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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Acantus_mollis

Nome científico: Acanthus mollis.

Nomes populares: Acanto, erva-carneira, erva-gigante.

Família: Acanthaceae.

Nomes populares: acanto-grego, erva-gigante.

Origem: Europa.

Acanthus deriva do grego akanthos ou akantha e significa ‘espinho, espinhoso’ em referência aos espinhos que apresenta.

Planta herbácea, perene, pode atingir 1,5 metro de altura. As inflorescências são eretas, altas, com flores de cores variadas, que vão do branco ao roxo, produzidas na primavera-verão. A espécie hortícola ‘Latifolius’ possui flores maiores do que a espécie típica. Possui espinhos entre as flores.
Distribuição: Europa e Médio Oriente. Surge em ruderais, caminhos, margens de rios, paúis. Também cultivada como ornamental.

Deve ser cultivada a meia-sombra. Desenvolve-se melhor em regiões serranas e de clima ameno, em solo fértil e permeável.

Multiplica-se por separação das mudas.

Usos: cultivada em bordaduras ou conjuntos formando touceiras.

Curiosidades: as folhas do acanto inspiraram os motivos decorativos dos capitéis das colunas gregas.

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Acalifa (Acalypha hispida)

Nativas do sudeste da Ásia e de ilhas do Pacifico, as acalifas vegetam em regiões tropicais, de temperatura elevada no verão. São arbustos de caules finos e lenhosos, perenes, cultivados em suas diferentes espécies pela beleza das espigas florais e pela folhagem de colorido exuberante.
O crescimento ocorre do inicio da primavera até o verão, quando a planta apresenta maior viço. Pode ser plantada em jardineiras ou na formação de maciços e bordaduras no jardim.

A Acalypha Hispidia, originária da Nova Guiné, possui longas espigas repletas de minúsculas flores, com a aparência aveludada de um tecido de chenille, daí ser também conhecida como planta-chenille. As espigas chegam a atingir 46 cm e duram muito tempo.
A planta pode atingir 2,4 m de altura, quando plantada no chão, desenvolvendo-se no máximo até 1,5 m se for podada no outono.
Possui folhas denteadas e abundantes, delicadamente aveludadas e com até 20 cm de comprimento. Corte-as quando começarem a murchar, para incentivar o aparecimento de novas flores.

Existem também variedades que produzem espigas em tonalidades esverdeadas e amareladas.

Acalypha wilkesiana
Mais difundida no Brasil, a Acalypha wilkesiana é apreciada por sua folhagem de bordos denteados e tonalidade forte marrom-acobreada, marcada por manchas rosadas, brancas ou pretas, com até 15 cm de comprimento e produz flores miúdas.

Acalypha wilkesiana macafeana
Acalypha wilkesiana macafeana tem folhas avais, vermelhas, marmorizadas em tons de bronze e vermelho-escuro.

acalypha hoffmanii
Acalypha hoffmannii possui folhas esverdeadas com manchas brancas.

As folhas de todas as espécies necessitam de grande quantidade de luz e podem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. Mas os raios solares diretos, principalmente do meio-dia, fazem-nas ressecar. Precisam ainda de bastante umidade e de proteção contra o frio, cuidados que garantem o bom crescimento.

Primavera e verão
Renove os vasos entre agosto e outubro, utilizando composto orgânico. Se as plantas estiverem muito grandes para um replantio completo, remova apenas 5 cm da terra superficial e troque-os por um composto novo.
Regas regulares, que mantêm a umidade alta, mostram-se essenciais: caso contrário a planta perderá as folhas, ficará desidratada e poderá morrer.
No verão, as Acalifas gostam de muita luz e de temperaturas de, no mínimo, 21 °C. No entanto, mantenha-as longe do sol direto e verifique se, à noite, a temperatura não cai abaixo de 15°C.
Na falta de luminosidade o exemplar pode ficar “espinhado”, perde o colorido vivo e não floresce.
Adube a cada quinzena com um fertilizante de boa qualidade, o que contribui sobremaneira para o desenvolvimento da planta.

Outono e inverno
Corte as espigas murchas. Se a planta estiver grande demais, pode-a, retirando cerca da metade do que cada ramo cresceu nesse ano. Se quiser fazer mudas, desbaste-a apenas em agasto. No outono, reduza as regas, mantendo a terra levemente úmida. Proteja a planta com plástico transparente, caso a temperatura ambiente permaneça abaixo dos 15°C.

Propagação
Na primavera, retire ramos com uma ponta lascada, fazendo estacas de galho longas (12 a 15 cm).  Em uma mistura de terra comum e areia, a 26°C, deixe a estaca enraizar, cobrindo-a com plástico transparente. No ano seguinte, deve florescer.

Problemas e Soluções
As Acalifas têm fácil cultivo e, desde que você as proteja no inverno, não dão problemas.
Se as folhas começarem a cair, verifique a umidade do vaso e do ambiente.
Seus piores inimigos são pequenas ácaros vermelhos, que aparecem quando o ar está muito seco. Os ácaros atacam a parte inferior das folhas e formam uma fina teia. Se não forem combativos, modificam completamente a aparência da planta. Use um acaricida e, no verão, regue diariamente a planta.

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trialis

Nativo do Brasil, o triális ou resedá-amarelo como também é conhecido, é uma ótima opção para ser utilizado em jardins ou projetos paisagísticos. Em função de seu porte é indicado para o plantio ao longo de parede, muro ou para formar cercas-vivas e também pode ser plantado isoladamente para formar maçiços.

Sua floração ocorre durante o ano todo, com uma inflorescência de pequenas flores amarelas, formadas nas pontas das hastes. Portanto, como é um arbusto muito ramificado, sempre permanece bem florido em quase todas as estações do ano.

