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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Acalypha-Wilkesiana

A Acalifa vermelha é um arbusto semi-lenhoso, pertence à família Euphorbiaceae, nativo das Ilhas do Pacífico, perene, de 1,5-3,0 m de altura e folhagem muito ornamental.

Possui aspecto arredondado e folhagem vistosa. Folhas largas, brilhantes, de margens serrilhadas, plissadas, manchadas em tons de vermelho.

Flores avermelhadas em picos no final dos ramos. Elas são separadas, flores masculina e flores femininas na mesma planta. As flores masculinas estão em pontos longos que pendem para baixo, enquanto as flores femininas estão em picos curtos.

Acalypha wilkesiana

Elas não aparecem facilmente, muitas vezes ficam escondidas entre as folhas. Elas pode ser utilizada em jardim isoladamente, em grupos, renques ou como cerca viva.

Cuidados com a Acalifa vermelha
É uma planta de clima Tropical, Subtropical, Oceânico. A Acalypha vai muito bem em áreas litorâneas, de clima quente e úmido.

Cultivada pleno sol, onde apresenta uma cor mais intensa ou meia sombra, sendo necessário o mínimo de 4 horas diárias de sol direto.

O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. As regas devem ser regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. O solo seco provoca uma rápida queda das folhas. Regar com moderação no inverno.

Na primavera-verão usar um fertilizante equilibrado 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante. Espalhar ao redor da planta, evitando aplicar junto ao caule e regar generosamente após adubar.

Acalifa vermelha

A fertilização deve ser feita de preferência de manhã ou no final da tarde, quando o sol não está tão forte. Suspender a adubação quando a planta estiver nos meses de dormência – nesse período, ela não tem atividade nenhuma.

Por ter um crescimento rápido, em alguns casos pode ser necessária uma poda de redução. Quando mostrarem crescimento ralo, as Acalifas devem ser despontadas a fim de assumirem um aspecto mais cheio.

Acalifas são mais atraentes quando jovem, recomenda-se fazer uma poda drástica de rejuvenescimento a cada 3-4 anos.

Propagação
Multiplica-se facilmente por estacas de ponta no início da primavera ou rebentos laterais curtos que podem ser usados.

cogumelos

azaleia

As azaleias (ou azálea) são arbustos do gênero rhododendron e de origem oriental que apresentam flores de diferentes colorações e por isso é muito utilizada de forma decorativa ou compondo cercas vivas floridas.

Outra características interessante da azaleia é o fato de serem muito resistentes e florescerem no inverno, época difícil de se encontrar plantas floridas, logo são bem úteis para manter um jardim que tenha ao menos um pouco de flores florindo em todas as épocas do ano.

Como cuidar
Pelo fato de ser uma planta de exterior bem resistente não há a necessidade de proteger a azaléia do sol e ela não morrerá facilmente mesmo em condições adversas, porém para garantirmos que ela crescerá saudável é aconselhável seguir algumas dicas:
- Plantá-la em solo de jardim misturado a adubo orgânico. Também é aconselhável utilizar um pouco de areia para auxiliar a drenagem d’água e adubo químico fósforo (Phosphorus) para estimular a melhor floração.

- Não adicione cal ao solo pois a azaléia tem preferência por terreno ácido, caso o solo já possua cal, adicione algum fertilizante de baixo pH para corrigi-lo.

- Irrigue frequentemente, porém sempre tenha cuidado para não encharcar a planta, o que causa a proliferação de fungos.

azaleia
- No caso de ramos mortos ou que apresentem doenças (como fungos) faça a poda de limpeza. Uma boa época para se podar a azaleia é após a floração, que costuma ocorrer no inverno.

- Lembre-se que esta é uma planta de exterior altamente resistente ao sol, se pretende criá-la dentro de casa, certifique-se de deixá-la em um local no qual receba bastante luminosidade.

janela-flor

azaleia

De intensas floradas e cores vibrantes, as azaleias (Rhododendron simsii) são uma das flores mais apreciadas para enfeitar ambientes.

