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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Mammillaria_elongata

Muito comum entre os jardineiros iniciantes, o cacto dedo-de-dama faz sucesso também entre os amantes de suculentas. Seu nome popular faz todo sentido quando observamos seu formato alongado, que lembra um dedo humano.

Coberto de espinhos no seu entorno, ele tem um porte pequeno, com cerca de 20 cm de altura.

Originário do México, a planta gosta muito de lugares mais quentes, com temperaturas entre 15º e 30º. Mas se quiser cultivar este cacto em locais com temperaturas amenas, não esqueça que ele vai precisar de no mínimo de três a quatro horas de sol por dia.

A incidência de sol também é decisiva para o aparecimento de flores, que brotam durante a primavera.

Por necessitar de muita luminosidade, é ideal que o cacto seja cultivado nas áreas externas da casa. Além disso, para plantá-lo em um espaço coberto, certifique-se de que esteja perto de alguma janela que receba luz natural.

A boa notícia é que esta espécie pode ser cultivada em jardins pedregosos e até mesmo desérticos. Porém, devido ao tamanho, é mais visto em vasinhos, sendo plantado isoladamente ou formando conjuntos.

Mammillaria-elongata-Cristata

A seguir, o passo a passo do plantio do cacto dedo-de-dama em vasos. Confira!

1. Retire com cuidado o cactos do vasinho de origem, usando luvas e uma pazinha.

2. Prepare um vaso com furo e faça uma camada de drenagem no fundo. Para isso, você poderá utilizar argila expandida, pedra brita ou algo parecido.

Uma boa dica da jardinista é optar por recipientes de barro ou cimento, que ajudam a água a evaporar, evitando o apodrecimento das raízes.

3. Em seguida, coloque uma manta drenante ou qualquer tecido poroso, de preferência sintético. Caso contrário, ele irá se decompor com o tempo.

4. Acomode o substrato que pode ser mais arenoso. Basta adicionar uma parte de areia e a mesma quantidade de terra.

5. Depois, adicione o cacto e cubra a sua base com mais substrato.

6. Regue a planta de forma abundante, espaçadamente, procurando não deixar o solo encharcado.

Mammillaria elongata

Cuidados
Assim como qualquer plantinha, o dedo-de-dama necessita de adubação periódica, preferencialmente, na primavera e no verão.

Se possível, utilize fertilizantes orgânicos. De maneira geral, os cactos não precisam de poda, mas, se for executá-la, use luvas e uma tesoura ou estilete esterilizados.

cacto-flor

kalanchoe-marnieriana

Embora bastante populares e resistentes, as plantas suculentas pertencentes ao gênero Kalanchoe são conhecidas por possuírem uma predileção por ambientes com luminosidade mais intensa, preferencialmente sol direto. Neste sentido, não é muito comum encontrá-las em cultivo dentro de casas e apartamentos.

A Kalanchoe marnieriana, além de ser bastante ornamental e delicada, é uma das poucas espécies de Kalanchoe que não ficam muito estioladas, quando cultivadas em ambientes sombreados, adaptando-se bem à vida em interiores.

Esta é uma suculenta de porte ereto, que pode ficar relativamente alta. A Kalanchoe marnieriana possui um desenvolvimento bastante acelerado, formando densas touceiras em pouco tempo.

Seu aspecto vegetativo é semelhante ao da espécie Kalanchoe fedtschenkoi, popularmente conhecida como Kalanchoe fantasma. O apelido se deve à camada de pruína que recobre suas folhas suculentas, em um tom pálido azulado.

Trata-se de uma substância cerosa, cuja aparência lembra um fino pó translúcido, conferindo à planta um aspecto empoeirado. A Kalanchoe marnieriana também tem este acabamento de pruína em suas folhas, que são arredondadas, dispostas aos pares, com uma tonalidade pastel que varia entre o verde e o azulado.

O destaque fica por conta das bordas avermelhadas, bem contrastantes, que se evidenciam quando a planta é cultivada em ambientes bem iluminados.

Kalanchoe marnieriana

À medida que envelhece, a Kalanchoe marnieriana vai ficando com os caules cada vez mais lignificados. As porções mais novas, em fase de crescimento, são verdes e macias. Outra característica típica desta espécie é o surgimento de raízes aéreas ao longo de todo o caule. Além disso, é normal que as folhas mais próximas à base amarelem, sequem e caiam.

