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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

canela em pó

Quem nunca tentou salvar uma planta usando canela ou própolis, que atire a primeira pedra. Esses dois produtos naturais são conhecidos pelas suas propriedades curativas, mas existem muitas dúvidas sobre como e quando usar o tanto o extrato de própolis quanto o pau ou pó de canela.

A canela em pau ou em pó
A casca da árvore caneleira é muito usada como tempero e esse condimento tem propriedades bactericidas e fungicidas. Isso quer dizer que o pau de canela pode combater fungos ou bactérias da sua planta mas, não serve contra insetos – senão, ela seria também “inseticida”.

Apesar de não matar, o perfume da canela serve como repelente. Use paus de canela para afastar os bichinhos mas se houver uma infestação de cochonilhas ou pulgões na sua planta, não vai adiantar nada.

Canela como bactericida ou fungicida
Prefira usar a versão em , aplicando na planta quando houver qualquer tipo de doença causada por bactérias ou fungos. Use também o pó naquela folha ou caule cortado, porque a canela também é um ótimo cicatrizante. Inclusive, se você se cortou, pode usar canela para acelerar a cicatrização. Use e abuse.

Canela em pau
Dá para usar a versão “hard” da canela em arranjos, como elemento decorativo. Lembra que ela tem um perfume gostoso e também serve de repelente para insetos?

Outro bom uso da canela em pau é como palhinhas protetoras ou mulching, já que o material lenhoso é decomposto lentamente no solo e serve como proteção para manter a umidade do substrato dos vasos. Você encontra versões mais “quebradinhas” da canela em pau, assim como pedaços bem grandes, em lojas especializadas em artigos para floristas.

extrato de Propolis

Extrato de própolis
Assim como a canela, o extrato de própolis tem ação bactericida, fungicida e também, não serve como inseticida. Esse produto derivado de abelhas costuma ser usado por nós, seres humanos, para combater inflamações na garganta e pode ser usado tranquilamente em plantas.

A única diferença é que existem algumas versões do produto em vidros spray, e esse não faz nenhum efeito nas verdinhas. Isso porque a versão para pulverizar na garganta é bem diluída e, para combater fungos e bactérias em plantas, é preciso algo mais “concentrado” – o extrato de própolis.

Seja na versão com extração em água ou álcool, esse produto é encontrado facilmente em qualquer farmácia.

Própolis para cicatrizar
Uma das propriedades interessantes do própolis é a formação de um tipo de “cola” quando a substância (água ou álcool) que ele é diluído começa a secar.

Isso é ótimo para cicatrização das plantas, criando uma película que ao mesmo tempo protege que fungos e bactérias entrem no corte e, que a seiva da área afetada permanece do lado de dentro.

Quando usar o própolis ou a canela?
Isso depende… se você vai usar numa área super aberta e que fica ao ar livre, a canela em pó acaba saindo muito fácil, seja na chuva ou nas regas. Quando se tem tempo para deixar a planta protegida e precisa que ela cicatrize antes de enterrá-la, o pó ajudará a criar uma crosta protetora.

O própolis é indicado quando você precisa fazer um corte e não tem tempo para deixar a planta cicatrizar – quando se está criando um arranjo, por exemplo. Uma gotinhas de própolis é mais que suficiente para evitar que o caule seja atacado por fungos ou bactérias.

canela

Canela e orquídeas
Existem estudos que comprovam que a canela em pó estimula a floração de orquídeas, mas é necessário saber em que casos a canela é útil e vai ajudar a sua planta a ter uma qualidade melhor de vida. Portanto, vamos entender o que a canela é capaz de fazer na sua orquídea. A canela apresenta uma série de benefícios no tratamento de infecções bacterianas e fúngicas.

Entretanto, é necessário saber como utilizar a canela. O uso incorreto da canela pode danificar seriamente uma orquídea, deixando aquela impressão de que a especiaria nunca deveria ser utilizada com orquídeas.

Portanto, veja como ela pode ser utilizada:
* A aplicação de canela em pó sobre cortes de folhas pode evitar a infecção ou a reinfecção da folha restante;

* A aplicação de canela nos cortes  de pseudobulbos e em outros tecidos danificados de uma orquídea faz com que seque rapidamente;

* O tratamento de alguns tipos de doenças é muito mais fácil quando canela é aplicada. Considerando que os fungos prosperam na umidade e alimentam-se dos sucos vitais de uma orquídea, a canela seca o tecido de tal forma que a doença não tenha um ambiente propício para sobreviver. Consequentemente, na maioria dos casos a infecção é contida e exterminada.

