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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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Arbustos são vegetais lenhosos ou semi-lenhosos, com muitas ramificações no caule desde a base. Podem ter aparência de arvoretas quando se deixam desenvolver um só tronco eliminando os outros logo na base.
Em locais pequenos, onde não há espaço para o plantio de árvores, o arbusto é uma ótima opção.

Características dos arbustos
* Porte:
a altura não ultrapassa 4 m, sendo que a grande maioria tem entre 1 e 2 m. no entanto, podem-se encontrar arbustos com porte arbóreo, como por exemplo a camélia (Camelia japonica), espirradeira (Nerium oleander) e pitosporum (Pittosporum tobira), entre outros que podem chegar a mais de 3 m.*

Aceitam poda: a maioria dos arbustos aceita poda, alguns inclusive, são muito valorizados com trabalhos artísticos (topiária) pela possibilidade de criar formas diversas. Além disso, a poda estimula novas brotações, dando melhor forma e volume para o arbusto.

* Perenes: todas as espécies são perenes. No entanto, algumas se destacam por perderem suas folhas ou modificarem sua aparência sob algumas condições de clima:
- Queda das folhas: a magnólia (Magnolia liliflora) perde completamente suas folhas ficando somente em flores arroxeadas durante o inverno.
- Alteração de cor das folhagens: fotínia (Fotinia fraseri), nandina (Nandina domestica), e outras, têm suas folhas verdes em tom avermelhado no inverno.

* Qualidades estéticas: assim como as forrações, existem centenas de espécies de arbustos, bastante valorizadas no paisagismo pelas seguintes características:
- Flores: diversas formas e cores em diferentes épocas de florescimento.
- Folhagem colorida: folhas com cores e texturas variadas. Algumas espécies são variegadas como ligustro, evônimo, entre outros, apresentando folhagens coloridas (Coleus sp.).
- Frutos: espécies como ochna, piracanta, ardisia, entre outras, possuem frutos muito ornamentais.
- Formas: alguns arbustos possuem formas naturais bastante peculiares, como as tuias (tuia limão, tuia áurea, etc.), outros podem adquirir formas por poda como, por exemplo, buxinho e viburno, bastante valorizados em jardins clássicos. Também há arbustos com ramos arqueados, que servem como divisória de ambientes amplos, e outros mais compactos para dar privacidade.

* Adaptação a ambientes variados: podemos encontrar arbustos para diversos tipos de ambiente: – Tolerantes a seca: clúsia (Clusia fluminensis), piracanta (Piracantha sp.).
- Locais mais úmidos: grupo dos filodendros, jibóias, etc.
- Meia sombra: tumbérgia arbustiva (Thumbergia sp.), Lea (Leea coccinea), árvore da felicidade (Polycias fruticosa) , etc.

* Algumas espécies são perfumadas: existem arbustos com flores bastante perfumadas, tais como:
- Gardênia (Gardenia jasminoides);
- Dama-da-noite, considerado arbusto escandente (Cestrum diurnum);
- Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora);
- Jasmim-do-imperador (Osmanthus fragans);
- Clerodendro-perfumado (Clerodendron fragans).

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Apesar de não serem trepadeiras, podem ser conduzidas sobre diversos suportes, desde que bem tutoradas e amarradas. Durante o crescimento, seus ramos iniciam eretos e pendem após atingir certo comprimento.
Ex: Bounganvília, Alamanda

Agora que já conhecemos as maneiras com que as trepadeiras se fixam, vamos aos diversos tipos de suporte que podemos lhes oferecer. Utilize estas idéias para embelezar um cantinho ou corredor sem uso, ou mesmo para ser o ponto principal do seu jardim.
Revestimento de paredes: Quem nunca viu uma casa ou um muro verde e ficou encantado? Paredes revestidas com trepadeiras são muito charmosas e combinam com os jardins de estilo europeu, principalmente o inglês. Mas este tipo de utilização requer alguns cuidados, começando pelo tipo de trepadeira escolhida.

Neste caso, somente as trepadeiras com raízes adventícias podem ser utilizadas. Entre estas as mais utilizadas são a unha-de-gato e a falsa-vinha. A primeira exige podas freqüentes, mas permanece verde o ano todo. Já a falsa-vinha muda a cada estação: é verde na primavera e verão, fica vermelha no outono e perde totalmente as folhas no inverno, mas tem baixa manutenção, não exigindo podas.

Quanto mais áspera a parede ou muro, melhor para estas trepadeiras subirem. Ambas só podem ser cultivadas com sol pleno ou meia-sombra e preferem que a construção não tenha acabamento, sendo apenas chapiscada com concreto. A falsa-vinha, no entanto, adere também em paredes com pintura ou com tijolo à vista.

