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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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A deutzia é uma planta arbustiva, ramificada e florífera, pertencente à família Hydrangeaceae e nativa do Japão. Ela tem um aspecto arredondado e denso e atinge cerca de 1,8 m de altura.

Seus ramos são inicialmente eretos, mas com o crescimento vão se arqueando, dando à planta um aspecto arredondado. As folhas são simples, opostas, de cor verde escura e formato oval a lanceolado, acuminadas, com margens serrilhadas.

A floração ocorre de meados da primavera até o início do verão, durando cerca de duas semanas. As flores se reúnem em densos rácemos terminais e são campanuladas, brancas e delicadamente perfumadas. Elas atraem abelhas e borboletas.

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Da mesma família das hortênsias, a deutzia é um arbusto de pequeno porte para iluminar alguns pontos do jardim. Ela pode ser conduzida isolada, em grupos ou renques, formando simpáticas bordaduras.

Uma profusão de flores brancas própria para o clima subtropical ou temperado, encontrados no sul do Brasil e em regiões serranas, de altitude. Combina-se com coníferas, azaléias, éricas, etc. Ideal para jardins com linhas arredondadas, informais ou naturais, típicos dos estilos inglês, cottage, e até mesmo o japonês.

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Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, com destaque para a variedade ‘Nana’, de porte anão.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Rústica, a deutzia dispensa manutenção constante e raramente adquire pragas e doenças.

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Há que se atentar, no entanto, que os ramos vão enfraquecendo com o tempo, e podas de renovação devem ser feitas anualmente, após o florescimento, para estimular um novo crescimento vigoroso.

Faça adubações mensais durante o crescimento e floração, com fertilizantes próprios para estes períodos. Sua multiplicação é feita por sementes, estaquia e alporquia dos ramos e por divisão da ramagem enraizada.

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Aucuba japônica

O louro-do-japão é originário da Ásia – China, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão. Sua família é a Garryaceae.

Trata-se de uma planta arbustiva, lenhosa, de folhagem e frutificação ornamentais e conhecida por se adaptar a condições adversas de poluição, sombra, seca e frio. Condições estas que combinadas raramente permitem o cultivo de plantas ornamentais.

Apresenta formato arredondado e é perenifólio. Suas folhas são opostas, ovais a lanceoladas, coriáceas, brilhantes e verdes na espécie típica. No entanto, as formas de folhas variegadas e manchadas são mais comuns em cultivo, pela sua folhagem diferente.

Entre estas podemos citar a ‘Crotonifolia’ e a ‘Golden King’, de folhas pontilhadas, a ‘Gold Dust’ e a ‘Variegada’, com manchas amarelas, a ‘Goldieana’, com folhas predominantemente amarelas, a ‘Nana’, de porte baixo e a ‘Rozannie’, com flores de ambos os sexos.

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Floresce no início da primavera, despontando flores pequenas, com pétalas marrom-arroxeadas, em cimeiras nos exemplares machos e em cachos axilares nas fêmeas. Se polinizadas, as plantas fêmeas produzem belos cachos de bagas brilhantes e vermelhas, duráveis e tóxicas, que são evitadas pelos passarinhos. Cada fruto contém uma única semente.

O louro-do-japão entra para preencher espaços em locais sombreados, formando renques informais, forração alta sob árvores de copa densa, ou em composições com outras plantas em corredores mal iluminados, muitas vezes como pano de fundo.

A planta é uma excelente substituta para os crótons e dracenas coloridas, em locais frios e escuros, com a folhagem vibrante das variedades variegadas, douradas e pintalgadas. Permanece denso, mesmos sob baixa luminosidade, ao contrário de muitos arbustos ditos tolerantes à sombra.

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É muito longevo e permite podas de rejuvenescimento nos exemplares mais velhos. Seu plantio em vasos também é interessante, onde ele pode ser aproveitado na decoração de ambientes internos, como salas de estar, escritórios, etc.

As plantas fêmeas, se plantadas próximas a pelo menos um exemplar macho, produzem cachos com frutos vermelhos e persistentes, que são bastante atraentes também.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra, ou sombra clara, em solo perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado apenas durante o primeiro ano de implantação e sob estiagem prolongada.

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Apesar de tolerar tantas intempéries, o louro-do-japão não resiste ao calor e umidade constantes, principalmente no solo, o que pode rapidamente provocar doenças fúngicas. No Brasil, é próprio para a região sul e áreas serranas, onde o clima é subtropical a temperado.

Sob clima tropical, ele prescinde de lugares sombreados e frescos, e suas folhas podem se queimar sob sol pleno. Tolerante também à salinidade dos ventos marítimos. Sua multiplicação é facilmente feita por sementes e estaquia de ramos lenhosos ou semi-lenhosos, em qualquer época do ano.

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Lespedeza thunbergii (Small)

A lespedeza é uma espécie de planta arbustiva da família Fabaceae, nativa da Ásia – China e Japão.

