação em evitar danificar as raízes novas que estão surgindo do pseudobulbo mais novo.

Quanto as raízes velhas e que estão mortas é conveniente cortar todas, pois elas irão acelerar o processo de decomposição do novo substrato. Caso haja uma grande quantidade de raízes mortas e muito poucas raízes vivas, você pode deixar algumas com o objetivo de conseguir uma maior estabilização da planta no novo vaso.

Aproveite a ocasião para dividir a planta, se quiser, e fazer uma limpeza nela, removendo restos de floração anterior e retirando as partes secas coladas ao pseudobulbo (não junto ao rizoma), as quais são esconderijos perfeitos para as cochonilhas e outras pragas. Mesmo que você não queira dividir a planta esta é uma boa ocasião para remover os pseudobulbos mais velhos e que já deixaram de contribuir para o desenvolvimento por não possuírem raízes vivas e folhas. Para uma planta com uma única frente deixe 4 ou 5 pseudobulbos, mais que isto irá forçá-lo a utilizar um vaso excessivamente grande, o que não é bom, e menos que isto irá enfraquecer muito a planta. Pseudobulbos que estão mortos devem ser removidos.

Uma vez que a planta já foi limpa e o substrato velho removido é hora de plantá-la no novo vaso. Para isto deve-se inicialmente colocar algum material de drenagem no fundo do vaso novo, com intuito de facilitar o escoamento das águas e evitar que os furos fiquem entupidos com o tempo. Como material de drenagem você pode utilizar de cacos de telhas limpos, pedras, isopor e carvão. Particularmente gosto de utilizar carvão devido a seu baixo peso e as raízes gostam muito de se fixarem nele. Dizem também que ele aumenta a vida útil do substrato.

Para plantar a parte da frente de uma divisão ou uma planta intacta, segure-a de forma que o pseudobulbo mais velho fique encostado na parede do vaso e a parte frontal da planta dirigida para o centro, deixando um espaço suficiente para o desenvolvimento de novos pseudobulbos para os próximos 2 ou 3 anos.
O rizoma deve ser posicionado a uma altura uma pouco abaixo (1 cm ou menos) do nível da borda do vaso.
Com a outra mão, coloque algum substrato ao redor das raízes tomando cuidado para não quebrá-las.
Vá então adicionando mais substrato sempre pelas laterais, de forma a ir acomodando as raízes e firmando a planta.
Coloque uma quantidade de substrato que seja suficiente para dar um bom equilíbrio e firmeza para a planta.

A planta deve ficar firme no vaso e não balançando com facilidade. Alguns livro recomendam deixar o substrato bem compactado, mas sou contra tal procedimento. Gosto de deixar firme o suficiente para o equilíbrio da planta, mas nunca compactado, pois acredito que um substrato muito compactado não permite uma boa aeração das raízes e dificulta a penetração destas.

Se a sua planta possuía poucas raízes e não ficou firme no novo vaso e esta balançando com facilidade, então você precisa dar um suporte a ela de forma a não deixá-la balançar com o vento, pois se ela balançar, as novas raízes ficarão em atrito com o substrato e serão danificadas impedindo o seu pleno desenvolvimento. Para isto utilize de algumas estacas de bambu fincadas no substrato e amarre alguns pseudobulbos a elas.

É importante observar que o substrato não deve encobrir as gemas existentes na base dos pseudobulbos e o nível deve ir até encostar ao rizoma, não ficando nem abaixo e nem acima.
A planta deve ficar assentada na horizontal evitando inclinações para cima ou para baixo.
Plantas recém envasadas devem ficar em um local em que recebam um pouco menos de luz que o habitual e a folhagem umedecida mais freqüentemente, mas evite regar o vaso.
O substrato deve somente ser levemente umedecido até que as novas raízes estejam com 4 ou 5 cm. Este procedimento leva somente umas poucas semanas e você será bem recompensado evitando regar o vaso, mas mantendo o meio levemente umedecido, bem como as folhas.
Se o substrato ficasse muito úmido neste primeiros dias isto poderia levar ao apodrecimento das raízes mais velhas. Quando, após estas poucas semanas de tratamento especial, você notar que a planta já está restabelecida volte ela ao seu lugar original e aos procedimentos normais.

Vale a pena lembrar a importância de somente utilizar ferramentas devidamente esterilizadas neste processo, visando evitar a transmissão de vírus de uma planta para outra, bem como outras doenças.