Sempre que a Kalanchoe marnieriana fica alta demais, com os caules meio tombados, podemos realizar uma poda para ajustar sua altura. Basta cortar as pontas e enterrá-las no solo, Estas estacas enraízam-se rapidamente, formando novas mudas.

Os caules remanescentes também emitem novas brotações, dando seguimento ao crescimento da suculenta, de tal forma que temos uma touceira cada vez mais densa, ao realizarmos este procedimento regularmente.

Aqui no Brasil, a Kalanchoe marnieriana não possui um apelido muito conhecido. No exterior, ela é chamada de Marnier’s Kalanchoe, ou Kalanchoe de Marnier. Como muitas espécies do gênero, ela é originária da ilha de Madagascar.

Kalanchoe marnieriana

A Kalanchoe marnieriana faz parte da grande família botânica Crassulaceae de plantas suculentas, conhecida por seus representantes bastante cultivados e apreciados como plantas ornamentais.

Pertencem a esta família as populares suculentas conhecidas como rosas-de-pedra, predominantemente pertencentes ao gênero Echeveria.

Trata-se de uma planta bastante resistente e de fácil cultivo. Devido à sua origem, ela aprecia um solo mais arenoso, aerado e bem drenável. Existem misturas próprias para o cultivo de cactos e plantas suculentas, que são ideais para a Kalanchoe marnieriana.

Alternativamente, pode-se plantá-la em uma mistura de terra preparada, que também pode ser comprada em lojas especializadas, com uma parte equivalente de areia grossa. O fundo do vaso deve ter furos e uma camada de drenagem, que pode ser montada com cacos de telha, argila expandida ou brita.

Como toda planta suculenta, a Kalanchoe marnieriana detesta o solo encharcado por muito tempo. Por este motivo, é sempre recomendável evitar o uso de pratinho sob o vaso, que acumula a água das regas, podendo também ser um local para procriação do mosquito da dengue.

Kalanchoe marnieriana

As regas devem ser bem espaçadas, de modo a permitirem que o substrato seque completamente, entre uma irrigação e outra. Uma maneira bastante simples de se saber quando é hora de regar consiste em colocar a ponta do dedo sobre o solo, afundando-o levemente.

Se estiver úmido, deve-se postergar a rega para uma outra data. O peso do vaso também é um excelente indicador do nível de umidade do solo. Quanto mais leve estiver, mais seca estará a terra em seu interior. Ou regar quando ver que a coloração do solo está mais clara, o que significa que o material está mais seco.

O vaso para o cultivo da Kalanchoe marnieriana pode ser de barro ou plástico, sem maiores problemas. Apenas é importante lembrar que o vaso de terracota seca mais rapidamente, por ser mais poroso.

O plástico tende a reter a umidade do solo por mais tempo, o que pode ser prático para quem cultiva as suculentas em ambientes muito secos, ou onde venta bastante. O ideal é ajustar a frequência das regas de acordo com o material do vaso.

Por ser uma planta originária de regiões áridas, a suculenta Kalanchoe marnieriana não necessita de uma adubação muito elaborada para se desenvolver e florescer. Quando cultivada em interiores, a luminosidade nem sempre é suficiente para estimular o surgimento de flores.

Por esta razão, qualquer fórmula de manutenção, do tipo NPK, é suficiente para o cultivo desta suculenta. Também não é necessário utilizar adubo orgânico, já que o solo em seu habitat de origem é mais arenoso e pobre em nutrientes.

Kalanchoe marnieriana

A propagação da Kalanchoe marnieriana é bastante rápida e tranquila. Novas mudas podem ser obtidas através da divisão das touceiras. Além disso, esta suculenta também se multiplica por estaquia, facilmente.

Sua principal vantagem, em relação a outras espécies de Kalanchoe, é que seus caules não ficam demasiadamente estiolados, quando a planta é cultivada em ambientes internos.

O estiolamento caracteriza-se por um crescimento acelerado da suculenta, que se torna fina e comprida, em busca de mais luminosidade.