DICA:
Quando há a necessidade de remover uma grande área, (de uma folha, por ex), remova além da mancha – mantendo uma margem de segurança. Isso diminuiu a possibilidade de deixarmos tecido contaminado.

Coloque canela em pó na parte remanescente da planta e pronto.
* Quando cortar ou descartar uma folha, espalhe canela em pó no local do corte. A canela é um cicatrizante muito eficiente;

* A canela acelera o desenvolvimento de novas células. Pode-se usar a canela em pó logo abaixo das folhas, pois é um ótimo incentivador a brotação e, ao mesmo tempo, protegendo-as dos fungos; Parcimônia neste tipo de uso.

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caudex

Levantamento do caudex, significa elevar a planta em cada transplante, deixando o caudex mais descoberto. Normalmente ele é feito com as raízes nuas, mas mostrarei através de um vídeo, que não há esta necessidade, pois a planta pode se ressentir com a operação.

Se a pessoa não tiver uma certa prática, ou se não estiver familiarizada com plantas, poderá inclusive causar a morte da rosa-do-deserto.

Uma das grandes características das Rosas-do-deserto é o seu caudex. O caudex nada mais é do que uma parte do caule que é espessada na base, e que em muitas espécies xerófitas (adaptadas a condições áridas como o Adenium), torna-se uma adaptação essencial para armazenar água.

Com um caudex bem trabalhado, engrossado e aparente, você estará agregando um valor ornamental à sua planta. Um belo caudex, aliado a lindas flores, formam um conjunto muito atraente nas rosas-do-deserto.

O transplante feito com o torrão é bem mais seguro, e não exige tanta prática quanto com as raízes nuas. Para efetuar este transplante, basta soltar a planta do vaso, pois ela sai com todo o torrão. Você poderá usar o mesmo vaso em que a planta estava ou trocar por outro maior, a escolha é sua.

Coloque uma certa quantia de substrato no vaso, de tal maneira que a planta fique uns 3 a 4 cm acima da borda. Coloque com delicadeza a planta com o torrão sobre o substrato. Com uma vareta (destas de churrasco), vá retirando o substrato velho, deixando assim o caudex mais a mostra.

caudex

Nesta operação, é provável que encontre raízes finas ou outras raízes que não combinem com o formato do caudex. Então, com um estilete retire com cuidado estas raízes indesejáveis.

Não é aconselhável passar nada nos cortes, e nunca tive problemas de apodrecimentos, mas caso queira, poderá utilizar canela em pó, pasta feita de canela, pasta dental ou outro produto específico.

Caudex levantado, raízes retiradas, complete agora seu vaso com o substrato. Pronto, sua planta ficará agora ainda mais bonita. Este tipo de transplante, com o torrão, não causa nenhum estresse à planta, por isto, logo estará florida, até porque recebeu um novo substrato.

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musgo

Os musgos crescem livremente pelas florestas, cobrindo as arvores com belas almofadas verdes. Eles são um tipo de planta (briófitos) que não tem raízes, flores ou sementes regulares. Seus nutrientes são obtidos através de suas folhas, absorvendo-os do ambiente ao redor deles.

Cultivar musgo dentro de casa em terrários ou grandes frascos de vidro é uma forma decorativa de criar paisagens florestais em miniatura, trazendo assim um belo diferencial para a decoração. Vamos, portanto, entender como cuidar dos musgos e mantê-los sempre bonitos?

Como cuidar dos musgos dentro de casa?
Manter o musgo dentro de casa é bem tranquilo, pois não precisa de muita umidade ou luz solar e absolutamente nenhum fertilizante. Pulverize água na superfície algumas vezes por semana para manter o musgo úmido.

O cuidado com musgo dentro de casa inclui dar ao recipiente a quantidade certa de luz: claridade sem incidência de raios solares diretos.

musgos

Como fazer um terrário de musgos?
Criar e manter um terrário de musgos é uma tarefa simples. Comece com um recipiente de vidro transparente que tenha uma tampa, como um terrário ou um frasco grande. monte seu jardim:
* Coloque cerca de uma polegada de pedras no fundo do recipiente, em seguida, cubra com cerca de uma polegada de carvão granulado, que você pode encontrar em lojas de suprimentos para aquários;

* Acrescente duas polegadas de terra e umedeça o solo com um borrifador de água limpa;

* Crie a base do seu jardim interno de musgo colocando pedras de tamanhos diferentes e gravetos para que o chão se pareça com o da floresta;

* Coloque objetos maiores nos fundos e menores na frente;

* Coloque seu musgo sobre os objetos maiores e preencha o resto da área com pedaços de flocos de musgo esmigalhados;

* Pressione o musgo firmemente para que se fixe sobre as pedras e o solo ao plantar;

* Se o solo do vaso estiver fofo, empurre-o para baixo para firmá-lo;

* Mantenha o musgo colado nas pedras com linha de pesca, se necessário.

