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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Rododendro

O rododendro (Rhododendron spp.) é uma das plantas ornamentais mais deslumbrantes, conhecida por suas flores vibrantes e folhagem exuberante. Quando bem cuidado, ele pode proporcionar uma floração espetacular, transformando jardins em verdadeiros espetáculos de cor.

Se você deseja que seu rododendro floresça com intensidade, é essencial seguir algumas práticas de cultivo específicas. A seguir, descubra as melhores dicas para garantir uma floração abundante e prolongada.

1. Escolha o local ideal
O rododendro prefere locais com meia sombra, recebendo algumas horas de sol pela manhã e sombra à tarde. A exposição ao sol intenso pode queimar as folhas e prejudicar a floração.
* Plante sob árvores de folhas caducas para um sombreamento natural.
* Evite áreas com ventos fortes, pois podem ressecar os botões florais.

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2. Solo ácido e bem drenado
Para florescer bem, o rododendro precisa de solo ácido, com pH entre 4,5 e 6,0. Além disso, a drenagem deve ser eficiente para evitar o acúmulo de água, que pode levar ao apodrecimento das raízes.
* Misture turfa, casca de pinus e areia ao solo para manter a acidez e melhorar a drenagem.
* Teste o pH do solo e, se necessário, ajuste com enxofre ou fertilizantes acidificantes.

3. Rega na medida certa
O rododendro precisa de umidade constante, mas sem encharcamento. Regas irregulares podem fazer com que os botões florais murchem antes mesmo de se abrirem.
* Regue duas a três vezes por semana em períodos secos.
* Evite molhar diretamente as flores e folhas para prevenir fungos.
* Use cobertura morta (mulching) com cascas de madeira para manter a umidade.

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4. Adubação correta para estimular a floração
A nutrição do rododendro influencia diretamente na qualidade e quantidade de suas flores.
* No início da primavera, aplique um fertilizante rico em fósforo e potássio (NPK 4-14-8).
* Evite fertilizantes com muito nitrogênio, pois estimulam o crescimento de folhas em vez de flores.
* Reforce a adubação no final do verão para garantir botões saudáveis na próxima floração.

5. Poda estratégica
A poda ajuda a direcionar a energia da planta para a produção de flores, removendo partes mortas ou fracas.
* Faça a poda logo após a floração, cortando flores murchas e galhos secos.
* Evite podas drásticas, pois o rododendro leva tempo para se recuperar.
* Se precisar rejuvenescer a planta, faça cortes leves ao longo do ano.

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6. Proteção contra pragas e doenças
Insetos como pulgões, ácaros e tripes podem afetar a saúde da planta, enquanto doenças fúngicas prejudicam a floração.
* Inspecione as folhas regularmente e remova insetos manualmente.
* Use óleo de neem ou sabão inseticida para combater pragas.
* Aplique fungicidas naturais, como chá de cavalinha, para prevenir doenças.

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A rosa-de-gueldres é um arbusto florífero, nativo da Europa e Ásia e cultivado como ornamental em países de clima subtropical a temperado.  A sua ramagem é lenhosa, ramificando-se desde à base, mas com uma textura aberta.

As folhas são opostas, com a base redonda, margens serrilhadas e nervuras bem marcadas, que deixam a superfície da folha rugosa.

No outono as folhas adquirem belos tons bronzeados, antes de caírem, no inverno.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, preferencialmente ácido, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Tolera o frio, assim como geadas leves.

Após a floração é aconselhável remover os ramos mais fracos e velhos, desde a base, para arejar a planta e estimular novas florações. Fertilize com esterco de curral durante a primavera e verão.

Multiplica-se por estaca dos ramos semi-lenhosos e lenhosos, postos a enraizar na primavera.

Na Primavera, produz vistosas flores, agrupadas em grandes bolas brancas de neve, muito decorativas.

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A Rosa de gueldres não exige tratamentos especiais:
*  Necessita de terras fundas e férteis.
*  Deve ser adubado com adubo de libertação lenta.
*  Adora sol pleno.
*  Não esquecer de o regar no Verão.
*  A poda deve ser feita no Outono.

Os Viburnuns são indicados para o uso em canteiros mistos, em jardins e parques, como quebra-vento, cercas vivas informais ou formais e para a alimentação da fauna. Algumas espécies podem ser usadas em floreiras de grande porte.