No caso da Kalanchoe marnieriana, muito embora seu porte fique mais compacto e suas folhas mais coloridas, sob sol pleno, ela vai muito bem dentro de casas e apartamentos, sendo uma excelente opção para incrementar nossos jardins.

barco

graptoveria_amethorum

A Graptoveria amethorum é uma linda suculenta híbrida rara, que surgiu do improvável cruzamento de espécies bem distintas, em forma e cor, a Graptopetalum amethystinum e a Echeveria purpusorum.

Essa suculenta em formato de roseta possui folhas bem gordinhas e arredondadas, característico da Graptopetalum amethystinum e sua cor prevalece um tom de verde claro que puxa para um efeito brilhante prateado.

Quando exposta ao sol, traz manchas avermelhadas embaixo das folhas, característica adquirida da Echeveria purpusorum, e um toque de rosa na superfície da folha.

É uma suculenta de pequeno porte e sua roseta pode chegar a medir até 8 cm de largura aproximadamente.

Pertencem à família Crassulaceae e são do gênero x Graptoveria, que são plantas originadas do cruzamento entre uma Graptopetalum e uma Echeveria.

A espécie é produzida pelo homem, por isso chamamos de híbrida, não ocorre na natureza. A polinização das flores entre essas duas espécies citadas acima originaram a Graptoveria Amethorum.

graptoveria-amethorum

As suas flores são típicas das suculentas echeverias. Elas aparecem ao longo das suas compridas hastes florais e possuem uma coloração rosada.

Dicas de cultivo
Os cuidados são típicos para suculentas no geral, não existe muito segredo. Só precisamos nos atentar aos pequenos detalhes que toda suculenta precisa. O principal e que se aplica para todas é o substrato bem leve e drenável.

Luminosidade
A Graptoveria amethorum irá se desenvolver muito bem em cultivo a sol pleno, ou seja um lugar que ela receba luz solar por pelo menos 6 hr a 7 hr por dia.

É uma planta que ama o sol e pode ser cultivada sem medo nesse modelo. Mas também irá crescer em um lugar que receba sol indireto, com algum tipo de proteção, contanto que receba muita claridade.

Lembre-se que ao receber uma planta em casa, principalmente se ela passou por uma viagem dentro de uma caixa, ela precisará ser adaptada aos poucos ao novo ambiente para não sofrer com a exposição brusca.

Coloque-a em seu novo espaço e deixe-a exposta ao sol pelas primeiras horas da manhã, até umas 10hrs no primeiro dia, e vá aumentando duas horas por dia e assim sucessivamente na primeira semana.

Dessa forma, ela irá aos poucos se adaptando ao novo ambiente e aos raios solares. Com isso, evitamos queimaduras na planta.

Graptoveria amethorum

Rega
Essa é uma suculenta que está mais propensa a apodrecer se for regada exageradamente pois como é característico de espécies que possuem folhas bem gordinhas, elas possuem uma reserva de água enorme acumulada em suas folhas, assim como a Graptopetalum amethystinum e a Pachyphytum oviferum, conhecida popularmente como pedra da lua. Portanto, para essas espécies as regas são mais espaçadas.

Quando saber a hora de regar minha Graptoveria amethorum? Alguns sinais precisam ser observados. O primeiro e mais conhecido é verificar se o substrato está completamente seco, o vaso estará mais leve e para quem está iniciando vale sempre o truque do palito.

Enfie o palito no substrato pela lateral para evitar danificar suas raízes e retire. Se o palito sair limpo o substrato está seco, se ele sair bem sujo, estará molhado.

O próximo passo é verificar as folhas, se elas ainda estiverem bem gordinhas, espere mais um pouco para regar. Se já não estiverem tão vigorosas, com um aspecto mais murcho e com a roseta mais fechada, estará na hora de regá-las.

Sendo assim, a regra básica é melhor pecar pela falta de água do que pelo excesso, principalmente para essas espécies. Dica de ouro!

Graptoveria amethorum

Propagação
A propagação da Graptoveria amethorum pode ser feita de diversas formas. A mais conhecida e fácil é através das suas folhas, destaque uma folha da planta com bastante cuidado para que ela não saia danificada e depois é só deixá-la sobre o substrato e aguardar até que as primeiras raízes saiam para começas a borrifar o substrato, a partir daí é importante borrifar todos os dias garantindo que o substrato esteja sempre úmido.

A outra forma de multiplicação é feita por mudas laterais, mas isso pode levar um bom tempo até que sua planta comece a produzir mudinhas.

