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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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A flor-de-maio (Schlumbergera truncata) é querida por sua durabilidade e belas flores, e assim como todas as plantas, precisam de alguns cuidados para florescer. Com essas dicas você sempre terá lindas flores para apreciar todos os anos.

A planta é nativa do Brasil e pertence a família das Cactaceae. Essa linda epífita (planta que vive sobre as árvores), também é encontrada e apreciada em outros países. Florescem no inverno, e é conhecida como flor-de-maio, flor-de-seda e/ou flor-de-páscoa

A que é encontrada nos Estados Unidos, é a cacto-de-natal (Shlumbergera x buckleyi), que é do mesmo gênero e família, porém, espécies diferentes. De fácil cultivo, porém, sem os devidos cuidados poderão não florescer.

Fazendo florescer em três passos
* Transplante

Faça o transplante pelo menos uma vez a cada 3 anos, para manter a saúde da planta. Se fizer muitos anos que não transplanta, esse pode ser um dos motivos para ela não estar florescendo.

Caso o vaso esteja bem cheio, retire um pouco e redistribua em outro ou outros vasos. Faça o transplante no meio da primavera, utilizando um solo bem drenante.
Apesar de ser uma epífita, que cresce sobre árvore ou locais sem solo, ela pode ser cultivada com a mistura de terra vegetal adubada (2 partes), casca de pínus triturada (1 parte) e areia média (1 parte).

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* Poda
Faça a poda próximo ao fim do verão – em fevereiro.

Adubação
Adube a planta somente um mês após o transplante, mensalmente até o final do verão. Use adubos orgânicos, como esterno bovino (curtido e misturado à terra), casca de ovo seco e triturado, farinha de osso (conforme instrução do produto), ou adubo químico, como NPK 04-14-08 ou algum mais completo para flores, que contenha macro e micro nutrientes.

Na dúvida, use uma quantidade menor do que o indicado na instrução da embalagem. Nunca adube durante a floração.

Como cultivar
* Ambiente e rega
Coloque à meia-sombra, luz indireta ou direta, porém, longe do sol. Elas adoram ficar em local alto, como floreiras suspensas ou embaixo de árvores. Espere à terra secar para fazer a rega, pois, não gostam de solos encharcados e nem um longo período de seca.

Na primavera/verão, caso o substrato venha a secar mais rapidamente, aumente a rega. Mesmo sendo um cacto, ela não tolera muito bem o calor, mas, precisa de ar circulando.

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Sobre o sol: se for ameno, como no sul do Brasil, ela aceita bem. Entretanto, colocar no sol direto, em cidades muito quentes — como o Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Cuiabá, etc., ela não irá suportar a radiação e desidratará até morrer.

Para induzir o crescimento de botões de flores, no outono diminua a rega, mantenha em um local mais frio e pelo menos 12 horas de escuridão à noite.

Mantenha esse tratamento por pelo menos 8 semanas, ou até os brotos começarem a aparecer. Durante a floração, caso precise, pode voltar a aumentar as regas.

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flor da fortuna

Da família Crassulaceae, a flor-da-fortuna é uma suculenta de folhas verdes gordinhas e flores bem pequeninas, podendo ser vermelhas, lilás, amarelas, brancas, rosa ou laranja, que juntas formam um lindo bouquet. Originária da África, ela pode crescer até 30 cm.

O solo tem que ser bem drenável. Um solo agradável para a planta é, meia parte de areia média ou grossa de rio lavada, para uma de terra. Caso plante em vaso, use pedriscos ou bolinhas de argila expandida no fundo do vaso para ajudar a drenar a água e não acumular no fundo.

Luz
Ao ar livre, deixe a planta em um local onde bata sol, pelo menos a metade do dia. Dentro de casa, coloque próxima de uma janela bem iluminada.

Rega
Por ser uma suculenta, a água é armazenada nas folhas, não tendo a necessidade de regas constantes. Regue quando perceber que o solo está seco, para isso, afunde meio dedo na terra para sentir se está úmido ou seco.