Floração abundante em forma de magníficas bolas de cor branco puro, de Abril a Junho. A

A rosa-de-gueldres é um arbusto florífero, nativo da Europa e Ásia e cultivado como ornamental em países de clima subtropical a temperado.  A sua ramagem é lenhosa, ramificando-se desde à base, mas com uma textura aberta.

As folhas são opostas, com a base redonda, margens serrilhadas e nervuras bem marcadas, que deixam a superfície da folha rugosa.

rosa de gurldres

No outono as folhas adquirem belos tons bronzeados, antes de caírem, no inverno.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, preferencialmente ácido, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Tolera o frio, assim como geadas leves.

Após a floração é aconselhável remover os ramos mais fracos e velhos, desde a base, para arejar a planta e estimular novas florações. Fertilize com esterco de curral durante a primavera e verão.

Multiplica-se por estaca dos ramos semi-lenhosos e lenhosos, postos a enraizar na primavera.

Na Primavera, produz vistosas flores, agrupadas em grandes bolas brancas de neve, muito decorativas.

A Rosa de gueldres não exige tratamentos especiais:
*  Necessita de terras fundas e férteis.
*  Deve ser adubado com adubo de libertação lenta.
*  Adora sol pleno.
*  Não esquecer de o regar no Verão.
*  A poda deve ser feita no Outono.

Os Viburnuns são indicados para o uso em canteiros mistos, em jardins e parques, como quebra-vento, cercas vivas informais ou formais e para a alimentação da fauna. Algumas espécies podem ser usadas em floreiras de grande porte.

Floração abundante em forma de magníficas bolas de cor branco puro, de Abril a Junho. A rosa de gueldres é um arbusto muito decorativo que pode ser plantado em isolado, nos parques e jardins ou misturado nas sebes floridas.

é um arbusto muito decorativo que pode ser plantado em isolado, nos parques e jardins ou misturado nas sebes floridas.

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lantanas

A lantana é uma planta notável que se destaca pela sua capacidade de florescer continuamente em climas temperados. Originária das regiões tropicais e subtropicais da América e África, essa espécie adaptou-se a diversos ambientes, tornando-se uma escolha popular para jardins em todo o mundo.

Suas flores pequenas e agrupadas formam inflorescências arredondadas, que exibem uma paleta de cores impressionante. Do amarelo ao laranja, passando pelo rosa, vermelho e violeta, as lantanas oferecem um espetáculo visual único, muitas vezes com várias tonalidades presentes na mesma planta.

A versatilidade da lantana a torna ideal para diferentes espaços. Seja em vasos, canteiros ou como cobertura de solo, essa planta se adapta facilmente, trazendo vida e cor para qualquer ambiente exterior.

Características que fazem da lantana uma escolha inteligente
A lantana possui várias características que a tornam uma opção atraente para jardineiros iniciantes e experientes:
* Resistência: Tolera bem o calor, o sol direto e até períodos de seca.

* Crescimento rápido: Desenvolve-se rapidamente, preenchendo espaços em pouco tempo.

* Floração contínua: Em climas adequados, floresce durante todo o ano.

* Baixa manutenção: Não exige cuidados constantes ou complexos.

* Atrai polinizadores: Suas flores atraem borboletas e abelhas, contribuindo para a biodiversidade local.

Essas qualidades tornam a lantana uma escolha excelente para quem busca plantas domésticas com flores o ano todo, sem necessidade de grande dedicação ou conhecimento especializado.

Variedades de lantana para diferentes propósitos
Existem diversas espécies e variedades de lantana, cada uma com características próprias que podem atender a diferentes necessidades e preferências:

Lantana montevidensis

* Lantana montevidensis: Ideal para cobertura de solo ou em cestas suspensas, possui um hábito de crescimento rasteiro.

lantana camara

* Lantana camara: A variedade mais comum, cresce rapidamente e forma arbustos densos.

Lantana urticoides

* Lantana urticoides: Conhecida por sua resistência e adaptabilidade a diferentes condições.

Ao escolher a variedade ideal para seu espaço, considere o tamanho desejado da planta, o local de plantio e o efeito visual que você pretende alcançar.

Cultivo e cuidados básicos
Para garantir o melhor desenvolvimento da lantana e manter sua floração abundante, alguns cuidados básicos são necessários:
* Luz solar: A lantana prospera em locais ensolarados. Garanta pelo menos 6 horas de sol direto diariamente.

