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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

enxertia

Materiais necessários para se fazer enxertia, qual função e importância de cada um, assim como os cuidados que devemos ter com eles.

É importante ressaltar que os materiais utilizados no processo influenciam no resultado final do trabalho.

Canivete de enxertia:
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É um instrumento delicado e com preço relativamente alto, por isso, todo cuidado é pouco.
- Deve estar limpo, desinfetado e bem amolado para o uso, isso pode ser feito com álcool, um pedaço de algodão e uma pedra de amolar. Evite utilizar canivete enferrujado, torto, sujo e/ou cego.
- Guarde esta ferramenta em local seco e protegido de materiais tóxicos e corrosivos.
- Alguns modelos possuem uma pequena espátula metálica que serve para “desgrudar” a casca do galho a ser enxertado para se inserir a mergulha ou garfo.
- Tome cuidado para não “rasgar” a casca com ele, faça com cuidado, caso contrário poderá perder o corte e ter que recomeçar o serviço.

Tesoura de poda:
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Possui inúmera atividades, mas neste caso servirá para cortar os galhos a serem enxertados e preparar o cavalo, caso ele possua diâmetro pequeno.
- Deve ser mantida amolada, afim de não danificar as áreas cortadas. Uma tesoura cega irá lascar as partes cortadas por ela, e isso não é interessante na enxertia.
- Deve ser livre de ferrugem, estar desempenada e desinfetada.
- É interessante guardá-la nas mesmas condições que o canivete.

Serrote:
Utilizado para preparar cavalos de diâmetro maior e cortar galhas mais grossas. Existem vários modelos, sendo o da foto ao lado um dos mais utilizados para o fim de enxertia.
- Deve ser mantido limpo, livre de ferrugem, desempenado e bem amolado.
- O utilizador do serrote deve realmente saber usá-lo, pois o mal uso da ferramenta pode danificar todo o trabalho e interferir diretamente no resultado, além de diminuir a vida útil do instrumento.

Fita plástica:
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É utilizada para vedar a área do corte, o enxerte propriamente dito. Está disponível em várias cores no mercado, sendo mais utilizada a transparente, por possibilitar acompanhar a evolução da cicatrização do enxerte.
- Pode-se fazer as fitas a partir de saquinhos plásticos, cortand0-as com cerca de 2cm de largura. É importante que estejam limpas e secas, pois a água provoca a ploriferação de fungos e bactérias na área do corte, fazendo com que o enxerte não vingue.

Sacos plásticos:
- São utilizados para plantas os enxertes. Existem vários tamanhos, devendo ser escolhido de acordo com a muda a ser produzida, por exemplo, você irá utilizar um saquinho maior para um enxerte de laranja e um menor para um enxerte de roseira. Procure por saquinhos de qualidade.
- Depois de plantados devem ser colocados em local sombreado ou de meia sombra, varia de acordo com o tipo de muda que esta plantada. Não reutilize saquinhos, eles são feitos para serem utilizados uma só vez. Não utilize saquinho muito velhos, eles ja podem estar enfraquecidos e rasgar facilmente. Enterre 2/3 do “cavalo” no saquinho.

Barbante:
- Usado para amarrar a fita no enxerte e deixá-lo mais firme.
- Deve ser de qualidade e de preferência novo, para evitar rompimentos na hora do amarrio.
- Evite molhar o barbante no novelo, isso diminui sua vida útil.

Álcool e Algodão:
- Utilizados para desinfetar e limpar as ferramenta de trabalho.
- Não utilize as ferramentas ainda molhadas com o álcool para cortar os galhos, o álcool pode prejudicar a cicatrização do enxerte.
- O conforto da pessoa que for fazer os enxertes também deve ser levado em consideração, procure um ambiente fresco como embaixo de uma árvore ou em uma área. Coloque à disposição bancos e água, quanto mais a vontade a pessoa estiver, melhor e com mais qualidade ela irá executar a tarefa.

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Cattleya aclandiae
1 – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; dormência de gemas laterais; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente: Nitrogênio (N)

2 – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; gemas laterais dormentes; atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente: Fósforo (P)

3 – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente: Potássio (K)

4 – Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; dormência das gemas laterais; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente: Cálcio (Ca)

5 – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas;
desfolhamento.
Elemento deficiente: Magnésio (Mg)

6 – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos.
(Obs.: excesso de S pode ocasionar clorose interval).
Elemento deficiente: Enxofre (S)

7- Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas (cortiça) e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)

8 – Diminuição das folhas (primeiro sintoma); clorose, bronzeamento, necrose; raízes curtas e não ramificadas (obs.: excesso de cloro (Cl) causa a necrose das pontas e margens; amarelamento prematuro e queda das folhas.