Só regue se sentir que está seco. Lembrando que no inverno a rega deverá ser diminuída drasticamente. Evite molhar às folhas e flores para não apodrecerem.

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Adubação
Use adubos orgânicos, como casca de ovos secos e triturados, farinha de osso ou esterco bovino, evitando usar todos ao mesmo tempo. Pode ser aplicado a cada 3 meses. Use também adubo de floração conforme a instrução do fabricante.

Como fazer florescer
Quando compramos ou ganhamos a planta, normalmente ela já vem florida e assim que as flores murcham, é preciso cortá-las e deixar que descanse um pouco para recuperar a energia que perdeu durante a floração.

Comece a adubar, salvo se estiver no inverno. Nesse caso, é preciso simular o ambiente ideal para floração, que é o mesmo da sua área nativa. Para isso é preciso encurtar “os dias” durante o inverno.

Solo
Caso sua planta esteja dentro de casa, coloque-a em um local que fique pelo menos 12 horas por dia na escuridão.

Caso esteja do lado de fora, desligue todas as luzes possíveis do jardim para que ela fique o maior tempo possível no escuro.

Kalanchoe Blossfeldiana

Como reproduzir a kalanchoê
Estacas: corte estacas de aproximadamente 8 cm, retirando às duas primeiras folhas de baixo, e deixe secar por 2 dias. Depois plante em solo drenável e regue para que à terra fique úmida e não encharcada.

Em média em 20 dias a planta já estará enraizada. Mantenha em local iluminado, mas longe do sol até que brote mais folhas e esteja forte o suficiente.

Folhas: retire delicadamente a quantidade de folhas que quer enraizar. Tire bem rente ao caule, sem quebrar a pontinha. Nessa ponta que estava fixa no caule, coloque no solo úmido, afundando 1 cm. Mantenha o solo úmido sem encharcar e aguarde. enraizar

Sementes: é preciso que haja polinização para que tenha sementes. Elas ficam no miolo das flores e são minúsculas.

Caso consiga retirar, é só colocar em solo úmido e deixar germinar em local quente, mas sem incidência solar direta. A germinação ocorre em média em uma semana.

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Dica: O solo deve rico em matéria orgânica, além de bem drenável.

É muito fácil cultivá-la e fazer com que ela sempre dê flores, tanto dentro, como ao ar livre.

Como cultivar dentro de casa e ao ar livre
A kalanchoê pode ser cultivada em ambiente interno e externo, em sol pleno ou parcial. O importante é que seja um local bem iluminado.

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Orostachys boehmeri

Diversas plantas pertencentes a diferentes gêneros e espécies da família Crassulaceae, são popularmente conhecidas como flores ou rosas-de-pedra, devido ao formato característico de sua parte vegetativa, onde as folhas espessas organizam-se sob a forma de compactas rosetas, em estruturas que lembram flores petrificadas.

Neste contexto, as rosas de pedra formadas pelas suculentas já roubam o espaço outrora dominado pelas flores de verdade, em bouquets de noivas, decorações de festas e lembrancinhas. Atualmente, as plantas suculentas são as estrelas da decoração.

No entanto, não existe uma planta suculenta única que responde pelo apelido de rosa de pedra. Várias espécies dos gêneros Echeveria ou Graptopetalum, entre outros, podem ser confundidas, em decorrência desta nomenclatura informal.

Embora cada uma tenha sua característica própria, todas acabam nos remetendo à aparência de uma rosa de pedra.

Já quando o termo é usado no diminutivo, apenas uma planta suculenta nos vem à mente. A rosinha de pedra é quase sempre associada a esta delicada espécie, Orostachys boehmeri, destacada na foto que ilustra a abertura deste artigo.

A parte vegetativa desta rosinha de pedra mantém-se pequena e compacta durante toda a vida da suculenta, multiplicando-se com grande rapidez através da emissão de inúmeros novos brotos. Quando bem cultivada, a Orostachys boehmeri forma densas e intrincadas touceiras, chegando inclusive a ficar pendente.