* Solo: Prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. O pH levemente ácido é ideal.

* Rega: Apesar de tolerar períodos de seca, a rega regular promove um crescimento mais vigoroso. Evite encharcamento.

* Adubação: Fertilize durante a estação de crescimento para estimular a floração.

* Poda: Realize podas regulares para manter a forma desejada e estimular novas flores.

Com esses cuidados simples, sua lantana florescerá abundantemente, trazendo cor e vida para seu espaço exterior durante todo o ano.

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Benefícios para o ecossistema
Além de sua beleza, a lantana desempenha um papel importante na atração de polinizadores. Suas flores coloridas e nectaríferas atraem borboletas, abelhas e outros insetos benéficos, contribuindo para a biodiversidade urbana.

Essa característica torna a lantana uma escolha excelente para jardins ecológicos e para quem deseja criar um ambiente mais sustentável em casa. Ao cultivar lantanas, você não apenas embeleza seu espaço, mas também oferece recursos valiosos para a fauna local.

Precauções importantes
Apesar de suas muitas qualidades, é importante estar ciente de algumas precauções ao cultivar lantanas:
* Toxicidade: Algumas variedades podem ser tóxicas se ingeridas. Mantenha fora do alcance de crianças e animais de estimação.

* Potencial invasivo: Em certas regiões, a lantana pode se tornar invasiva. Controle seu crescimento para evitar que se espalhe excessivamente.

* Manuseio: Use luvas ao manipular a planta, pois algumas pessoas podem desenvolver irritação na pele.

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A Chama-eterna também conhecida como “calathea laranja”, é uma espécie da família Marantaceae, nativa das florestas tropicais do Brasil, especificamente dos estados da Bahia e Espírito Santo.

Reconhecida mundialmente por suas inflorescências vibrantes em tons de laranja-açafrão e folhagem, essa planta é uma excelente escolha para a decoração de interiores, trazendo um toque de cor e vida aos ambientes.

A Chama-eterna cresce entouceirada, com altura de 60 cm e largura de 40 cm, tornando-a uma excelente opção para cultivo em vasos. Ela apresenta um sistema radicular rizomatoso, com raízes adventícias.

O caule é reduzido e subterrâneo, sendo representado principalmente pelo rizoma. As folhas emergem diretamente desse rizoma, formando uma roseta basal. As folhas são dispostas de forma alternadas e espiraladas, característica comum entre as Marantaceae.

Os pecíolos são longos e sustentam folhas muito ornamentais, simples, inteiras, de formato elíptico, com textura coriácea e ligeiramente onduladas.

A face superior das folhas tem coloração verde escura e levemente brilhante. Já a face inferior apresenta tonalidades arroxeadas a púrpuras, um mecanismo adaptativo para refletir a luz de volta ao mesofilo, aumentando a eficiência fotossintética em ambientes sombreados.

A espécie floresce na primavera e verão, desde que receba as condições adequadas de umidade e temperatura. A inflorescência da Chama-eterna é uma espiga composta, sustentada por um longo pedúnculo ereto, que se estende acima da folhagem.

Cada inflorescência é formada por 15 a 27 brácteas organizadas em 5 a 7 séries horizontais. As chamativas brácteas são o grande diferencial da espécie, apresentando coloração alaranjada a amarelo-açafrão, o que inspirou seus nomes populares “Chama Eterna” e “Calatéia Açafrão”. As inflorescências podem durar até três meses, agregando alto valor ornamental à planta.

As flores propriamente ditas são menores que as brácteas e apresentam uma estrutura tubular. A frutificação da Chama-eterna não é um evento comum em cultivos ornamentais, mas, quando ocorre, os frutos são cápsulas triloculares, que contêm sementes pequenas e ariladas.

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Com sua combinação de folhagem exuberante e inflorescências cor de açafrão, a Chama-eterna é amplamente utilizada no paisagismo de interiores e em jardins tropicais.

Seu porte compacto e hábito de crescimento em touceira fazem dela uma excelente escolha para jardins sombreados, formando maciços sob bosques de árvores, bordaduras e canteiros protegidos da luz solar direta.

Em ambientes internos, é cultivada como planta de destaque em vasos decorativos, proporcionando um toque exótico e sofisticado a salas, varandas e escritórios. Quando cultivada em grupos, cria composições vibrantes e elegantes, contrastando suas brácteas alaranjadas com a folhagem verde-escura de outras espécies tropicais.