A planta pode ser decídua ou perenifólia, dependendo do clima onde esteja sendo conduzida. Em locais de clima temperado, onde o frio invernal é intenso, ela perde suas folhas na estação, voltando a brotar das raízes na primavera.

Em alguns casos a planta pode vir a morrer, e será necessário fazer um novo plantio. Já em clima subtropical, ela é perene, e apenas reduz seu crescimento vegetativo no inverno. De rápido crescimento, atinge cerca de 2 m de altura, com diâmetro de 3 m.

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Seus ramos são longos e arqueados, dando ao conjunto com um aspecto de cascata. As folhas são trifoliadas e alternas, arranjadas de forma espiralada sobre os ramos, com folíolos verde-azulados, elípticos a lanceolados.

Sua floração desponta no fim do verão e início do outono, salpicando os ramos de numerosas flores cor-de-rosa escuro. As inflorescências são panículas de rácemos, com flores semelhantes às de ervilhas.

Lespedeza Edo ShiboriEdo Shibori

Lespedeza White FountainWhite Fountain

Lespedeza  Gibraltar Gibraltar

Dentre as cultivares podemos citar a ‘Edo Shibori’, de flores bicolores, a ‘White Fountain’, de flores brancas, e ‘Gibraltar’, de flores cor-de-rosa. As flores produzem abundante néctar e são bastante atrativas para abelhas e borboletas. O fruto é do tipo legumes, com sementes pretas.

No jardim, a lespedeza é ideal para ser utilizada isolada ou em renques, de forma que seu formato de cascata seja valorizado. Assim, ela se torna um grande destaque quando plantada isolada em gramados bem cuidados, coroando muros ou pérgolas, ou em composição com outras espécies, principalmente em jardins de estilo inglês ou cottage.

A textura fina da folhagem, a forma incomum e as flores em profusão, que surgem depois que a maioria das espécies já floresceu, tornam essa espécie bastante interessante no paisagismo. Ela também é apropriada para coroar muros e taludes, assim como para embelezar canteiros centrais de avenidas.

lespedeza

Devido ao porte, é apropriada para amplos espaços. Exige pouca manutenção, que se resume a podas drásticas no final do inverno e adubação no período de crescimento e floração.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solos férteis, bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e regadas regularmente no primeiro ano de implantação.

Após bem estabelecida, torna-se resistente a curtos períodos de estiagem. Tolera o frio e geadas leves. Resistente a pragas e doenças. |

Sua multiplicação é feita por sementes, estaquia, mergulhia e e por separação das mudas naturalmente formadas entorno da planta mãe, devido aos ramos que tocam no solo e enraízam.

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Tetradenia riparia

A Tetradenia riparia Codd é um arbusto da família Lamiaceae. É de origem africana e conhecida popularmente, no Brasil, como mirra ou pau-de-incenso. A floração somente acontece em regiões de clima subtropical ou temperado

É cultivada em diversas partes do mundo, por suas qualidades como ornamental e medicinal.

A ramagem cresce de forma irregular, com ramos finos, lisos e de cor marrom. Suas folhas são espessas, ovaladas a cordiformes, pubescentes, de cor verde-clara, com margens denteadas e bastante aromáticas.

As inflorescências surgem no inverno, em densas espigas terminais, com flores pequenas, geralmente brancas, mas que podem adquirir tons de rosa ou lilás.

As plantas masculinas, produzem inflorescências mais soltas, de aspecto delicado, enquanto que as femininas, formas bem compactas, para diferentes efeitos paisagísticos. As flores são perfumadas e atraem insetos polinizadores.

Tetradenia riparia Codd

O efeito da pluma-de-névoa florida é bastante chamativo e muitas vezes se destaca ainda mais pelo fato de que poucas plantas estarão floridas na mesma época que ela. Assim, ela facilmente se torna o foco das atenções no jardim, sem concorrência.

Aproveite esta característica, e plante-a isolada, em áreas de interesse, ou crie maciços ou renques com esta espécie. Seu uso em jardins rochosos ou do tipo xeriscape (jardim de pouca necessidade hídrica) pode ser muito relevante, ao quebrar a monotonia e oferecer uma variação estacional ao jardim. Aproveite-a também em jardins de ervas aromáticas e medicinais.

Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.

Não tolera solos encharcados, aos quais é muito sensível. Prefere assim, solos mais secos, principalmente no inverno, aos quais responde com intensas florações.

Tetradenia riparia Codd _123 (Medium)

Locais com inverno ao mesmo tempo frio e chuvoso não são muito adequados ao seu plantio, da mesma forma que não floresce em áreas permanentemente quentes. Precisa de estações marcadas para florescer.

De pouca manutenção, é aconselhável fertilizá-la no período anterior à floração, além de realizar podas de formação e renovação da folhagem, após o florescimento.

Aproveite a ocasião para fazer estaquia dos ramos, que enraizam com facilidade. Cresce rapidamente e pode florescer já no primeiro ano de implantação.

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