É uma planta arbustiva, chegando a atingir até 2 metros de altura, muito rústica, não exigindo muita manutenção para o seu desenvolvimento. Deve ser cultivado em locais de sol pleno, em regiões de clima tropical ou subtropical, porém não é tolerante a geadas ou frio intenso.

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As Ixoras

Ixora

Nome cientifico: Ixora Coccinoa
Nome popular: Ixora, Icsória ou Ecsória
Família: Rubiácea
Origem: Índia Orientais e Malásia
Ciclo de vida: Perene.
Divisão: Angiospermas

Arbusto de altura até 2,0 metros, muito ramificado, forma compacta, de ramos lenhosos a semilenhosos, folhas grandes ovais acuminadas, verde-escuras e brilhantes, quase sem pecíolo, inseridas opostas duas a duas.
Inflorescências compactas e grandes, sem perfume, de pétalas arredondadas, reunidas em corimbo globoso, nas cores branca, creme, rosa, laranja e vermelha nas pontas dos ramos, e são de alta beleza ornamental. Floresce praticamente o ano todo.
Há inúmeras espécies de ixora e muitos híbridos, a maioria de origem asiática. Pelo seu alto porte pode ser usada para grandes maciços. Encontramos também a variedade anã, que chegam a 1 m ou pouco mais de altura, e só se desenvolve bem em regiões mais quentes, podem servir para bordadura de canteiros. Todas as espécies de ixora atraem borboletas.

Forma de Plantio: O pH = 5, mais ácido, é o ideal para o seu crescimento. Não devemos por isto plantar as mudas próximas a muros caiados e concretos novos que a prejudicarão pois estes contêm cal. No plantio, preparar bem a cova, adicionando areia no fundo para uma boa drenagem, adubo animal de gado bem curtido, composto orgânico e turfa, que têm o pH mais baixo, evitando o húmus de minhoca.
Retirar a muda do recipiente sem danificar as raízes e plantar, colocando mais composto, apertando a terra junto do torrão.

Em locais com ventos fortes, colocar um tutor para evitar tombamentos, principalmente nas espécies de alto crescimento ou mudas grandes.
Regar bem durante pelo menos uma semana e depois regularmente.
Devemos adubar pelo menos quatro vezes ao ano, colocando adubo de gado bem curtido e composto orgânico, bem como adubo granulado NPK formulação 4-14-8, cerca de 150 gramas por muda. Colocar num balde para misturar bem, aplicando ao redor da muda sem tocar no tronco. Não se esquecer de regar. No caso de mudas em vasos em conjunto com outras plantas, usar o adubo granulado dissolvido em água, do seguinte modo: colocar 1 colher de sopa de adubo numa garrafa PET de 2 litros, colocar um pouco de água e sacudir bem. Acrescentar água para encher a garrafa.

Regar a terra do vaso todo, numa adubação para todas as plantas, cuidando para não tocar em folhas. Um dia antes, regar a terra do vaso, de modo a formar um bulbo úmido. Assim, quando colocar a água com o adubo dissolvido, este penetrará mais facilmente, atingindo as raízes. É claro que não colocaremos toda água da garrafa num vaso só, mesmo que este seja grande. O restante usaremos para adubar outras plantas.
A ixora não aceita poda muito bem, mas podemos retirar ramos velhos improdutivos na estação de crescimento, isto é, na primavera. Floresce na ponta dos ramos, então podas severas diminuirão o número de inflorescências.

Onde e Como Plantar
Esta é uma planta que necessita ser cultivada a pleno sol, ou no máximo com sombra parcial de árvores maiores, mas de forma que ainda sim receba bastante luz durante o dia, logo, ao planejar seu plantio, observe bem as condições de iluminação do lugar. Na hora do plantio, lembre-se de deixar alguns palmos de distancia entre as mudas caso estiver compondo uma cerca viva, se elas ficarem extremamente juntas poderão prejudicar-se mutuamente competindo por espaço. Faça covas maiores que o torrão da planta, de modo a poder colocar a mistura de solo e adubo tanto no fundo das covas, quanto em volta dos torrões.

Essa planta necessita de um solo fértil e de boa drenagem, para obter isso devemos misturar bastante areia e adubo orgânico ao solo onde estivermos plantando-a, a areia auxiliará a drenagem d’água, enquanto o fertilizante proverá todo nitrogênio necessário nos primeiros estágios de crescimento da planta.

As regas devem ser diárias, principalmente quando a planta for jovem, porém sem nunca encharcá-la. Quando a planta estiver mais crescida você poderá fazer a rega em dias alternados durante as épocas em que o solo demora mais para secar, como no frio.
Lembre-se de promover podas de formação frequentemente se você pretende moldar a planta de alguma forma específica, sempre com todos os cuidados necessário quanto a qualidade dos instrumentos usados e removendo sempre os ramos certos. Aplique a cada alguns meses um pouco de adubo orgânico sobre o solo para mantê-lo fértil, além de NPK rico em fósforo para estimular uma maior floração.

Curiosidade –
A ixora foi introduzida no Brasil em 1809, por D. João VI que, durante a invasão do Guiana Francesa, contratou o agrônomo Paul Germain para trabalhar no Horto Real de Pernambuco. Esse agrônomo trouxe várias espécies vegetais que eram cultivadas pelos franceses, em Caiena, sendo uma delas a Ixora coccinea. Essa planta rapidamente se adaptou às condições climáticas brasileiras, sobretudo das regiões Norte e Nordeste, onde possui rápido desenvolvimento e permanece florida por boa parte do ano.

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