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Nome Popular: Crossandra, Crossandra-laranja, Crossandra-salmão
Família: Acanthaceae
Origem: Índia e Sri Lanka
Ciclo de Vida: Perene

Crossandra é um gênero de plantas floríferas nativo da África e Ásia e que contém cerca de cinquenta espécies, sendo a mais comumente criada a infundibuliformis e a “fortuna”, apelidadas de Crossandra Laranja e Crossandra Salmão respectivamente.

Elas se apresentam em diferentes tonalidades de amarelo, salmão, rosa, laranja e até em um delicado tom de azul claro, de acordo com a cultivar.

As plantas desse gênero podem chegar a quase um metro de altura e apresentam algumas flores de coloração forte durante todo o ano, porém especialmente em épocas que outras plantas não costumam florescer, fazendo assim dela um ótimo artifício para se ter flores em seu jardim ou vasos durante todo o ano.

No paisagismo essa planta pode ser usada para criar grupos de arbustos baixos, cercando lugares onde o objetivo não é dificultar acesso, mas sim apenas separar áreas de seu jardim. Podem ser utilizadas e até mesmo em vasos e jardineiras.

O pinçamento ou beliscamento das mudas, estimula o adensamento da planta durante o crescimento, e as podas, realizadas após o florescimento, renovam a folhagem e dão o formato desejado.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, utilizando solo misturado a adubo orgânico e areia grossa no intuito de auxiliar o crescimento da planta e ter uma boa drenagem. Pouco antes da planta começar a desenvolver suas flores, pode-se adicionar também um pouco de adubo NPK com grande concentração de fósforo para estimular a planta a ter uma floração mais intensa.

Irrigue-a diariamente, mas sempre observando a quantidade para não encharcar a planta ou criar poças d’água. Pode-se fazer uma poda de limpeza e remover ramos mortos sempre que acabar a época de produção de flores.

Desaconselha-se cultivá-las em locais de climas muito frios ou em locais muito ensolarados, uma vez que estes elementos podem queimar suas pétalas e até danificarem gravemente a planta

Apesar de perene, o florescimento e o vigor da planta decaem com a idade e é recomendável renovar os canteiros com mudas jovens a cada 3 ou 4 anos. As podas, realizadas após o florescimento, renovam a  folhagem e dão o formato desejado ao arbusto. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

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Sansao-do-Campo

Ideal para cercas de proteção, já que segura até mesmo o gado com seus 300 espinhos por m. O sansão-do-campo dá flores brancas 8 meses por ano. Podem ser plantadas no espaçamento de 10 cm. Num período de 12 a 15 meses, elas chegarão a 3 m de altura caso não haja poda.

Conheça segredos e macetes para elas fecharem mais rápido e os  segredos que garantem o sucesso no  paisagismo.

A função mais usada para uma cerca viva é a barreira visual. Nesse caso, é importante que a fileira de plantas feche o mais rápido possível. Veja alguns truques e macetes que os especialistas usam para ter sucesso com as cercas vivas: Sem sol, elas crescem devagar.

Quanto maior o nível de ruído e pó, mais largo deve ser a cerca-viva, chegando a formar uma cortina espessa com 2-3 m de profundidade> Plante as espécies em fileiras intercaladas.

Observe atentamente a incidência do sol antes de plantar uma cerca viva. Ele tem que iluminar toda a fileira por igual e durante o dia inteiro. De um modo geral, as espécies de cerca viva gostam de sol pleno. Em uma situação de meia-sombra, elas crescem mais devagar.

A poda da ponteira ajuda a cerca viva a “encher”
Corte as gemas apicais, que ficam na porta dos ramos, 2-3 meses após o plantio. Isso estimula a brotação das gemas laterais, que formam novos ramos e deixam a planta mais cheia. A técnica funciona melhor na épocas mais quentes, quando o crescimento da planta está acelerado.

Elas também podem funcionar como excelentes barreiras naturais
Se o seu problema é vento, ruído ou pó que vem da rua, se você quer privacidade e proteção, está na hora de olhar com mais carinho para as cercas vivas. Além de valorizar o visual do seu imóvel, essas espécies podem amenizar problemas comuns do dia-a-dia. Uma cerca de Sanção do Campo (Mimosa caesalpinoideae) adulta pode isolar uma área do jardim de ventos encanados, ao mesmo tempo em que veda a área de ruídos e do pó levantado pelo trânsito pesado.
Essa espécie cria uma cortina verde com mais de 300 espinhos por m² e ramos entrelaçados, dando mais privacidade e proteção aos moradores. No uso dessa planta como anti-ruído e pó, quanto maior for o nível desses elementos, mais larga deve ser as cercas vivas, chegando a formar uma cortina espessa com 2-3 m de altura. Plante as espécies em fileiras com o espaçamento de 10 a 15 cm, assim o fechamento da cerca será total.

A importância da poda
As podas servem para determinar o estilo da sua cerca viva e para estimular a formação das plantas.
Além das tradicionais podas de limpeza, que devem ser feitas uma vez por ano para retirar os ramos secos e malformados, há outros tipos de podas úteis para deixar as cercas vivas mais densas ou mais arejadas.

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