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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Viburnum tinus

Existem três diferentes sub-espécies desta planta, que é originária da região do Mar Mediterrâneo e da Macaronésia, estando também presente nas Ilhas Canárias. Esta planta pertence à família da família Adoxaceae e é frequentemente usada como ornamentação na América do Norte e na Europa Ocidental, pois é sempre verde e floresce mesmo no inverno.

Pode aparecer, ainda que raramente, como uma pequena árvore, mas a maior frequência é de arbustos. Seu tamanho pode chegar até 7 m de altura, embora seja mais comum que tenha apenas pouco mais do que 2 m.

Suas folhas são perenes e podem durar entre dois e três anos. São distribuídas em pares opostos, variando de tamanho, entre 4 e 10 cm de largura por 2 a 4 cm de comprimento.

Produz, sobretudo, flores brancas e em grande densidade, que aparecem durante o inverno. O fruto tem coloração entre o azul escuro e o preto, com cerca de 7 mm de comprimento

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Esses frutos não podem ser consumidos, isso em virtude de serem venenosos, o que faz com que a planta não seja recomendada para quem tem animais domésticos com tendência a mexer em tudo, por conta do risco de intoxicação.

Seu crescimento natural é mais comum em florestas de carvalhos. Tem preferência por lugares úmidos e com bastante sombra, em altitudes de até 800 m. O cultivo da planta criou variações, sobretudo na coloração das flores e frutos, ainda que mantendo as características originais.

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Há cultivares apropriadas para cada função no jardim, algumas com folhagens mais densas, outras mais floríferas, etc, de acordo com a necessidade.

Seu cultivo deve ser a sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares, principalmente no primeiro ano após o plantio.

Se for queimado por geadas, ele rebrotará na primavera.  É frequentemente a fonte de alimentação de besouros comedores de folhas, que podem acabar por matar a planta. Apesar de preferir climas medianos, pode aguentar o frio de até -10ºC.

Sua floração dura entre os meses de janeiro e abril em sua região natal, enquanto os frutos aparecem durante o verão.

A propagação pode ser feita tanto através de sementes quanto por meio de estacas. Ao propagar as sementes, a planta deve ser colocada na terra quando madura, aguardando uma germinação lenta e que pode durar até 18 meses.

As sementes verdes que são semeadas rapidamente por vezes germinam durante a primavera. As armazenadas precisam de 2 meses de estratificação amena e 3 meses de frio. Quando a planta atingir o tamanho suficiente, pode ser transplantado para seu vaso individual e plantado no local onde ficará de forma definitiva, o que deve ser feito durante a primavera.

Na propagação por estaca, podem ser usados ramos verdes, maduros ou semi maduros, dependendo da época do ano em que será feita. Assim que os ramos começarem a ganhar raízes, podem ser transportados para seu local definitivo.

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Leptospermum scoparium1

Planta nativa da Nova Zelândia e na Austrália. A flor cujo nome popular é tão complicado quanto o científico, o que raramente acontece, é classificada como uma pequena árvore ou um arbusto.

A leptospermum pode chegar em uma altura considerável, variando entre 1,5 e 2,0 m porém, se trata de um crescimento compacto, isto é, concentrado para cima e não tanto para as laterais.

As folhas da leptospermum são pequenas, mas muito perfumadas, além de serem donas de um verde exuberante entre algumas na cor púrpura. A folha é perene e se completa com lindas flores, que podem ser vistas em três cores: branca, cor de rosa ou vermelha. Além disso, elas têm uma característica particular, são flores dobradas e muito singelas.

Existem, pelo menos, 85 tipos da leptospermum, cada uma com uma particularidade, que vale a pena ser vista pelos apaixonados por plantas.

A planta deve ser colocada em um local que receba a luz do sol, mas se isso não for possível, fique tranquilo, ela cresce e se desenvolve bem sob a meia sombra. Mas, a luz é fundamental e na sombra total, ela não terá forças para se desenvolver.

Para quem não tem um lindo jardim em casa ou um quintal para criar um canteiro, a boa notícia é que a leptospermum pode ser cultivada em vaso.