Sua coloração pastel, indefinida, em um verde meio acinzentado, por vezes azulado, com uma cobertura fosca, confere à suculenta sua característica aparência petrificada.

O gênero Orostachys é relativamente pouco conhecido fora do mundo dos apreciadores de plantas suculentas. Trata-se de um grupo pequeno, que conta com apenas 14 espécies, todas nativas de países asiáticos, tais como China, Japão, Coreia e Mongólia, podendo também ocorrer na Rússia e Cazaquistão.

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Por este motivo, a Orostachys boehmeri, rosinha de pedra, é conhecida no exterior como Chinesedunce cap. Em inglês, o termo duncecap refere-se àquele ‘chapéu de burro’, em forma de cone, que costumava ser colocado em alunos, como castigo. Obviamente, hoje isto seria inadmissível.

O apelido esdrúxulo tem explicação no formato da floração da rosinha de pedra. A espécie Orostachys boehmeri, assim como outras do gênero, produzem uma haste floral imensa, uma inflorescência em forma de cone, repleta de minúsculas flores brancas ou amareladas.

Foi esta estrutura que gerou o apelido infeliz, em inglês. Por aqui, felizmente, ficamos com rosinha de pedra, que é muito mais simpático.

A prosaica rosinha-de-pedra pode responder por nomes científicos complicadíssimos, tais como Orostachys boehmeri, Orostachys aggregata ou Orostachys Furusei, entre outros, todos sinônimos.

O charme principal desta suculenta é a capacidade de emitir estolões, caules aéreos que produzem novas mudas quando tocam o solo.

O problema, por outro lado, é que estes estolões vão se tornando cada vez mais compridos, chegando a ficar pendentes.

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Com o tempo, os brotos e caules vão se emaranhando, formando uma rede complexa e desordenada, até um ponto em que se torna impossível desembaraçar estas estruturas. Com o tempo, dependendo das condições de cultivo, muitos destes novos brotos acabam morrendo, perdidos no meio da confusão.

Há quem opte por manter a touceira da rosinha de pedra intacta, com todos os seus estolões pendentes. Outros cultivadores preferem manter a Orostachys boehmeri mais limpa, removendo os caules muito emaranhados e plantando os brotos separadamente.

Esta é a forma mais tranquila de se multiplicar a rosinha de pedra. Ao contrário da maioria das plantas suculentas, ela não emite novos brotos a partir das folhas destacadas e colocadas em um berçário. Ao menos aqui no apartamento, nunca observei esta forma de propagação.

A rosinha de pedra faz parte do grupo de plantas suculentas conhecidas no exterior como stonecrop, pela sua resistência, facilidade de cultivo e capacidade de crescer em ambientes áridos.

É o mesmo caso do  Sedum makinoi e Sedum moranense, que já foram temas de artigos aqui no blog. Por esta razão, é bastante comum que a Orostachys boehmeri seja utilizada como forração em vasos e jardineiras.

É importante não misturá-la com plantas tropicais, que necessitem de um solo com maior frequência de regas. Como toda suculenta, a rosinha de pedra não tolera excesso de umidade.

Esta é uma planta que vai bem em casas e apartamentos, desde que cultivada em local com bastante luminosidade. Pode tolerar sol direto, mas deve ser protegida por uma cortina fina ou tela de sombreamento, nas horas mais quentes do dia, durante o verão.

Orostachys boehmeri

Caso a Orostachys boehmeri seja mantida em um local muito sombreado, as rosinhas de pedra começam a estiolar. Isto significa que seus tecidos vegetais começam a crescer em demasia, esticando em busca de mais luminosidade. Quanto mais luz a rosinha de pedra receber, mais compacta e uniforme será sua aparência.

O vaso pode ser de plástico, que é o material no qual a planta vem acondicionada do produtor, ou de barro. Este último, por ser mais poroso, permite uma secagem mais rápida do substrato, diminuindo o risco de apodrecimento das raízes por excesso de água.