A Chama-eterna é adaptada ao sub-bosque das florestas tropicais, onde recebe luz filtrada pelas copas das árvores, portanto ela prefere luz filtrada e abundante.

Dentro de casa, posicione-a próximo a janelas voltadas para o leste ou oeste, com cortinas para difusão da luz. Evite a exposição ao sol direto, pois pode causar queimaduras nas folhas, resultando em manchas marrons e desbotamento.

Essa espécie prospera em ambientes quentes e estáveis, numa faixa ideal de 18°C a 30°C, sendo essencial evitar variações bruscas que podem comprometer seu desenvolvimento.

A umidade deve ser mantida sempre acima de 50%, com níveis ideais entre 60% e 80%. Para alcançar essa condição, pode-se utilizar um umidificador, colocar o vaso sobre um prato com pedras e água ou pulverizar a folhagem de duas a três vezes por semana com água destilada, sempre evitando molhar as flores. Também é essencial manter a planta longe de correntes de ar, como saídas de ar-condicionado e aquecedores, pois ressecam o ar.

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O substrato deve imitar o solo rico e bem drenado da floresta. Para isso, recomenda-se uma mistura contendo 25% de turfa ou fibra de coco, que ajudam na retenção de umidade; 25% de composto orgânico ou terra vegetal rica em húmus, para fornecer  nutrientes; 20% de perlita ou areia grossa, garantindo boa drenagem e aeração; 20% de casca de pinus ou carvão vegetal, melhorando a estrutura do solo.

O pH ideal do solo varia entre 6,0 e 6,5, ligeiramente ácido. Para evitar o acúmulo excessivo de umidade e prevenir o apodrecimento das raízes, recomenda-se adicionar uma camada de drenagem no fundo do vaso, utilizando pedras ou argila expandida.

A rega deve ser feita com atenção para manter o solo constantemente úmido, sem encharcar. Durante a primavera e o verão, a rega pode ser necessária uma ou duas vezes por semana, enquanto no outono e inverno, a frequência deve ser reduzida para a cada 10 a 14 dias, conforme a umidade do solo.

O teste do dedo é um método eficaz para determinar o momento certo de regar: basta inserir o dedo no substrato e, se os primeiros 2 cm estiverem secos, é hora de adicionar água.

A qualidade da água também é fundamental para a saúde da Chama-eterna, já que essa planta é sensível a substâncias químicas encontradas na água da torneira, como cloro e flúor, que podem causar manchas marrons nas folhas.

O ideal é regar com água da chuva, destilada ou filtrada. Se apenas a água da torneira estiver disponível, recomenda-se deixá-la descansar por 24 horas antes de utilizá-la, permitindo que o cloro evapore.

A fertilização deve ser moderada e feita mensalmente, durante o crescimento ativo, entre primavera e verão, com um fertilizante líquido de liberação lenta ou granulado, preferencialmente na formulação NPK 10-10-10.

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Durante o outono e inverno, a fertilização deve ser suspensa, pois a planta entra em um período de crescimento mais lento. O excesso de fertilizante pode ser prejudicial e se manifesta por bordas queimadas nas folhas e crescimento reduzido. Caso isso ocorra, o solo deve ser lavado com bastante água para eliminar os resíduos acumulados.

A poda da Chama-eterna é simples e consiste na remoção de folhas secas ou danificadas na base da planta. Além disso, após o período de floração, é importante cortar as hastes florais secas para estimular novos brotos.

Para evitar a transmissão de doenças, todas as ferramentas de poda devem ser previamente esterilizadas com álcool ou solução desinfetante.

A propagação da Chama-eterna pode ser feita por dois métodos principais: divisão de rizomas e sementes, sendo a primeira a mais fácil. O primeiro passo da divisão é remover a planta do vaso e afrouxar o solo ao redor das raízes.

Em seguida, identificam-se as divisões naturais no rizoma e elas são separadas cuidadosamente, garantindo que cada nova planta tenha raízes saudáveis e pelo menos uma folha.

Cada divisão deve ser plantada em um vaso novo com substrato adequado e regada moderadamente. Para estimular o enraizamento, as mudas devem ser mantido em um ambiente úmido e sombreado, podendo ser cobertas com plástico transparente para criar um efeito estufa.

Após duas a três semanas, quando novas folhas surgirem, a cobertura pode ser removida e a planta passa a ser cuidada normalmente.

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