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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Rotheca myricoides

Flor-borboleta, borboleta-azul, borboleteira. Os nomes populares da  planta Rotheca myricoides tem como inspiração suas flores ornamentais, que surgem nas pontas dos longos e curvados ramos.

Cada flor apresenta cinco pétalas: delas, quatro são azul-claras e uma azul-escura. O aspecto final lembra uma borboleta graças aos longos estames no topo, que fazem as vezes de antenas.

Seu caule apresenta textura semi-lenhosa e ramificada, e pode alcançar 3 m de altura quando a flor-borboleta é cultivada diretamente no solo. Já as folhas são verde-escuras, aveludadas, ovaladas e com margens denteadas.

Em regiões de clima quente, floresce o ano todo. Em clima temperado ou subtropical, as flores aparecem durante a primavera, o verão e o outono..

No paisagismo, pode ser usada como destaque ou em grupos, formando maciços e renques pelo jardim. Também é uma opção para compor vasos e jardineiras.

Esse arbusto maravilhoso ainda não é muito difundido, mas é excelente pela rusticidade e floração vibrante, que encanta por sua forma, cor e atrai muitos polinizadores, como abelhas e borboletas. Na primavera, a espécie produz frutos não-comestíveis.

Embora muitos a considerem uma trepadeira, a borboleteira não se fixa ou enrola naturalmente em suportes nem em estruturas de apoio. Por isso, é classificada como um arbusto escandente, ou seja, com caule lenhoso e ramificações desde a base.

Essas ramificações podem ser conduzidas como trepadeiras em treliças, pilares e colunas quando fixadas por contenção e amarrio. Use, preferencialmente, um material biodegradável, como o algodão.

Rotheca myricoides

Como cultivar a borboleta
Nativa da África, a borboleteira é um arbusto rústico que aprecia o clima tropical e subtropical. Sendo assim, é indicado cultivá-la à meia-sombra em locais de clima mais quente e seco, ou sob sol pleno em atmosferas mais amenas e úmidas.

O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado e com regas regulares, para mantê-lo levemente úmido.

É uma espécie de fácil manutenção, exigindo apenas adubação orgânica e podas anuais. Após as floradas, é interessante podar as pontas dos ramos com inflorescências velhas e murchas, estimulando as novas florações.

Contudo, não tolera geadas. Em lugares com inverno rigoroso, convém cultivá-la em vasos e protegê-la em ambientes internos durante essa estação. Neste período, convém também reduzir as regas.

Ao cultivá-la em vasos, é importante montar uma boa camada de drenagem, para evitar o acúmulo de água e o apodrecimento das raízes, e preparar um bom substrato, com uma mistura de terra e composto orgânico em partes iguais.

Por ser um arbusto de médio porte, recomendo que o vaso tenha, no mínimo, 40 cm de diâmetro e altura. Assim, a planta poderá se desenvolver bem, soltando muitas raízes e florescendo durante todo o ano.

Embora vá bem em vasos, a borboleteira não costuma se adaptar a ambientes internos, pois precisa de sol e ventilação para produzir uma florada mais bonita. Por ser uma espécie rústica, é dificilmente atingida por pragas e doenças.

Rotheca myricoides 7

Método de propagação
A borboleteira se multiplica, principalmente, por estaquia. Para isso, basta retirar uma estaca com cerca de 15 cm dos galhos ou das pontas de ramos saudáveis. O corte deve ser feito sempre nos entrenós ou na diagonal.

Depois, basta retirar todas as folhas e fincar a estaca em um substrato adequado para o cultivo. O enraizamento pode levar de 2 a 3 meses, a depender das condições climáticas e dos cuidados.

Essa técnica é bastante utilizada para propagar arbustos, tendo como vantagem a uniformidade das plantas produzidas, produção de mudas durante todo o ano e a multiplicação de indivíduos resistentes a pragas e doenças.

outono_1

Kalmia_latifolia

O louro-americano é um arbusto da família Ericaceae, a mesma das azaléias e rododendros. Ele é perenifólio, isto é, não perde as folhas no outono-inverno. Seu caule é lenhoso, bastante ramificado, e seu porte é pequeno, alcançando de 2 a 4 m de altura com flores vistosas e hábito de crescimento compacto

As inflorescências surgem na primavera e verão com numerosas flores com formato de estrela e longos estames.

