Família: Rosaceae
Nomes Populares: Amora-verde, amora-branca, amora-do-mato
Arbusto espinhoso de ramos escandentes com altura variando entre 1 a 2 m. As folhas são compostas, geralmente com três folíolos de margem serreada e espinhos no pecíolo e nas nervuras principais.
Apresenta flores brancas reunidas em inflorescências paniculares terminais que se formam em diferentes épocas do ano, principalmente no verão. Os frutos são verdes (mesmo maduros), se sabor doce e muito agradável, sendo comum a maturação no final do verão.
Características Ecológicas:
Pioneira, heliófila e pouco exigente quanto às condições do solo. Muito comum em clareiras ou bordas de floresta, caracterizando comunidades vegetais nos estágios inicial e médio da sucessão.
Sua ocorrência vai de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. No Paraná ocorre na Floresta Ombrófila Mista e na Floresta Estacional Semidecidual.
Além de seu potencial ornamental, pelas belas flores e possibilidade de formação de cercas vivas, também é muito relevante pelo sabor de seus frutos, consumidos em estado natural ou na forma de geléias. Os frutos servem ainda como atrativos para a fauna silvestre.
Nome Científico: Azorina vidalii
Nome Popular: Vidália, Azorina
Família: Campanulaceae
Origem: Açores
Ciclo de Vida: Perene
Azorina vidalii, anteriormente conhecida como Campanula vidalli, é o único gênero Azorina endêmico dos Açores e uma das mais belas espécies das ilhas. Trata-se de uma planta pertencente à família das Campanulaceae, localmente chamada por Vidália. Pode atingir cerca de 1 metro de altura e produz flores em forma de sinos de cor rosa-esbranquiçada.
Seu porte é arbustivo, de folhas lanceoladas a lineares, de cor verde-escura ou verde-bronzeada. Em suas inflorescências terminais e eretas, despontam flores cerosas, pendentes e delicadas, de corola campanulada e cor branca a rosa. Floresce duas vezes por ano, na primavera e no outono.
Apesar da beleza única e delicada de suas flores, curiosamente esta planta é raramente cultivada como ornamental.
É uma planta que é tolerante à maresia e salinidade, vivendo normalmente em reentrâncias rochosas de falésias costeiras podendo aparecer em telhados de casas em telha. A existência de algumas comunidades de exemplares a altitudes mais elevadas, leva a supor uma distribuição mais ampla desta espécie, atualmente ameaçada pelo avanço de flora exótica e pela destruição humana de habitat.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, rochoso ou arenoso e enriquecido com matéria orgânica. Cresce mesmo em solo pobres. Multiplica-se por sementes.
Família: Solanaceae
Nomes Populares: coerana-amarela, coerana
Arbusto lenhoso, ereto, perene e muito ramificado, de 0,5 a 2 m de altura. Suas folhas são simples, alternas, geralmente coriáceas, brilhantes, elípticas ou elíptico-ovaladas.
Inflorescências numerosas, terminais ou agrupadas em ramos laterais curtos, com flores adensadas, de corola tubulosa amarela. Os frutos são globosos e de coloração roxo-escura. A floração ocorre durante a primavera e o amadurecimento dos frutos no verão.
Pioneira, heliófila e indiferente quanto às condições físicas do solo. Em geral desenvolve-se em clareiras, bordas de florestas e capoeirinhas. É particularmente comum em áreas mais úmidas como bordas de várzeas e de florestas ribeirinhas.
Sua ocorrência natural vai de Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. Ocorre na região das Florestas Ombrófila Mista e Estacional Semidecidual.
Arbusto muito ornamental indicado para o plantio em jardins e praças. Seus frutos são consumidos por várias espécies de pássaros.
As sementes têm baixa viabilidade em armazenamento, devendo ser semeadas assim que coletadas. A germinação ocorre cerca de 05 a 10 dias após a semeadura e o potencial germinativo é elevado, acima de 85 %. Multiplica-se também por estacas, que enraízam após 30 a 60 dias. As mudas podem ser plantadas após cerca de 4 meses e seu desenvolvimento é rápido. Aceita podas.
Nome científico: Hebe speciosa
Nome popular: Hebe, Veronica
Família: Scrophulariaceae
Origem: Nova Zelândia
A Verônica é um arbusto de estatura mediana e semilhenhoso. Com folhagem perene, opostas e carnudas, quase suculentas, de cor verde escuro.
Produz flores pequenas, numerosas e com longos estames, que surgem no início do verão, mas podem despontar durante o ano todo. Dependendo da variedade, podem ser violetas, brancas, azuis e roxas. O fruto é do tipo cápsula e contém sementes chatas e lisas.
É uma planta recentemente introduzida no Brasil. No paisagismo ela pode ser utilizada isolada, em renques ou em conjunto com outras plantas. Mesmo quando está sem as flores ela é ornamental, devido a sua bela folhagem.
A Verônica não exige muitos cuidados, que se restringem apenas às podas. Se deixá-la crescer naturalmente torna-se um arbusto um tanto esparso, mas se a ramagem for podada anualmente, adquire um hábito mais compacto, arredondado e bonito.
É um arbusto que deve ser cultivado sob sol pleno, em solos bem drenáveis e não muito ricos ou humosos. A irrigação deve ser periódica durante o período de desenvolvimento, sem excesso, pois a verônica não tolera encharcamentos, mas resiste a curtos períodos de estiagem. No Inverno, manter o solo ligeiramente úmido. É capaz de suportar o frio subtropical, desenvolvendo-se bem, mas sofre um pouco com eventuais geadas. É uma planta excelente para áreas próximas ao mar, pois tolera a maresia e os ventos. Multiplica-se por sementes e por estaquia.
Os possíveis problemas da Verônica são os pulgões, fungos e oídio.