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Posts para categoria ‘conceitos’

castanea sativa

Em botânica, caduca, caducifólia ou decídua é o nome dado às plantas que, numa certa estação do ano, perdem suas folhas, geralmente nos meses mais frios e com chuva (outono e inverno).

É a forma que as plantas encontram para não perder água pelo processo de evaporação, pelas folhas. Às vezes ficam só os galhos e o caule. Desta forma elas armazenam a água sem perder praticamente nada pela evaporação.

Algumas plantas de pequeno porte ficam com suas folhas aparentemente murchas quando os raios solares incidem sobre elas. É uma forma de não perder a umidade, também, pois assim elas fecham os “poros” das folhas. Plantas que apresentam o atributo contrário têm folhas persistentes (espécie perenefólia).

Esses tipos de plantas são plantas que perdem suas folhas durante longas estiagens, e a maioria ficam em florestas ou lugares de muita mata.

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As plantas

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As plantas nascem, alimentam-se, respiram, crescem e reproduzem-se. A maioria das plantas possui um atributo especial: produz o seu próprio alimento. As plantas podem ter características muito diferentes considerando o local onde vivem. As que vamos explorar são formadas por raiz, caule, folha, flor, fruto e semente e correspondem à maioria das plantas – cerca de 80%.

A raiz cresce normalmente debaixo da terra. Serve para a planta se fixar ao solo e para absorver água e nutrientes.

O caule, na maioria dos casos, cresce acima da terra. Nele estão inseridas as folhas e as flores. O caule ajuda no suporte da planta, no transporte da água e dos nutrientes, na reserva de alimentos e no crescimento.

As folhas são as fábricas onde a planta produz o seu alimento. Para que estas fábricas funcionem é preciso da luz do sol. Enquanto as plantas produzem o seu alimento libertam um gás, o oxigênio.

As flores são muito importantes para as plantas se reproduzirem e formarem outras plantas iguais a elas.

Os frutos formam-se após a polinização das flores. No seu interior vão crescer as sementes. A polinização pode ser ajudada pela água, pelo vento ou por animais (abelhas, moscas, pássaros…).

As sementes quando caem na terra “acordam” e originam um pequeno rebento que irá dar origem a uma nova planta. As sementes, tal como as raízes, os caules, as folhas, as flores e os frutos, podem ter forma, cor, textura e tamanhos muito diferentes. Algumas plantas não formam flores nem sementes, por exemplo, os fetos e os musgos. Nestes, as plantas reproduzem-se através de esporos, que são ainda mais pequeninos do que as sementes.
Dependendo da estação do ano, as folhas também podem mudar de cor. Isso ocorre por causa de alguns fatores como a intensidade de luz, a umidade, a temperatura. Alguns tipos de plantas deixam cair as folhas em determinadas épocas do ano.
As folhas possuem uma substância chamada clorofila, que dá a cor verde aos vegetais.
A maioria das folhas são verdes, embora existam as que são vermelhas, amarelas, marrons. Essas folhas apresentam outras substâncias além da clorofila, que lhes oferece outra cor.
Essas folhas que caem não são perdidas. Você se lembra sobre o que acontece com as folhas mortas que caem no chão?

Elas são atacadas pelos microorganismos do solo fazendo com que se decomponham, passando a constituir uma camada da terra chamada húmus – folhas mortas e matéria animal em decomposição – é fundamental para a qualidade do solo.
É no húmus que as plantas encontram as substâncias necessárias à sua vida.

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herbacea

São plantas com caule não lenhoso ou semi-lenhoso de porte variado, podendo adquirir a altura e os efeitos de um arbusto. Podem ser plantadas em locais de sombra ou não. Podem ser perenes e anuais. Possuem a função de ornamentar, substituir os arbustos em locais sombreados, e dependendo da cor ou textura de suas folhagens ou floração serve como contraste ou ponto atrativo.

Morrem completamente no fim da temporada de crescimento ou quando floresceram e frutificaram, e então crescem de novo da semente.

Geralmente nunca ultrapassando os 2m de altura. As que a seguir são descritas são todas vivazes.

Hortenses – Hydrangea macrophylla
Agapantos – Agapanthus praecox Willd
Acantos – Acanthus mollis L.
Canas - Cannas (Hybrids)
Jarros – Arum italicum Miller.
RosaRosa sp.
Foguetes – Kniphofia uvaria (L.)Hook..
Malmequer – Crysanthemum pinnatifidum l. f.
Boninas – Calendulla officinalis L.
Obs.: Planta utilizada em medicina desde a Idade Média pelas suas propiedades anti-sépticas e cicatrizantes.
Sardinheira – Pelargonium zonale L.
Obs.: Planta de ornamentação rica em espécies e variedades, quer em canteiros quer envasadas.

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Planta lenhosa, ou simplesmente lenhosa, é a designação dada às plantas que são capazes de produzir madeira como tecido de suporte dos seus caules. Os tecidos lenhosos ocorrem em plantas vasculares dotadas de um caule perene localizado acima da superfície do solo. Tipicamente, tais caules são recobertos por uma camada de espessa de casca, em geral terminando exteriormente por um ritidoma. Estes caules mantêm acima do solo o crescimento vegetativo contínuo da planta.

Uma planta perene com caule lenhoso verdadeiro contém madeira, um tecido primariamente composta por estruturas de celulose e de lenhina, que dá suporte ao sistema vascular responsável pelos movimentos de água e de nutrientes desde as raízes às folhas e de açúcares (fotosintatos) desde as folhas ao resto da planta.

A maioria das plantas lenhosas, que geralmente assumem a forma de árvores, arbustos, cactos ou trepadeiras perenes, forma novas camadas de tecido lenhoso em cada estação de crescimento, incrementando paulatinamente o seu diâmetro de tronco pela deposição de anéis anuais de nova madeira. Esta deposita-se nas partes exteriores do caule debaixo da casca, formando novo xilema.

Nas plantas lenhosas, a camada dermal foi modificada para proteger o tecido vascular, formando uma cobertura de tecido morto mais ou menos espessa, geralmente chamado ritidoma.

Em algumas monocotiledôneas, como as palmeiras e os dragoeiros, incapazes de produzir madeira no sentido literal do termo, ainda assim formam tecido lenhoso sob a forma de alburno produzido em feixes de células meristemáticas no interior do tronco. Nas palmeiras, o tecido lenhoso forma-se no centro do caule.

Embora não sejam muito comuns, algumas plantas anuais formam tecido lenhoso no seu único ano de crescimento, morrendo no final da estação de crescimento. Tipicamente estas plantas produzem caules herbáceos sem tecido morto de recobrimento, pelo que as ervas lenhosas não têm casca no sentido mais comum do termo, embora desenvolvam caules fortes com feixes vasculares. Neste tipo de plantas estão espécies como a Uraria picta e outras da família das Poly gonaceae. Essas ervas não são verdadeiramente lenhosas, mas têm tecido lenhoso densamente agrupado em feixes ao longo dos seus caules.

Outras plantas herbáceas, como as pertencentes ao gênero Cycas, têm um tecido lenhoso chamado caudex, um tecido de condução vascular engrossado. A presença de caudex é frequente em espécies provenientes de habitats montanhosos o secos, nos quais algumas plantas xerófitas arbóreas acumulam caudex até formar um tronco lenhoso forte.

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