Falando em cultivo, a ramificação dessa tipo de planta é em boa quantidade e ela suporta bem a poda. Voltando a reforçar que se trata de um arbusto com porte compacto.

A poda deve vir logo depois da floração e isso fará com que o arbusto cresça da forma compacta, como deve ser e frondoso.

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O leptospermum é um arbusto que suporta tão bem o inverno quando o verão, suporta bem os dias muito frios e os de muito calor. Além de sobreviver a curtos períodos de geada.

Porém, se ela suporta tanto em relação ao clima, sobre o solo, não é a mesma coisa. Essa planta não gosta de calcário no solo e não se desenvolve bem nesta situação. Na verdade, nem chega a começar a crescer.

Para que ela cresça e se desenvolva bem precisa estar em um solo bem drenado e ligeiramente ácido. Além disso, é muito importante que o adubo seja feito durante o período da floração. O arbusto, nesta época, deverá receber adubo a cada 15 dias.

O arbusto também suporta a seca e até mesmo um terreno que não tenha uma boa drenagem. Mas, se encharcar as raízes, o resultado é um apodrecimento das mesmas muito rapidamente.

O ideal é cultivar esse arbusto em zonas costeiras, uma boa dica, pois nesta área, é necessário ter espécies que suportem os ambientes salinos e os ventos fortes. A flor leptospermum é uma delas.

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Passo-a-passo para o cultivo
1 – A leptospermum precisa ter solo com um pouco de acidez, a primeira coisa que deve ser pensada antes do cultivo. Além disso, água e luz solar, que serve meia sombra para o crescimento, mas para o cultivo, o sol é necessário.

2 – As pragas adoram atacar essa espécie, principalmente, pelo perfume que podemos sentir das suas folhas. Pense longo como será para se prevenir do problema e para manter as pragas afastadas.

3 – Faça a escolha de onde será plantado o seu arbusto. Pense até em uma solução que possa ser aproveitar o perfume das folhas depois, escolhendo, na área externa, um lugar próximo a janela. Mas, não deixe de conferir qual o pH do solo, se for alto demais, não é bom para o cultivo desse tipo de arbusto. O valor deve ficar entre 5 e 6. Uma dica para é usar enxofre para detectar o pH real e não errar ao corrigi-lo.

4 – Escolha entre as estações da primavera ou outono para cultivar a sua flor leptospermum. Não esqueça que ao plantar mais de uma, a distância entre elas deve ser obrigatoriamente de 90 cm e no máximo, 1.8m.

5 – Os buracos para fazer esse cultivo não precisam ser fundos demais, use o torrão da raiz como referência e na largura, duas vezes mais largo. Somente em caso que solo está deficitário é que é necessário corrigi-lo.

6 – Use folhagem para cobrir o solo e garantir que ele fique úmido e seco. Por semana, o ideal é que arbusto receba pelo menos 2,5 cm de água.

7 – A frequência com que você faz o adubo também é importante e vale ressaltar que é necessário usar fertilizante acidificante. Porém, atenção para manter o pH sempre corretamente.

8 – Para moldá-los espere a primavera chegar e faça isso, mas não deixe que as flores comecem a surgir.

9 – Fique de olho para acabar e evitar as moscas brancas, pulgas e ácaros, uma boa solução é usar sabão inseticida ou óleo horticultura.

Leptospermum scoparium

10 – Apesar de bem resistentes, procure protegê-los das geadas, dos ventos severos e secos.

11 – Durante o inverno, a luz da lâmpada é boa para dar a planta o que ela precisa.

12 – As temperaturas podem variar que a flor leptospermum vai crescer bem, mas o ideal mesmo é que ela fique entre 18ºC e não menos de 13ºC.

13 – Esse arbusto pode estar próximo de outras plantas sem prejuízo para ele ou para elas. Basta escolher as que possuem características semelhantes no tratamento e evitar que ele faça sombra sobre plantas que precisam de muito sol.

14 – É necessário adubar com certa frequência, mas tenha sempre muito cuidado. Nunca deve-se esquecer que o pH ideal deve ficar entre 5 e 6. O ideal é usar o adubo produzido para plantas que gostam de solo ácido e que florescem.