Da família Ericaceae, que reúne mais de 1.000 espécies, elas são classificadas em caducifólias e perenifólias – ou azaleias japonesas.

Oriunda da China e dotada de folhagem verde-escura, a azaléia é uma planta perene, com portes que vão dos tipos arbustivos, capazes de formar cercas vivas, a cultivares de tamanhos menores, incluindo até a versão bonsai.

São várias opções de cultivares para quem quer começar o plantio. Simples ou dobradas, a possibilidade de ser cultivadas em vasos, jardineiras e jardins favorece ainda mais a escolha pelas azaleias para uma pequena produção.

Branco, rosa, vermelho e tons mesclados são as principais cores da flor, que tem plantio espalhado pelo mundo.

No Brasil, os volumes de produção e venda se destacam nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O custo do plantio estabelecido e praticado nessas regiões, dada a importância que possuem no plantio de azaleias no país, é base para a formação de preços da flor.

No varejo de várias praças com produtores tradicionais, os exemplares em vasos têm valores que vão de R$ 8 a R$ 30.

azaleia-Apesar de resistentes, as azaleias estão sujeitas a ataques de algumas pragas, que podem ser combatidas com inseticidas biodegradáveis e à base de água.

Em geral, tornam-se vulneráveis ao avanço de pulgões, cochonilhas, tripes e moscas-minadoras por causa das condições inadequadas do processo de plantio.

Entre elas estão regas irregulares, condições deficientes de luz e/ou de ventilação, baixa umidade relativa ou muitas plantas instaladas em uma área muito restrita.

Aprecia um solo ácido e preferem temperatura amena. Seu plantio pode ser feito tanto em vasos, jardins ou jardineiras. Seu florescimento é a partir de um ano de formação da muda.

Há diversas opções de azaléias para começar o plantio da flor. Contudo, a mais popular entre os brasileiros é a espécie Rhododendron indicum (cv. simsii) Planck, que, após o melhoramento genético, exibe cultivares de cor roxa, rosa, branca, salmão, lilás, vermelho e mesclada.

Desenvolvem-se melhor em climas mais amenos, mas também florescem em climas mais quentes. Regas são necessárias ao longo da vida da planta, mas apenas a cada dois ou três dias, uma vez que as azaleias não são exigentes em água.

Elas ainda crescem melhor em solos ou substratos bem drenados e que permitem a variação de umidade.

Realizada sexuadamente, por meio de sementes, tem como fim atender a programas de hibridação para obter novas cultivares.

azaléia3

Quando assexuada, que é o método mais empregado pelos produtores, são retiradas com folhas estacas de aproximadamente 7 a 10 cm do ponteiro de ramos que não sejam muito lenhosos nem muito herbáceos.

Em seguida, devem ser tratadas com reguladores de crescimento, que promovem e aceleram a formação de raízes. Mas recomenda-se que o estaqueamento seja realizado em uma casa de vegetação, sobretudo nos meses mais quentes.

Em geral, são necessárias seis semanas para ocorrer o enraizamento adequado da estaca.

O plantio deve ser a pleno sol, porém, dependendo da espécie ou cultivar, também pode ser à meia-luz. O solo deve ser composto de terra de jardim e vegetal, sendo uma parte dele para uma de areia, além de 3% de matéria orgânica.

Não há necessidade de realizar a calagem, pois as azaleias gostam de solos ácidos. Para a adubação, adote formulações de liberação lenta (10:10:10), que permitem ser realizadas quatro vezes ao ano.

Como plantar
Abra um espaço que tenha o dobro do tamanho do torrão da muda e forre o fundo com 5 a 7 cm de areia.

Junto com a mistura de um composto com adubo animal, plante a muda de modo que as raízes fiquem protegidas de um contato direto com o material.

Até que a muda inicie o desenvolvimento, regue em dias alternados.

Podas são necessárias para a formação de novos brotos e renovação da folhagem após o florescimento. O desbaste pode ser feito de acordo com o formato da planta e a altura desejada.

Na primavera, realize a poda dos ramos secos ou muito compridos para maior aeração através das azaleias.