Caso a rosinha-de-pedra seja mantida no vaso de plástico, a frequência das regas deve ser diminuída. É muito simples saber quando regar novamente. Basta colocar o dedo na terra e afundar levemente.

Se sentirmos que o material está úmido, deixamos como está e verificamos no dia seguinte. Apenas efetuaremos a rega quando o substrato estiver seco ao toque.

Por este motivo, eu costumo evitar colocar aquela camada de pedrisco branco sobre a terra. Ela me atrapalha nesta verificação diária da umidade do substrato. Além disso, o acabamento tem propósitos apenas decorativos.

Outro item a ser evitado, no cultivo da Orostachys boehmeri, é o pratinho sob o vaso. Além de causar problemas com o mosquito da dengue, o acúmulo de água das regas pode levar ao apodrecimento das raízes e da rosinha de pedra como um todo.

O vaso ideal para o cultivo da Orostachys boehmeri, seja ele de plástico ou de barro, é aquele que contém furos no fundo e uma boa camada de drenagem, composta por pedrisco, cacos de telha, brita ou argila expandida.

Orostachys boehmeri

Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a evitar que a terra escoe pelo fundo do vaso. O substrato ideal é aquele mais arenoso, podendo ser obtido a partir de uma mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais.

Não é necessário adicionar grandes quantidades de material orgânico, como esterco curtido ou húmus de minhoca, porque a rosinha de pedra está habituada a solos mais pobres em nutrientes, em seu ambiente de origem.

Existem substratos prontos à venda no mercado, que são misturas próprias para o cultivo de cactos e suculentas.

Sempre que vejo vasos de rosinhas de pedra, lembro-me daqueles antigos adereços, delicados ornamentos de inspiração vintage.

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A pruína é aquele pó que passa pela nossa suculenta, costumamos observá-la quando tocamos a planta e nosso traço é refletido. Este é um tipo de cera natural que protege nossa planta dos raios intensos do sol, além de ajudar a planta a não ficar sem água em suas folhas, enfim, é muito importante para nossas suculentas, portanto, não tire.

Às vezes achamos que é uma planta suja, ou tiramos para fazer parecer melhor. A pruína não é renovável, uma vez que a removemos de uma folha, não sairá novamente.

Portanto, se você vai limpar uma echeveria que é a espécie que normalmente tem grandes quantidades de pruína, faça-a sempre e sempre que for muito necessária: por teias de aranha, por lama pegajosa, lesmas, enfim, algo que é realmente necessário.

De resto, você não remove a pruína da sua suculenta. A pruína dá a coloração marmorizada típica das folhas e caules da suculenta.

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Vantagens da pruína nas folhas de plantas suculentas
* A pruína é uma substância reflexiva e dissipadora de calor que impede que as folhas das suculentas sofram queimaduras solares.

* Possui propriedades hidrofóbicas que permitem direcionar a água para o centro da planta para alcançar as raízes. No habitat natural da maioria das plantas suculentas, as chuvas são raras e usam este método para absorver o máximo de água quando finalmente chove.

Por esta razão é muito comum que em plantas dos gêneros Echeveria, Graptopetalum, Kalanchoe, entre outras, a folhagem forme uma roseta compacta com folhas arqueadas para que a água chegue ao centro dela.

* Evita a transpiração acelerada na planta . Folhas cobertas por pruína perderão muito pouca água por transpiração durante tempos de seca, isto é, a pruína aumenta a capacidade de tolerar a escassez de água durante mais tempo.

* Esta substância impede a invasão de alguns fungos na superfície da planta.

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* É bastante atraente nas rosetas por sua coloração marmorizada.

Espero que o conhecimento dessas vantagens nunca remova essa preciosa substância natural que só tem propriedades benéficas para a saúde das suculentas.

Lembre-se de que é muito fácil remover a substância (tocar as folhas desaparecerá, evitar o contato direto com a folhagem) e não se renova (a pruína só produzia uma vez a planta por estrutura).

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