15 – A poda não deve ser esquecida para dar a forma e o tamanho que desejar. Lembre-se que se trata de um arbusto compacto e não adianta buscar “ampliar” os lados da planta.

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Elaeagnus Pungens

Espécie também conhecida pelos nomes populares, de: Eleagno, Oleastro e Oleagno.

A Oliveira-ornamental é uma planta pertencente á família Elaeagnaceae, que se caracterizam por serem plantas angiospérmicas, aquelas plantas que possuem flores em sua composição e pertence à ordem de plantas Rosales.

As plantas pertencentes à família das Elaeagnaceae são árvores de pequeno porte ou arbustos nativos das regiões que apresentam clima temperado.

Essa família agrupa em torno de 50 espécies diferentes de plantas, que de uma forma geral, são espinhosas e possuem folhas simples e cobertas por pequenas escamas ou pelos. A maioria das plantas que pertencem a esta família são xerófitas, isto é, plantas que não precisam de muita água para sobreviver, no entanto existem algumas espécies que são halófitas, que são plantas terrestres, que estão aptas a viverem no mar ou próximo deste e são tolerantes a salinidade.

A planta é nativa do continente Asiático, mais precisamente da China e do Japão que foram os primeiros lugares onde foram identificadas a sua presença. Devido a sua grande beleza esta planta é bastante utilizada com fins ornamentais.

A Oliveira-ornamental, se caracteriza por ser um arbusto lenhoso, ereto e com muitos ramos. Além disso, o pequeno arbusto é uma planta que possui ciclo de vida perene, isto é, possui um ciclo de vida longo – superior a dois anos.

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Uma planta do tipo arbusto é uma planta que se ramifica junto ao solo e possuem um porte pequeno quando comparado às árvores, os arbustos precisam de um espaço grande para se desenvolver bem.

A Oliveira-ornamental atinge uma altura média de 1,20 m a 2,40 m, porém já foram encontradas plantas com até 4,0 m de altura. Seus ramos são muito lenhosos, mas quando jovens possuem grande flexibilidade, o que facilita a condução dos ramos e sua utilização como cerca-viva.

Suas folhas são de formato ovalado e são cerosas. As folhas possuem uma coloração verde-oliva em sua parte superior e na parte inferior elas apresentam uma coloração prateada. As margens da folha do são irregulares e suas escamas são amarronzadas.

Normalmente a Oliveira-ornamental floresce no verão, e as flores desta planta possuem o formato de um sino pequeno. Elas possuem uma cor rosada tendendo a branco creme. As flores são axilares (se formam nas axilas das folhas), bastante perfumadas e muito discretas, pois elas ficam escondidas e camufladas em meio à ramagem.

Ela produz frutos, de tamanho pequeno, e que possuem uma coloração marrom-avermelhada, e possuem uma superfície prateada.

Os frutos do arbusto são comestíveis, no entanto o seu sabor não é dos mais apreciados, por não ser muito saboroso. No entanto, os frutos são atrativos para os pássaros e aves, servindo como alimento para estes.

Outra característica do vegetal é que ela possui espinhos esparsos.

Existem várias espécies de Oliveira-ornamentais, no entanto as que são mais conhecidas e cultivadas são as variedades que possuem as folhas com as margens ou o centro de coloração amarelada ou creme.

Cultivo
A Oliveira-ornamental é uma espécie de planta que gosta e aprecia o clima ameno, sendo uma planta tipicamente apropriada para o cultivo em regiões de clima temperado, contudo, ela é uma planta que se adapta facilmente aos climas: continental, oceânico, tropical, mediterrâneo e subtropical.

É uma planta que deve ser cultivada sob pleno sol ou a meia sombra. É um das poucas plantas arbustivas que pode ser cultivada sob meia sombra sem maiores preocupações e cuidados, pois ela tolera plenamente essa condição de cultivo.

O solo apropriado deve ser fértil e enriquecido com a utilização de material orgânico, no entanto, não tolera ser cultivada em solos alcalinos. É importante que o solo apresente uma boa permeabilidade e seja profundo.

