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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Bambu-do-céu – (Nandina domestica)

Nome Popular: bambú-do-céu, bambú-celeste, avenca-japonesa, Nandina,
Família: Berberidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão

O Bambu – do – céu é um arbusto perene, de folhagem extremamente ornamental. O que torna essa planta especial é a coloração pincelada em um jardim, durante as quatro estações do ano.
Normalmente a coloração de suas folhas é verde, no entanto os ramos jovens apresentam uma coloração rósea a avermelhada e no inverno toda a planta adquire um tom avermelhado.
Produz no verão numerosas flores brancas bem pequenas, que resultam em frutos vermelhos.

frutinhos da nandina
Com o caule delicado como os bambus, a Nandina é muito valorizada pelo belo efeito oriental.  A planta espalha lentamente caules subterrâneos, fornecendo grupos atraentes para entradas de residências, ou grandes vasos surpreendentes, em varandas ou terraços. Também são muito utilizadas em arranjos florais, ikebanas e para o cultivo como bonsai.

Seu porte geralmente fica em torno de 1,50 a 2,00 m de altura.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica. A Nandina tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas, sementes ou por divisão da planta.

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Calliandra_selloi

A Maduruvá (Calliandra ou esponjinha) é um arbusto de pequeno porte, muito ornamental que conquista crianças e adultos com sua floração em forma de pom-pom, é uma planta originária do Brasil, nativa do sudoeste de Brasil, Uruguai e norte da Argentina, conhecida popularmente pelos nomes de manduruvá, quebra-foice, eponjinha e em algumas regiões como peteca.

Esta planta possui mais de 120 espécies de cores variadas que vão do rosa ao vermelho, amarelo e até branca, possui folhas delicadas de tons verde-claro brilhante. Possui o tronco cinza claro. Curiosamente com o passar do tempo ele vai se tornando mais escuro e chega quase a ficar negro, o que lhe faz interessante para a prática do bonsai.

Suas flores são mais comuns nas cores rosa e vermelho, porém são encontradas calliandras brancas e mais dificilmente na cor amarela, de suas flores surgem frutos característicos das leguminosas que se partem quando maduros e espalham sementes. Por  estaquia, se consegue um efeito ideal para cultivá-lo como bonsai.

Quando cultivadas em climas temperados é possível mantê-las dentro de casa, o que propicia a técnica do bonsai, aliás por sua bela ornamentação é muito procurada para esta finalidade. Basta mantê-la em local bem ventilado e com boa luminosidade, mantendo o solo frequentemente úmido e colocá-la longe de fontes de calor, que você terá uma bela ornamentação em sua residência.

Sua adubação é fácil, fertilizantes próprios par bonsai, de preferência líquido devem ser aplicados a cada duas semanas seguindo a recomendação do fabricante, principalmente do início da Primavera até o final do Outono, diminuindo a aplicação durante o Inverno, geralmente este tipo de fertilizante propicia uma ótima floração devido a quantidade de fó na sua formulação.

Se notar que as folhas de sua esponjinha, estão se fechando durante o dia, pode ser indicação de falta de água, o normal é só se fecharem à noite.

Para quem tem a oportunidade de cultivar a esponjinha de jardim já notou o fato desta espécie atrair tantos polinizadores, como abelhas, borboletas e em especial beija-flor, realmente é maravilhoso ter esta harmonia em casa.

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buxinho

Decore os espaços de sua casa onde não há terra com lindos vasos moldados com formas arredondadas, cônicas ou em espiral.

Cultive seu próprio
A reprodução de buxos e coníferas por meio de estacas pode ser realizado no verão quando a madeira está “madura”.

Não tente reproduzir arbustos ainda com brotos, pois não reproduzirão. As estacas são enxertadas no vermiculado: após algumas semanas, as raízes se desenvolvem e os brotos aparecem.

Após um mês de vida, a estaca com raízes está pronta para ser colocada no vaso. Plantar em terra bem fofa, com uma mistura de terra vegetal peneirada e de turfa clara com um pouco de areia.

No ano seguinte a muda está pronta para ser plantada no jardim. Plantá-la em solo profundo, bem preparado e enriquecido com esterco.

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guacatonga

Estudos recentes indicaram que Casearia, gênero da guaçatonga, tradicionalmente reconhecido na família Flacourtiaceae, faz parte das Salicaea. A família é cosmopolita, merecendo destaque o gênero Salix, do qual foi obtido originalmente o ácido acetil salicílico, famoso analgésico. O salgueiro-chorão (Salix babylonica) é árvore cultivada no Brasil como ornamental.

Distribuída por quase todo o Brasil, em diferentes formações vegetais, a guaçatonga é o tipo de planta que normalmente passa despercebida ao olhar da maior parte das pessoas. Suas flores não têm a exuberância dos ipês, os frutos não são suculentos como a cagaita e a mangaba, mas é espécie de grande importância ecológica e amplamente utilizada pelas populações tradicionais em toda sua área de ocorrência.

É recomendável aos que freqüentam locais de difícil acesso e distantes dos postos de atendimento médico que procurem conhecer a guaçatonga

Trata-se de arbusto ou arvoreta alcançando até 6 m de altura em alguns locais, nativa de quase todo o Brasil, principalmente em florestas secundárias. No Cerrado é mais freqüentemente encontrada na forma de arbusto (mas ocorre como arvoretas), em diversos tipos de vegetação.

folhas
As folhas têm aparência e disposição bem características: são alternas (uma folha de cada vez se desenvolve a partir dos ramos), simples, de base assimétrica e bordos serrilhados, de 6 a 12 cm de comprimento.

Flores pequenas, esbranquiçadas, reunidas na base das folhas, em inflorescências chamadas glomérulos. Os frutos, de até 0,5 cm de comprimento são globóides e possuem de 2 a 6 sementes de até 2 mm, com arilo alaranjado.

Devido às suas propriedades terapêuticas, está entre as espécies vegetais úteis à sobrevivência no Pantanal.

Atualmente é utilizada como adulterante de Cordia salicifolia, conhecida popularmente como porangaba, o que tem aumentado a pressão antrópica sobre a espécie.

Além de medicinal, no Paraná foi registrada como importante para suprimento de pólen apícola. Tal característica deve ser levada em consideração por apicultores e fruticultores de outras regiões onde ocorre a guaçatonga.

É polinizada por pequenos insetos e têm suas sementes dispersas por pássaros.
Por seus aspectos ecológicos, o uso da guaçatonga é altamente recomendável em projetos de recuperação de áreas degradadas e paisagísmo público ou particular.

Além de atrair uma ampla gama de insetos durante a sua floração, é considerada extremamente atrativa para os pássaros, que se alimentam de suas sementes. Segundo os ornitólogos John e Cristian Dalgas Frisch, a espécie atrai juviaras, tiês, pica-paus, suiriris, tesouras, bem-te-vis, sanhaços, sabiás, saíras, gaturamos, entre outros.

Para fins de propagação, vale ressaltar que as sementes de guaçatonga apresentam maiores taxas de germinação em temperaturas constantes próximas à 25ºC.

Quem tem guaçatonga em casa, ou próximo, aproxime-se e observe o quanto esta espécie atrai e se relaciona com inúmeros insetos e pássaros do cerrado, ela certamente não vai mais deixar de ser notada por você.

Como medicinal ela está entre as plantas nativas usadas como antiofídicas (especialmente com peçonha proteolíticas, como jararaca e cascavel) por muitos povos tradicionais, havendo fortes indícios científicos da eficácia de sua ação para tal finalidade. As partes usadas são folhas e casca do caule.

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