9 – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

10 – As folhas mais novas rnostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido. Obs.: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

11 – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.: excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

l2 – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo); ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

l3 – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

14 – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

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plantas-interior

Locais com ar condicionado são extremamente prejudiciais para a maioria das espécies de plantas ornamentais. Dentre elas, algumas conseguem – se adaptar – ou seja, sobrevivem com beleza nos ambientes refrigerados: árvore-da-felicidade (Polyscias spp.), orelha-de-burro (Syngonium podophillum), hera real (Fastchedera), seringueira de jardim (Fícus elástica decora), o fícus (Fícus benjamina spp.), a sheflera (Schefflera spp.) e a arália (Dizygotheca elegantíssima).

Hidrate sua planta – ela sobreviverá melhor
O que acontece com as plantas em convívio com o ar condicionado é que sofrem desidratação acelerada das folhas, por causa da falta de umidade no ar. A desidratação vai deixando as folhas queimadas; não há regeneração e a folhagem acaba caindo.
O que é preciso fazer é prover as plantas com a umidade necessária, instalando alguns pontos que vão fornecendo-a gradualmente pela evaporação. O local ideal para esses pontos é a terra do vaso, na superfície. Aí além de ajudar a umedecer as folhas, colaboram para o desenvolvimento de novas mudas. O método mais comum é cobrir a terra do vaso com musgo (esfagno).

Coloque musgo para cobrir a terra dos vasos
Antes de usar o musgo, é preciso hidratá-lo, colocando-o de molho em bastante água limpa durante 24 horas. Depois disso, comprima-o levemente com as mãos, para retirar o excesso de água retido pelas fibras.
Com o musgo hidratado e escorrido, revista totalmente a terra da superfície dos vasos com uma camada de 8 cm de espessura. Tome cuidado para deixar um espaço livre em volta dos caules, evitando que a umidade constante acabe por apodrecê-los. O ideal é manter o musgo sempre úmido, pulverizando-o diretamente com água. Atenção: não use regador, que acaba encharcando a terra e fazendo pouco efeito no musgo. Para ajudar o trabalho de hidratação, pulverize também às folhas, mantendo nelas pequenas gotas de água. Regule o bico do pulverizador para uma névoa bem fina, como orvalho. Se você cultiva trepadeiras que estejam apoiadas em pedaços de xaxim, mantenha-os umedecidos com pulverização, como se fossem musgo – cuidado para não deixar o xaxim “afogado”.

A iluminação também dá saúde às plantas
Mas não é só a água que deixa as plantas que vivem no ar condicionado com bom aspecto. Não se pode descuidar da luminosidade, fator responsável pela fotossíntese das folhas e copa. Nem sempre a luz desses locais é adequada; as lâmpadas fluorescentes produzem muita claridade, mas não emitem os raios necessários para o processo de fotossíntese.

Ingrediente indispensável – o Adubo
É necessário lembrar que, por mais cuidado que se tenha salas com ar condicionado são, a princípio, ambientes pouco indicados ao crescimento de suas plantas. Por isso, será necessária atenção à adubação. Use fertilizante foliar 20-20-20 ou outros tipos de fertilizantes foliares uma vez por mês. Esse adubo, além do NPK é rico em micronutrientes, como zinco e cobre, e suprirá as necessidades para um crescimento sadio, mesmo longe das condições ideais para qualquer espécie vegetal.

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A sua orquídea pode manter-se vistosa e saudável com poucos produtos químicos. É só lançar mão de alguns ingredientes caseiros, como a canela em pó e o sabão de coco, e ficar atento aos sinais que a planta dá.

Abaixo, alguns dicas:
1. Prefira os vasos de barro aos de plástico. Apesar de serem mais caros, os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos plásticos, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta.

2. Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

3. Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos – esta é a frente da orquídea. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

4. Para a troca de vaso, acrescente chips de fibra de coco ou musgo à planta. Este último precisa ser lavado com água para tirar o excesso de areia.

5. Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura (com um maçarico portátil ou no fogão). Deixe esfriar para depois usá-la. Importante: repita a operação antes de mexer com outra orquídea para evitar a transmissão de doenças.

6. Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.

7. Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.

8. Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas com sabão de coco. Use uma escova para esfregar as folhas.

9. Repare na coloração da folhagem. Se estiver escura, mude a orquídea de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

10. Instale plaquetas plásticas de identificação em suas orquídeas. Além do nome da espécie, anote o período de sua última floração. A próxima florada pode ser estimulada com NPK 10-30-20, que tem mais concentração de fósforo.

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