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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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Cornus alba ‘Sibirica’
O Cornus alba ‘Sibirica’ é um arbusto de folha caduca, de troncos direitos e folhagem de um verde escuro, cujas flores brancas, dispostas em umbela, aparecem na Primavera e início do Verão. É cultivado principalmente devido à beleza das suas hastes verticais, de um vermelho carmesim, que atingem o máximo esplendor nos de Inverno. Não deve ser podado no primeiro ano após a plantação, mas nos anos seguintes deve ser submetido a uma poda severa, no início da Primavera, antes de começarem a aparecer os primeiros gomos. Nos anos seguintes podar todos os ramos até 5 cm do solo, ou deixando apenas dois gomos nas varas do ano anterior. Os ramos secos, no interior do arbusto, deverão ser totalmente eliminados, de modo a favorecer a renovação da planta.

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Forsythias
Há várias espécies de Forsythias, vulgarmente conhecidas em França por ‘Mimosas de Paris’. Há cultivares variadíssimas, que diferem no tamanho e nos tons das flores, podendo ir do amarelo claro a um tom mais dourado. São uns arbustos espetaculares, porque se enchem de flores antes de aparecerem as folhas. As mais vulgares são a Forsythia ‘Beatrix Ferrand’, a ‘Boucle d’or’ e a ‘Week end’. As Forsythias devem ser podadas imediatamente a seguir à floração, de modo a estimular um bom desenvolvimento. A variedade ‘Beatrix Ferrand’ é muito vigorosa, podendo, até, ser podada em bola, de modo a obter um efeito ainda mais espetacular num jardim espaçoso.

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Acer negundo ‘Flamingo’
O Acer negundo ‘Flamingo’ oferece-nos estes tons rosa quando as folhas começam a despontar. Posteriormente, quando atingem o seu tamanho normal, ganham um tom verde claro, bordejado de branco, à mistura com algumas de tons róseos.

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Spiraea cantoniensis
O arbusto Spiraea cantoniensis é muito vulgar nos jardins, mas poucas pessoas reparam na delicadeza das pequeninas flores que compõem cada cacho.
É um arbusto de folha caduca, muito resistente, podendo atingir 2 m de altura, pelo que convém ser podado no Inverno. É ótimo para sebes vivas mistas, ou apenas com esta espécie. Caracteriza-se pelos seus ramos arqueados com o peso das flores, em cachos bastante compactos. Visto à distância parece coberto por um manto de neve.

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Se olharmos os buquês entendemos a razão deste nome. É originária do Extremo Oriente (China e Japão).

O Buquê-de-Noiva é um arbusto que pode chegar a 2 m de altura e 1,5 m de diâmetro. É bem ramificado, sendo seus galhos finos e flexíveis. Suas folhas são simples, alternadas, com borda irregular e num verde escuro. Medem de 2 a 6 cm de comprimento. Dá-se bem em climas tropicais a temperados. Dependendo do clima, e de sua saúde, pode floresce desde o Inverno até a Primavera.

As flores são abundantes. Surgem pequenos caules agrupados no final de um galho. Em cada um destes caules forma-se um botão. As flores abrem-se formando um buquê. Como o arbusto é bem ramificado estes buquês acabam por surgirem em abundância, sendo que na plena floração, quase que cobrem totalmente o arbusto, encobrindo as folhas. Há duas variedades de Buquê-de-Noiva que se diferenciam pelas flores: existe a variedade de flores dobradas e de flores simples. Mas nas duas variedades as flores são pequenas, com cerca de 1 cm de diâmetro. As flores são atrativas para borboletas, são uma boa alternativa caso se queira a presença de borboletas no jardim. Os frutinhos amadurecem no outono.

Quanto aos usos que se pode dar à planta, o Buquê-de-Noiva fica muito bem isolado, mas pode ser plantado em grupos pequenos (de 2 a 3) em esquinas, grandes canteiros ou integrando maciços. É comum vê-lo em parques ou jardins públicos.

O Buquê-de-Noiva deve ser cultivado a sol pleno, mas tolera meia sombra, desde que receba muita luz solar durante a maior parte do dia. O solo precisa ser fértil. Não tolera ventos fortes por seus galhos quebrarem facilmente. Em climas muito frios pode ser afetado por geadas fortes. Deve ser regada regularmente, principalmente nos períodos secos, apesar de ser relativamente resistente às secas leves. É recomendado adubá-la antes do início da floração.

Não necessita de podas, exceto no caso de se querer mantê-la limpa por baixo, dando mais forma de uma árvore, sendo necessário eliminar os galhos mais baixos. Caso não haja interesse em mantê-la limpa por baixo, crescerá e formará uma moita densa.