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Existem várias opções disponíveis no mercado. Tem de barro cozido (cerâmica) com furo nas laterais e no fundo, garantindo uma boa drenagem e aeração. Tem os de plástico, que são comercialmente melhores por sua leveza e facilidade de transporte, e o de xaxim (que está proibido por lei).

Em um vaso coloque 1/3 de material para drenagem (brita, argila expandida, cacos de cerâmica), depois coloque o substrato (casca de pinus, coco desfibrado, etc.), acomode a planta com a base dela próxima ao canto do vaso, direcionando a brotação para o centro do vaso por onde ela crescerá.

vaso-plastico da ecovaso - vasos recicláveis.

Todo mundo fala em preservação do meio ambiente mas continuam usando o vaso de plástico. Claro que é mais barato, mais fácil de encontrar e tudo o mais, são comercialmente melhores por sua leveza e facilidade de transporte, e o de xaxim (que está proibido por lei).

vaso de barro

Já com os vasos de barro, além de ecologicamente quase 100% corretos, basta olhar para eles e perceber se precisam ou não de uma nova rega.
Após 2 dias de observação no verão e 2 dias no inverno, podemos definir qual a periodicidade de nossas próximas regas no período, sejam automatizadas ou manual, e já com vasos plásticos, temos quase sempre que tocar o substrato, que nos engana, pois está seco por cima e ainda bem úmido por baixo, além de reter calor excessivo nos dias mais quentes, e juntando umidade ao calor, chegamos ao cozimento de raízes no vapor.

Existem várias opções disponíveis no mercado. Tem de barro cozido (cerâmica) com furo nas laterais e no fundo, garantindo uma boa drenagem e aeração.
Em um vaso coloque 1/3 de material para drenagem (brita, argila expandida, cacos de cerâmica), depois coloque o substrato (casca de pinus, coco desfibrado, etc.), acomode a planta com a base dela próxima ao canto do vaso, direcionando a brotação para o centro do vaso por onde ela crescerá.

É lógico que para uso comercial em grandes orquidários, o vaso plástico em grandes cidades torna o preço das plantas mais acessível, pois o barro é escasso, e além do mais, grandes orquidários, têm poucas regas e mais ventiladores/umidificadores nos ambientes, o que num orquidário caseiro de poucas plantas, torna o projeto inviável.
Me perdoem os amantes dos vasos plásticos, mas o de barro na minha opinião, é mais bonito, ecologicamente mais correto, dura mais, e regula a umidade.

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Dados Gerais
- Evitar cultivar estas variedades em locais com vento;
- Se optar por pendurar a planta, tenha em mente que o gancho ou suporte deve ser muito resistente, visto que a cuia ou vaso tem um peso elevado;
- Se você sair de casa em férias ou ausentar-se por um período superior a dois dias, preocupe-se em deixar alguém para cuidar  de suas plantas. Você também pode regá-las bem e guardá-las em local sombreado, podendo ser debaixo de uma árvore ou arbusto. Quando você retornar, ela  vai florescer menos no início, mas vai se recuperar novamente.

Irrigação
- É muito importante que a umidade do substrato seja verificado  diariamente. A irrigação deve ser completa e regular ( no verão, até duas vezes por dia );
- O substrato onde as mudas estão plantadas deve ser bem drenado para evitar que elas venham a morrer por excesso de água;
- Água pingando da cuia ou vaso, não significa que está bem regado, principalmente se a planta estiver murcha. Se isto ocorrer, regar a planta e aguardar de 15 a 30 minutos para fazer uma nova rega, ou você pode imergir a cuia ou vaso em um balde d’água por 10 minutos aproximadamente.
- Os Brinco-de-princesa são variedades sensíveis à falta d’água.

Adubação
- Muitas vezes a planta fica com as folhas amareladas e com poucas flores, isto quer dizer que devemos aumentar a freqüência da adubação;
- A adubação pode ser líquida e com freqüência semanal.

Iluminação
- Brinco-de-princesa, Impatiens, Begônias e Lamium requerem no alto verão, meia sombra;
- Petúnias, Gerânios, Tapete Mágico, Felícia, Bidens, Lantana e Astros (Dimorfoteca) necessitam de sol pleno;
- Scaevola, Abutilon e Lysimachia podem ser cultivadas em pleno sol ou meia sombra.

Flores e Plantas