Esse processo dificulta a colonização de pragas e, ao mesmo tempo, provoca a brotação das gemas. Elimine ainda as flores murchas para forçar a abertura dos demais botões florais.

azaleia

Cuidados
Fungos, bactérias ou vírus podem causar doenças nas azaleias. A queda de folhas cinza-escuro, que antes estavam esbranquiçadas, é sinal de ataque de oídio, cujo controle é reforçado com redução da frequência de regas e o isolamento da planta atacada.

No caso da presença da seca de ponteiros, podridão marrom escura que se inicia na ponta do ramo e pode atingir a haste principal da azaléia, faça podas da região doente e passe no corte uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Excesso de umidade no solo ou no ambiente estimula o aparecimento do fungo que deixa nas folhas manchas com aparência de ferrugem.

Por meio de técnicas de controle do fotoperíodo e da temperatura apropriada, a azaléia pode florescer dentro de ambientes em qualquer estação do ano.

tomenta

Euphorbia_Milii

A Coroa-de-cristo é um arbusto espinhoso originário de Madagascar muito difundido no Brasil, onde é utilizado como planta ornamental e como proteção em cercas vivas. Também é conhecida como colchão-de-noiva, dois-irmãos, bem-casados, coroa-de-espinhos, martírios, duas-amigas, coroa-de-nossa-senhora e dois-amigos.

Essa planta pertencente ao gênero Euphorbia consiste em um arbusto perene de até 2 m de altura, bastante ramificado, com longos ramos contorcidos, providos de numerosos espinhos afiados em forma de agulhas, medindo cerca de 3 cm de comprimento.

Seu nome é uma homenagem ao Barão Pierre-Bernard Milius, governador pela França da Ilha de Bourbon, atual Ilha Reunião, o qual doou algumas plantas desta espécie para o Jardim Botânico de Bordeaux em 1821.

Trata-se de uma semi-herbácea, e apresenta espinhos rígidos e folhas concentradas principalmente na parte superior dos ramos. Possui pequenas inflorescências protegidas por brácteas de coloração vermelha, podendo apresentar variedades de coloração amarela que dependendo da insolação se torna levemente rosas.

Euphorbia_Milii

A planta é um arbusto perene que possui látex cáustico e irritante, que pode afetar as mucosas nasal, oral e ocular. Quando entra em contato com os olhos ocasiona conjuntivite podendo causar lesões mais graves levando a perfuração da córnea e cegueira.

O contato com a pele pode causar queimaduras, e a formação de vesículas e pústulas. O contato com a mucosa oral ou no caso de mastigação e ingestão pode provocar salivação, náuseas, vômitos e até diarréia.

Apresentam grandes variações de tamanho, indo de cerca de 1,5 até 2,5 m de altura, muito ramificado, com ramos compridos e contorcidos, armados de numerosos espinhos com cerca de 2,5 cm de comprimento.

Coroa de cristo rosada

Suas folhas são alternadas, simples, inteiras, obovadas ou espatuladas, glabras, membranosas e pecíolos curtos.

As flores são unissexuais, reunidas em inflorescências do tipo ciátio, com pedúnculos longos e brácteas vermelhas ou amarelas.

Seu uso como cercas vivas é amplamente difundido. Esta planta, além de oferecer proteção, floresce durante o ano todo, apresentando valor paisagístico interessante. Apesar de apresentar espinhos abundantes sua folhagem verde pode ser podada para adquirir o formato desejado.

Suas flores arredondadas podem ser rosas, vermelhas, brancas ou amarelas. A coroa-de-cristo presta-se como cerca-viva, isolada ou junto ao muro, tornando-se bastante respeitável, inclusive por animais domésticos. Neste sentido, ainda podemos aproveitá-la como bordadura.

Euphorbia_Milii branca

Estas plantas devem ser cultivadas a pleno sol, de preferência em solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água.

O seu manuseio deve ser sempre realizado com luvas grossas e com bastante cuidado, devido tanto a presença dos numerosos espinhos, como por apresentar um látex tóxico, que pode provocar irritação nas mucosas dos olhos, na boca e na pele. Multiplica-se facilmente no inverno por estacas.

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