Origem e características da Kalmia latifólia
O louro-americano é nativo das regiões montanhosas da América do Norte, sendo encontrado desde a Nova Escócia até a Flórida.

Sua adaptação a solos ácidos e a capacidade de prosperar em condições de sombra parcial fazem dela uma escolha popular em jardins.

louro Americano

Como acontece a floração do Louro-Americano
A floração do louro-americano é um espetáculo deslumbrante que ocorre geralmente na primavera e início do verão. Suas inflorescências globulares apresentam uma variedade de cores, incluindo tons de rosa, branco e vermelho.

As flores são conhecidas por seu formato atraente e durabilidade, permanecendo por várias semanas. O louro-americano, com seu crescimento compacto, é uma opção encantadora para bordas de jardins e áreas sombreadas.

Usos do Louro-Americano no paisagismo
O louro-americano é frequentemente utilizado no paisagismo para criar bordas, sebes ou como planta de destaque em canteiros de flores. Sua folhagem densa e sua floração vistosa proporcionam uma excelente cobertura e atrativo visual ao longo do ano.

Além disso, a adaptabilidade do louro-americano a condições de sombra parcial torna-o uma escolha versátil para áreas onde outras plantas podem ter dificuldade em prosperar.

Kalmia latifolia

Observação
Apesar de sua beleza e apelo no paisagismo, é crucial estar ciente de que as folhas do louro-americano são tóxicas quando ingeridas.

Contêm substâncias como grayanotoxinas, que podem causar problemas sérios de saúde, incluindo vômitos, dores abdominais e, em casos extremos, problemas cardíacos.

Portanto, é fundamental manter a planta fora do alcance de crianças e animais de estimação, garantindo que não haja ingestão acidental.

Cuidados ao lidar com o Louro-Americano
* Manuseio com luvas: Ao podar ou lidar com o louro-americano, é aconselhável usar luvas para evitar o contato direto com a pele.

* Conscientização: Informe-se sobre os riscos associados à ingestão das folhas e esteja atento aos sintomas de intoxicação.

* Localização segura: Plante o louro-americano em áreas onde o acesso de crianças e animais seja controlado, minimizando o risco de ingestão acidental.

* Remoção de flores e folhas caídas: Retire as flores e folhas caídas regularmente para reduzir o risco de ingestão por animais de estimação.

Louro-americano

Regas
Seu Louro-Americano não será muito exigente sobre como você escolhe regá-lo. Como tal, você pode usar praticamente qualquer ferramenta de rega comum para umedecer o solo desta planta.

Independentemente da ferramenta de irrigação que você utiliza, você deve normalmente aplicar a água diretamente no solo. Ao fazer isso, você deve assegurar que você umedeça todas as áreas do solo igualmente para dar a todas as partes do sistema radicular a água que ele precisa.

O louro-americano é uma adição espetacular ao mundo do paisagismo, oferecendo beleza e elegância. Seu destaque floral e folhagem brilhante tornam-no uma escolha atraente para diversos ambientes.

No entanto, é vital lembrar que, por trás de sua aparência encantadora, as folhas do louro-americano são tóxicas.

Ao incorporar essa planta em seu jardim, tome as precauções necessárias para garantir que ela seja apreciada com segurança, destacando a importância da conscientização sobre os riscos associados a essa espécie única.

raio de sol

Dracaena reflexa

A Pleomele verde é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decoração de interiores.

Originária da Ilha de Madagascar, esta planta tropical exibe folhas verde-escuras e um porte grácil que a torna uma escolha popular para espaços internos e externos.

Saiba mais sobre as origens, características marcantes, técnicas de cultivo em vasos, cuidados essenciais e dicas de manutenção para garantir o florescimento saudável da Pleomele verde.

Origem e características da Dracaena reflexa
Originária da região tropical de Madagascar, a Pleomele verde é conhecida por suas folhas longas e arqueadas que se destacam por tons exuberantes de verde.

Pertencente à família das Dracaenas, essa planta é uma escolha versátil para quem busca adicionar um toque de elegância e frescor aos ambientes internos e externos.

Como cultivar a Pleomele verde em vasos?
* Escolha do vaso: Opte por vasos que permitam uma boa drenagem, evitando o acúmulo excessivo de água. Certifique-se de que o recipiente seja proporcional ao tamanho da planta.