O Buquê-de-Noiva pode ser reproduzido por estaquia, tanto feitas com galhos mais velhos como novos. O período mais adequado para sua reprodução é o Inverno.

No caso deste arbusto pode-se dizer que tudo são flores, já que dificilmente é afetada por alguma praga ou doença, tendo normalmente uma longa vida.

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saia-roxa

Originária da Ásia, África e Índia, mas pode ser encontrada no Brasil. A saia-roxa é uma planta ornamental, cultivada em jardins devido às flores grandes, roxas e vistosas, embora ocorra em terrenos baldios e nas proximidades das habitações. Reproduz-se por estaca e semente e floresce de setembro a março.

Arbusto perene, de 1,0 a 1,5m de altura, caule ramoso, fistuloso com lenticelas. Folhas alternas, longo-pecioladas, inteiras, membranosas, subcordatas, de ápice agudo acuminado, base assimétrica, bordos sinuosos ondulados, verdeescuras, na página superior, ligeiramente mais claras na parte inferior. Flores grandes pedenculadas, solitárias, eretas, campanuladas, roxas, com corola dupla ou tripla. Frutos cápsulas ovóides, contendo muitas sementes de coloração pardo-clara.

Os ramos são dicotômicos e as flores terminais e não axilares como na saia branca. As flores são menos numerosas em comparação com a saia-branca.

A ingestão de qualquer parte desta planta pode provocar os seguintes sintomas:
- Pele seca, quente e vermelha, principalmente no rosto;
- Boca seca, dificultando a deglutição e articulação das palavras;
- Sede intensa;
- Febre;
- Aumento da freqüência cardíaca;
- Dilatação das pupilas;
- Movimentos incoordenados, agitação;
- Alternância de comportamento, podendo ficar agressivo.

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Em locais pequenos, onde não há espaço para o plantio de árvores, o arbusto é uma ótima opção.

1 – As características dos arbustos
Porte:
a altura não ultrapassa 4 m, sendo que a grande maioria tem entre 1 e 2 m. no entanto, podem-se encontrar arbustos com porte arbóreo, como por exemplo a camélia (Camelia japonica), espirradeira (Nerium oleander) e pitosporum (Pittosporum tobira), entre outros que podem chegar a mais de 3 m.

Aceitam poda: a maioria dos arbustos aceita poda, alguns inclusive, são muito valorizados com trabalhos artísticos (topiária) pela possibilidade de criar formas diversas. Além disso, a poda estimula novas brotações, dando melhor forma e volume para o arbusto.

Arbustos perenes: todas as espécies são perenes. No entanto, algumas se destacam por perderem suas folhas ou modificarem sua aparência sob algumas condições de clima:
- Queda das folhas: a magnólia (Magnolia liliflora) perde completamente suas folhas ficando somente em flores arroxeadas durante o inverno;
- Alteração de cor das folhagens: fotínia (Fotinia fraseri), nandina (Nandina domestica), e outras, têm suas folhas verdes em tom avermelhado no inverno.

Qualidades estéticas: assim como as forrações, existem centenas de espécies de arbustos, bastante valorizadas no paisagismo pelas seguintes características:
- Flores: diversas formas e cores em diferentes épocas de florescimento;
- Folhagem colorida: folhas com cores e texturas variadas. Algumas espécies são variegadas como ligustro, evônimo, entre outros, apresentando folhagens coloridas (Coleus sp.);
- Frutos: espécies como ochna, piracanta, ardisia, entre outras, possuem frutos muito ornamentais;
- Formas: alguns arbustos possuem formas naturais bastante peculiares, como as tuias (tuia limão, tuia áurea, etc.), outros podem adquirir formas por poda como, por exemplo, buxinho e viburno, bastante valorizados em jardins clássicos. Também há arbustos com ramos arqueados, que servem como divisória de ambientes amplos, e outros mais compactos para dar privacidade.

Adaptação a ambientes variados: podemos encontrar arbustos para diversos tipos de ambiente:
- Tolerantes a seca: clúsia (Clusia fluminensis), piracanta (Piracantha sp.);
- Locais mais úmidos: grupo dos filodendros, jibóias, etc;
- Meia sombra: tumbérgia arbustiva (Thumbergia sp.), Lea (Leea coccinea), árvore da felicidade (Polycias fruticosa) , etc.

Algumas espécies são perfumadas: existem arbustos com flores bastante perfumadas, tais como:
- Gardênia (Gardenia jasminoides);
- Dama-da-noite, considerado arbusto escandente (Cestrum diurnum);
- Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora);
- Jasmim-do-imperador (Osmanthus fragans);
- Clerodendro-perfumado (Clerodendron fragans).
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