E por fim, através de sementes, que podem ser produzidas através da polinização das flores ou compradas pela internet.

Como é uma planta de crescimento muito lento, você terá que ter muita paciência nesse processo.

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Graptoveria-Lovely-Rose

A Echeveria Lovely Rose é uma suculenta híbrida rara que se assemelha muito com rosas por conta do formato de suas rosetas. São plantas de pequeno porte e possuem uma coloração em um tom esverdeado clarinho.

Conforme ela se desenvolve, é natural da sua espécie que o caule fique comprido e vá perdendo as folhas ao longo dele. Permanecendo assim, somente sua roseta ao topo da haste. Caso sua planta esteja nesse estágio, não se preocupe, é natural. Não é um sinal de estiolação como muitos poderiam dizer, não nesse caso.

Se preferir um visual mais compacto para sua planta, você pode cortar essa haste na altura que ela fique mais encurtada. Mais adiante abordaremos esse processo quando falarmos da propagação.

Ela é conhecida por Echeveria Lovely Rose que seria um sinônimo para o seu nome científico, x Graptoveria Lovely Rose. Pertencem a família Crassulaceae e são do gênero x Graptoveria

Echeveria Lovely Rose

As suculentas desse gênero são o resultado do cruzamento híbrido, ou seja, entre dois gêneros distintos manipulados pelo homem, nesse caso o Graptopetalum e a Echeveria.

Esta é uma suculenta de origem Coreana.

As suas flores são típicas das suculentas echeverias. Elas aparecem ao longo das suas compridas hastes florais e possuem uma coloração amarelada.

Dicas de cultivo
Por mais que sejam suculentas raras, a boa notícia é que são de fácil cultivo! Ao contrário de muita planta rara que muitas vezes nos dão um trabalhão.

É uma ótima planta para quem está começando a cultivar suculentas e quer ter uma espécie diferente na sua coleção logo de início ou para presentear alguém e sair do comum. Seus cuidados são muito parecidos com a maioria das suculentas.

Luminosidade
A Echeveria Lovely Rose aprecia um bom banho de sol. Portanto irão crescer muito felizes se você a colocar em um ambiente com bastante incidência solar, são plantas de sol pleno. Ou seja, precisarão receber sol o dia todo se possível ou pelo menos 7 hr por dia. O mais importante é você encontrar o melhor ambiente que supra essa necessidade.

Lovely Rose

Rega
A rega não é muito diferente das outras suculentas. As regue sempre que o seu substrato estiver completamente seco e essa frequência vai depender muito da sua região e da estação do ano que estiver.

Não existe uma regra como regar a cada 5 dias, pratique o seu olhar e observe os sinais da sua planta. Um sinal que elas podem lhe mostrar quando necessitam de água, são folhas enrugadas com um aspecto meio mole. Repare que uma suculenta hidratada e saudável apresenta folhas rígidas.

Outra forma muito conhecida para checar a necessidade da rega, é enfiar um palito no substrato e se ele sair sujo, isso é um sinal de que o substrato ainda está molhado. Porém, caso ele saia limpo, o substrato já está seco e pode ser regado. O substrato é o típico para suculentas, bem solto e drenável.

Propagação
A Echeveria Lovely Rose é de fácil propagação e responde muito bem a todos os métodos. Como não amar essa planta? Como mencionamos anteriormente, caso você queira deixar a sua suculenta com um visual mais compacto, indicamos que você fizesse um corte na haste.

Se possível regue um dia antes do corte para que a roseta esteja bem hidratada já que essa será a sua reserva de água até criar novas raízes. O ideal é que essa haste tenha pelo menos uns 7 cm abaixo da roseta para ter um espaço suficiente ao ser plantada.

Echeveria Lovely Rose

Lembre-se que a ferramenta para o corte precisa estar limpa e esterilizada, utilize o álcool.

Aplique canela nas áreas onde ficaram expostas com o corte para evitar infecções e ajudar no processo de cicatrização. Como esta planta possui um caule um pouco mais grosso, espere pelo menos uns 3 dias até que ela forme um calo na ponta e depois plante-a no substrato.

Para ajudar no processo de enraizamento, só regue após 1 semana. A outra forma para a multiplicação desta suculenta é através das folhas.

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