* Substrato adequado: Use um substrato bem aerado e enriquecido com matéria orgânica para garantir um ambiente propício ao desenvolvimento saudável das raízes.

* Localização: Posicione o vaso em locais com iluminação indireta, pois a Pleomele Verde prefere luz difusa. Evite exposição direta ao sol intenso, especialmente nas horas mais quentes do dia.

Dracaena reflexa2

Quantas vezes regar a Pleomele verde?
A rega adequada é fundamental para o sucesso no cultivo da Pleomele Verde. Regue a planta quando o solo estiver ligeiramente seco ao toque.

Evite o excesso de água, pois o acúmulo pode levar ao apodrecimento das raízes. No inverno, reduza a frequência de rega devido à menor necessidade hídrica da planta.

Como cuidar da Dracaena reflexa em apartamento
A Pleomele Verde é uma escolha popular para apartamentos devido à sua adaptabilidade a condições internas. Para otimizar seu crescimento em ambientes fechados:
* Umidade: Mantenha a umidade ao redor da planta, especialmente em ambientes com ar condicionado. Pulverize água nas folhas ou coloque uma bandeja com água próxima à planta.

* Podas moderadas: Realize podas regulares para manter um formato harmonioso e estimular o crescimento. Remova folhas amareladas ou danificadas para promover a vitalidade da planta.

* Adubação: Realize adubações equilibradas durante a primavera e o verão para fornecer os nutrientes necessários ao desenvolvimento saudável.

pleomele verde

Manutenção e poda da Dracaena reflexa
A manutenção da Pleomele Verde envolve práticas simples que contribuem para sua longevidade e vitalidade. * Remoção de folhas secas: Retire regularmente folhas secas para estimular o crescimento de novos brotos e manter a estética da planta.

* Podas estéticas: Faça podas estéticas para controlar o tamanho da planta e promover uma aparência mais compacta e equilibrada.

* Verificação de pragas: Inspecione a planta regularmente em busca de sinais de pragas, como ácaros e cochonilhas. Caso identifique infestações, trate a planta com medidas apropriadas.

lago

Asclepias physocarpa

Originária da África do Sul, a planta é facilmente encontrada em diversos países. No Brasil, tem ocorrências confirmadas em quatro regiões, com exceção do Norte.

Por aqui, é conhecida por vários nomes populares, como paina-de-seda, paina-de-santa-bárbara, flor-borboleta ou saco-de-velho, o termo mais curioso.

Este arbusto tem um aspecto muito curioso, proporcionado pela sua frutificação. A folhagem é bastante ramificada e macia, seus ramos liberam seiva leitosa quando cortados, as folhas são lisas e afiladas.

As flores surgem na primavera e verão e são pequenas e brancas, de importância ornamental secundária.

O nome se refere aos frutos inflados e esféricos, nas cores verde ou amarelo, e com superfície cheia de cerdas. A espécie pode atingir entre 1 m e 2 m de altura, e tem uma folhagem ramificada e macia.

No continente africano, as fibras que envolvem as sementes são utilizadas para fazer redes de balanço de pesca. As frutas infladas são usadas em arranjos florais.

A planta-balão também é muito usada na decoração em arranjos secos. Porém, é preciso ter cuidado ao manuseá-la, pois seus ramos, quando cortados, liberam uma seiva leitosa que, se ingerida, é venenosa para humanos e animais.

planta-balão

Como cultivar
A espécie é cultivada em diversos lugares do mundo. Ela precisa ser mantida a pleno sol, mas apresenta tolerância a temperaturas baixas. A planta aguenta os climas subtropicais, tropicais e equatoriais.

A planta-balão é um arbusto perene, ou seja, vive por mais de dois anos, mas exige uma poda regular no inverno para não perder o seu formato.

Ela pode ser plantada no  jardim ou em vasos, desde que em um solo fértil, com muita matéria orgânica e sendo regada regularmente. É uma planta de pouca manutenção, mas precisa de adubação para manter o solo fértil.

A reprodução da espécie é feita por sementes, o que é importante para a polinização, pois acaba atraindo lagartas e borboletas – por isso, também é chamada de planta-borboleta. Mas isso tem um lado negativo: por ter uma rápida reprodução, é uma planta invasiva.

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