Recolha seu musgo de bosques próximos ou até mesmo seu próprio quintal. Você também pode comprar vasinhos de musgos, como o da primeira foto, nas floriculturas, mas se tudo o que você pode coletar são pedaços quebrados, eles crescerão com a mesma rapidez.

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Resumindo…
* Regra geral e Vital: Musgos gostam de muita umidade e de Sombra.

* Procure manter seu musgo em um lugar que não receba raios solares diretos, principalmente nas horas mais quentes do dia.

* Regue regularmente, de modo que o solo esteja sempre úmido porem não encharcado.

* Não deixe os musgos em lugares muito frios. Procure manter uma temperatura mínima de 15ºC.

* Essas são as regras básicas para manter sua planta sempre bonita.

vento

folhas

Apesar do inverno brasileiro não ser tão rigoroso, é preciso fazer algumas mudanças no jardim para mantê-lo bonito durante essa época marcada pela queda de temperatura, falta de chuvas e variação da umidade do ar.

Para suportar essas alterações do clima, boa parte das espécies entra em um estado de dormência. Ou seja, é a fase em que elas economizam energia e reduzem seu metabolismo para que consigam florescer e frutificar na primavera. Por isso, a aplicação de fertilizantes não é eficaz.

A melhor época para adubar é no fim de agosto e começo de setembro, época em que as chuvas retornam. O que vale é mexer na terra para aumentar sua oxigenação. “Para revolver a terra, use uma pazinha fina em vasos e um arador em canteiros.

planta-saudável

Pense no futuro
Aproveite esse estágio de hibernação para corrigir o solo e deixá-lo pronto para a próxima estação. Com o passar do tempo e o uso frequente de adubos químicos, o solo tende a ficar com o PH ácido, dificultando a absorção de nutrientes.

Para neutralizar o substrato, aplique calcário dolomítico no começo do inverno. Durante a correção, revolva a terra para misturar o calcário por igual.

Faxina geral
Faça uma boa limpeza: remova galhos secos, malformados e doentes para arejar e permitir a entrada de luz. A poda também é importante para que a planta não gaste energia com galhos e folhas desnecessários e concentre sua expansão na primavera.

Para favorecer uma futura brotação, corte logo acima do nó, o ponto de onde saem as folhas ou os ramos. Mas não realize esse procedimento em plantas em floração. Outra dica: use ferramentas bem afiadas para evitar machucados.

E após a poda, aplique sulfato de cobre ou canela para cicatrizar os cortes, evitando assim a entrada de fungos e bactérias nas plantas. “Também vale fazer uma vistoria geral, eliminando ervas daninhas, pragas e doenças.

Metal watering can used to water the green grass

Água com bom senso
A dose certa de regas divide opiniões. Há quem diga que é preciso reduzir o volume durante o inverno porque a evaporação é mais lenta nesse período. Outros defendem a não alteração dos hábitos de irrigação, já que a estação é mais seca.

Quem está certo? Os dois. A verdade é que a frequência de regas está diretamente ligada à incidência de sol nas plantas e, por isso, varia de local para local. Vale a regra: finque o dedo na terra para sentir a necessidade e regue somente se ela estiver seca.

Mas tome cuidado com a água em demasia, já que o excesso de umidade pode ser responsável pelo aparecimento de fungos e pelo apodrecimento das raízes. Outro cuidado válido é regar pela manhã, bem cedinho, para que as espécies façam o degelo, evitando a queima das folhas.

As bromélias pedem um cuidado específico: elas absorvem a umidade muito mais pelas folhas do que pela raiz. Por isso, ela precisa de pulverizações mais frequentes no inverno.

Cobertor especial
A combinação de orvalho e sol pela manhã pode queimar a grama, deixando-a amarelada. Para que isso não aconteça, acrescente uma camada fina de substrato sobre o gramado (cerca de 1 cm) e regue normalmente. Durante esse período, evite o pisoteio na área.

flores

Elas são do contra
Engana-se quem pensa que o inverno é sinônimo de dias cinzentos, plantas mirradinhas e nada de flores. Enquanto algumas espécies dormem, outras estão em pleno vigor durante a estação.

Exemplos: amor-perfeito, azaleia, boca-de-leão, camélia, glicínia e ipê resistem bravamente às baixas temperaturas e colorem o jardim nos meses mais frios do ano.

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