Além disso, devem ser realizadas regas periódicas para que o solo fique apropriado para o cultivo. É uma planta que apresenta certo grau de resistência, inclusive ela suporta curtos períodos de estiagem.

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Pode ser cultivada de forma isolada ou em grupos de plantas, em jarros e jardineiras e também pode ser cultivado em regiões litorâneas, sendo colocadas em sacadas, varandas e coberturas, pois tem a capacidade de suportar ventos mais fortes. A planta também pode ser cultivada em sua forma natural, ou podem ser realizados trabalhos, como exemplo a topiaria, assim (arte de podar plantas em formas ornamentais).

Por ser uma planta arbustiva pode ser utilizada para a formação de cercas-vivas com bastante resistência, rusticidade e acima de tudo com grande beleza. Contudo, é uma planta que possui um crescimento considerado de moderado a lento.

Dependendo da forma de cultivo, esta planta pode sofrer podas de formação. Esse tipo de poda é importante para a confecção das cercas vivas, e também para controlar o crescimento invasivo da planta.

Multiplicação
A planta se propaga e dispersa com extrema facilidade, por isso em algumas localidades ela é considerada como uma planta invasiva (plantas que proliferam com facilidade e acabam invadindo áreas indesejadas).

Pode se propagar de duas maneiras: através da dispersão de suas sementes e por estaquia.

A propagação por dispersão das sementes acontece através da ação humana e de forma espontânea, onde os pássaros se alimentam dos frutos e espalham as sementes. As sementes são colocadas em outros locais para que germinem e assim gerem uma nova planta.

Na multiplicação por estaquia, são formadas estacas com os ramos da Oliveira-ornamental, e esses ramos necessitam ter a presença de folhas e raízes para que quando as estacas forem transportadas e colocadas em outros locais, elas tenham condições e capacidade de criar uma nova planta.

Os ramos que serão utilizados para reprodução da planta por estaquia podem ser feitos através do aproveitamento dos cortes feitos na poda de formação.

Na propagação da Oliveira-ornamental por estaquia, muitas vezes são usados enraizadores para acelerar o processo de estaquia.

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Guettarda uruguensis

Planta da família Rubiaceae, originária da América do sul – Uruguai. É também conhecida como Veludinha.

Trata-se de um arbusto lenhoso decídua entre 3 e 5 m de ramos altos. Próprias para serem plantadas em áreas de córregos de água doce, lagoas, riachos, etc.

Suas folhas são simples, ovais, opostas e pouco pubescentes, chegam a 3 a 6 cm de comprimento, de cor verde escuro na parte de superior e verde claro na parte inferior.
Inflorescência de muitas flores com hastes longas, corola branca e perfumada, com 1,5 cm de comprimento.

Em jardinagem é muito ornamental e é útil para coberturas ou para crescer encostado a paredes e muros, ficam lindas também quando plantadas em grupos por várias espécies. Pode ser cultivadas em vasos de e não toleram regiões com inverno muito prolongado e de frio intenso.

Ela floresce na primavera e no verão. Aprecia a meia-sombra, mas suporta um local ensolarado em regiões temperadas.

O solo deve ser ligeiramente ácido com boa porcentagem de matéria orgânica, e boa drenagem.
Mistura para o solo: 1 parte de terra de jardim, 1 parte de adubo (húmus) e 1 parte de areia.

Muita irrigação na fase de crescimento, dependendo do grau de umidade. No período de dormência somente a água das chuvas será suficientes.

Quanto à poda, cada jardineiro deverá decidir, vai depender do tamanho que você desejar que ele fique.

Não é necessária a poda de limpeza atinge na idade adulta, mas nos período de crescimento pode ser pinçada rebentos para obter maior exuberância.

Propagação por sementes no fim do Inverno, abrigada, bem colocado no substrato móvel composta de: 2 partes de terra preta, 1 parte de areia grossa e 1 parte de composto ou estrume. Semeando a uma profundidade de duas vezes a largura e seu lugar na sombra parcial, regar o suficiente para que o substrato permaneça úmido.

Também pode ser multiplicada por semi-estacas de madeira dura, tiradas no fim do Inverno ou início da primavera.

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